Casos de Dengue e Chikungunya crescem no Brasil

Eleonora Gonzalez Por Eleonora Gonzalez
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Com o advento do novo coronavírus, que iniciou aqui no Brasil em março de 2020, e que, resultou num acontecimento mundial, a dengue e suas variantes foram um pouco esquecidas.

Estamos de 2023, e ainda ocorrem casos de dengue, o Ministério da Saúde implantou o Centro de Operações (COE Arboviroses) para monitorar, orientar ações que serão feitas em conjunto com estados e municípios para combater o crescente aumento de casos.

O registro de Chikungunya aumentou cerca de 97% em comparação ao ano passado, dengue teve um aumento de 43,8% (dados do Ministério da Saúde).

A dengue é uma doença infecciosa com febre aguda, podendo ser benigna ou grave, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti contaminado pelo vírus que pertence à família dos flavivírus, chamado cientificamente de arbovírus. Não há outra forma de transmissão somente pela picada do inseto.

Os sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou também não apresentar nenhum sintoma, no aso mais grave, dengue hemorrágica aparecem manchas vermelhas na pele, sangramentos do nariz e gengivas, dor abdominal contínua e vômitos.

Como os sintomas podem ser parecidos com outras doenças é imprescindível uma consulta médica, pois não podem ser confundidas com febre amarela, malária ou leptospirose. É importante a hidratação e não tomar remédios à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como a aspirina e AAS, que podem causar hemorragias.

A melhor prevenção é combater focos de água parada, quer seja em garrafas, pneus, pratos de plantas, etc, são pequenos detalhes que faze a diferença.


O mosquito Aedes aegypti. Reprodução/Biblioteca Virtual em Saúde (Ministério da Saúde)


A região com maior incidência de dengue em 2023 é a Centro-oeste, com 254,3 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sudeste, com 214,7 casos por 100 mil habitantes, e Sul, com 98,2 casos por 100 mil habitantes. O Espírito Santo foi o estado que mais apresentou aumento nos coeficientes de incidência, com 921,7 casos por 100 mil habitantes, seguido do Mato Grosso do Sul, com 432,5 casos por 100 mil habitantes, e de Minas Gerais, com 392,1 casos por 100 mil habitantes*

 

* Dados do Ministério da Saúde (gov.br)

 

Foto Destaque: o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e doenças similares. Reprodução: Prefeitura de Anchieta (ES)

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