Jovem de 15 anos foi identificado como autor dos disparos que mataram três estudantes e deixaram outros oito feridos na última terça-feira (30), por volta de 12h51 no horário local (14h51 em Brasília). O ataque ocorreu na escola de ensino médio, Oxford High School, em Detroit, Michigan (EUA).
O suspeito foi detido pela polícia norte-americana. O sub-xerife do condado de Oakland, Mike McCabe, disse à imprensa local, sem dar muitos detalhes, que o adolescente usava uma pistola semiautomática, comprada pelo pai quatro dias antes do ataque. A identidade do jovem e a motivação do ataque ainda não foram divulgadas.
Ataque na Oxford High School deixa três mortos e oito feridos. (Foto: Reprodução/ Paul Sancya/AP Photo/G1)
De acordo com as autoridades locais, as vítimas fatais foram Tate Myre, de 16 anos, Madisyn Baldwin, de 17, e Hana St. Juliana, de 14. Os outros oito feridos estão sete alunos, com idades entre 14 e 17, três em estado crítico, e uma professora de 47 anos, que foi atingida de raspão no ombro.
Ainda segundo relatos, o tiroteio durou cerca de cinco minutos e o jovem assassino se rendeu à polícia momentos depois. Para se protegerem, alunos bloquearam as portas das salas de aula com cadeiras.
A polícia recebeu mais de 100 ligações comunicando o incidente. Além de ambulâncias, agentes da SWAT também estiveram no local do tiroteio. Os alunos foram retirados da escola e levados a um estacionamento nas imediações, onde os pais, ou responsáveis, foram buscá-los.
A governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, lamentou o crime em um comunicado que diz estar:
“Arrasada pelos alunos, professores, funcionários e famílias da Oxford High School”.
I’m devastated for the students, teachers, staff, and families of Oxford High School. The death of multiple students and shooting of others, including a teacher, is horrific. My heart is with the parents who had their children taken from them and with the entire Oxford community.
— Governor Gretchen Whitmer (@GovWhitmer) November 30, 2021
“Ninguém deveria ter medo de ir à escola, ao trabalho, ao culto ou mesmo à sua própria casa. Este é um momento para nos unirmos e ajudarmos as crianças a se sentirem seguras na escola”.
“Como conterrâneos, temos a responsabilidade de fazer de tudo o que pudermos para protegermos uns aos outros da violência das armas”, completou Whitmer.
Foto Destaque: Todd McInturf/The Detroit News via AP/G1.