Aos poucos, o Brasil retoma o posicionamento e importância internacional, com o objetivo principal de voltar a estar nos centros de discussão do cenário internacional, visto que se encaminha para presidir três entidades globais neste segundo semestre, que se inicia nesse sábado (1). Nesta lista estão Mercosul, G20 e o Conselho de Segurança da ONU.
Lula esteve a pouco tempo nos EUA para se encontrar com Joe Biden, presidente americano (Foto: reprodução/ Ricardo Stuckert/ Carta Capital)
O Mercosul atualmente é composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, a recentemente incorporada Venezuela e a Bolívia, que está em último processo de adesão, e se define por processo de integração regional conformado. Há uma reunião do grupo marcada para esta terça-feira (4), que é quando o Brasil assumirá o comando, em Puerto Iguazú, na Argentina.
Um fórum informal que promove um debate construtivo e aberto entre países emergentes e industrializados sobre assuntos-chave relacionados à estabilidade econômica global, reunindo as maiores economias do mundo, assim é como se define o G20. O Brasil assumirá sua presidência em dezembro, que atualmente é da Índia e é rotativa.
Já o Conselho de Segurança da ONU será comandado pelo Brasil a partir de outubro e, assim como o G20, a presidência também é rotativa e outro mês terá outo país. O grupo é formado por 15 países-membros, dos quais cinco possuem assento permanente e são eles: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. Os outros 10 países são não-permanentes, onde a cada ano, cinco novos países são eleitos para compor o conselho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além da viagem para a Argentina, tem idas programadas para Bélgica, África do Sul e Estados Unidos. No país europeu, estará presente na cúpula Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) com a União Europeia. Já na África do Sul será para uma reunião da cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e nos EUA será para a Assembleia da ONU.
Foto destaque: Lula em Paris, França. Reprodução/ g1