ONU rejeita suspensão permanente de sanções ao Irã

O Conselho de Segurança da ONU rejeitou nesta sexta-feira (19) uma resolução que pedia a suspensão permanente das sanções impostas ao Irã. A proposta tinha sido apresentada após acusações de que o país estaria descumprindo compromissos assumidos no acordo nuclear de 2015. Mesmo com a derrota, há prazo adicional para negociações: governo iraniano e potências europeias têm mais oito dias para tentar chegar a um acordo.

Votos, abstenções e oposição

No total, quatro países se posicionaram a favor da resolução (entre eles Rússia, China, Paquistão e Argélia) reforçando a visão de que a suspensão das sanções poderia abrir espaço para um diálogo mais construtivo com Teerã. Do outro lado, nove nações votaram contra, consolidando a maioria necessária para barrar a proposta. Entre os que se opuseram, destacaram-se França, Reino Unido e Alemanha, que lideraram a resistência com um discurso firme. Segundo esses países, o Irã tem falhado em cumprir compromissos essenciais assumidos no acordo nuclear de 2015, especialmente no que diz respeito às cláusulas de inspeção, monitoramento e transparência de suas atividades nucleares.


Bandeira ONU (Foto: reprodução/Instagram/@onunews)

Para as potências europeias, tais violações minam a confiança internacional e justificam a manutenção das restrições. Além disso, dois países optaram pela abstenção, indicando a dificuldade em assumir um posicionamento definitivo diante de uma questão tão sensível, marcada por pressões diplomáticas e interesses geopolíticos divergentes.

Consequências políticas e diplomáticas

A decisão de manter as sanções levanta tensões diplomáticas e evidência o cenário complexo das relações internacionais no Oriente Médio. O Irã agora segue sob pressão econômica, política e diplomática enquanto busca negociar melhores condições ou demonstrações de compromisso com o acordo nuclear. As potências europeias, por sua vez, enfrentam dilemas: ou mantêm a linha dura exigindo mais garantias de fiscalização, ou cedem parcialmente para evitar agravamento da crise.

Além disso, o prazo estabelecido para negociação adiciona nova dimensão à crise: se as conversas não avançarem, poderá haver escalada de sanções ou novas iniciativas de resolução por parte do Conselho de Segurança. O ambiente permanece incerto, com muitos cenários em aberto para próximos movimentos diplomáticos.

Bortoleto cresce com Sauber e mostra talento na Fórmula 1

O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto vive um momento de afirmação em sua temporada de estreia na Fórmula 1. Vindo de conquistas precoces em Fórmula 2 e 3, o piloto chegou à categoria máxima com expectativas altas. Mesmo pilotando a Sauber, que vive processo de transição para Audi em 2026, Bortoleto vem apresentando um desempenho bastante significativo.

Ano de gradativo aprendizado na estreia

A evolução técnica do piloto, ainda que em um carro menos competitivo, ilustra o talento de Bortoleto nas pistas. Desde o GP da Áustria, o novato não apenas pontuou, como também repetiu boas performances. Em grandes corridas como as de Bélgica e Itália, ele garantiu lugares entre os dez primeiros, mostrando consistência e superando adversidades.


Em sua temporada de estreia, o brasileiro vem desempenhando grande papel (Foto: reprodução/X/@F1)

Há que se destacar também a classificação impressionante em Hungaroring, que o colocou à frente de nomes experientes e consolidou sua evolução. Ele também vem mostrando controle sobre os momentos de pressão, aprendendo rápido com erros como os do GP da Inglaterra.

Superando o veterano e construindo reputação

Em diversas ocasiões, Bortoleto superou seu colega de equipe, o experiente alemão Nico Hülkenberg. Isso reforça que parte do mérito das boas atuações se deve não só ao trabalho dele, mas à melhora, ainda que tímida, da Sauber como conjunto. A equipe buscou algumas melhorias e encontrou ritmos competitivos capazes de eventualmente surpreender. Embora haja consciência de que o carro ainda não é páreo para disputar com equipes mais tradicionais, as performances de Bortoleto indicam que ele está cumprindo o papel esperado de subir sem pressa, mas de forma constante.

A temporada segue, e com ela as expectativas aumentam: tão importante quanto pontuar, será manter regularidade, extrair o máximo da Sauber e reforçar que talento jovem também pode construir história. Bortoleto sabe que ainda há caminho pela frente, mas o que já mostra em 2025 deixa claro que ele merece estar na Fórmula 1 por mérito.

Goleiro Neto sofre lesão grave e marca cirurgia

A tarde de terça-feira (16), foi de notícias preocupantes para o Botafogo. O clube confirmou que o goleiro Neto sofreu uma lesão grave: ruptura completa do reto femoral da coxa direita. O jogador será submetido a cirurgia nos próximos dias para reparar a contusão, abrindo um período de incerteza sobre seu retorno aos gramados.

O impacto imediato no time

Com recuperação estimada entre 12 e 20 semanas, Neto praticamente está fora do restante da temporada. Ele teve que deixar o jogo contra o São Paulo no domingo (14), ainda durante o primeiro tempo, sofrendo dores e sendo substituído por Léo Linck pouco antes do intervalo.

O clube divulgou boletim oficial informando que o goleiro será operado e que o tratamento médico será seguido com cronograma rígido, ainda mais levando em consideração a idade avançada do atleta.


Inconstante na temporada, Botafogo tem baixa importante no elenco (Foto: reprodução/Vitor Silva/Botafogo FR)

A ausência de Neto deixa uma lacuna importante no elenco. O goleiro de 36 anos havia chegado ao Botafogo no início de agosto como substituto de John, que estava de saída para o West Ham, da Inglaterra. Desde sua chegada, Neto realizou quatro partidas desde então, sofrendo quatro gols. A confiança depositada nele era grande, mas o desempenho do time agora precisará se adaptar sem seu titular e a vaga tende a ser do goleiro Léo Linck.

Recuperação em fase decisiva do ano

O prazo de recuperação, de três a cinco meses, indica que Neto deverá perder jogos decisivos, levando em consideração que o clube carioca luta por uma vaga para a próxima Copa Libertadores da América. A lesão no reto femoral, quando rompida completamente, exige cirurgia e reabilitação intensa com fisioterapia.

É um processo que envolve não só a recuperação física, mas também cuidados para evitar novas lesões e garantir que o jogador recupere velocidade, reflexo e condicionamento.

Para o Botafogo, a missão agora é se reorganizar e buscar minimizar a perda do seu goleiro titular. A torcida aguarda o retorno de Neto, mas também entende a gravidade da lesão e a necessidade de paciência. Cabe ressaltar que o alvinegro é o atual 6º colocado no Campeonato Brasileiro, com 35 pontos.

Bombas de fragmentação matam e ferem civis na Ucrânia

Uma nova apuração de monitor internacional revela que desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, bombas de fragmentação deixaram mais de 1.200 mortos e feridos civis na Ucrânia. O número reflete não apenas a violência direta dos ataques, mas também o perigo persistente das munições não detonadas que ficam espalhadas, funcionando como minas terrestres latentes.

Uso contínuo e efeitos indiscriminados

Essas armas conhecidas como bombas cluster ou de fragmentação funcionam de maneira devastadora porque, ao serem lançadas, se abrem no ar e liberam dezenas de pequenas submunições. Esse mecanismo faz com que grandes áreas sejam atingidas em questão de segundos, sem distinção entre alvos militares e civis.

Em regiões habitadas, o efeito costuma ser ainda mais destrutivo, já que casas, escolas e espaços comunitários ficam no raio de impacto. Como consequência, os ataques não apenas provocam mortes imediatas, mas também deixam um rastro de feridos com sequelas graves, comprometendo famílias inteiras e sobrecarregando o sistema de saúde local.


Presidente ucraniano Volodymyr Zelansky segue lidando com problemas devido a guerra (Foto: reprodução/X/@uric83)

O perigo, porém, não termina no momento da explosão. Uma parte considerável dessas submunições não detona de forma imediata, permanecendo ativa no solo, em plantações ou entre destroços de construções. Esse cenário cria um risco constante para a população, que pode ser atingida dias, meses ou até anos depois do ataque inicial. Crianças, em especial, estão entre as mais vulneráveis, já que confundem os artefatos com objetos comuns.

O Observatório de Minas Terrestres e Munições de Fragmentação alerta que a situação pode ser ainda mais grave do que os números divulgados sugerem, pois muitos incidentes não são mapeados com precisão e inúmeros casos sequer chegam a ser reportados oficialmente.

Falta de tratados e resposta internacional

Nem a Rússia, nem a Ucrânia, assinaram a Convenção sobre Munições de Fragmentação de 2008, que proíbe o uso, produção e estocagem dessas armas. A ausência das duas nações nesse acordo contribui para a escalada no uso desses armamentos. Em 2024, por exemplo, a Ucrânia concentrou a maioria das vítimas civis globalmente causadas por bombas de fragmentação, destacando o peso do conflito sobre sua população. A ONG denuncia ainda um retrocesso preocupante nos esforços globais para erradicar ou ao menos restringir esse tipo de armamento, apontando que a linha entre violações do direito internacional humanitário e ataques indiscriminados continua tênue.

As vítimas incluem mulheres, crianças e pessoas em comunidades agrícolas ou periferias, locais onde a densidade populacional e a falta de estruturas de proteção agravam o impacto. Os danos vão além da morte e ferimentos imediatos: infraestrutura destruída, medo prolongado entre civis e dificuldade de reconstrução.

Bolsonaro retira lesões na pele e recebe novos diagnósticos

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido neste domingo (14) a um procedimento no Hospital DF Star, em Brasília, para a retirada de oito lesões na pele, localizadas no tronco e no braço direito. O procedimento contou com anestesia local e sedação e, segundo boletim divulgado, ocorreu sem complicações. As amostras coletadas foram enviadas para análise anatomopatológica, que deve confirmar se alguma das lesões apresenta risco maior para a saúde.

Diagnósticos identificados

Durante a passagem pelo hospital, Bolsonaro também foi submetido a uma série de exames clínicos e laboratoriais. Os resultados apontaram um quadro de anemia por deficiência de ferro, condição que pode provocar fadiga, queda de imunidade e maior vulnerabilidade a infecções. Para corrigir o problema, os médicos optaram pela aplicação de ferro de forma intravenosa, considerada mais eficaz em situações de carência significativa.


Bolsonaro enfrenta problemas de saúde (Foto: reprodução/Arthur Menescal/Getty Images Embed)

Outro ponto de atenção foi identificado nos exames de imagem, que revelaram uma pneumonia residual ligada a um episódio recente de broncoaspiração, quando alimentos ou líquidos entram nas vias respiratórias de forma acidental. Embora a inflamação esteja em fase de recuperação, o caso ainda requer monitoramento para evitar complicações, como infecções pulmonares mais graves. Os especialistas reforçaram a necessidade de cuidados adicionais durante a reabilitação, combinando acompanhamento médico frequente, disciplina no tratamento e atenção a sintomas que possam indicar agravamento.

O boletim médico destacou ainda que o ex-presidente seguirá monitorado quanto a problemas crônicos que já enfrenta, como hipertensão e refluxo gastroesofágico. Todos esses fatores exigem acompanhamento regular e disciplina no tratamento.

Recuperação e próximos passos

Após a intervenção, Bolsonaro recebeu alta no mesmo dia e retornou à prisão domiciliar, onde cumpre decisão judicial desde agosto. O comunicado da equipe médica ressaltou que ele deve manter os cuidados estabelecidos e seguir o tratamento para os diferentes diagnósticos em andamento.

A avaliação definitiva sobre as lesões retiradas depende da análise laboratorial, que irá indicar se há necessidade de novas intervenções. Enquanto isso, o foco permanece na recuperação pós-procedimento e no controle das condições já diagnosticadas, garantindo estabilidade clínica no curto prazo.

A Fazenda 17: infiltrados entram em reality para enganar peões

A Fazenda 17 estreia trazendo uma novidade que promete mexer com a convivência entre os peões. Nesta edição, o reality da Record contará com dois participantes infiltrados, um homem e uma mulher, que terão a missão de enganar o elenco oficial e até mesmo um ao outro. A dinâmica foi criada para aumentar a tensão dentro da sede e proporcionar momentos de surpresa tanto para o público quanto para quem está confinado.

Missões secretas e estratégia inicial

Os infiltrados já estão no mesmo hotel que os demais 24 participantes, mas ainda não tiveram contato direto. Isso só acontecerá durante a estreia, quando todos forem apresentados oficialmente na sede. A diferença é que os infiltrados receberão orientações secretas durante a primeira semana, executando missões que envolvem atitudes inesperadas e comportamentos fora do padrão, sempre tentando não levantar suspeitas.


Adriane Galisteu no comando da edição 17 da A Fazenda (Foto: reprodução/Instagram/@galisteuoficial)

O ponto alto da estratégia acontecerá na formação da primeira Roça. Nessa ocasião, os peões precisarão votar em quem acreditam ser os infiltrados. Se pelo menos cinco participantes acertarem, os infiltrados serão desmascarados e perderão a disputa. Caso a maioria se engane, eles se tornam vencedores dessa dinâmica inicial. Esse detalhe acrescenta um caráter estratégico inédito ao jogo, em que não basta apenas se proteger de votos e eliminações, mas também enganar de forma convincente.

Expectativa de tensão e reviravoltas

A introdução dessa novidade busca enriquecer a competição, colocando à prova a capacidade de observação e de leitura de comportamento dos peões. A incerteza sobre quem está jogando de verdade e quem tem outra missão dentro do confinamento deve gerar discussões intensas, alianças frágeis e desconfianças constantes.

O público acompanhará tudo com ainda mais curiosidade, já que saberá desde o início quem são os infiltrados e poderá observar como os peões reagem às atitudes suspeitas. A Fazenda 17 aposta nessa mistura de mistério e estratégia para garantir uma temporada imprevisível e cheia de reviravoltas.

Estrela da Casa acelera para semana decisiva

O Estrela da Casa alcançou um marco importante: metade da temporada foi vencida, e o ritmo da competição vai subir para outro patamar. A semana que se aproxima promete ser uma das mais intensas até agora, com uma agenda cheia de festivais, desafios e eliminação marcada.

Festivais em dobro e eliminatórias em cena

Nas segundas e quintas-feiras, dias 15 e 18 de setembro, dois Festivais sucederão mutualmente. Cada Festival traz o modelo no qual três participantes entram com imunidade, conquistada por meio da Prova do Jingle, do Dono do Palco e do Duelo, enquanto os demais concorrem à avaliação do público. O público vota, as notas são computadas, e os três piores são submetidos ao júri, que salva um. Quem ficar entre os dois restantes acaba eliminado. Esse formato torna cada Festival crítico, sobretudo agora que o número de participantes diminuiu com as eliminatórias anteriores.


Participantes se preparam para novos desafios no Estrela da Casa (Foto: reprodução/Gshow/Globo)

Desafios extras, oficinas e convidados especiais

Além dos Festivais, sexta-feira (12) traz novo Desafio Estrela da Casa, com tema “Música e Fé”. Grupos competirão entre si, sob avaliação de convidados especiais: Luedji Luna, Maria Beltrão, Kleber Lucas e Padre Antônio Maria. O vencedor garantirá vaga para a Prova Dono do Palco, aumentando sua vantagem no jogo. No sábado (13), os participantes terão Oficina ministrada por Elize Fleury e Dani Lima, com foco em técnica vocal e dicas para cantar em outros idiomas. Essas dinâmicas mostram que não basta cantar bem, é preciso versatilidade, presença de palco, crescimento técnico e estratégia para se destacar.

Esse momento da temporada expõe o Estrela da Casa como muito mais do que competição de canto. A disputa mostra quem realmente consegue suportar pressão, evoluir diante de avaliações múltiplas e manter-se relevante tanto para o público quanto para os jurados. Quem souber se destacar nesses Festivais, oficinas e no Desafio terá caminho mais claro para avançar com segurança rumo à vitória.

Samuel Lino elogia companheiros no Flamengo

Recém-chegado ao Flamengo, Samuel Lino já demonstra atenção especial à qualidade técnica de seus companheiros de equipe. Durante entrevistas recentes, o atacante revelou quais jogadores mais se destacaram em seus primeiros dias no clube, destacando a habilidade, visão de jogo e inteligência em campo. Para Lino, essas qualidades são fundamentais para criar entrosamento e alcançar os objetivos do time na temporada.

Ítalo-brasileiro é elogiado

Entre os nomes citados, ele ressaltou jogadores que exercem papel-chave na organização do ataque e na construção de jogadas, como o ítalo-brasileiro Jorginho e o uruguaio Arrascaeta, destacando como a presença deles facilita a adaptação de quem chega de fora. O atacante enfatizou que observar o desempenho dos colegas é essencial para compreender os movimentos, estilos de passes e padrões táticos do elenco, acelerando o processo de integração.

Além disso, Lino comentou sobre a importância de aprender com a experiência dos jogadores veteranos e como a troca de informações dentro do grupo contribui para o crescimento individual e coletivo. Segundo ele, essa convivência próxima é crucial para manter o padrão de excelência esperado em um clube de grande porte como o Flamengo.


Jorginho, elogiado pelo seu companheiro de equipe (Foto: reprodução/Adriano Fontes/CRF)

Entusiasmo e comprometimento de Lino

O ex-Atlético de Madrid também demonstrou grande entusiasmo com o ambiente do clube, destacando a receptividade calorosa dos companheiros e a estrutura oferecida pelo Flamengo para favorecer o desempenho da equipe. Samuel enfatizou a importância de se sentir acolhido para desempenhar bem dentro de campo e contribuir com gols, assistências e criação de jogadas decisivas. Para ele, o desafio no clube vai além da técnica individual: envolve comprometimento diário, disciplina tática e a capacidade de se adaptar rapidamente a diferentes cenários e estilos de jogo, garantindo que o time se mantenha competitivo em todas as competições.

Além disso, Lino salientou que o aprendizado constante com colegas mais experientes e a troca de experiências no dia a dia do treinamento são fundamentais para sua evolução. Esse equilíbrio entre entusiasmo, dedicação e aprendizado é visto por ele como a chave para se destacar no elenco e ajudar o Flamengo a alcançar resultados expressivos na temporada.

A percepção de Lino sobre o elenco mostra maturidade e profissionalismo, reforçando que, mesmo em início de trajetória no Flamengo, ele já entende a importância de observar, aprender e colaborar com os companheiros, visando o sucesso coletivo e o fortalecimento do time em campo.

Gabriel Bortoleto é ironizado em redes sociais na Fórmula 1

No último Grande Prêmio da Itália, o piloto brasileiro Gabriel Bortoleto conquistou quatro pontos ao terminar na oitava colocação após largar em sétimo e enfrentar uma parada ruim nos boxes. O desempenho, embora consistente, passou em segundo plano depois de uma reação curiosa captada nas câmeras: surpresa diante da vitória de seu amigo Max Verstappen, tricampeão e favorito da corrida.

Reação gerou comentários nas redes

Nas redes sociais europeias, internautas brincaram com o momento. Comentários como “Ele tinha o carro mais rápido, ou de repente isso não importa mais porque é o Verstappen?”, “Que peculiar esse choque”, e “Por que fica tão surpreso que quem estava com o carro mais rápido venceu? Geralmente é isso que acontece”, viralizaram e se espalharam com humor, demonstrando como o piloto brasileiro rapidamente virou assunto por sua expressão e reação espontânea.

Apesar do “bloco de fãs virtuais” ironizando a cena, o resultado de Bortoleto teve peso significativo dentro do GP da Itália. O brasileiro largou bem, mostrou consistência em ritmo de corrida e precisou lidar com alguns contratempos que poderiam ter comprometido sua performance, como uma parada de boxes mais demorada do que o esperado. Além disso, viveu um momento de tensão nos bastidores quando quase foi atingido por Fernando Alonso, episódio que evidenciou o quão imprevisíveis são as situações no ambiente da Fórmula 1.


Max Verstappen em ação. Comentário sobre o piloto holandês gerou comentários em redes sociais (Foto: reprodução/Dutch Photo Agency/Red Bull Content Pool)

Brasileiro faz boa corrida em Monza

Mesmo com esses obstáculos, Bortoleto manteve a calma e a concentração, administrando sua estratégia até alcançar novamente a zona de pontuação. O oitavo lugar, embora não represente pódio, foi um resultado honroso para o jovem piloto, especialmente diante do cenário competitivo em Monza. Essa conquista reforça sua capacidade de adaptação e sua maturidade em enfrentar adversidades, pontos que certamente contam a favor em sua jornada para se consolidar como nome forte da nova geração da categoria máxima do automobilismo.

Cabe ressaltar que o colega de equipe do brasileiro, o piloto alemão Nico Hülkenberg saiu da corrida antes mesmo da largada devido a problemas em sua Sauber. Com isso, o brasileiro foi o único representante da escuderia no grid e ao longo da corrida em solo italiano.

Esse episódio mostra como, em um ambiente competitivo de alta performance como a F1, até reações humanas genuínas podem chamar atenção e ganhar repercussão. Bortoleto, naturalmente talentoso e focado, interferiu menos pela performance do dia e mais por sua expressão honesta diante de uma vitória esperada, mas ainda assim emocionante.

Xi Jinping cobra BRICS contra protecionismo à China

Durante a cúpula virtual dos BRICS, realizada nesta segunda-feira (08), o presidente da República Popular China, Xi Jinping, destacou a urgência de que as nações integrantes do bloco fortaleçam o sistema de comércio multilateral e resistam a todas as formas de protecionismo. O alerta surge em um contexto global de tarifas elevadas, especialmente por parte dos Estados Unidos, que ameaçam equilibrar o comércio internacional.

O presidente chinês ressaltou ainda que os países do grupo devem se apoiar em suas vantagens comparativas e aprofundar a cooperação em áreas estratégicas como comércio, finanças e tecnologia. Segundo ele, uma união mais próxima entre os líderes dos BRICS pode gerar mais confiança, melhores opções e resultados práticos para enfrentar os desafios externos.

Brasil na liderança e os desafios do protecionismo

A iniciativa defendida por Xi Jinping ganha ainda mais relevância neste momento em que o Brasil exerce a presidência rotativa do bloco. Sob a condução do governo brasileiro, os BRICS têm buscado fortalecer o diálogo interno e adotar medidas que reforcem a ideia de multilateralismo como caminho para o equilíbrio global. A posição de liderança coloca o país em um papel estratégico, tanto como articulador político quanto como voz ativa na defesa de um comércio internacional mais justo e inclusivo.


Em um cenário difícil comercialmente, o Brasil tem papel fundamental (Foto: reprodução/Instagram/@aquifofoqueira)

A crescente utilização de tarifas e barreiras comerciais como instrumentos de pressão diplomática, em especial por grandes potências, vem evidenciando as fragilidades de um sistema que se mostra cada vez mais restritivo e unilateral. Esse cenário gera incertezas para economias emergentes, que dependem do livre fluxo de bens, serviços e investimentos para sustentar crescimento e inovação. Diante disso, os BRICS têm se mobilizado para elaborar respostas conjuntas capazes de reduzir os impactos do protecionismo e criar alternativas que favoreçam tanto a integração entre seus membros quanto a diversificação de parceiros no comércio global.

Cooperação entre emergentes como resposta global

A proposta de Xi também reforça a ideia de que, para resistir à volatilidade geopolítica e às pressões protecionistas, os países do BRICS precisam intensificar a solidariedade econômica e trocar experiências. Esse movimento aponta para um futuro onde a cooperação entre os emergentes seja o maior trunfo para equilibrar o poder econômico global e influenciar decisões multilaterais.