Em um recente relatório provido pela colunista Mônica Bergamo da Band News, é apresentado um dos atuais planos mais ambiciosos do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) querendo que a ex-presidente Dilma Rousseff assuma a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, melhor conhecido pelo nome Brics – o banco que reúne o grupo de países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com a sede da instituição localizada em Xangai.
Esse plano vem com o objetivo de Lula de priorizar a retirada do atual presidente do Brics, Marcos Troyjo, economista brasileiro que havia sido indicado ao cargo por Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, em 2020 e vem estado no cargo desde então. Com um mandato a cumprir até 2025, que é um dos presentes obstáculos para a sua substituição.
Para isso Lula atualmente já busca as possibilidades para tal, visando que Fernando Haddad, ministro da Fazenda, comece logo conversas para finalizar a indicação de Dilma e após sua aprovação a ex-presidente já possa assumir o cargo ainda em Março deste ano. Dilma Rousseff atualmente se encontra em visita a China exatamente para firmar esse plano em ação, visto que a ex-presidente além de ter boa fama entre os Chineses também nutre boas relações com o maior aliado Chinês, o presidente Russo Vladimir Putin.
Haddad atualmente articula junto a Lula um processo para convencer Marcos Troyjo a renunciar o cargo. Até o momento é noticiado que o ministro da fazenda já teve duas reuniões com o atual presidente do banco em questão do assunto.
Atual presidente do Brics, Marcos Troyjo (Foto: Reprodução / CNN)
A rivalidade de Troyjo com Lula é uma realidade sendo confrontada nesse processo, pois o atual presidente do Brics para além de ser um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, já trabalhou, além de economista, como comentarista de uma rádio em São Paulo, onde mais de uma vez já se dirigiu a Lula como “presidiário”, além de usuais críticas ao presidente e seus aliados.
Marcos Troyjo fôra eleito ao cargo no Brics por um colegiado formado pelos países sócios do banco. No passado o cargo de presidente do banco era indicado pela Índia, mas na rotatividade atual definida pelo bloco dos 5 países, a indicação final cabe ao Brasil.
Caso haja renúncia, Troyjo não sairia de mãos abando dos acordos pois existem conversas que o economista venha assumir um cargo no governo de São Paulo junto a equipe de Tarcísio de Freitas.
Se o processo se cumprir, esse seria o retorno de Dilma Rousseff a frente de um cargo público desde que saiu de seu mandato em 2016, sofrendo um processo de impeachment. Com o presidente Lula, grande tutor e amigo da ex-presidente, pretendendo com isso reerguer a visão pública e internacional de Dilma.
Há planos reserva de acomodar a petista caso o seu cargo no Brics seja incapacitado, mas há cargos na Organização das Nações Unidas e na embaixada brasileira no aguardo de Dilma.
Foto Destaque: Dilma junto aos Líderes dos Brics (Reprodução / Made for Minds)