Boxeadora da República Democrática do Congo faz protesto contra violência no país

Marcelat Sakobi, boxeadora da República Democrática do Congo, após ser derrotada na Olimpíada de 2024 por Sitora Turdibekova, do Uzbequistão, fez um protesto contra a violência em seu país natal. Essa é a segunda vez que a atleta participa de uma disputa de Jogos Olímpicos.

No gesto feito por Sakobi, a atleta leva uma das mãos à frente da boca e coloca dois dedos na cabeça para representar uma arma. O protesto foi inicialmente feito na Copa Africana das Nações pelo atacante Cédric Bakambu, também da República Democrática do Congo. Durante o hino nacional do Congo, todos os jogadores levaram a mão à boca.


Marcelat Sakobi na luta contra a uzbeque (Foto: Reprodução/TV5Monde)

O gesto utilizado pela atleta durante as Olimpíadas denuncia a violência e o conflito armado que acontece, especialmente no leste do país, há mais de 20 anos. O protesto tem como objetivo buscar visibilidade da mídia internacional para o que acontece no país congolês.

Situação no Congo

A República Democrática do Congo, que fica localizada na África Central, sofre com uma guerra civil há mais de 20 anos, que já tirou a vida de milhões de pessoas. É um conflito armado entre grupos rebeldes e forças armadas que prejudica inocentes no país africano.

O Congo é considerado um dos países mais pobres do mundo. Desde março de 2023, mais de 521 mil pessoas saíram do país em busca de abrigo em outros lugares. A estimativa era que, até o ano passado, cerca de 7 milhões de congoleses vivessem desabrigados. Em 2024, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou mais 42 mil pessoas sem moradia.

Atualmente, o grupo rebelde que lidera os ataques é a milícia chamada de Movimento 23 de março ou M23. O ataque mais recente do M23 causou a morte de cerca de 270 pessoas.

Os ataques desse grupo rebelde foram intensificados após o governo do Congo não cumprir um acordo feito em 2009. O trato era integrar o grupo M23 ao Exército do país. Como resposta ao desacordo, o grupo rebelde atacou vilas e cidades e, de acordo com Organizações Não Governamentais dos Direitos Humanos, bombardeou áreas civis

A República Democrática do Congo, os Estados Unidos e a ONU acusam a Ruanda, país da África Oriental, de fornecer armas e apoiar o Movimento 23 de março.

Sakobi nas Olimpíadas

É a segunda Olimpíada que a atleta Marcelat Sakobi participa. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020/2021, a congolesa terminou a sua participação em 17 no ranking de boxe na categoria até 57kg.

Na sua participação em Paris, a atleta da República Democrática do Congo perdeu a disputa por 3 a 2 para a uzbeque Sitora Turdibekova após a decisão tomada pelos juízes.

Rebeca Andrade mostra medalha de prata nas redes sociais

A maior medalhista feminina na história do Brasil nos Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade, compartilhou um vídeo nas redes sociais mostrando a medalha de prata que conquistou na disputa do individual geral da ginástica artística.

A jovem atleta de 25 anos mostrou aos mais de 6 milhões de seguidores a nova conquista da sua carreira. No vídeo, Rebeca diz que precisa mostrar a prata. “Que lindeza! Eu ‘tô’ tão feliz, cara! Eu ‘tô’ muito feliz!”, disse nos stories.


Rebeca mostrando a medalha nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@rebecarandrade)

Rebeca também fez o mesmo registro após ganhar a medalha de bronze inédita por equipes para o Brasil. Junto com Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares, conquistaram a primeira medalha por equipe nos Jogos Olímpicos.

Mais disputas

Rebeca Andrade relembrou no vídeo publicado que ainda estará na disputa de mais três pódios para o Brasil. Julia Soares também ainda tem chances de trazer mais uma medalha para a ginástica brasileira.

No próximo sábado (3), às 11h20 no horário de Brasília, Rebeca terá a final do salto. Na manhã de segunda-feira (5), às 7h30, Julia e Rebeca disputam a final da trave. Na última final por aparelhos, no mesmo dia, Rebeca tentará a medalha com o solo às 9h20.


Bandeira do Brasil na comemoração de Rebeca (Foto: reprodução/Instagram/@timeflamengo)

Rebeca Andrade tem grandes chances de subir ao pódio novamente em Paris. Na disputa direta com a melhor ginasta do mundo, Simone Biles, a brasileira tem boas pontuações nos aparelhos. Na final individual, cravou 15.100 no salto. Na trave, após um desequilíbrio, conseguiu 14.566 e, no solo, tirou 14.133.

Na história

Em caso de pódio em todos os três pódios, Rebeca Andrade se tornará a brasileira, entre atletas masculinos e femininos, com mais medalhas na história do Brasil nos Jogos Olímpicos. Atualmente o recorde pertence a Torben Grael e Robert Scheidt, veleiros, com 5 medalhas.

Em entrevista à TV Globo, Rebeca disse que pensa na possibilidade de ser a maior medalhista do Brasil. “Para eu ser a maior brasileira da história olímpica, eu preciso fazer a minha parte”, informou a ginasta.

Com a prata conquistada no individual geral, Rebeca tornou-se a atleta com o maior número de medalhas do Brasil e ultrapassou a judoca Mayra Aguiar e a ex-jogadora de vôlei Fofão, ambas com 3 medalhas.

Capitã Marvel: Brie Larson fala sobre futuro da personagem

A atriz Brie Larson, que interpreta a Capitã Marvel nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), está fazendo suspense em relação ao futuro da personagem nos filmes da Marvel.

Em entrevista ao podcast Bingeworthy, a atriz disse que tem informações sobre o futuro da Capitã Marvel, mas não pode revelar detalhes. “E você sabe, quanto ao futuro, há coisas que eu sei, mas não posso te contar”, disse Brie.


Capitã Marvel (Foto: reprodução/CinePOP)

A atriz também comentou sobre seu último papel como Carol Danvers, a Capitã Marvel, nos filmes. Em 2023, Brie Larson apareceu em “As Marvels”, filme que não agradou ao público. “Eu simplesmente amei estar com aquelas mulheres. E eu acho que o sentimento disso é muito certo para mim e é muito mais onde estou na minha vida, que é, não há um super-herói que possa nos salvar”, disse ao podcast.

A Capitã Marvel participou do MCU nos filmes Capitã Marvel, Vingadores: Ultimato, Sang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, Ms. Marvel e as Marvels.

Doutor Destino

Durante o podcast, Brie Larson também falou que não sabia sobre o retorno de Robert Downey Jr. ao universo Marvel como Doutor Destino. “Eu estava com Kevin Feige. Foi tipo naquele mesmo dia, e ele disse: ‘Ah, sim, estamos fazendo uma coisa na Comic-Con.’ Ele não disse isso de jeito nenhum”, revelou Larson.


Robert Downey Jr. sendo anunciado como Doutor Destino (Foto: reprodução/Instagram/@marvel)

Robert Downey Jr. interpretou o Homem de Ferro nos filmes da franquia e foi morto no filme “Vingadores: Ultimato”. Agora, Robert retorna ao MCU como um dos principais antagonistas dessa nova fase.

Além de Doutor Destino, a Marvel confirmou a participação dos atores do Quarteto Fantástico e de Doutor Estranho nos próximos filmes de Vingadores.

Vingadores 5 e 6

Brie Larson fez mistério ao ser questionada sobre as informações que tinha sobre Vingadores. “Não posso dizer nada e nem posso dizer que não sei de nada, porque isso pode significar que há algo a dizer ou não dizer. Então, vou apenas dizer que não posso dizer”, brincou a atriz no podcast Bingeworthy.


Anúncio do Vingadores: Guerras Secretas (Foto: reprodução/Instagram/@marvel)

Na Comic-Con de San Diego, nos Estados Unidos, a Marvel anunciou novidades para os futuros lançamentos do MCU. Vingadores 5 (ou Doomsday) e Vingadores 6 (Guerras Secretas) estão previstos para maio de 2026 e 2027, respectivamente.

As informações sobre os novos filmes contam com uma negociação de Hugh Jackman para atuar como Wolverine e a volta dos diretores Anthony e Joe Russo, que dirigiram Guerra Infinita e Ultimato.

HBO se pronuncia após vazamento do episódio final de “House of The Dragon”

O último episódio da segunda temporada de “House of The Dragon”, série produzida pela HBO Max, vazou e foi publicado em uma conta no TikTok. A empresa responsável pela série disse que está removendo todos os conteúdos da internet.

Em uma nota oficial publicada pela Variety, a HBO informou que: “estamos cientes de que trechos do episódio final de House of The Dragon  surgiram nas redes sociais. Os trechos foram publicados por um lançamento não intencional de um distribuidor parceiro. A HBO está monitorando agressivamente e removendo os trechos da internet, para que os fãs possam assistir ao episódio na íntegra na noite de domingo, na HBO e no Max”.


Cena de “House of The Dragon” (Foto: reprodução/Instagram/@hbo)

É a segunda vez que a série lida com vazamentos de episódios. Durante a primeira temporada, trechos do episódio final foram publicados nas redes sociais antes do lançamento oficial. A HBO também passou por esse problema com a série “Game of Thrones”.

A terceira temporada da série já está confirmada e o último episódio da segunda temporada será transmitido no próximo domingo (04), às 22h, nos canais HBO e Max.

House of The Dragon

A série “House of The Dragon” é um spin-off da aclamada “Game of Thrones”, que teve o seu último episódio transmitido em maio de 2019. A história passa no mesmo universo e relembra o que aconteceu no passado de “Game of Thrones”.

“House of The Dragon” é baseada no livro “Fogo e Sangue”, de George R.R. Martin e conta os acontecimentos que ocorreram, pelo menos, 200 anos antes da história de “Game of Thrones”.

Na série, é retratada a Dança dos Dragões, uma guerra civil entre a família da casa Targaryen pela disputa de sucessão do Trono de Ferro.

Game of Thrones

“Game of Thrones” tem relação com a série “House of The Dragon” e conta a história da luta entre duas famílias que buscam o controle do Trono de Ferro. É uma série de fantasia e tem a presença de dragões.


Personagens de “Game of Thrones” (Foto: reprodução/TecMundo)

O enredo da trama envolve disputa, poder, aliança, traição, honra e termina com uma batalha final para garantir o futuro dos Sete Reinos. A série tem sete temporadas e foi encerrada oficialmente em maio de 2019 pela HBO.

RBD: Christian Chávez fala sobre documentário e show gravado em São Paulo

Christian Chávez, um dos integrantes da banda mexicana RBD, atualizou os fãs sobre o lançamento do documentário do grupo e  o DVD com a gravação de um show em São Paulo.

A expectativa dos fãs do RBD é que as novidades sejam lançadas no aniversário de 20 anos da primeira exibição da novela “Rebelde”, que originou a formação da banda. No dia 4 de outubro de 2004, a Televisa exibia o primeiro capítulo da novela adolescente e é comemorado o Dia Mundial do RBD.

Em uma coletiva realizada no festival Imagineland, em João Pessoa, na Paraíba, Christian disse que Anahí, Dulce Maria, Maite Perroni e Christopher Uckermann querem lançar o documentário e a gravação do show.


Christian falando sobre os projetos do RBD (Vídeo: reprodução/X/@rbdmaniaco)

Para o público presente no evento, o ator e cantor mexicano disse que os cinco estão realizando esforços para presentear os fãs. “A gente está torcendo muito. Estamos fazendo muitos esforços para o documentário e, também, o live in São Paulo”, disse na Imagineland.

Soy Rebelde Tour

No evento, Christian também falou sobre a continuação da “Soy Rebelde Tour”. A turnê foi organizada para promover um reencontro e uma despedida dos integrantes com os fãs. Os shows foram realizados nos Estados Unidos, Colômbia, Brasil e México.

A ideia inicial dos integrantes era encerrar a turnê no Estádio Azteca, na Cidade do México, em dezembro de 2023. Com o enorme sucesso da “Soy Rebelde Tour”, os cinco revelaram que havia planos para a continuação este ano.


Um dos shows da “Soy Rebelde Tour” (Foto: reprodução/Instagram/@soyrebeldetour)

Uma fraude nas contabilidades da turnê supostamente causadas pelo ex-empresário da banda Guillermo Rosas modificou os planos da equipe. Na Imagineland, Christian revelou que não há planos, mas o desejo permanece.

Dados da turnê

Os dados da “Soy Rebelde Tour” estão em um processo de investigação para rever os valores. No entanto, foi confirmado que a turnê tornou-se a maior bilheteria de um grupo latino na história.


Maite Perroni, Anahi, Dulce Maria, Christopher Uckermann e Christian Chávez no Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@christianchavezreal)

De acordo com o TouringData, foram vendidos 1,6 milhão de ingressos para 54 shows que arrecadaram cerca de US$ 231,7 milhões. O maior público da “Soy Rebelde Tour” e da carreira do grupo foi em uma segunda-feira, no Estádio MorumBIS, em São Paulo, com 67.579 pessoas.

Apenas com os shows no Brasil, o RBD arrecadou US$ 39,3 milhões com mais de 454 mil ingressos comercializados. Foram 8 shows, com 2 datas no Rio de Janeiro e 6 em São Paulo e todos os ingressos esgotados.

Taylor Swift: “august” volta ao ranking do Spotify antes do mês de agosto

A música “august”, da cantora norte-americana Taylor Swift, foi lançada em 2020 e voltou ao ranking mundial do Spotify. No último dia 29, a faixa recebeu mais de 1 milhão de streams na plataforma e ocupou a posição 192°.

O retorno de uma das músicas do álbum “folklore” ao ranking do Spotify tem um motivo: o mês de agosto. Todos os anos, no dia 1 de agosto, a música viraliza nas redes sociais e nas paradas de música ao redor do mundo.


“august”, de Taylor Swift (Reprodução/Spotify)

Esse fenômeno criado pelos swifties, como são chamados os fãs da cantora, foi nomeado de “August Day”. Neste dia, os fãs escutam a faixa que, por coincidência, é a oitava música das 16 presentes no “folklore”.

História de “august”

O álbum “folklore” foi criado e lançado durante a pandemia, no dia 24 de julho de 2020. No álbum, Taylor Swift criou três personagens que vivem um triângulo amoroso adolescente: Betty, James e uma amante, que Taylor chamou de Augustine.

A música “august” é uma das faixas que retrata a história dos três. A canção pode ser interpretada como o início da traição e conta a versão de Augustine ao se envolver com o James.


Letra oficial da música “august” (Reprodução/YouTube)

O álbum tem outras faixas que complementam a história fictícia do triângulo amoroso. “betty” conta a versão de James ao descobrir que a namorada sabia da traição e “cardigan” é a parte de Betty aceitando as desculpas de James.

The Eras

“August” é uma das mais de 40 músicas que Taylor Swift canta durante a The Eras Tour. A faixa está presente no ato chamado de “Folkmore”, que une canções dos álbuns “folklore” e “evermore”, ambos lançados na época do isolamento social.

O ato conta com as seguintes faixas: cardigan, betty, champagne problems (evermore), august, illicit affairs, my tears ricochet, marjorie (evermore) e willow (evermore).


Taylor cantando “betty” no Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)

Neste ano, durante o 100° show da turnê,Taylor anunciou que os últimos shows serão no final do ano. “Esta é a primeira vez que eu reconheço para mim mesma e admito que essa turnê vai terminar em dezembro“, disse a cantora ao público presente em Liverpool.

Uma das maiores turnês mundiais, a The Eras Tour já passou por diversos países, incluindo o Brasil. A cantora realizou seis apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo, todas com ingressos esgotados.

Flavia Saraiva cai durante aquecimento nas barras assimétricas e machuca o supercílio

A atleta Flavia Saraiva machucou o supercílio direito após cair das barras assimétricas. Flavinha estava aquecendo para a disputa da final por equipes que garantiu uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos Olímpicos, nesta terça-feira (30).

Após a queda, a medalhista de bronze saiu da área do aparelho e aguardou atendimento médico da equipe brasileira. Foi feito um curativo no local para diminuir o sangramento e a atleta seguiu na disputa dos quatros aparelhos.


Flavia com curativo (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

O machucado na sobrancelha não interferiu no desempenho e concentração de Flavia Saraiva na disputa. A brasileira foi a quarta a se apresentar nas barras assimétricas, fez uma boa performance e somou 13.666.

Flavia também disputou a trave, solo e o salto. Na trave, aparelho que possui o melhor desempenho, a brasileira de 24 anos desequilibrou sem cair e somou 13.433. A atleta do Time Flamengo não conseguiu a classificação para a final individual da trave.


Flavinha Saraiva após a queda nas barras assimétricas (Foto: reprodução/YouTube/CazéTV)

No solo, com uma boa apresentação e sem erros significativos, Flavinha conquistou 13.533. No último aparelho disputado, recebeu 13.900 no salto, após um Yurchenko com dupla pirueta bem executado.

Entrevista após a queda

Após uma disputa emocionante pelo pódio inédito na final por equipes da ginástica artística feminina, Flavia Saraiva falou sobre a emoção de ganhar a medalha de bronze e contou sobre a queda.

Em entrevista à Globo, Flavia revelou que só percebeu a situação quando estava caída no chão. “Eu só perguntei onde eu estava. Botei a mão no rosto, meu olho sangrando, eu não estava entendendo nada“, disse ao jornalista da TV Globo.


Flavinha durante a apresentação na trave (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

A médica que realizou o atendimento imediato a Flavinha também concedeu entrevista após a conquista do bronze. Lara Ramalho, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), revelou à imprensa que foi utilizada uma cola para fechar os machucados na pele.

Lara também disse que o curativo foi trocado algumas vezes e que Flavia sentiu tonturas durante as apresentações da final. “Teve um pouco de dor. Em um momento, ela ficou um pouco tonta, mas foi muito rápido, muito momentâneo. A gente, toda hora, pediu o feedback dela. Ela dizia que estava tudo bem, que estava se sentindo bem para fazer o aparelho”, informou a médica.


A ginasta recebendo atendimento médico (Foto: reprodução/YouTube/CazéTV)

A ginasta será avaliada e monitorada nos próximos dias para verificar a necessidade de algum procedimento no local afetado pela queda.

Flavinha em Paris

Flavinha ainda está na disputa de mais uma medalha no individual geral. A atleta disputará ao lado de Rebeca Andrade. A final acontece na próxima quinta-feira (1), às 13h15 pelo horário de Brasília.

Essa é a terceira vez que a ginasta disputa as Olimpíadas e a primeira vez que conquista uma medalha olímpica. A melhor colocação de Flavia Saraiva nos Jogos Olímpicos era o quinto lugar na trave que conquistou na Rio 2016.

Brasil conquista bronze inédito por equipes na ginástica artística feminina

O Brasil conquistou nesta terça-feira (30), pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, uma medalha com a equipe de ginástica artística feminina. As ginastas Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade ficaram com o bronze.

Em uma competição acirrada, a equipe brasileira garantiu o bronze apenas na disputa do último aparelho. As cinco estavam ocupando a sexta posição até a disputa do salto. Com as notas e, principalmente, os 15.100 de Rebeca Andrade, as ginastas ultrapassaram a China, o Canadá e a Grã-Bretanha.

As pontuações finais

Rebeca Andrade, atual campeã olímpica no salto, e Flavia Saraiva, que caiu durante o aquecimento e cortou o supercílio, competiram em todos os quatro aparelhos: barras assimétricas, trave, solo e salto. Lorrane fez uma apresentação nas barras, Jade competiu no salto e Julia participou da trave e solo.


Equipe brasileira de ginástica medalhista (Foto: reprodução/Instagram/@rebecarandrade)

A pontuação final do Brasil foi de 164.497 para garantir o bronze. A medalha de ouro ficou com a equipe dos Estados Unidos, comandada por Simone Biles, que terminou com 171.296 pontos. A prata foi conquistada pelas italianas com 165.494 pontos.

Apresentações das brasileiras

Para abrir a participação das brasileiras na competição, Lorrane Oliveira fez uma apresentação nas barras assimétricas, aparelho em que é especialista, e pontuou 13.000. Flavinha foi a segunda brasileira nas barras e somou 13.666 após uma apresentação equilibrada. Para fechar, Rebeca fez uma linda performance e finalizou com 14.533.

Na trave, Julia Soares fez uma apresentação quase perfeita, mas caiu durante uma sequência. A queda diminuiu a pontuação da atleta, que fez 12.400. Flavia garantiu 13.433 para a equipe após uma apresentação com um desequilíbrio significativo. Rebeca encerrou o aparelho com 14.133.


Julia Soares, medalhista olímpica com apenas 18 anos (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

No solo, Julia fez uma boa apresentação, mas não cravou a chegada final e recebeu 13.233 pontos. Flavinha realizou um bom solo e garantiu 13.533 para a somatória. Rebeca Andrade teve algumas dificuldades no solo, mas conquistou 14.200 pontos.

No salto, o último aparelho que deu a medalha de bronze ao Brasil, Jade teve boa performance, mas apresentou dificuldades na chegada e somou 13.366. Flavinha fez um ótimo salto e aumentou a esperança de medalha com os 13.900. Com um salto bem executado, Rebeca fez 15.100.

Susto

Antes do início da disputa, Flavinha Saraiva foi para o aquecimento nas barras assimétricas. Durante a realização de sua apresentação para aquecer, a mão da atleta escorregou e resultou em uma queda.

Flavia caiu com o rosto no chão e rolou para fora da área do aparelho. Durante a transmissão, o sangue era visível em seu supercílio. A atleta foi atendida pela equipe médica e colocou um curativo no corte.


Flavia Saraiva com curativo após uma queda (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

Mais disputa de medalhas

O Brasil ainda disputa medalhas nos Jogos de Paris com a ginástica artística feminina. Rebeca Andrade, Flavia Saraiva e Julia Soares terão apresentações a partir desta quinta-feira (1). As ginastas não se classificaram para a final das barras assimétricas.

Rebeca tentará o pódio em quatro aparelhos: final do individual geral, final do salto, final da trave e final do solo. Flávia Saraiva estará presente na disputa da final do individual geral e Julia Soares busca medalha na trave.

Jogos Olímpicos: equipe feminina de ginástica alemã utiliza uniforme que cobre todo o corpo

A equipe feminina de ginástica alemã utilizará um uniforme diferente nas competições dos Jogos Olímpicos de Paris. No treino de pódio realizado na última quinta-feira (25) as ginastas alemãs mostraram o novo uniforme que cobre o corpo inteiro.

O novo macacão é constituído por uma legging que vai até o tornozelo e o clássico collant. O uniforme é uma forma de combate à sexualização das ginastas.


Pauline utilizando o novo uniforme (Foto: reprodução/Instagram/@pauline_schaefer)

Uma das atletas alemãs que disputará medalha em Paris, Pauline Schaefer-Betz revelou à Reuters que recebeu elogios relacionados ao novo uniforme da equipe. Para ela, um dos principais problemas do design da roupa é o corte utilizado. “É muito difícil encontrar o ajuste perfeito para um collant de manga longa”, informou à Reuters.


Pauline, Sarah Voss e Helen Kevric no treino de pódio em Paris (Foto: reprodução/Instagram/@pauline_schaefer)

De acordo com Schaefer-Betz, a dificuldade para encontrar o ajuste certo do collant com a legging é um dos motivos para as equipes de outros países ainda utilizarem o modelo tradicional de uniforme. “Temos um designer especial de collant que fez o corte especial para que tudo se ajuste bem, e acho que muitas equipes não tinham isso”, disse na entrevista.

Traje utilizado antes

Nos Jogos Olímpicos realizados em Tóquio em 2021, a equipe alemã já havia usado um uniforme semelhante que cobria todo o corpo. O uso do traje era para demonstrar apoio e incentivar que as atletas utilizem uniformes confortáveis durante os torneios e competições.


Sarah Voss durante os Jogos Olímpicos de Tóquio (Foto: reprodução/Instagram/@sarah_vossi)

Em uma disputa no Campeonato Europeu de ginástica artística, também em 2021, a atleta Sarah Voss utilizou o traje comprido pela primeira vez sem ser por motivos religiosos. O gesto foi apoiado pela Federação de Ginástica.

Voss disse, em entrevista à TV alemã ZDF, que as roupas de ginástica começaram a incomodar e serem desconfortáveis após a puberdade. “Nós mulheres queremos nos sentir bem. Na ginástica, fica cada vez mais difícil conforme crescemos”, disse à ZDF.

Na época, Schaefer-Betz também utilizou os novos trajes e disse que a nova roupa da equipe era mais confortável porque não havia preocupação em “mostrar nada por acidente”.

Ginástica em Paris

A ginástica artística é um dos mais tradicionais e prestigiados esportes nas Olimpíadas. Em Paris, a disputa da fase classificatória das equipes femininas começa no dia 28 de julho às 4h30, no horário de Brasília.

O Brasil vai a Paris para garantir medalha com a equipe formada por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares. A disputa da final por equipe feminina será realizada no dia 30 de julho às 13h15.

Atleta que maltratou cavalo pode ser processada na Inglaterra

Charlotte Dujardin, um dos principais nomes do hipismo, pode ser processada criminalmente na Inglaterra pela Federação Equestre Internacional (FEI). Em um vídeo vazado, a campeã olímpica aparece agredindo um cavalo.

Após a divulgação do registro de maus tratos, a britânica decidiu não participar dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e foi suspensa, provisoriamente, durante 6 meses pela FEI. Segundo informou o jornal “The Sun”, da Inglaterra, a Federação Equestre deverá repassar o caso e todas as provas da má conduta do atleta para a polícia.


Charlotte durante um treino (Foto: reprodução/Instagram/@charlotte_dujardincbe)

O vídeo foi divulgado por uma fonte anônima e gravado há 4 anos. No trecho, Charlotte Dujardin é flagrada utilizando um chicote para machucar o animal diversas vezes. O advogado Stephan Wensing, representante oficial da fonte responsável por vazar o vídeo, disse que o cliente não queria que Charlotte vencesse nas Olimpíadas após o ocorrido.


Cenas da agressão de Charlotte (Reprodução/YouTube/GuardianSport)

Em um comunicado oficial, a FEI informou que não irá comentar mais sobre o assunto. “Para manter a integridade da investigação, a FEI se reserva de fazer mais comentários sobre o assunto enquanto o processo é concluído”, disse em nota.

Fora de Paris 2024

Com a divulgação do vídeo de maus tratos, a medalhista olímpica fez um pronunciamento oficial no Instagram anunciando a desistência dos Jogos de Paris e lamentando o ocorrido. “Tomei a decisão de me retirar de todas as competições enquanto este processo acontece”, escreveu a medalhista.

O que aconteceu foi completamente fora de caráter e não reflete como treino os meus cavalos ou treino meus alunos; no entanto, não há desculpa. Estou profundamente envergonhada e deveria ter dado um exemplo melhor naquele momento”, disse Dujardin.


Pronunciamento oficial da atleta (Foto: reprodução/Instagram/@charlotte_dujardincbe)

A atleta pediu desculpas ao time, aos fãs e aos patrocinadores pela atitude que teve com o cavalo e garantiu que irá cooperar com as investigações da FEI, da Federação Equestre Britânica e do British Dressage, organização que monitora o adestramento no Reino Unido.

Charlotte Dujardin conquistou duas medalhas de ouro, por equipe e individual, em Londres 2012. Na Rio 2016, a atleta também foi medalhista de ouro no individual e prata na disputa por equipes. Em Tóquio 2020/2021, Dujardin finalizou com dois bronzes.

Hipismo nas Olimpíadas

A ONG de proteção PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) pediu que as competições de hipismo não sejam mais realizadas nos Jogos Olímpicos. Em entrevista ao jornal  britânico “The Guardian”, a vice-presidente da organização Kathy Guillermo pediu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que seja feita a retirada


“Os únicos participantes competindo nas Olimpíadas deverão ser voluntários dispostos!” (Reprodução/X/@peta)


A mensagem para o COI já deve estar clara: remova os eventos equestres dos Jogos Olímpicos. Mais uma vez, uma amazona olímpica foi flagrada em vídeo abusando de um cavalo para forçar o animal a se comportar de uma forma totalmente anormal, simplesmente para sua própria glória”, disse Kathy ao The Guardian.

A vice-presidente da PETA finaliza dizendo que os cavalos não são voluntários e que a retirada do hipismo nas Olimpíadas seria uma entrada na “era moderna”.