Os fiscais do Ibama destruíram helicóptero, avião e máquinas usadas por garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami. Esses itens destruídos eram usados para retirar ouro de forma ilegal da floresta Amazônia e dentro da Terra Yanomami, poluindo rios e provocando a destruição da floresta.
Os fiscais destruíram um maquinário caro, que estava adaptados para suprir a necessidade do garimpo. Acampamentos e escavadeiras também foram destruídos dentro da Terra Indígena. O helicóptero estava coberto com uma rede camuflada e um avião de pequeno porte usado na atividade ilegal também foi destruídos pelos fiscais.
Fiscais do Ibama destroem estrutura do garimpo ilegal em Terra Yanomami (Foto: Reprodução/agenciapublica)
Fiscais do Ibama, agentes da FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e da Força Nacional de Segurança Pública estão em território Yanomami desde o dia 7 de fevereiro após vir a tona o escândalo sobre o suposto genocídio sofrido pelos indígenas na região.
No dia 20 de janeiro, o governo federal decretou emergência de saúde pública na região do território Yanomami para atender os indígenas que estavam sofrendo com a presença do garimpo ilegal. A maior terra indígena do país está passando por uma forte crise humanitária e sanitária nunca vista antes. A violência, a fome, as doenças são os principais problemas que a etnia Yanomami enfreta. Dessa forma, o governo federal junto com várias pastas ministeriais, montaram um plano de emergência para ajudar o povo Yanomami com ações pública de saúde e a atuação das Forças Armadas na região para combater o garimpo e proteger os indígenas.
Desde os inícios das operações de combate ao garimpo ilegal, os garimpeiros começaram a fugir e se espalhar pelo estado de Roraima. A estimativa era de mais de 20 mil garimpeiros apenas em território Yanomami e mais de 30 mil indígenas moram no território.
Além disso, a Polícia Federal também está atuando nas ações de combate ao garimpo ilegal. Os agentes estão trabalhando em duas frentes, a primeira é na busca por provas e a segunda etapa é ir atrás de quem financia a infraestrutura que sustenta o crime na região.