Se fortalecendo a cada ano, mercado pet tende a crescer mais em 2022

Leo Costa Por Leo Costa
4 min de leitura

Nos últimos dois anos, os ”pais e mães de pets” vêm se tornando um papel cada vez mais comum no Brasil, e com isso, o setor não para de crescer. Só em 2020, essa área movimento, pelo mundo, mais de 140 bilhões de dólares, com a liderança dos Estados Unidos, com 40% desse mercado. No Brasil, que já moveu mais de 40 bilhões de reais no mesmo ano, tem a expectativa de fechar seus balanços ainda em 2021 com o faturamento 22% maior que o ano anterior. Sem dúvidas, as aquisições e fusões no setor acompanham esse crescimento.

Um bom exemplo disso é a aquisição da Zee.Dog pela Petz. E essa alta pulverização do setor indica que não parará por agora. Só 10% desse mercado está sob controle das grandes empresas. Os 90% são de pequenos e médios negócios espalhados pelo Brasil. Atualmente, somos um dos maiores países em mercado pet no mundo. Contudo, só a Petz (PETZ3) tem registro na bolsa. Mesmo sendo um mercado bem pulverizado, e com enorme oportunidade para consolidação, ainda esbarra em muitos desafios.


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Aquisição da zee.dog pela Petz em 2021. (Foto: Reprodução/Petz/Zee Dog/correio braziliense)


Mercado informal

Começando pela alta informalidade do mercado, formado em grande parte por empresas familiares. Para fechar um acordo, é necessário ter organização e profissionalização, o que por vezes não é uma realidade das médias e pequenas empresas pet no país. Um fundo de investimento responde a vários investidores, com governança e compliance, e isso dá preferência às empresas que já estão bem estruturadas. Com isso, agora que é o momento de se organizar e aproveitar as oportunidades.

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Mercado cresce, e grande parte é informal. (Foto: Reprodução/Cris Faga/Getty Images/Exame)


A pandemia e o crescimento evidente

Conforme mostra os dados do Radar Pet, houve um crescimento de 30% do total de animais de estimação no Brasil só em 2021. Esse crescimento já vinha apresentando nos anos anteriores uma taxa média de crescimento superior a 20%. As pessoas se sentiram mais solitárias com o isolamento social, e com isso buscaram ainda mais a companhia dos animais de estimação. Fator do trabalho em casa, home office, também facilitou nos cuidados e é um fator relevante.


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Adoção de animais de estimação cresceu na pandemia. (Foto: Reprodução/canal do pet/twitter)


O movimento vai se intensificar nos próximos anos

A tendência é essa. Atualmente, metade do faturamento vem do pet food, porém outros nichos como reabilitação animal, saúde e outras tecnologias com foco em pet vão se desenvolver e ser mais explorados. Já são mais de 45 milhões de domicílios que contém um pet, considerado e visto como um filho. Tudo isso impacta o mercado, consumo e criação das novas tecnologias e soluções.

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Quando pensamos nos serviços, não há limites nos exemplos: cachorros frequentam fisioterapia, escola, têm plano de saúde, cuidador, passeador, acupuntura e até nutricionista. Canais de TV pensados para cachorros e gatos são uma realidade nos Estados Unidos, com a Dog TV e a Cat Relax. Com essas e outras várias novidades, junto a demanda crescente, fica fácil acontecer um M&A toda semana nesse setor.

 

Foto destaque: reprodução/canal do pet/pixabay

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