Bigtechs: Spotify anuncia demissão de 6% dos funcionários

Nos últimos meses, grandes empresas do meio tecnológico e de mídia têm realizado cortes expressivos no quadro de funcionários. Na segunda-feira (24) foi a vez do Spotify Technology anunciar o fim da colaboração de pelo menos 6% dos empregados, somando cerca de 600 pessoas demitidas, sob justificativa de se prepararem para a recessão.

Além dos empregados, a companhia também afirmou a saída do vice-presidente de conteúdos e publicidade, Dawn Ostroff, como parte do plano de reorganização.

Até o fim de setembro do ano passado, o Spotify possuía por volta de 9.800 funcionários. Com o anúncio das demissões, a empresa afirmou a esperança de diminuir suas despesas em 35 milhões a 45 milhões de euros.

A instabilidade da companhia vem ocorrendo desde o ano passado. Ao longo de 2022, as ações da empresa já se encontravam em queda de mais de 50%. Em outubro, o Spotify desacelerou o número de contratações para o restante do ano e para 2023.


Bigtechs demitem 50 mil funcionários em 3 meses (foto: TReprodução/TecMundo)


Crise conjunta

Em apenas 3 meses, grandes empresas do ramo tecnológico e de mídia anunciaram a demissão de 50 mil funcionários. Na sexta-feira (20), o Google fez demissões em massa de 12 mil funcionários que trabalhavam ao redor do mundo. Segundo a agência Reuters, o número significa 6% da força de trabalho da empresa. 

Dois dias antes, em 18 de janeiro, outra gigante da tecnologia, a Microsoft, oficializou o corte de 10 mil colaboradores.

Mas porquê tantas demissões em tão pouco tempo? Especialistas explicam que a combinação de fatores como a queda nas vendas e o declínio da pandemia de Covid-19 têm sido os principais fatores da crise das empresas.

Durante a pandemia, com as pessoas em casa, a demanda das bigtechs cresceu, e por consequência, a quantidade de empregados também, mas conforme a melhora do cenário epidemiológico ia acontecendo, muitas encontraram dificuldade de sustentar a desaceleração.

Companhias de popularidade mundial como a  Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (dona do Google) e Amazon perderam cerca de US$ 4 trilhões em valor de mercado nos últimos 12 meses.

Na lista dos que mais demitiram, a Amazon aparece liderando, tendo mandado 18 mil funcionários embora, seguida pela Alphabet (Google), com 12 mil funcionários a menos, pela Meta(Facebook, Instagram e Whatsapp) que demitiu 11 mil funcionários; pela Microsoft que teve 10 mil colaboradores demitidos, e pelo Twitter que sofreu 3.700 cortes.

 

Foto destaque: Spotify anuncia corte de 6% no número de funcionários. Repodução/ Lucas Jackson/Reuters.

“Dodô caloteiro”: entenda o conflito entre vocalista do Pixote e ex-produtor do grupo

A briga que já se estende por vinte anos entre o grupo de pagode, Pixote, e o ex-produtor do grupo, Gilson Lima, voltou à tona nesta semana. Entre os motivos, uma dívida de R$ 300 mil e uma prisão injusta marcam a disputa na justiça entre o vocalista Dodô e o produtor. 

Dessa vez, a intriga tomou rumos diferentes e foi levada até as ruas. Dezenas de cartazes com a foto de Dodô foram espalhadas por São Paulo, carregando a frase “Me paga, Dodô caloteiro”. O ex-produtor e responsável pelas colagens, Gilson Lima, trabalhou com o grupo ainda na década de 90. 

De acordo com a coluna Leo Dias, no Metrópoles, a briga está na justiça desde 2003, por conta de falsas acusações de extorsão que resultaram na prisão injusta do produtor. 

Após anos de colaboração juntos, divergências começaram a surgir entre os dois sobre como cada um via a carreira do grupo. Descontente com as atitudes de Dodô, Gilson foi quem decidiu pôr fim na parceria. “Estava extrapolando, Dodô contraía muita dívida, ele queria ostentar uma coisa que não era”, contou o produtor. 

Com a decisão do fim, Gilson teria feito um acordo para ter o valor de duas bilheterias dos shows do grupo na época, encerrando suas colaborações com o Pixote logo em sequência. No entanto, o valor nunca foi pago e um novo empresário assumiu o grupo.


Cartazes espalhados por São Paulo acusam cantor de calote. (Foto: Reprodução/Twitter)


O Processo

Segundo o processo, a confusão iniciou a 20 anos atrás por causa do valor das bilheterias dos shows. Na época, por conta de uma divergência de datas, um novo acordo teve de ser feito e Gilson seria pago com R$ 5 mil reais até que as apresentações fossem realizadas a partir das alterações. 

Com isso, as duas partes seguiram para um banco onde o valor seria sacado, mas chegando lá, Gilson teria sido surpreendido com uma ordem de prisão, após Dodô e outras duas pessoas alegarem uma extorsão ao gerente.

O empresário, ao ficar sabendo da dívida, me chamou até o escritório, falou que ia me pagar e me liberaria em seguida. Ele me chamou para ir ao banco e lá falou para o gerente que estava sendo vítima de sequestro. O gerente, então, acionou o botão de pânico. O delegado me autuou em flagrante por extorsão mediante sequestro”, contou.

O produtor foi preso e permaneceu encarcerado por quatro meses. Com o desenrolar do processo, o juiz veio a reconhecer que não houve crime, e que Gilson estava apenas negociando de uma forma em que não saísse prejudicado pelo cancelamento dos shows. 

Após ser solto e ter as ações criminais em seu nome extintas, o produtor entrou com um processo pedindo reparação, que foi acatado pela justiça, determinando o pagamento de R$ 30 mil a Gilson por cada uma das partes envolvidas na acusação que resultou em sua prisão, totalizando o valor de R$ 90 mil. 

As partes condenadas chegaram a recorrer, mas a justiça manteve o entendimento. No entanto, a dívida então ainda não foi paga.

Gilson agora cobra a indenização e o valor das duas bilheterias dos shows que foram acordadas com o fim da parceria, além de pedir que as contas jurídicas do grupo sejam incluídas no processo, já que as contas pessoais de Dodô nunca têm dinheiro, embora o artista siga fazendo shows. 

Desde 2010, quando ganhei o direito a indenização, ele se esquiva em pagar. Hoje, o valor da indenização está em torno de R$ 200 mil e mais 90 mil por cada show, chegando próximo dos R$ 400 mil. Por R$ 300 mil eu deixo isso pra lá”, disse o produtor.

Assessoria nega 

Em nota para a imprensa, a assessoria do grupo negou a existência de uma dívida entre o vocalista Dodô e Gilson Lima, e afirmou que tomará medidas judiciais contra a acusação.

Douglas Monteiro Fernandes, conhecido como Dodô, vocalista do grupo Pixote, teve conhecimento de falsos cartazes espalhados pelas redes sociais, com a grave acusação de que ele é “caloteiro”. Isso não corresponde à realidade dos fatos. O escritório que cuida de sua carreira pretende esclarecer tudo e afirma que o artista e sua equipe estão tomando as devidas medidas e providências extrajudiciais e judiciais cabíveis contra o responsável por essa acusação mentirosa”, diz a nota.

 

Foto destaque: Vocalista do grupo Pixote é acusado de calote por ex-produtor do grupo. Reprodução/Metrópoles

LVMH ultrapassa 400 bilhões de euros em valor de mercado

O grupo LVMH, dono de grandes marcas do mercado de luxo, como Dior, Givenchy e Louis Vuitton atingiu um recorde no valor de suas ações nesta terça-feira (17), levando mercado de luxo europeu ultrapassar o valor de 400 bilhões de euros, cerca de 2,2 trilhões na moeda brasileira, pela primeira vez.

Graças a alta exposição na China, outras empresas do mercado de luxo como a LVMH tem se dado bem fnanceiramente, após a breve abertura da segunda maior economia mundial com o afrouxamento medidas de isolamento contra a Covid-19

Às 12h20, horário de Brasília, as ações do grupo subiram 1,03%, estando avaliadas em 800,90 euros (cerca de 4,429 reais), chegando perto do recorde de 803,30 euros (4.442 reais).

Com a valorização, a LVMH se tornou a maior empresa do mundo em questão de valor de mercado, sem ser uma gigante no meio da tecnologia ou da indústria petrolífera. 

No Brasil, o grupo do ramo da moda passou a ter uma capitalização equivalente a 68,1% do total de 87 empresas que fazem parte do Ibovespa. Na segunda-feira (16), elas encerraram o pregão com a soma valendo 647 bilhões de euros, cerca de 3,6 trilhões de reais.

Até mesmo a Vale, multinacional brasileira mais valiosa, que possui uma capitalização avaliada em R$ 419 bilhões, o equivalente a 75,8 bilhões de euros, agora representa menos de 19% do que a LVMH é. 


LVMH possui capital igual a 68,1% das empresas da Ibovespa (Foto destaque: Reprodução/REUTERS/Benoit Tessier)


Se tivesse interesse, a holding de marcas de luxo poderia comprar 100% das ações de 13 grandes empresas brasileiras. Além da Vale, da Petrobras, de todos os bancos na lista da B3 (incluindo a própria B3), o grupo do mercado de luxo poderia adquirir, tranquilamente, as companhias, Ambev, Suzano, Weg e Eletrobras, que ainda lhe sobraria 2 bilhões de euros (11 bilhões de reais) para demais pequenas despesas.

 

Foto destaque: LVMH ultrapassa os 400 bilhões de euros em valor de mercado. Reprodução/Glassdoor

Chegou ao fim o namoro de Rafa Kalimann e José Loreto

Rafa Kalimann e o ator José Loreto terminaram o relacionamento após seis meses juntos.

A informação do término foi confirmada pela assessoria da apresentadora e atriz, de quem também teria partido a decisão do fim. O motivo seria por Rafa querer focar totalmente em seus novos projetos profissionais, que incluem teatro e televisão.

Os dois assumiram um relacionamento público em agosto de 2022, quando foram juntos ao show de comemoração dos 80 anos de Caetano Veloso. Antes disso, o ex-casal tinha sido fotografado juntos numa praia, de onde partiram os boatos da relação. Os dois se aproximaram após uma participação no programa ‘Domingão com Huck’ 

De acordo com o colunista Lucas Pasin do Uol, fontes apontam ainda, um descontentamento de Rafa Kaliman com algumas atitudes do ator. 

 

Dupla em novela?

Em dezembro do ano passado, ouviram-se boatos de que a vice campeã do BBB 20 iniciaria sua carreira nas novelas da Globo em dupla com o, agora ex-namorado, José Loreto, que viverá Lui Lorenzo na nova novela das 19h “Vai na Fé”.


Rafa Kalimann estreou como atriz em ‘Resga Hits’, serie da Globoplay. (Foto: Reprodução/Instagram)


Mas aparentemente, os planos acabaram afundando após a apresentadora ter sido barrada de atuar por não possuir o registro profissional de atores, conhecido como DRT.

De acordo com o presidente do sindicato dos artistas, Hugo Gross, a associação da emissora não chegou a receber nenhum pedido de autorização especial específica da TV Globo para que Rafa atuasse. 

Segundo ele, “a atitude (atuação sem o DRT ou autorização especial) desrespeita a Lei nº 6533/78 e a conversão coletiva do trabalho, o que também descredibiliza a própria emissora e o sindicato, causando ainda constrangimento a própria trabalhadora, que ficaria exposta em caso de negativa ao pedido”. 

Rafa fez estreia como atriz na série da Globoplay Resga Hits, onde viveu Paloma, uma influencer apaixonada por artistas sertanejos. Além disso, já apareceu como participação especial, interpretando ela mesma, em um capítulo de A Dona do Pedaço (2019).

 

Foto destaque: Rafa Kalimann e José Loreto terminam relacionamento de seis meses. Reprodução/Metrópoles.

 

Mônica Martelli relata sobre sua primeira experiência sexual ter sido um estupro: “Foi essa luta corporal”

Convidada do ‘Quem Pode, Pod’ dessa semana, Monica Martelli contou já ter sofrido um estupro quando ainda na adolescência. No bate-papo com as apresentadoras, Gio Ewbank e Fê Paes Leme, sobre as primeiras experiências sexuais, a atriz recordou o episódio vivido nos seus 14 anos. Hoje com 54, Mônica revela que só se deu conta de ter vivido a violência recentemente.

Ela conta que, naquela época, com a mentalidade que tinha, toques sem consentimento era algo naturalizado quando mulheres se envolviam com homens, explicando a razão do entendimento tardio sobre a situação.

Eu tinha 14 anos, e não foi fácil. A questão é a seguinte: eu sou da época em que você ter uma ‘luta corporal’ com um menino era normal. Em que sentido? Você beijava o menino, ele vinha com a mão no peito, você tirava a mão no peito, ele ia com a mão na bunda… Então você passa noite na luta corporal, entendeu? E isso era uma coisa normal”, contou.

Aí a minha primeira transa foi assim. Era um menino que eu era muito apaixonada, surfista, de Macaé […] Aí a primeira transa foi assim, foi essa luta corporal, mesmo eu sendo apaixonada. E quando a gente estava falando sobre estupro, porque na minha cabeça, na minha geração o que que é um estupro? Um beco escuro, um homem de capuz e uma faca?”, completou. 

Ela afirma que, por essa mentalidade, os toques forçados eram normais na relação entre homens e mulheres, e que só recentemente se deu conta de que tinha sofrido a violência. 

Quando eu entendi, e nós (sociedade) entendemos, de pouco tempo para cá que teve essa conscientização maior, que estupro é simplesmente você não querer, que se você fala ‘não’ e ele forçar é estupro, ali eu falei: então eu fui estuprada! Eu não queria essa luta corporal. Acabou que rolou, foi legal, eu era apaixonada pelo cara, mas não queria. Não queria naquele dia, naquele lugar”, continuou. 


Mônica Martelli é a convidada da semana do Quem Pode, Pod.  (Reprodução/Youtube)


Mônica conta que, mesmo sendo filha de uma mulher feminista, que conversava consigo sobre a pauta, a consciência sobre o assunto seu deu a pouco tempo, uma vez que esse tipo de comportamento era muito naturalizado.

Hoje em dia, mãe de duas meninas, a atriz explicou que busca educar suas filhas para não tolerarem esse tipo de ação, e a reportar sobre toques inapropriados, ressaltando a importância dessa conscientização.

 

Foto destaque: Mônica Martelli relata sobre sua primeira experiência sexual ter sido um estupro. Reprodução/Youtube.

BC chinês lança política monetária para apoiar empresas privadas afetadas pela Covid-19

Em busca de reaquecer a economia, o banco central chines anunciou uma amplificação do apoio às empresas privadas do país. A nova política monetária, anunciada pelo chefe do partido comunista, Guo Shuqing, para o Banco do Povo da China, será concentrada na expansão da demanda, especialmente no consumo pessoal.

Para a estatal CCTV, no domingo (09), Guo mencionou que o plano de 2023 também poderá diminuir a pressão sobre empresas de tecnologias. 

A ajuda dos líderes chineses pretende aliviar os abalos econômicos da potência asiática, que como tantas outras, foi bastante atingida com as medidas de isolamento adotadas contra a Covid-19 e pela desaceleração global no ano passado. Mesmo com o afrouxamento das medidas de isolamento em dezembro, o país voltou a sentir instabilidades com o recrudescimento da onda de infecções.

Segundo Guo, que também é presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, a nova política financeira atuará sob medidas fiscais, permitindo o aumento da receita de grupos de baixa e média renda, bem como aqueles afetados pela Covid-19. 


Guo Shuqing, presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China. (Foto: Reprodução/ Financial Times)


“A política monetária prudente será precisa e vigorosa. Isso requer foco na expansão da demanda efetiva e no aprofundamento das reformas estruturais do lado da oferta”, mencionou.

Para isso, instituições financeiras terão que passar a tratar tipos de empresas de forma justa, permitindo que a política monetária fortaleça o apoio às companhias privadas, mantendo o crescimento do crédito e  reduzindo custos de financiamentos para empresas. 

As autoridades pretendem ampliar os meios de financiamento para empresas privadas, apoiando na emissão de ações e títulos, afirma Guo.

Existe a promessa de que, com isso, a China desenvolva um relacionamento sólido com companhias online. 14 delas, que não tiveram nomes revelados, aparentam já possuir a ratificação de negócios financeiros em fase de conclusão, restando poucas questões a serem resolvidas.

No final de 2020, Pequim tinha intensificado o controle de grandes fintechs do país, as fazendo voltar ao básico após anos de crescimento vertiginoso.

À CCTV, Guo citou que  autoridades adotarão uma “regulamentação normalizada” posteriormente e incentivarão as empresas de plataforma a operar de maneira compatível.

 

Foto destaque: BC chinês lança política monetária para aopiar empresas privadas afetadas pela Covid-19. Reprodução/CNN

Príncipe Harry chama rainha consorte Camilla Parker de ‘vilã’ em entrevista

As últimas semanas têm sido de revelações polêmicas sobre a família real britânica, feitas pelo príncipe Harry. Para o 60 Minutes, da CBS, o filho mais novo do Rei Charles III revelou sobre ele e o irmão, príncipe William, terem sido contra o casamento do pai com Camilla Parker Bowles, atual rainha consorte da Inglaterra. Segundo o duque de Sussex, Camilla “era a vilã” na época.

[Camilla] era a vilã. Ela era a terceira pessoa no relacionamento dos meus pais. [Nós pedimos para que nosso pai não se casasse com ela], achamos que causaria mais mal do que bem“, revelou.

Na entrevista com Anderson Cooper, Harry contou também, que tinha medo da relação de Camilla Parker Bowles com a mídia, devido aos contatos que ela mantinha com a imprensa britânica.  

Segundo ele, Camilla poderia alimentar os tabloides com informações exclusivas de dentro do palácio, em troca de manchetes que a ajudasse ter uma imagem positiva, aumentando sua reputação perante a população britânica, “[Ela era perigosa] porque tinha a necessidade de salvar a sua imagem pública. Ela se tornou perigosa pelas conexões que tinha na imprensa britânica“, concluiu.


Príncipe Harry revela ter abusado de drogas e alcool aos 17 anos. (Foto: Reprdução/Youtube)


Após o acidente da mãe, a vida do duque de Sussex tomou rumos difíceis. Como o recente lançamento de seu livro ‘Spare’, detalhes conturbados desse período vêm sendo revelados pelo príncipe. Ainda para o 60 Minutes, Harry compartilhou informações íntimas sobre seu abuso com drogas pesadas e álcool quando tinha 17 anos, como forma de lidar com o luto.

“Era óbvio para nós, quando crianças, a participação da imprensa britânica na miséria de nossa mãe e eu tinha muita raiva dentro de mim que, felizmente, nunca expressei a ninguém”, contou.

Ele conta ainda que, para lidar com os sentimentos da perda abrupta de sua mãe, chegou a recorrer à drogas psicodélicas, que o faziam perder a noção da realidade.

“Eu nunca recomendaria que as pessoas fizessem isso de forma recreativa. Para mim, eles limparam o para-brisa da miséria da perda. Eles limparam essa ideia que eu tinha na cabeça, que eu precisava chorar para provar para minha mãe que eu sentia falta dela. Quando, na verdade, tudo o que ela queria era que eu fosse feliz”, finalizou.

 

Foto destaque: Príncipe Harry chama rainha consorte Camilla Parker de ‘vilã’. Reprodução/Getty Images.

Khloé Kardashian desmente ter usado remédio de diabetes para emagrecer

Khloé Kardashian, de 38 anos, respondeu um comentário no Instagram, onde uma internauta menciona sobre a estrela de reality ter usado remédios para emagrecer. Segundo Khloé, sua perda de peso foi graças a muitos anos de treino.


Internautas acusam Kardashian de usar remédios de diabetes para perder peso. (Foto: Reprodução/Instagram)


O fato que ela usa medicamento para diabetes para ficar magra desse jeito é perturbador“, afirmou a internauta. “Não vamos desacreditar meus anos de treino. Eu acordo cinco dias por semana às seis horas da manhã para treinar. Por favor, pare com suas suposições. Acho que Ano-Novo ainda significa que teremos pessoas más“, respondeu Khloé.

Essa não é a primeira vez que o uso do remédio é veiculado à família de socialites. Ano passado, Kim Kardashian, irmã de Khloé, também foi acusada de estar usando o medicamento de forma irresponsável para eliminar sete quilos até a data do Met Gala. Em outubro de 2022, foi divulgado que Kim teria emagrecido cerca de 20kg em apenas quatro meses.

Na época, várias entrevistas e falas da empresária viralizaram na internet, onde ela relata seu tremendo esforço para perder peso e caber num vestido que pertencia a Marilyn Monroe, emprestado para ser usado no evento. Apesar da mudança radical na aparência, a socialite sempre afirmou que tudo aconteceu de forma saudável, com dieta e exercícios físicos.

Tanto o vestido, considerado uma relíquia, quanto o esforço desempenhado por Kim para conseguir emagrecer a tempo e caber na roupa, levantaram discussões na internet sobre a pressão estética feminina e a constante mudança do padrão de beleza e corpos na sociedade. Vale lembrar que, por alguns anos, a silhueta de quadris largos e cintura fina foi a identidade entre as irmãs Kardashians, inspirando muitas outras jovens ao redor do mundo.

Intervenções plásticas, como lipoaspiração na área da cintura, e enxertos de gordura nos glúteos e nos quadris se tornaram cirurgias bastante procuradas por mulheres no mundo, a fim de atingir a imagem desejada.

Tendência perigosa

Após o uso dos medicamentos ter se popularizado de forma silenciosa entre as celebridades, no TikTok, vários influenciadores têm compartilhado o antes e depois de usar os remédios Ozempic ou Wegovy. Na rede social, a hashtag #ozempic já alcançou mais de 480 milhões de visualizações, e #wegovy, mais de 586 milhões. 

Segundo a agência reguladora de alimentos e medicamentos americana, FDA, a popularidade incorreta do Ozempic e Wegovy tem sido refletida nas prateleiras das farmácias, onde os remédios já se encontram em falta.

De acordo com Ariana Chao, médica do centro de peso e transtornos alimentares da universidade da Pensilvânia, “A semaglutida ajuda a baixar o açúcar no sangue imitando um hormônio que é naturalmente secretado quando os alimentos são consumidos”, ela explica. “Quando administrado por injeção, ajuda as pessoas a se sentirem saciadas por mais tempo e a regular o apetite, reduzindo a fome e os desejos por comida”, finalizou.

 

Foto destaque: Khloé Kardashian desmente ter usado remédio de diabetes para emagrecer. Reprodução/Instagram

Business Insider prevê 2023 desafiador para Twitter, Amazon, Microsoft e Google

As maiores big techs do mundo deverão passar apertos em 2023. Segundo o Business Insider, a era da abundância no meio das tecnologias deverá ser freada e empresas precisarão passar por ajustes significativos para se tornarem sustentáveis. 

Um dos sintomas de transtornos do setor foi exemplificado com a compra do Twitter por Elon Musk, uma aquisição de 44 bilhões de dólares, feita de maneira apressada, considerando os valores do mercado de 2021. Logo após a compra, o mercado econômico apresentou uma desaceleração, ocasionando diversos cortes de gastos, eliminação de projetos e funcionalidades caras por Musk, em tentativa de deixar a rede social viva.


2023 é ano pontencial para surgimento de concorrente do Twitter. (Foto: Reprodução/Getty Images)


Mesmo companhias maiores e que ainda geram lucro, como a Amazon, a Meta e a Microsoft, precisaram passar o ‘pente fino’ no quadro de funcionários, realizando centenas de demissões. Para não fazer o mesmo, o Google tem realizado avaliações rigorosas de desempenho entre os colaboradores, exigindo uma maior produtividade.  

No momento, apenas a Apple segue imune entre as companhias, mas o bom desempenho deve seguir sendo monitorado em 2023.

Confira as previsões do Business Insider para o 2023 das maiores empresas de tecnologia.

Twitter

Com a lenta desintegração do Twitter, que já vem acontecendo na gestão de Elon Musk, a plataforma ainda passa por problemas de pornografina, bots, funções instáveis, que desaparecem a todo momento, e tentativas constantes de Musk em chamar atenção do mundo.

Para o Business Insider, usuários continuarão na plataforma por um tempo, principalmente aquelas que estão a mais de uma década construindo presença na rede social e resistindo às mudanças, mas a grande maioria já pensa em migrar assim que outra alternativa boa suficiente apareça.

Algumas opções como a Mastodom, Hive e True têm apresentado crescimentos consideráveis de número de usuários, e funcionalidades parecidas ao Twitter, mas nenhuma delas ainda parece ser o substituto perfeito para competir com a rede social de Musk, que conta hoje com 254 milhões de usuários. 

O ano de 2023 pode ser o momento ideal para o nascimento de uma plataforma que conquiste os que buscam sair do Twitter.

Microsoft

O primeiro desafio de 2023 será conseguir a aprovação de órgãos regulatórios para a aquisição da subsidiária de games Activision Blizzard, por 69 bilhões de dólares. A decisão estabeleceu um precedente importante para fusões e aquisições no setor.

A Federal Trade Comission, entidade reguladora dos EUA, impediu a realização do negócio, por possíveis prejuízos que poderia causar aos concorrentes, já que games populares como “Call of Duty” ficariam restritos ao Xbox.

Brad Smith, presidente da Microsoft, afirmou estar aberto para acordos, deixando Call of Duty disponível em outros consoles por mais 10 anos. Caso o negócio, com grandes chances, seja estabelecido, a Microsoft se tornará a terceira maior empresa de games do mundo.

Amazon

Para a Business Insider, a empresa deve desacelerar ainda mais em 2023, devido à queda de demanda nos três pilares que mantém a empresa, sendo esses o e-commerce e serviços de nuvem e streaming, por conta da recessão econômica americana esperada para esse ano.

Lojistas unidos à Amazon estão voltando com lojas físicas, atrapalhando a área de vendas, e clientes da AWS já começaram a cortar as despesas com o serviço na nuvem.

Além disso, o Prime Videos se encontra no nível máximo de saturação nos EUA. Tudo isso tem refletido na política de corte de gastos e foco em resultados, que deve seguir no ano 2023 dentro da empresa.

Alphabet/Google

Em 2023 as aplicações em inteligência artificial cresceram em número e popularidade. Plataformas como a ChatGPT and DALL-e ainda não são uma ameaça imediata para o Google, mas deixam a empresa em um dilema para 2023, já que a tecnologia possui milhares de adeptos pelo mundo. 

O CEO da Google, Sundar Pichai, disse preferir esperar até que  a empresa possa “colocar essas aplicações em produtos reais, de forma mais marcante e com segurança”, porém existe uma incerteza sobre até que ponto isso pode prejudicar a aceitação dos produtos da Alphabet quando eles chegarem ao mercado, e de quando o empesa irá dar seus passos triunfais nesse universo.

 

Foto destaque: Twitter, Amazon, Microsoft e Google poderão passar por desafios em 2023, segundo previsão. Reprodução/ Unsplash.

Funcionários da Microsoft no EUA formam 1º sindicato da empresa com testadores de games

Cerca de 300 colaboradores de uma das maiores big techs mundiais, a Microsoft, responsáveis pela testagem de qualidade e funcionalidade de jogos da subsidiária Zenimax Studios, começaram a sindicalizar, segundo a Communication Workers of America (CWA). Nesta  terça- feira (03) nasceu a primeira organização sindicalista de trabalhadores dentro da empresa nos Estados Unidos.

Conforme explica a CWA, os trabalhadores da Zenimax apoiaram em maioria a adesão de um sindicato. Atualmente, a subsidiária é detentora de importantes franquias dos games “The Elder Scrolls” e “Fallout”.

Segundo Christopher Shelton, presidente da CWA, “A Microsoft deverá servir como um modelo para a indústria e como um guia para os reguladores”, relatou.

Em um comunicado, mencionou ainda sobre a Microsoft se diferenciar de outras empresas e companhias de tecnologia que trabalham para desencorajar a organização dos trabalhadores.

Os próximos passos da Zenimax serão iniciados a partir da renegociação do contrato com a big tech.

Victoria Banos, testadora sênior de qualidade de áudio, afirmou que essa é uma oportunidade para grandes mudanças na indústria de games, visando trazer mais equidade entre os colaboradores.

Queremos acabar com períodos repentinos de aperto, salários injustos e falta de oportunidades de crescimento dentro da empresa. Nosso sindicato pressionará por salários verdadeiramente competitivos, melhor comunicação entre a administração e os trabalhadores, um caminho claro para aqueles que desejam progredir em suas carreiras e muito mais”, comentou Banos.

Nenhum porta voz da Microsoft se pronunciou até o momento.


Sindicato de testadores de games buscam melhores condições de trabalho.  (Foto: Reprodução/Freepik)


Em junho de 2022, a Microsoft estabeleceu um acordo com a CWA para se manter neutra em campanhas de sindicalização da Activision Blizzard, rival da Zenimax que a microsoft pretende comprar por US $69 bilhões (cerca de 370 bilhões de reais), mas o negócio tem sofrido oposição de autoridades estadunidenses.

Testadores de vídeo games da Blizzard Albany e Raven Software, da Activision, decidiram no ano passado pela sindicalização. Na época, funcionários da Raven Software entraram em protesto por demissões que afetaram por volta de 12 contratados, antes de terem sido rescindidos, Os testadores de QA chegaram a trabalhar horas extras por cinco semanas seguidas.

 

Foto destaque: Testadores de games da Microsoft formam 1º sindicato da empressa nos EUA. Reprodução/SAGA.