A Rússia continua tentando seguir à frente na guerra e acomodando mais tropas para tentar vencer o combate, desde o início do atrito entre os países. De uns tempos para cá, cenários favoreceram a Ucrânia, embora outros só serviram de barreira para a Rússia, como o empecilho do grupo Wagner.
Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pretende não deixar Bakhmut sozinha (Foto: Reprodução/Unicamp)
De acordo com as palavras do Estado Maior ucraniano, “as tropas ucranianas continuam se direcionando ao sul do norte de Bakhmut, insistindo na linha de frente”. Nas regiões de Zaporizhzhia e Kherson, os russos planejam não deixar o território das duas cidades, assim impedindo o caminho ucraniano.
Entrando a fundo na questão, no passado, aconteceu um devastador ataque entre Rússia e Bakhmut, ao leste ucraniano, expulsando os mercenários do grupo Wagner. Com mínimos avanços acontecendo na cidade ucraniana, o presidente Volodymyr Zelensky mandou um recado para Moscou, dizendo que tem todo o prazer de se servir como empecilho para que os invasores não possam concentrar na região. Após os terríveis anos da Segunda Guerra Mundial, a cidade de Bakhmut tenta se encontrar no mais e tranquilo silêncio possível, mas quando o inimaginável pode acontecer, ninguém consegue encontrar paz na cidade, agora com a chegada de um novo atrito mais pesado e com milhares de baixas estimativas em todos os cantos e arredores da cidade.
Já Kiev entra na teoria de que cita um pequeno número de soldados permanecentes no local, mas diz que essa batalha se considera encerrada, quando entra num pensamento mais prático no momento.
Para que entenda toda a história, o certo é explicar como e quando essa guerra acabou evoluindo aos muros de Bakhmut. No sábado passado (01), o líder do grupo de mercenários paramilitares russos, Wagner, disse que tomaram Bakhmut e que não sairiam tão fácil. Já ao cair na madrugada de domingo, direto da Rússia, o Ministério de Defesa do Kremlin exclamou que a cidade tinha caído em mãos terceiras e errantes, dando crédito total ao grupo paramilitar.
Visando que a batalha era interminável, o presidente Volodymyr Zelensky reafirmou que seguiriam lutando. Na manhã de segunda-feira (03), a vice-ministra da defesa ucraniana, Hanna Maliar, reconheceu o ponto de vista russo, segundo a vossa excelência os russos estariam “varando o esfregão” e retirando os soldados ucranianos arruinados.
Foto destaque: Dois tanques que participam da interminável guerra entre Rússia e Ucrânia. Reprodução/temmais.com