Fazenda de mineração de bitcoin no Texas causa doenças desconhecidas

Em meados de 2022, a cidade de Granbury, no Texas, teve de lidar com a entrada de uma fazenda de mineração de bitcoin, administrada pela Marathon Digital Holdings. Essas fazendas são constituídas por diversos supercomputadores, que não param de rodar e resolver problemas matemáticos, a fim de criar novas criptomoedas.

As histórias de doenças das vítimas

Desde o início das atividades da fazenda, segundo um estudo da TIME, alguns cidadãos começaram a passar por doenças e problemas de saúde enfraquecedora, como ocorreu com Sarah Rosenkranz, que tem que enfrentar enxaquecas, e sua filha, que está com sintomas de vertigem.

Larry Potters desenvolveu doenças cardíacas, hipertensão e depressão; e outra mãe narrou que sua filha de 8 anos perdeu parte da audição, e fluídos começaram a vazar de seus ouvidos.

Lamentavelmente, a lista de contaminados persiste, e alguns dos principais sintomas relatados são vertigens intensas e ataques epilépticos, fora outras doenças que infeccionaram os moradores.

Dentre os demais infeccionados, Geraldine Lathers relata pressão alta e vertigem recorrente, Tom Weeks recebeu o diagnóstico de embolia pulmonar, após passar noites acordado por conta dos barulhos; e além de ter sido diagnosticada com insuficiência cardíaca, Jenna Hornbuckle perdeu a audição em um ouvido.

Comunidade e vida verde afetadas

A perda de audição, e o alto som mencionado pelos moradores, se dá pelo fato de que, os computadores para mineração de bitcoin produzem, no período noturno, ruídos de 70 a 90 decibéis; sendo que sons acima de 55 decibéis já podem danificar a audição, conforme a Agência Europeia do Meio Ambiente.


Ventiladores resfriam os servidores nas instalações do Bitcoin dos EUA nas Cataratas do Niágara (Foto: Reprodução/Geoff Robins/Getty Images Embed)


Segundo o médico otorrinolaringologista Salim Bhaloo, o ruído que a mineradora produz aumenta os níveis de açúcar e cortisol, ocasionando em dores de cabeça, vertigem, e a piora do estado.

Ademais, pesquisas mostram que a exposição à poluição sonora por longo período pode gerar prejuízos cardiovasculares importantes, o que já foi confirmado por pesquisadores como o alemão Dr. Thomas Münzel, que trabalha como cardiologista.

Além das pessoas, os cachorros também vem sofrendo com estresse crônico, e árvores centenárias estão sendo perdidas.

Para diminuir o impacto, a comunidade vem procurando soluções políticas e legais, para o cotidiano ser menos abalado, todavia, os cidadãos veem encontrando adversidades.

A empresa responsável pela administração da mineradora, a Marathon Digital Holdings, respondendo às dúvidas da sociedade civil, relatou que os ventiladores responsáveis pela refrigeração dos computadores serão modificados, até o final deste ano, por algo mais silencioso.

Primeiras imagens da 3ª temporada de “Heartstopper” são divulgadas

A nova temporada da série, inspirada nos quadrinhos de Alice Oseman, estreará na Netflix no dia 3 de outubro, sendo o primeiro episódio intitulado “Love”.


Netflix divulga imagens da nova temporada de “Heartstopper” (Foto: Reprodução/X/@netflix)

A continuidade da segunda temporada, que estreou em agosto do ano passado, agora acompanhará a nova fase do relacionamento entre Nick Nelson (Kit Connor) e Charlie Spring (Joe Locke), que agora estará mais maduro, seguindo o crescimento dos personagens, e os momentos pelos quais viveram e viverão.

Final da segunda temporada

A temporada anterior foi encerrada após momentos importantes para quase todos os personagens. Charlie se abriu com Nick, dizendo quanto o bullying o machucou, fazendo com que ele se auto-mutilasse algumas vezes. A conversa os aproximou e Nick fica ainda mais protetivo quanto ao seu namorado, não desejando que as coisas ruins pelas quais ele passou se repitam. Nick descobre sobre o transtorno alimentar de Charlie durante a viagem de Paris.

Tao e Elle começam a namorar, contudo, Elle é aceita na universidade que queria, mas a distância é enorme, o que pode dificultar seu relacionamento. Assim, a próxima temporada deverá nos mostrar a decisão de Elle, e como isso afetará sua relação com um de seus melhores amigos.

Isaac descobre ser assexual após beijar James, percebe que não se sente atraído como as outras pessoas, e inicia uma jornada de autodescoberta de sua sexualidade. Além de ter sido um grande momento para a comunidade assexual no geral, pois a mídia não retrata com frequência esta sexualidade, sendo extremamente raro encontrar visibilidade ace, que seja feita de forma correta, sem cair em estereótipos e desinformação.

Continuação conforme os quadrinhos


Heartstopper. (Foto: reprodução/Instagram/@netflix)


No quarto volume da história em quadrinhos, já disponível em português, Charlie planeja contar a Nick que o ama antes de sua viagem de três semanas com a família. O plano é interrompido quando Nick conta ter pesquisado sobre transtorno alimentar, e pensa ser uma boa ideia que Charlie conte para sua família. Spring fica desconfortável, não falando o que queria naquele momento.

Durante a viagem de Nick, Charlie discute com sua mãe sobre seu relacionamento, e começa a se afastar de seus amigos. A mãe de Nelson, Sarah (Olivia Colman), conforta o filho quando ele percebe que não consegue ajudar seu parceiro tanto quanto gostaria, pois, mesmo querendo ajudar, algumas coisas dependem somente do outro lado.

Este é um dos volumes com maior carga emocional, especialmente para Charlie, que precisa lidar de frente com problemas que antes eram deixados de lado, enquanto tem de lidar com sua rede de apoio, com a qual não falava sobre seus problemas, e o relacionamento com seus pais.

Katy Perry lança teaser do videoclipe de “Woman’s World”

Com seu comeback divulgado em 14/06, hoje à tarde a cantora divulgou um teaser de oito segundos do videoclipe que será lançado nesta quinta-feira, dia 11/06, às 20h no horário de Brasília.


Teaser do clipe de “Woman’s World”, que será lançado nesta quinta-feira (Vídeo: Reprodução/X/@katyperry)

O retorno com novo álbum

O último álbum da cantora foi lançado em 2020, durante a pandemia, intitulado “Smile”; esse foi o primeiro projeto de Katy em três anos, após a onda de ódio pela qual passou em 2018.

Nesse período, Perry foi altamente criticada, como a apresentação de “Bon Appetit” para o “Saturday Night Live”, onde teve de apresentar-se sozinha, e alterar os planos no último momento, pois, o trio Migos não quis mais participar ao notar que a performance contaria com drag queens, e só subiriam no palco se estas não estivessem lá.

Katy também teve de lidar com o ódio do público geral, dado seu posicionamento político extremamente contra o Governo Trump, e por seu visual, pois cortou suas madeixas e as pintou de louro.

Após anos, em suas palavras, seu sorriso foi recuperado, e por isso resolveu lançar o álbum em plena pandemia, além de ter realizado diversas performances online; pois queria fazer o que ama, cantar, e fazer com que outros possam encontrar seus sorrisos também, e se sentissem menos sozinhos e acolhidos, mesmo que por um instante.

KP6

Durante uma live no mês passado, Katy disse que seu sexto disco, com nome desconhecido, mas referenciado como KP6, será um POP super dance.

Ela comenta sobre todo o amor que sente, e que este também é um álbum de celebração. O som é representado pelas mudanças na vida de Perry, em especial por Daisy Dove, sua filha com o ator britânico, Orlando Bloom.


Katy Perry durante live em junho deste ano (Vídeo: Reprodução/X/@sherryl_soloman)

Daisy manteve Katy firme, com os pés no chão, e seu amor incondicional salvou a mãe, sendo o que Katy precisava após anos turbulentos, em que lutou contra depressão, vergonha, solidão e apatia.

Segundo o The Sun, o álbum pode conter uma colaboração com Kim Petras, em uma música eletrônica, irônica, dita como “club banger”, um tipo de música que faz com que ninguém fique parado e que queiram dançar, em uma festa.

No final de junho, Katy divulgou alguns segundos do single em postagem no Instagram, mostrando uma prévia.


Katy Perry mostrando prévia do single “Woman’s World” (Vídeo: Reprodução/X/@portalkatyperry)

Jornada até o KP6

Em 2018, Katy tornou-se uma das juradas do “American Idol”, tendo deixado a posição em maio deste ano, onde chamou a atenção por sua personalidade, comentários, e os looks nem um pouco tradicionais, que já são a marca da cantora desde que surgiu no cenário musical, em 2008.

Nos especiais do programa, Katy já se vestiu de Branca de Neve à Úrsula, de Tinker Bell (a pedido da filha, Daisy) à Mulher-Elástico.

Musicalmente, em 2021, Katy iniciou uma casa de shows em Las Vegas, chamada “PLAY”, que durou até novembro do ano passado. Os shows contavam com clássicos da cantora de “Firework” a “Hot ‘N’ Cold”, além de contar uma história com cinco atos, onde Katy era uma boneca. Por conta disso, os cenários eram gigantes, para que a californiana de 1,73m parecesse bem menor.

Um dos últimos shows da PLAY ficou marcado por ser a primeira vez em que o público viu o rosto de Daisy. Katy chamou a filha enquanto se apresentava, e o momento foi fotografado por fãs que estavam presentes no local.

Antonio Banderas fala como Nicole Kimpel e ele se complementam

Em entrevista à revista Ela, Antonio comentou as diferenças entre ele e Nicole Kimpel, sua parceira há oito anos, dizendo que, enquanto Nicole é ótima com matemática, ele é péssimo com números; Nicole é calma, enquanto Antonio é agitado o tempo inteiro, e é muito nervoso.

Além de se complementarem por serem diferentes, Antonio diz que nenhum deles tenta impor qualquer regra no relacionamento.

O modo como o qual o ator encara a vida mudou desde 2017, quando sofreu um ataque cardíaco. Desde então, Banderas narra que começou a valorizar mais o que ama, como sua família e o teatro, onde tem atuado mais que no cinema.

O ator conta que o infarto o deixou mais sensibilizado para o que realmente ama, e que a ideia da morte mostrou-se ser algo não tão distante como imaginamos.

A vida atual de Banderas

Além de uma exercitar-se todos os dias, correndo 8km em 42 minutos, hoje é possível ver Antonio mais em peças de teatro do que no cinema, em especial devido à mudança que a tecnologia trouxe às nossas vidas. Isso porque, no teatro, o público está tão presente quanto o ator.

A decisão ocorreu depois de “uma limpa” em sua vida, feita depois do infarto que sofreu em 2017, onde averiguou o que era importante para si. E depois da filha, dos amigos e da família, o espanhol notou a presença do teatro na lista.

Antonio comenta ainda na entrevista com a Revista Ela que apesar de possuir uma relação com Hollywood, não mora mais lá, pois, apesar da quantidade exorbitante de dinheiro, os filmes produzidos na América do Sul e na Europa são mais artísticos, tendo como foco a ideologia da obra, e não o valor em si.

Presença no Brasil

Novos perfumes foram lançados para a linha “The Icon Banderas”, intitulados “The Icon Attitude” e “The Icon Splendid”. A divulgação no Brasil ocorreu na última terça-feira, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.


Antonio Banderas no Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@antoniobanderas)

Estando no Brasil, Antonio esteve presente nos Estúdios Globo na quarta-feira, e fará parte do quadro de jurados da “Dança dos Famosos” deste domingo.

Brasileiros contam sobre imigração legal nos EUA e deportação

Na última sexta-feira de junho, um avião desembarcou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, trazendo brasileiros deportados dos Estados Unidos. Estes brasileiros usavam roupas brancas, sapatos pretos, e carregavam um saco em mãos. Segundo a concessionária BH Airport, esse cenário repetiu-se em outros seis voos somente neste ano.

De volta ao Brasil, algumas destas pessoas andavam apressadamente, provavelmente para não serem identificados, e desejando ao máximo sair logo dali, enquanto outros procuravam tomadas para carregar seus celulares, ou então procuravam alguém que lhes emprestasse o aparelho para notificar sua chegada. Algumas já estavam no processo de compra de passagem para seu local de origem aqui, enquanto outros não possuíam um único centavo no bolso para cogitar essa possibilidade.

Três pessoas deportadas, as quais não quiseram identificar-se, foram ouvidas pelo G1. Mesmo com a frustração pela deportação, o sentimento em comum era de desafogo, por estar de volta ao seu País após meses de detenção nos EUA.

As histórias dos deportados

Um dos deportados nasceu em Sergipe, no município Umbaúba, com população de 25,550, tendo visitado o país com visto de turista, inicialmente, e então permaneceu no país após o visto ter expirado. Sua estadia nos Estados Unidos durou uma década.

O sergipano de 34 anos vivia em Kentucky, ganhando de US$ 800 a US$ 900 por semana no trabalho com construção, e então, um dia foi detido pela polícia enquanto dirigia.

Um processo na Justiça ocorreu, foi chamado um advogado, mas ele foi preso, ficando quatro meses circulando em prisões de quatro estados distintos, onde nem sempre tinha como ligar e avisar sua família.

Nos 10 anos que passou no País, o sergipano casou-se com uma cubana, com a qual teve um filho, que hoje tem 2 anos. Seu plano era voltar para seu estado, e trazê-los para o Brasil.

Em seu relato, não é recomendado ir para o País ilegalmente, “porque você tem que ficar se escondendo”. Por mais que haja trabalho e se ganhe bem, pela necessidade de esconder-se, não há qualidade de vida, e nem vida algum. Sem contar que é preciso trabalhar de domingo a domingo para se ter algum dinheiro; e se houver tempo livre, ficar apenas em casa, porque sair é demasiadamente arriscado.

Um ex-morador de Frei Lagonegro, no Vale do Rio Doce, passou pelo processo de deportação pela segunda vez. Na primeira vez, em abril de 2023, o mineiro de 24 anos foi deportado para o Brasil dois meses ter-se apresentado para a imigração.

Oito meses depois, tentou acessar o país mais uma vez, desta vez com os irmãos, realizando a travessia de Juarez (México) para El Paso (Texas), em um vagão de trem de carga, num esquema organizado por coiotes. O motivo da mudança de País seria para uma “oportunidade de vida melhor”.

Foi extremamente complicado no México, sendo quase sequestrado. Além do risco de vida, como ter viajado durante oito horas em um espaço de menos de 20cm, era preciso pagar tudo. O trem foi parado pela polícia, na fronteira entre os países e, após dois dias algemado, passou por seis centros de detenção durante seis meses. Seus irmãos conseguiram entrar no País.

Segundo o jovem, cada detenção possui um comportamento distinto: em alguns não é possível dormir, e podem prender ou soltar. A alimentação ocorre somente quando eles querem, e a comida não é das melhores. Alguns oficiais são tranquilos, enquanto outros “te tratam como se fosse um cachorro amarrado na corrente”.

Estando de volta ao Brasil, ele deseja voltar a trabalhar próximo da família, como serrador, e deseja recomeçar sua vida.

Após sofrer violência doméstica em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, uma das poucas mulheres do grupo havia ido para o País a fim de tentar uma nova vida. Após três tentativas fracassadas, onde retornou para o México, e uma deportação, ela conseguiu entrar no País pelo mar, por meio de jet ski, em março deste ano.

Durante a viagem, a mineira de 26 anos caiu dentro do mar, devido o mar violento, precisando inclusive nadar. No quarto dia, o coiote, outra imigrante e a brasileira chegaram na Califórnia, especificamente em San Diego. Se esconderam, entraram em um carro e, cinco minutos depois, a imigração os capturou, e a mineira passou três meses detida.

A valadarense relata que todos os dias a rotina era a mesma: às 05h30 o café da manhã, 11h30 o almoço, e às 17h30 o jantar. A habitação possuía oito pessoas ao todo, e havia tablet, cobertor, água quente e médico. Assim como mencionado pelos outros brasileiros, o tratamento não era bom; ela relata que gritavam “Desse jeito vocês não vão entrar no meu país”.

O processo de deportação

Este processo se dá pela eliminação de imigrantes irregulares, ou então, de imigrantes regulares que cometeram algum crime.

A advogada Paula Infante, especialista em direito internacional, relata que os brasileiros que entram ilegalmente no País hoje, entram em contato com agentes de imigração para solicitar asilo. Isso porque, no governo atual de Biden, a deportação tem tido mais flexibilidade; muitas pessoas são liberadas, desde que usem tornozeleira eletrônica e informem o endereço do local em que ficarão.


Muro fronteiriço, Estados Unidos-México (Foto: reprodução/Joey Ingelhart/Getty Images Embed)


Todavia, este asilo nem sempre é fornecido para os brasileiros, pois, o Brasil não é um país que está em guerra, ou com perseguição política. Ainda assim, como o pedido leva muito tempo ─ normalmente anos ─ para ser finalizado, nesse período é concedido a autorização para trabalhar. Ao fim do processo, decidido na Justiça, caso a necessidade de asilo não seja expressa, estas pessoas são deportadas.

Paula ainda relata que, dependendo do caso, as pessoas detidas pela imigração ficar nos centros de detenção e são deportadas sem qualquer liberação.

Além disso, conforme a especialista, em algumas situações, as pessoas pegas pela imigração permanecem nos centros de detenção e são deportadas sem serem liberadas em nenhum momento. Conforme o Ministério das Relações Exteriores, o período de detenção varia de um a três meses e, apesar de nem sempre ser possível ligar, os brasileiros podem acionar o Consulado Brasileiro.

Pauta nas eleições

A eleição presidencial ocorre daqui cerca de quatro meses nos Estados Unidos, no dia 5 de novembro e, como todos os anos, a imigração e um tema-chave.

Especificamente neste ano, conforme pesquisas realizadas de fevereiro a abril pela Gallup, empresa global de análise e consultoria, os estadunidenses acreditam que esse é o maior problema que o país enfrenta, na frente inclusive de tópicos como economia, inflação, e o próprio governo.

Em fevereiro, a Universidade Monmouth realizou um estudo relatando que, entre 10 estadunidenses, 8 veem a imigração como um problema muito sério (61%) ou sério (23%). Ademais, 53% aprovam a construção de um muro na fronteira com o México, o que ocorre pela primeira vez desde 2015.

Outro levantamento, realizado pela Universidade Monmouth e divulgado em fevereiro, mostra que mais de oito em cada dez estadunidenses veem a imigração como um problema sério (23%) ou muito sério (61%).

Mineradores de bitcoin se interessam em ações de Inteligência Artificial

No início de julho, a empresa CoreWeave, provedor de nuvem especializado para cargas de trabalho aceleradas por GPU em escala empresarial, realizou um acordo de cerca de R$ 19,12 bilhões com a Core Scientific, um dos maiores proprietários e operadores de infraestrutura digital de alta potência para mineração de bitcoin na América do Norte.

O que mostra a necessidade de energia para o funcionamento da Inteligência Artificial, e por isso o acordo para uso dos serviços de mineração de bitcoin. O acordo prevê o pagamento de R$ 15,84 bilhões anualmente, durante 12 anos, para uso dos data centers, a fim de que o hardware de computação voltado para IA seja hospedado.

Ambas as partes se beneficiaram, com as ações da Core Scientific terem inclusive dobrado no início de junho, indo para US$ 10. Assim, especialistas acreditam que a empresa possa ser uma opção para a Inteligência Artificial.

Acesso à energia barata

Empresas como a Core Scientific, IREN, Hut 8 e Applied Digital, que possuem acesso à energia barata, são cada vez mais valorizadas, devido o uso de serviços de IA aumentando a cada dia, como o uso do ChatGPT, que utiliza 10 vezes mais eletricidade que o Google para suas consultas.

As empresas de IA buscam data centers para utilização, pois, construir um HPC, um data center de computação de alto desempenho, pode levar de 3 a 5 anos, um tempo que essas empresas não possuem, mediante o imediatismo presente não somente no cotidiano, mas em especial quando falamos do ambiente online.

Segundo Adam Sullivan, CEO da Core Scientific, a demanda é inextinguível e, se eles considerassem apenas os contratos atuais, a Core seria uma das 10 principais empresas de data centers nos EUA, por hospedar grande parte da IA do País.


Instalação da Core Scientific na Carolina do Norte (Foto: Reprodução/X/@Core_Scientific)

JPMorgan realizou uma pesquisa, a qual relata que, o valor do mercado de 14 mineradoras de bitcoin aumentou em 22% nos Estados Unidos, desde que foi anunciado o vínculo da CoreWeave com a Scientific, enquanto houve uma queda de 12% no bitcoin.

Essas mineradoras possuem o controle de 5 gigawatts de energia, e 3,6GW podem ser direcionados para o HPC, fora o acordo para compra de mais 4,5GW, referentes a usinas de energia que estão em diversas etapas, como de construção e licenciamento. Cerca de 3,4 milhões de residências podem ser sustentadas com toda essa energia nova, durante um ano.

A demanda de energia

Há uma previsão, segundo o Electric Power Research Institute, de que até 2030 a demanda da energia dos data centers aumente em 9% a geração de energia dos EUA.

Entretanto, direcionar a energia não é tão fácil quanto parece e, por mais que essas empresas de mineração possuam HPCs, localizar energia em abundância é uma tarefa árdua.

Desta forma, os contratos atuais são válidos apenas se houver outros elementos que os acompanhem, fora a energia que possuem agora, como a conectividade de fibra óptica, relata o CEO da Applied Digital, desenvolvedora de data centers, Wes Cummins. Isso porque, os cabos de fibra óptica permitem que transferências sejam realizadas em velocidade alta.

Quanto a uma possível resistência, Kevin Dede, analista da H.C. Wainwright & Co., banco de investimento de serviço completo, relata que por mais que seja preciso um ar mais limpo e uma refrigeração melhor para hospedagem das máquinas de IA, as empresas menores de IA podem não ter o mesmo nível de computação de empresas grandes como a AWS da Amazon, e poderiam integrar-se melhor utilizando o serviço dos minerados de bitcoin.

Estudo mostra empresas mais utilizadas em phishing

Em uma tentativa de garantir maior “veracidade” ao golpe, e atingir ainda mais vítimas, hackers usufruem da confiabilidade de empresas conhecidas pelo público; esse tipo de ataque é conhecido como phishing. Um estudo do Cisco Talos relata que algumas das mais empregues são Amazon, DocuSign, e PayPal, sendo o primeiro lugar ocupado pela Microsoft.

A pesquisa

Os casos de “impersonificação de marcas” foram averiguados pelos pesquisadores da Cisco Talos no período de março a abril de 2024, ao redor do globo, e assim surgiu o ranking com as 30 marcas mais utilizadas, como Adobe, Instagram e Chase.

Além de mostrar estas empresas, a pesquisa relata que, tendo esse conhecimento, nota-se como é preciso uma vigilância otimizada, além de medidas proativas para combater o crime cibernético.

Com esses dados é possível realizar um treinamento intensivo com os funcionários, para ficarem mais atentos nos e-mails recebidos, em especial quando for de alguma empresa indicada pelo estudo.

Ataque cibernético

Os ataques ocorrem por meio de ameaças, com objetivo de conseguir credenciais ou demais dados sensíveis, utilizando-se do nome dessas marcas para que as pessoas confiem e forneçam tais informações.


O phishing ocorre por meio do roubo de dados sensíveis (Foto: Reprodução/Freepik/@pikisuperstar)

Os métodos utilizados pelos hackers vão desde a manipulação do código-fonte HTML, até a recuperação de servidores remotos. E a cada dia essas estratégias são aprimoradas, para conseguir os dados dos usuários desatentos, bem como passar ainda mais credibilidade, e dificultar o reconhecimento de um e-mail falso.

O phishing pode ocorrer tanto via e-mail, quanto por meio de SMS, ligações, e até mesmo como uma página da internet que se passa por um e-commerce, como ocorreu com sites como Magazine Luiza, por exemplo.

A luta contra o ciberataque

É alertado pelo ensaio que a parte mais fraca, e que mais precisa de ações para lidar com os crimes cibernéticos, são os seres humanos. Assim, a Cisco criou um recurso novo para e-mails, que identificará a impersonificação de marcas no e-mail recebido.

Essa solução é um dos degraus para suprimir ao máximo estes ataques, por meio da consolidação da segurança de e-mails pessoais e de organizações ao redor do mundo.

Isabelle Nogueira é a nova musa da Grande Rio

Para o desfile do Carnaval de 2025, a Grande Rio anunciou Isabelle Nogueira como uma de suas musas de agremiação, através de postagem via redes sociais.

Isabelle já havia desfilado no Rio, em 2018, pela escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, que agraciou os bois Garantido e Caprichoso, de Parintins, naquele ano.


Divulgação de Isabelle Nogueira como musa da Grande Rio (Vídeo: Reprodução/X/@Granderio)

Na Marquês de Sapucaí, o desfile da Grande Rio homenageará o Pará, com o título de seu enredo sendo “Pororocas Parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”.

A Grande Rio

Com a ascensão do Carnaval na década de 60, Milton Perácio, que liderava o Bloco do China pelas ruas do Centro, foi o responsável pela criação da Acadêmicos do Grande Rio.

Na época, Caxias possuia quatro pequenas agremiações: Cartolinha de Caxias, Capricho do Centenário, Unidos da Vila São Luiz e União do Centenário, as quais foram unidas, em uma fusão nomeada como “Grande Rio”. Mas a prosperidade da escola viria somente em 22 de setembro, quando Milton conversou com seus amigos Jayder Soares e Helinho de Oliveira, e surgiu, então, a Acadêmicos do Grande Rio.

O site da Grande Rio já informa a sinopse do Carnaval de 2025, a qual conta com duas músicas do Mestre Verequete: “Sereia do Mar” e “Verequete é o Rei”, duas do Mestre Diquinho: “Fundo das Águas” e “Chão de Encantaria”, além de “Quatro Contas” da Dona Onete e “KirimbasawaYúriYí-Itá (A força que vem das águas)” de Suraras do Tapajós.

O trabalho na comunidade

Conforme a Revista da Grande Rio, de setembro de 2019, a Grande Rio é muito mais que uma escola de samba, trabalhando socialmente com os cidadãos de Caxias, como ocorre na escola mirim, a Pimpolhos da Grande Rio, que possui também atividades no CAPS.

Para além da promoção da educação e cultura, especialmente através da arte, a Pimpolhos fornece bolsas universitárias e de inglês, por meio de parcerias com empresas como Estácio de Sá, CNA e Cultura Inglesa.

A disseminação dessas vagas é extremamente relevante para esta comunidade, mudando a vida dessas pessoas, como ocorreu com Juliane da Hora e Cynthia King.

Juliane desfila na escola de samba mirim desde os 5 anos, obteve a bolsa de estudos de inglês e universitária, estudando Engenharia Civil na Estácio por meio da bolsa integral.

Cynthia é uma das embaixadoras da Pimpolhos, tendo se juntado aos 9 anos, onde obteve aulas de inglês e de dança, e já se apresentou no Rock in Rio.

Rumor indica que continuação de “Duna” pode ser lançada em dois anos

A Warner Bros Discovery informou que um novo filme do responsável pelos filmes “Duna” e “Duna 2”, Denis Villeneuv, será lançado em 18 de dezembro de 2026.

Não há demais informações do longa, todavia, acredita-se que a Warner menciona o terceiro filme da saga, como indica o “Deadline”, após ouvir fontes da Legendary, e o mesmo posicionamento foi feito pela revista “The Hollywood Reporter”.

Em contrapartida, fontes que foram ouvidas pela “Variety” relatam que, na verdade, a Warner se refere à adaptação do livro finalista do Pulitzer, “Nuclear War: A Scenario”, de autoria de Annie Jacobsen, o qual também será dirigido por Villeneuv.

Os dois primeiros filmes

O primeiro filme foi lançado em 2021 e, por ter sido lançado durante a pandemia, o lançamento ocorreu de forma simultânea nos cinemas, e no streaming dos Estados Unidos. Ainda assim, houve um faturamento de US$ 407,5 milhões.


Pôster do primeiro filme de “Duna” (Foto: reprodução/instagram/@FabMoviePosters)

A continuação, lançada em fevereiro deste ano, obteve também um bom lucro, atingindo US$ 711,8 milhões de bilheteria global, ficando em segundo lugar, com o primeiro ocupado por “Divertida Mente 2”.

Villeneuv já havia dito que gostaria de dirigir a continuação, e após, o desenvolvimento do terceiro filme foi confirmado pela Legendary.

A continuação da história

A continuação da saga adaptará o segundo livro de Frank Herbert, intitulado “Messias de Duna”, publicado em 1970, e tratando temas como a responsabilidade que vem com o poder, livre arbítrio, consequência e sacrifício.

Doze anos após o fim de “Duna”, Paul torna-se imperador do universo da obra, e precisa encarar o que isso significa para o mundo ao seu redor. A derrota dos Harkonnen e do imperador Padishah Shaddam IV não foi fácil, e agora é preciso lidar com as responsabilidades e complexidades ao se governar tal império.

Os inimigos de Paul fazem uma aliança, a qual ocasiona uma conspiração contra o atual imperador, a fim de que seu reinado fosse abalado, e este fosse eliminado, devido à ameaça que representa. Enquanto isso, Paul tem de lidar com suas ações, o peso do império, e o fato de ser incapaz de controlar o destino, tanto das pessoas à sua volta, quanto o seu próprio.

Apesar de haverem mais quatro livros, com ainda informação sobre o este universo, e com mais história, “Duna 3” deve finalizar a adaptação, visto que Villeneuv informou não haver desejo em dirigir outro filme da saga.

Não há informações sobre este terceiro filme, nem mesmo sobre o elenco, o qual foi formado nos dois primeiros filmes por nomes como Zendaya, Oscar Isaac, Timothée Chalamet, Jason Momoa e Rebecca Ferguson, nos papéis de Chani, Duke Leto Atreides, Paul Atreides, Duncan Idaho e Lady Jessica, respectivamente.

PIX pode se tornar opção de parcelamento em vez do cartão de crédito

Uma nova modalidade de PIX, intitulada “PIX Garantido”, está sendo concebida pelo Banco Central e possibilitará, inclusive, o parcelamento de compras quando for implantado.

Por se tratar de uma ideia que ainda está no papel, não foram divulgadas demais informações, por exemplo, se haverá juros para parcelamento do PIX.

Ainda assim, segundo o BC, demais bancos podem fornecer crédito aos seus clientes e parcelamento via PIX, considerando que este é um produto de cada banco.


Serviço de PIX (Foto: reprodução/Pinterest/@sejaceo)

Uso do PIX Garantido

Segundo a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), é preciso haver saldo disponível na conta-corrente para uso do PIX Garantido, a fim de que o valor seja debitado da conta na data de vencimento da parcela.

Teoricamente, se não houver saldo para o pagamento das parcelas futuras do PIX Garantido, o cliente entrará no limite do cheque especial, caso haja. Nesta situação, haverá a cobrança de juros pelo uso do cheque especial, e haverá conversão em operação de crédito.

Como ainda não há regulamentação pelo BC, ainda não foi definido o que ocorrerá no PIX Garantido caso não haja saldo disponível na conta.

Utilização como cartão de crédito e parcelamento

Sendo utilizado como cartão de crédito, o valor da compra é pago pela instituição financeira no mês da compra, ou de forma parcelada, dependendo da forma de pagamento.

A cobrança da linha de crédito mais cara do mercado financeiro, o crédito rotativo do cartão crédito, é cobrado quando o valor total da fatura não é pago na data de vencimento, e as parcelas mensais de compras estão inclusas.

O parcelamento no PIX Garantido foi certificado por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Um dos projetos que estavam sendo discutidos naquele tempo, era o término do rotativo do cartão de crédito, e o parcelamento do saldo devedor com juro menor.

O que ocorreu em janeiro deste ano, em conjunto com a lei aprovada pelo Congresso, foi a limitação do saldo devedor do cartão de crédito.

A ideia do parcelamento para o PIX Garantido veio para que houvesse uma opção de parcelamento, mas sem o crédito rotativo do cartão de crédito, “de tal forma que a gente conseguisse equilibrar os números por produto”, proclamou o diretor do BC em agosto de 2023.

PIX parcelado em ação

Por ser um produto de cada banco, as regras mudam a depender da instituição, sendo preciso atentar-se às normas ao utilizar, visto que na maioria das vezes, o PIX parcelado funciona como operação de crédito e, portanto, há cobrança de juros e incidência de IOF.

A cobrança de juros varia conforme valor total da compra, número de parcelas, relacionamento com o banco e nível de risco de crédito. Esse tipo de parcelamento é distinto do de cartão de crédito, pois, no caso do cartão, esse tipo de crédito é contratado somente quando o valor total da fatura não é pago, havendo incidência de juros e de IOF.