O caso que envolve o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, bem como as joias vindas da Arábia Saudita, ganhou destaque durante os últimos dias. Os bens são avaliados em mais de 16 milhões de reais e tinham como objetivo ser um presente do país árabe à ex primeira dama, Michelle Bolsonaro.
Porém, as irregularidades iniciaram-se quando houve uma tentativa de entrada no Brasil sem a declaração das mesmas à Receita Federal, em outubro de 2021. Sendo assim, elas foram recolhidas no Aeroporto Internacional de Guarulhos e apreendidas pelas autoridades já citadas.
Somente em abril de 2023, dezoito meses após ocorrido, Jair prestou depoimento a respeito do acontecimento. A Polícia Federal afirma: “As circunstâncias objetivas do caso sugerem uma tentativa de desvio das joias retidas para o patrimônio particular do ex-presidente da República, com possível patrocínio do ex-secretário especial da Receita Federal”. As joias são consideradas uma forma de propina e podem causar a prisão do ex-presidente.
Jair e Michelle Bolsonaro, junto com as joias em questão. Reprodução/Folha PE
A ênfase dada ao assunto recentemente também aconteceu por conta de uma mudança de discurso por parte de Michelle. Acontece que, as joias foram separadas em dois conjuntos: o masculino e o feminino, os quais chegaram separadamente. A ex primeira dama, por sua vez, caiu em contradição em meio a declarações já dadas anteriormente e citadas a partir de agora, nas quais misturou afirmações de que sabia e não sabia da existência das mesmas.
Dentre os acessórios milionários, está um relógio avaliado no valor de 800 mil reais. Além deste fator, tem-se o conhecimento de que a peça é praticamente exclusiva, já que apenas 25 unidades da mesma foram produzidas ao redor do mundo. Além dele, existem também itens como um par de abotoaduras e um rosário, feitos de ouro e diamante. O assunto está em alta, gerando especulações de possíveis medidas que possam ser tomadas a respeito.
Foto destaque: Jair e Michelle Bolsonaro. Reprodução/Notícias UOL
