O Conselho de Monitoramento de Políticas Públicas, coordenado pelo Ministério da Economia avaliou o programa e chegou a conclusão que mesmo sendo reduzido o bolsa família colaborou para evitar a pobreza extrema de muitas famílias.
O programa foi substituído pelo novo Auxílio Brasil, e em sua avaliação de desempenho constatou se que “conseguiu com sucesso reduzir a pobreza no Brasil de modo significativo”.
Ministro da Economia idealizador do Auxilo Brasil (Foto: Reprodução/Fabio Pozzebom)
O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do mundo, e na avaliação foi considerado que “se destaca positivamente como um dos programas com a melhor focalização, com um baixo erro de inclusão e exclusão em termos relativos” e gerou um efeito positivo sobre educação e saúde de crianças e adolescentes.
Em relação à pobreza apesar de ter apresentado impactos positivos, o bolsa família apresentou uma performance média, então para garantir o sucesso do programa em relação a pobreza o Conselho recomendou valorizar (aumentar) os benefícios e preservar o seu valor real ao longo do tempo (correção pela inflação); além de reduzir os “erros de exclusão” (pessoas com direito ao benefício, mas que acabam excluídas).
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O Auxilio Brasil recebeu muitas críticas de analistas que declararam preocupação e avaliaram que o novo programa inverte a lógica do benefício, ao contrário do bolsa família que incentivaram as famílias a colocarem os filhos na escola.
O Auxílio Brasil funcionará como voucher para ingressos em creches particulares e além dos pais estarem empregados formalmente, ou seja, muitas famílias que precisarão de ajuda nesta pandemia ficarão sem o auxílio devido a grande quantidade de desempregados no país.
Márcia Lopes, professora da Universidade Estadual de Londrina e ex-ministra de Desenvolvimento Nacional e Combate à Fome,declarou que se aprovado o Auxílio Brasil substituirá um programa consistente como o bolsa família para algo duvidoso.
Foto destaque: Cartão Bolsa Familia. Reprodução/Agencia Brasil