O youtuber e podcaster, ex dono do Flow, Monark, revelou que simpatiza e entende os golpitas que invadiram a Esplanada dos Ministérios, neste último domingo (8). Os manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, após ultrapassarem as barreiras da polícia, que estavam na entrada da Praça dos Três Poderes.
Em sua conta do Twitter Monark disse, “Eu sinto simpatia pelas pessoas que estão protestando, esse nosso estado é uma ditadura nefasta e autoritária, só roubam o povo. Algo deve ser feito, mas nossa classe política se provou covarde e conivente, com isso é normal o povo se sentir sem esperança e rebelar”, afirmou Monark neste domingo (8).
Além disso, Monark disse que muito dos invasores do Congresso eram pessoas pacíficas, que atuaram de forma não violenta, e que foram os infiltrados que depredaram os prédios públicos. Em sua conta do Twitter ele afirma, “Eu vi muitas imagens da invasão que mostram muito gritos de “não quebrem”, tinha muita gente pacífica la, e tinha uns doidos e infiltrados também que fizeram o quebra quebra aparentemente”, disse o youtuber.
Monark apresentando seu antigo podcast, Flow, antes de ser expulso (Foto: Reprodução/uol)
Monark já foi alvo de críticas na internet por defender pensamentos radicais e de extrema direita, além disso, ele também já fez saudação nazista e comentários defendendo o pensamento nazifascista. Em 2022, Monark defendeu em seu podcast, Flow, a criação de um partido nazista, o que ele alegava ser algo legítimo e de liberdade de expressão. A fala foi repudiada e criticada por políticos e influenciadores que pediam a demissão de Monark. Um dia após a entrevista, Monark foi desligado do podcast Flow.
O Flow podcast é um dos canais mais assistidos e ouvidos do Brasil, têm mais de 5 milhões de inscritos e já realizou entrevista com pessoas muito influentes e importantes na sociedade brasileira, como o políticos, o presidente Lula e o ex presidente Jair Bolsonaro.
Foto destaque: Monark faz comentários extreministas e defende golpistas em ataques a Brasília Reprodução/twitter