Uma matéria publicada na edição de julho da revista Piauí acumulou diversas acusações contra Wilma Petrillo, a viúva da cantora Gal Costa, que faleceu em 2022. Tendo em vista as denúncias apresentadas anteriormente contra a viúva, a jornalista Hildegard Angel deu início a um movimento solicitando uma autópsia do corpo da artista. Em suas redes sociais, Angel afirmou que depois dos relatos acerca do relacionamento entre Gal e Wilma, que estiveram juntas durante 30 anos, existiria a necessidade de investigar as causas reais da morte da cantora.
Gal Costa e Wilma Petrillo (Foto: /UOL/Instagram)
Gal faleceu de maneira repentina aos 77 anos de idade, em novembro de 2022. Desde setembro do mesmo ano, a artista esteve afastada das apresentações após ser submetida a uma cirurgia para remoção de um nódulo na fossa nasal direita. Uma nota emitida para o público, que alegava que a cantora teria morrido em decorrência de um infarto fulminante, chegou a circular pela internet, contudo, foi desmentida imediatamente pela equipe de Gal.
Com a falta de informação do público acerca da morte da cantora, oito meses depois, suspeitas contra Wilma foram levantadas e ganharam força depois da publicação da reportagem da revista Piauí, na última quinta-feira (6). Em alguns trechos da matéria, pessoas próximas a Gal relataram sérias acusações contra a companheira da artista, entre elas, a de que ela tinha ciúmes obsessivo, algumas altercações físicas e até um relacionamento tóxico, com uma série de discussões e xingamentos em algumas situações.
“Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence”, disse a jornalista, em post do Instagram. Na legenda, ela ainda afirmou: “A partir das revelações recentes, admiradores de Gal Costa adquirem uma consciência súbita de que a ‘causa mortis’ da cantora não nos convence. Queremos uma resposta clara”, afirmou a jornalista.
Em declaração para a colunista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, Hildegard ainda trouxe o seguinte questionamento acerca das suposições apresentadas: “Já que há desconfianças sobre as pessoas que cercam Gal Costa, acho que é adequado que seja realizada uma autópsia para saber a causa da morte. Ela é uma personalidade nacional e internacional, e não há nenhuma afirmação assertiva sobre o que causou a sua morte. É uma obrigação não só cultural, mas histórica nos dizer efetivamente do que ela morreu”.
De acordo com a reportagem, Wilma Petrillo foi procurada várias vezes para uma declaração, todavia, ela se recusou a responder qualquer pergunta sobre o assunto. No entanto, a jornalista alegou ter recebido uma mensagem do advogado de Petrillo a advertindo por escrito que, caso a matéria fosse realmente publicada, os responsáveis poderiam sofrer com todas as medidas cabíveis.
Foto destaque: Gal Costa e Wilma Petrillo. Foto: Reprodução/Metrópoles