Nesta terça-feira (21), o São Paulo anunciou a volta do atacante Marcos Guilherme, após cinco anos da sua primeira passagem pelo clube. O atacante rescindiu seu contrato com o Internacional e ficou livre para assinar com qualquer clube.

Após perder Marquinhos para o Arsenal e a grave lesão de Caio, que só volta em 2023, fez com que o São Paulo fosse ao mercado e viu uma oportunidade com Marcos Guilherme. As conversas se intensificaram na semana passada e, rapidamente, conseguiu chegar a um desfecho. O contrato deve ser, inicialmente, de um ano, que pode ser estendido ao fim do período.

Uma das condições para que Marcos Guilherme siga no São Paulo após a atual temporada é ele participar de 50% dos minutos jogados pelo time até o fim do ano. Há outras metas que não foram reveladas. Marcos Guilherme está com Covid-19 e aguarda um teste negativo para comparecer ao CT nos próximos dias, fazer os exames e realizar as assinaturas necessárias.

_{Foto em Reprodução: Marcos Guilherme treinando na sua primeira passagem. (Fernando Dantas/Gazeta press)}

Um ponto importante na negociação, foi a primeira passagem do jogador no clube em 2017, onde se identificou e sempre deixou claro que um dia gostaria de retornar ao São Paulo. No período de um ano em que vestiu a camisa do Tricolor o atacante disputou 49 jogos e fez nove gols.

O técnico Rogério Ceni também foi consultado e deu aval para a contratação do jogador, embora não tenha trabalhado com o jogador em 2017. Marcos Guilherme chegou ao clube semanas depois da demissão do treinador.

Essa era uma posição que o técnico já tinha exposto que o time precisava desde o começo do ano, onde tiveram algumas tentativas de contratações frustradas como Soteldo e Douglas Costa.

Além de Santos, Inter e São Paulo, o meia-atacante defendeu as cores de Athletico Paranaense, Al Wehda, da Arábia Saudita, e Dínamo Zagreb, da Croácia.

Foto em Destaque: Marcos Guilherme comemorando um gol pelo São Paulo. (Fernandos Dantas/Gazeta Press).

Na abertura da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos foi até Caxias do Sul enfrentar o Juventude no Alfredo Jaconi e venceu a partida por 2 a 1. Após sair perdendo, mas ficar com um jogador a mais, o Peixe conseguiu a virada com gols de Eduardo Bauermann e Marcos Leonardo.

Com o resultado, o Santos fica momentaneamente na sexta colocação, com 17 pontos. Já o Juventude permanece em penúltimo lugar, com 10, e pode terminar a rodada na lanterna se o Fortaleza vencer o Avaí, na quinta-feira (16).

O jogo começou como a temperatura de Caxias do Sul, muito frio. Com poucas chances, prevaleceu o poder de finalização do Juventude, que em uma de suas únicas chegadas perigosas marcou com Ricardo Bueno de cabeça, aos 25 minutos, antecipando-se a Velázquez na área. Justamente o zagueiro que entrou no lugar de Maicon, que saiu lesionado com apenas 15 minutos de jogo. 

Mesmo tomando o gol, o Santos não esboçou reação, teve até mais posse de bola, mas o jogo continuava abaixo. Ricardo Goulart e Rwan juntos no ataque não funcionaram bem, assim como Jhojan Julio isolado pela direita. O equatoriano só apareceu nos acréscimos, quando levou carrinho duro de Yuri Lima e ficou caído. Chamado pelo VAR, o árbitro Rodolpho Toski Marques revisou o lance e expulsou o volante do Juventude.

_{Marcos Leonardo comemorando seu gol. (Foto:Ivan Storti/Santos FC)}

Com um a mais, o Peixe voltava do intervalo com uma postura diferente, vindo ao ataque. Logo no início, Fabián Bustos mexeu na equipe e colocou Bruno Oliveira e Marcos Leonardo, aumentando o volume ofensivo e pressionando no campo do Juventude. Primeiro, o Peixe insistiu em cruzamentos, martelou e chegou ao empate com Eduardo Bauermann, de cabeça, após cobrança de falta. 

Logo depois, Ângelo entrou para dar mais uma opção ao ataque e, como de costume, deu trabalho pelo lado direito, até dar um passe perfeito para Marcos Leonardo finalizar dentro da área, na sua especialidade, e dar a vitória ao Peixe. O camisa 9 da Vila marcou após estar servindo a seleção brasileira sub-20 e desfalcar o Santos nas últimas rodadas.

O Santos volta a campo no próximo sábado (18) para enfrentar o Bragantino, às 21h (de Brasília), na Vila Belmiro. Enquanto o Juventude vai a Goiânia pegar o Atlético-GO no domingo (19), às 18h, no Antônio Accioly. Os dois jogos são válidos pela 13ª rodada do Brasileirão.

Foto Destaque: Marcos Leonardo e Angêlo comemorando o segundo gol do Santos juntos. Ivan Storti/Santos FC

As finais da NBA estão pegando fogo e nesta quarta-feira (08), Golden State e Boston Celtics protagonizaram uma grande partida no jogo 3 das finais. Sem perder dois jogos seguidos desde março, o Boston manteve a escrita e mostrou mais uma vez que não perde duas seguidas. Com um jogo forte dos dois lados da quadra, os Celtics vieram com uma postura diferente do jogo 2 e fez 2 a 1 na série, vencendo 116 a 100.

Jaylen Brown (27 pontos), Jayson Tatum (26) e Marcus Smart (24) comandaram o ataque, e a energia defensiva limitou os Warriors – do sistema ofensivo mais eficiente dos playoffs – a 100 pontos. O time abriu vantagem no primeiro tempo e assistiu à já clássica reação dos Warriors no terceiro quarto. Mas retomou o ritmo na última parcial e só permitiu 11 pontos do adversário nos últimos 12 minutos.

Os Celtics anotaram 52 pontos no garrafão contra 26 de Golden State. Pegaram 15 rebotes ofensivos contra 6, o que gerou 22 pontos a 11 em segundas chances. No total, foram 58 rebotes a 39 a favor dos donos da casa. Os visitantes também cometeram mais turnovers (16 a 12) por conta da marcação dura.

Stephen Curry anotou 31 pontos, 15 deles no terceiro período, mas conseguiu apenas 2 assistências. O astro comandou a virada no retorno do intervalo, após desvantagem de 18 pontos no segundo quarto, mas fez apenas 2 na última parcial. Nos últimos minutos, Curry ainda deixou a quadra com lesão na perna após queda com Al Horford. Ele será examinado nesta quinta, mas afirmou após o jogo que está bem.

Klay Thompson também teve bom desempenho ofensivo, com 25 pontos. Andrew Wiggins anotou 18, com 7 rebotes. Draymond Green foi a decepção da noite. A referência emocional e de jogo físico dos Warriors foi dominada do início ao fim pelo time dos Celtics. Terminou com 2 pontos, 4 rebotes, 3 assistências e eliminado por faltas novamente. A chance de redenção do experiente time de Golden State é na sexta-feira, às 22h, no jogo 4, também em Boston.

No primeiro quarto, os celtas vieram forte, com Jaylen Brown dominando o jogo, om 17 pontos, 5 rebotes e 3 assistências em 12 minutos. Os Celtics chegaram a abrir 15 pontos com domínio no garrafão (14 pontos a 6, 20 rebotes a 8) e no perímetro (4 de 10 contra 2 de 10). Curry cometeu duas faltas e deixou a quadra cedo com 7 pontos, mesmo número de Horford.

Foto em Reprodução: Robert Williams dando toco. (NBA).

No segundo quarto, os Warriors acordaram e viream para o ataque, mas o Boston não ficou atrás. O time da casa terminou o primeiro tempo com 27 de 47 de quadra (57,4%), além de 8 de 18 do perímetro (44,4%). Golden State fez 20 de 41 (48,8%) e 7 de 19 (36,8%). Boston continuou a dominar o garrafão na parcial (18 a 10), com jogo muito mais físico que os Warriors. Jaylen chegou a 22 pontos. Tatum (11) e Smart (10) eram os outros cestinhas. Do outro lado, Thompson fez 15. Curry já contava 14 e Wiggins, 13. Placar de 68 a 56 no intervalo.

Como de praste, o terceiro período os Warriors sempre volta mais forte e impondo seu ritmo. Curry anotou 15 pontos no terceiro período, total de 29, e Golden State voltou para o jogo. Foram 7 pontos do time em um só lance: cesta de três e falta flagrante na aterrissagem de Curry, mais cesta de três de Otto Porter. A histórica intensidade dos Warriors na terceira parcial se repetiu – e assim vem sendo durante as finais. Placar de 93 a 89.

Trazendo o placar para 4 pontos, o Golden State não conseguiu manter o mesmo ritmo, anotando apenas 11 pontos, com isso os Celtics se aproveitaram para voltar a dominar o jogo e vencer. Draymond Green, em uma noite abaixo da crítica, foi eliminado do jogo com 4 minutos no relógio por jogar. Stephen Curry ainda lesionou a perna numa queda com Al Horford. Boston chega ao segundo triunfo e só faltam duas vitórias para o título.

Agenda

Jogo 1 (02/06): Golden State 108 x 120 Boston
Jogo 2 (05/06): Golden State 107 x 88 Boston
Jogo 3 (08/06): Boston 116 x 100 Golden State
Jogo 4 (10/06): Boston x Golden State, às 22h
Jogo 5 (13/06): Golden State x Boston, às 22h
Jogo 6 (16/06): Boston x Golden State, às 22h (se necessário)
Jogo 7 (19/06): Golden State x Boston, às 21h (se necessário)

Foto em Destaque: Time do Boston comemorando a cesta e falta. (NBA).

Na noite desta quarta-feira (08), Santos e Internacional se enfrentaram na Vila Belmiro, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro e ficaram no empate de 1 a 1. O resultado entre as duas equipes fizeram com que elas não subissem na tabela e ficassem entre os primeiros colocados.

Apesar do jogo equilibrado entre os times, os donos da casa saíram reclamando bastante do VAR. Durante o primeiro tempo, Eduardo Bauermann teve um gol anulado que gerou bastante polêmica e muitas reclamações da equipe santista, que já vem contestando a arbitragem no campeonato. Já pelo lado do Inter, a lamentação ficou pelas chances desperdiçadas, já que o goleiro do Santos foi eleito o melhor da partida.

No primeiro tempo, o Internacional surpreendeu o Santos e começou marcando a saída de bola e controlando as principais ações do jogo. Logo aos oito minutos, após cruzamento da esquerda, Pedro Henrique apareceu livre na segunda trave e bateu de primeira, mas o goleiro João Paulo fez grande defesa e salvou o Peixe. A partir de então, o Peixe passou a dominar a posse de bola e a rondar a área dos rivais em busca de um espaço para finalizar. Aos 28, a rede até chegou a balançar, em cabeçada de Eduardo Bauermann, mas o gol acabou sendo anulado após o VAR flagrar posição de impedimento do zagueiro.

Cinco minutos depois, o Colorado respondeu. Alan Patrick fez boa jogada individual pela esquerda e soltou o pé. Atento, João Paulo espalmou para longe. Aos 40, foi a vez de De Pena colocar o goleiro santista para trabalhar em quente arremate cruzado. Nos minutos finais, o Santos ainda teve duas chances, uma em cabeçada de Léo Baptistão defendida por Daniel e outra em que a bola bateu no peito de ângulo e passou por cima do gol.

_{Foto em Reprodução: Jogador do Inter e Santos disputando a bola. (Ivan Storti/SFC).}

Na volta para a segunda etapa, o Peixe voltou pressionando o inter. Após cobrança de escanteio, Zanocelo desviou e Léo Baptistão apareceu livre na segunda trave. Desequilibrado, o atacante acabou cabeceando por cima. Aos sete minutos, o Inter respondeu e Pedro Henrique recebeu dentro da área, mas chutou na rede pelo lado de fora. Dez minutos depois os donos da casa abriram o placar com Bruno Oliveira, que recebeu de Rwan Seco e deu um lindo passe para Lucas Braga, que driblou o goleiro Daniel e tocou para o gol. O bandeira marcou impedimento, mas o árbitro de vídeo deu condição legal e confirmou o gol.

Mas logo depois os visitantes empataram. Após boa jogada de Pedro Henrique pela esquerda e bate-rebate na área, a bola sobrou para Bruno Mendez chutar e acertar o ângulo do goleiro João Paulo. E a virada quase saiu com 32 minutos. De Pena soltou uma bomba em cobrança de falta da intermediária e parou em difícil defesa de João Paulo. Na sequência, Dourado ganhou no alto após cobrança de escanteio e viu o goleiro fazer mais uma boa intervenção.

Com os sustos, o Santos respondeu aos 35. Depois de boa jogada coletiva, Lucas Pires pegou a sobra na grande área e encheu o pé. Em cima da linha, Vitão tirou de ombro. A bola ainda explodiu na trave antes de ser afastada pela defesa. O Internacional teve uma grande chance com Taison aos 40 minutos, mas João Paulo saiu bem do gol e salvou o Peixe mais uma vez.

O Santos vai ao Mineirão enfrentar o Atlético-MG no próximo sábado, às 19h (de Brasília), enquanto o Inter recebe o Flamengo também no sábado, às 21h, no Beira-Rio. Os dois jogos são válidos pela 11ª rodada do Brasileirão.

Foto em Destaque: Jogadores dos dois times falando com a arbitragem. (Fernanda Luz/AGIF/Divulgação).

Pela abertura da 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians foi até a Arena Pantanal, enfrentar o Cuiabá e saiu derrotado por 1 a 0, com gol solitário de Uendel. O time do Centro-Oeste ainda não contou com a estreia do técnico Português Antônio Oliveira, que assistiu ao jogo das tribunas. O Cuiabá obteve sua primeira vitória dentro de casa no campeonato e saiu do Z-4.

Mesmo na liderança momentaneamente, o Corinthians voltou a não fazer uma boa partida, como tinha acontecido no último sábado (4), mas que diferentemente tinha saído com a vitória. O técnico Vítor Pereira, que vem sendo questionado pelo rodízio feito na equipe, começou o jogo com uma escalação diferente, mas que logo no intervalo ele teve que mudar, fazendo quatro alterações.

Com a meta de aumentar a vantagem na liderança, o Timão nem ameaçou a conseguir esse feito. Logo aos 2 minutos, por exemplo, Robson Bambu deu vacilada, Felipe Marques roubou a bola, e André finalizou com perigo, exigindo defesa de Cássio. O Timão até respondeu pouco depois com cabeçada de Gustavo Mosquito no meio do gol, mas João Carlos pegou bem. Aos poucos o jogo se equilibrou, mas o Cuiabá conseguiu abrir o placar.

Superior nas finalizações, sobretudo em direção ao gol, o Cuiabá soube aproveitar a pouca inspiração do Timão nos primeiros 45 minutos e abriu o placar. Aos 36 minutos, Uendel conseguiu um desarme, tabelou, dominou no peito e bateu cruzado, fazendo a famosa ‘lei do ex’ imperar contra o Corinthians, um de seus ex-clubes. 1 a 0 para o Dourado.

_{Disputa de bola entre os jogadores do Cuiabá e Corinthians (Foto:Reprodução/AssCom Dourado)}

Sem gostar do que viu no primeiro tempo, o técnico Vítor Pereira embaralhou novamente as peças do quebra-cabeça corintiano e voltou para a etapa final com modificações. Entraram Lucas Piton, Giuliano, Renato Augusto e Júnior Moraes, e saíram Robson Bambu, Bruno Melo, Du Queiroz e Adson.

Assim, o Timão passou a jogar em um 4-3-3, com Mantuan como lateral-direito, Gil e Raul Gustavo fazendo a dupla de zaga, e Piton caindo pela ala esquerda. O meio-campo passou a ter Cantillo atrás e uma dupla de meias, com Giuliano e Renato Augusto, na frente, além da trinca ofensiva formada por Mosquito pela direita, Róger Guedes na esquerda e Júnior Moraes como centroavante.

Apesar de ter empurrado o Cuiabá para seu campo de defesa, faltou efetividade para criar chances mais claras de gol. O goleiro João Carlos não teve de fazer grandes intervenções. Róger Guedes, em cobrança de falta, foi quem levou mais perigo, mas mesmo assim uma atuação muito abaixo da média em geral custou caro. O Cuiabá teve contra-ataques e podia ter feito o segundo se caprichasse mais. No fim, Valdívia acabou expulso após falta dura em Mantuan, mas não impediu a vitória dos donos da casa na Arena Pantanal.

O Corinthians volta a campo no próximo sábado (11) para enfrentar o Juventude, às 16h30 (de Brasília), na Neo Química Arena. Também no sábado, o Cuiabá recebe o Bragantino às 19h, na Arena Pantanal. Os dois jogos são válidos pela 11ª rodada do Brasileirão.

Foto Destaque: Uendel comemorando seu gol contra seu ex-time. Reprodução/AssCom Dourado

Na noite desta terça-feira (7), o Vasco da Gama foi até Pernambuco enfrentar o Náutico pela décima primeira rodada da série B e venceu a partida por 3 a 2. Após o técnico Zé Ricardo pedir demissão no último domingo (5), aceitando uma proposta do futebol japonês, o cruz-maltino pareceu não sentir a saída do ex-treinador, fez uma boa partida coletivamente, contando com a estrela dos garotos da base e Nenê, ajudando a equipe seguir invicta na competição.

Antes da partida começar, algo inusitado aconteceu, fazendo com que a partida se atrasasse. Estreando seu novo uniforme, o Timbu chegou ao estádio antes das novas camisas. Com isso, até mesmo a execução do hino nacional foi sem a presença dos jogadores do time da casa.

A partida não começou como as torcidas imaginavam, com muitos erros de passe e fraco tecnicamente. Mas, da metade do primeiro tempo em diante as coisas mudaram, os golaços apareceram e o Vasco foi construindo o resultado. Aos 27 minutos, Figueiredo repetiu o golaço feito contra o Bahia, praticamente da mesma distância, acertando um chutaço em cobrança de falta, colocando no ângulo do goleiro e abrindo o placar. E o domínio vascaíno seguiu, e aos 32, Nenê cruzou fechado da direita e Lucas Perri afastou. 

Mas os golaços não acabaram, antes do fim da primeira etapa, aos 42, Andrey fez linda jogada, ainda no campo de defesa, deu uma caneta no adversário, avançou ao campo de ataque, tabelou com Nenê e finalizou sem chance para o goleiro. Outro belo gol de outra cria vascaína, que estava marcando seu primeiro gol no profissional.

 _{Jogadores do Vasco comemorando o gol. (Foto:Rafael Vieira/Agif)}

No segundo tempo, o Timbu tentou voltar com uma postura diferente, pressionando o Vasco, mas aos 14 minutos, o time da Colina quase aumentou o placar. Figueiredo chegou a marcar o terceiro gol, mas o lance foi anulado com auxílio do VAR após ser notado um impedimento do atacante. Com isso, o Náutico ganhou uma sobrevida, aos 23, Thássio aproveitou bola que sobrou na área, chutou no canto e contou com desvio para ver Thiago Rodrigues não ter chances de defender.

Mas tudo voltou ao domínio Cruzmaltino aos 31, quando Figueiredo gingou na frente do goleiro Lucas Perri e tocou de lado para Nenê empurrar para as redes. Nos acréscimos, o árbitro assinalou pênalti de Figueiredo em Victor Ferraz após revisão no VAR, Jean Carlos partiu para a bola e marcou para fechar o placar em 3 a 2.

O resultado deixou o Vasco momentaneamente na vice-liderança da Série B, com um jogo a mais do que Bahia e Sport, com 21 pontos. O próximo compromisso da equipe é contra o líder Cruzeiro, domingo (12) no Maracanã. Já o Náutico tem 12 pontos e está a um da zona de rebaixamento. Nesta sexta-feira (10), o time joga contra o Sampaio Corrêa no Maranhão.

Foto Destaque: Jogaodres do Vasco comemorando a vitória junto a torcida. Rafael Vieira/Agif

Apesar da boa temporada até o momento, o Palmeiras por enquanto não pensa em baixar a guarda, quer continuar disputando todos os títulos e para isso o alviverde vai ao mercado. O Palmeiras avançou pela contratação de José Manuel López. A negociação com o Lanús, da Argentina, ainda não está concretizada, mas a tendência é de que seja concluída com a chegada de mais um centroavante para o técnico Abel Ferreira.

O Verdão trabalha para comprar o jogador de 21 anos de idade. Na temporada passada, o atacante marcou 14 gols em 37 partidas. Já na atual, fez sete em 19 exibições pelo Lanús.

As diretorias dos dois clubes mantêm contato há alguns dias, e os valores ainda não são confirmados entre as partes. Apesar disso, segundo fontes ligadas ao Verdão, o contrato do jovem com o Verdão deverá ser até o final de 2026. Os valores do negócio giram na casa dos 10 milhões de dólares (cerca de R$ 49 milhões de reais, na cotação atual) por 70% dos direitos econômicos do atacante.

_{Foto de reprodução: López comemorando um gol com a camisa do Lánus}.

López é considerado uma aposta por causa da idade, mas vem sendo elogiado na Argentina e está dentro do perfil procurado pelos palmeirenses nas últimas temporadas. Jovem com possibilidade de retorno técnico e também com potencial de negociação futura.

O atleta já estava sendo monitorado pelo Verdão desde o início do ano e é mais uma opção para um setor que já será reforçado no segundo semestre por Merentiel, ex-Defensa y Justicia.

A ideia é que os dois estrangeiros se juntem a Rafael Navarro, e assim Rony poderá atuar com mais frequência como gosta, pelos lados do campo.

Mesmo que a contratação seja finalizada nos próximos dias, López só poderá atuar depois de 18 de julho, quando reabre a janela de transferências no Brasil. Merentiel, também, só atuará no segundo semestre.

Foto em destaque: López comemorando com seus companheiros e a torcida. Reprodução/Divulgação

Na noite desta quarta-feira (01), Fortaleza e Ceará se enfrentaram pela terceira rodada do brasileirão, em jogo que tinha sido adiado. Com o resultado no clássico, o Vozão chegou aos nove pontos, na 15ª colocação, fora do Z-4. O Fortaleza tem dois pontos e segue em último, sem vitórias nas oito rodadas.

A vitória no Clássico-Rei agitado, cheio de confusão, veio em bom momento. Nesta quinta-feira (02), o Ceará comemora 108 anos. Em 2022, embora tenha vivido turbulências no Cearense e na Copa do Nordeste, o clube vem em recuperação. Conseguiu uma classificação histórica na Sul-Americana, avançando às oitavas de final de forma invicta, o que nunca havia ocorrido com um time na competição internacional.

Durante o começo do primeiro tempo, a bola pouco rolou. Logo aos sete minutos, o árbitro Bráulio da Silva Machado paralisou a partida devido à fumaça gerada pelos sinalizadores utilizados pela torcida do Fortaleza. Contudo, logo após o reinício do jogo, a fumaça voltou a atrapalhar a visibilidade do campo. Assim, o juiz parou o jogo de novo.

Quando a bola voltou a rolar, os jogadores geraram uma confusão generalizada e o meio-campo Felipe, do Fortaleza, atingiu o rosto de Richard e foi expulso com auxílio do VAR. O assistente do técnico Vojvoda, Gáston Liendo também foi expulso. Ceballos e Richard só levaram cartão amarelo.

Após toda essa paralisação, a bola voltou a rolar e a primeira chance veio com o Fortaleza, Moisés recebeu e chutou cruzado para fora. Mas logo após tomar o susto, o Ceará começou a tomar conta do jogo, já que estava com um jogador a mais. Erick recebeu boa bola e tentou um lindo chute, mandando para fora. Após todos os problemas na primeira etapa, o árbitro deu dez minutos de acréscimo e no último lance do primeiro tempo, em linda troca de passes, Vina de letra deu um maravilhoso passe para o atacante Cléber, que cara a cara com o goleiro finalizou no canto e abriu o placar.

_{Foto: Lucas Lima disputando a bola contra dois adversários. Reprodução (Mateus Lotif/Fortaleza EC).}

O início do segundo tempo foi de pressão total do Ceará. Vina arriscou, e Boeck segurou. Fernando Sobral também chutou a gol, e o goleiro defendeu. Em contra-ataque do Fortaleza, Lucas Lima cruzou, e Romero perdeu um gol incrível. Moisés arriscou, e João Ricardo salvou. Na sequência, Robson saiu do banco e, em sua primeira oportunidade, perdeu boa chance de empatar a partida após cruzamento de Ceballos. Em cruzamento na área, a bola tocou na mão de Fernando Sobral e, apesar das reclamações, o árbitro não deu o pênalti para o Fortaleza.

Mesmo com um jogador a menos, o Fortaleza tentou atacar. Vojvoda colocou o time para frente, tirou o zagueiro Ceballos e colocou o atacante Romarinho. O time até criou no fim da partida, mas não conseguiu passar pela boa marcação imposta pelo Ceará.

Agora, os times passam a focar em seus próximos desafios na competição. O Ceará recebe o Coritiba  no sábado, às 19 horas, enquanto o Fortaleza encara o Flamengo fora de casa no domingo, às 16 horas (de Brasília).

Foto de Destaque: Cléber comemorando o gol marcado no clássico. Reprodução: (Thiago Gadelha / SVM).

Nesta quarta-feira (1), a seleção da Ucrânia vai até Glasgow, enfrentar a Escócia, pela repescagem das eliminatórias por uma vaga na Copa do Mundo. O país que vive em guerra com a Rússia há quase 100 dias, pode acabar ganhando algo para comemorar em meio a tanta tristeza.

Quem vencer deste jogo, enfrenta o País de Gales no próximo domingo (5), valendo uma vaga para o Mundial do Qatar. O vencedor vai entrar no Grupo B da Copa, ao lado de Estados Unidos, Inglaterra e Irã.

A vaga no Mundial é encarado como um sopro de esperança para um povo que sofre tanto desde o dia 24 de fevereiro. É difícil, mas cada jogador ou membro da comissão técnica da Ucrânia estará no Hampden nesta quarta-feira também pensando no que ocorre no país natal. Muitos perderam conhecidos ou têm familiares que não conseguiram sair da zona da guerra.

Em relato do jornal espanhol El País, que acompanhou parte do período de treinos da seleção ucraniana durante exílio na Eslovênia, o técnico Oleksandr Petrakov costumava motivar seus jogadores gritando que “tem gente morrendo na Ucrânia”. Comportamento do qual ele se arrepende, depois. Mas o treinador sabe o que uma vitória pode significar.

“Quando ia às trincheiras para visitar os militares, todos me pediam o mesmo. Diziam: ‘Olha, só queremos uma coisa, que a seleção se classifique para a Copa. Também temos que demonstrar que estamos vivos”, conta Petrakov, ao El País.

Pouco mais de um mês após a invasão russa, a seleção reuniu os jogadores ucranianos que atuam no país em um pacato vilarejo da Eslovênia. A logística foi feita pelo presidente da Uefa, o esloveno Aleksander Ceferin. O uso de celulares foi proibido durante os treinamentos. Segundo o treinador Oleksandr Petrakov, os atletas poderiam “se irritar” com as notícias.

_{Zinchenko durante a coletiva pré-jogo (Foto:Andy Buchanan/AFP)}

A equipe conseguiu fazer três amistosos em maio: venceu o Borussia Mönchengladbach por 2 a 1, o Empoli por 3 a 1, e empatou com o HNK Rijeka, da Croácia, por 1 a 1. Ao fim da temporada, os jogadores que atuam fora da Ucrânia, como Zinchenko, Yarmolenko e Yaremchuk, se juntaram à seleção. “É a partida mais importante da história da Ucrânia”, garante o meia Alexander Pikhalonok.

“Todo ucraniano tem o sonho de parar a guerra. Eu conversei com muitas pessoas de diferentes países. Falei com crianças ucranianas, eles não entendem nada, mas dizem uma coisa: “Eu sonho que a guerra acabe“, desabafou Zinchenko, do Manchester City.

“No futebol, também temos um sonho. O sonho é ir à Copa do Mundo e dar essa emoção aos ucranianos neste momento difícil. Porque eles merecem”, mencionou o lateral.

A Ucrânia tenta superar o trauma da guerra para voltar a uma Copa do Mundo, assim como em 2006, quando participou pela única vez. Mas do outro lado tem a Escócia, que não vai para um Mundial desde 1998.

O lateral e capitão escocês Robertson se junta às correntes de solidariedade contra os adversários desta quarta. Mas ressalta: a Escócia vai jogar para estar no Catar. “Quando você assiste (imagens da guerra), é horrível. Você não pode evitar, mas precisamos tentar separar isso. Não consigo imaginar o que eles estão passando, mas temos de estar prontos para a batalha. Como jogadores, queremos ir a uma Copa do Mundo”, disse o jogador do Liverpool, em entrevista à BBC.

“Provavelmente todos no mundo querem que a Ucrânia vença. Se fosse qualquer outro país, eu provavelmente gostaria que eles vencessem, mas infelizmente eles estão jogando contra o meu país”, afirmou Robertson.

Escócia e Ucrânia se enfrentarão a partir das 15h45 (de Brasília), pela repescagem da Copa do Mundo. A partida terá transmissão ao vivo da TNT Sports, na TV fechada, e do streaming do Estádio TNT Sports.

Prováveis escalações

ESCÓCIA: Craig Gordon; Jack Hendry, Grant Hanley e Liam Cooper; Stephen O’Donnell, Scott McTominay, Callum McGregor e Robertson; John McGinn e Lyndon Dykes

UCRÂNIA: Pyatov; Karavaev, Zabarnyi, Matviyenko e Mykolenko; Malinovskyi, Stepanenko e Zinchenko; Yarmolenko, Yaremchuk e Tsygankov

Foto Destaque: Treinador da Ucrâcnia Oleksandr Petrakov. Sergei Supinsky/AFP

Durante a madrugada brasileira, tarde na Coreia, o atacante Neymar se machucou no treino da seleção brasileira e virou dúvida para o amistoso da manhã desta quinta-feira (2), contra a Coreia do Sul, em preparação para a Copa do Mundo do Qatar, que acontecerá entre novembro e dezembro.

Neymar se contundiu durante um lance entre os reservas e titulares, em uma disputa com Danilo e Léo Ortiz. O astro da seleção imediatamente se queixou de dores no pé direito, o mesmo que ele lesionou o quinto metatarso em 2018 e 2019. Porém, dessa vez, o trauma foi em outra região do pé. Logo ao sair de campo, o camisa 10 recebeu atendimento do médico Rodrigo Lasmar e demonstrou estar com muitas dores. Na sequência, ele saiu mancando e não voltou mais ao treino.

Logo após o lance e o término do treino, o médico da seleção falou sobre o lance que envolveu Neymar e ouviu apelo do técnico Tite. “Doutor, não me sai com o Neymar, te vire”, disse o treinador, rindo.

_{Foto do pé de Neymar após o lance no treino (Foto:Reprodução/Instagram)}

Lasmar afirmou que qualquer definição neste momento sobre as chances de Neymar jogar seria um “chute” da parte dele:

“Neymar sofreu um trauma no pé direito, um pisão. Apresentou um inchaço importante, não conseguiu continuar no treino, e iniciamos o tratamento. Ele está em observação, vamos ver como vai responder nas próximas horas. Temos um tempo curto, mas que vamos usar para que ele possa se recuperar. Vai ser feita uma avaliação mais detalhada e vamos contar com o tempo para definir a presença dele no jogo”.

O médico da Seleção explicou que não há ligação com a lesão no pé direito, provocada pelo pisão, e o problema anterior. “A lesão que ele teve anteriormente foi no quinto metatarso, hoje ele teve pisão mais no meio, próximo ao terceiro metatarso”.

“No momento estamos fazendo avaliação clínica, como incha rápido, estamos aguardando evolução. Ele será reavaliado, se for necessário, faremos exame de imagem. Tratar com gelo, para diminuir o inchaço, medicamente, mas o que estava causando desconforto era principalmente a chuteira”, declarou Rodrigo Lasmar, que completou:

“Ele vai dormir, amanhã faremos uma nova avaliação. Foi muito recente, ainda nem tivemos tempo para ver a resposta dele ao tratamento inicial”.

Com a saída do camisa 10 do treino, Vinícius Júnior entrou na equipe por um curto período. Depois, Philippe Coutinho integrou a equipe titular e participou do ensaio de bolas paradas.

Em entrevista coletiva, Tite disse que Vini Júnior seria a primeira opção para o lugar de Neymar, mas que ele vai avaliar as condições físicas do atleta, que disputou a final da Champions League há cinco dias e só se apresentou na Ásia na terça-feira. Se o atacante do Real Madrid for escolhido, Paquetá jogaria mais centralizado.

O Brasil deve ir a campo contra a Coreia do Sul com: Weverton, Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho (Vini Júnior ou Neymar); Raphinha, Richarlison e Lucas Paquetá.

Foto Destaque: Neymar durante o treino da seleção. Reprodução/Lucas Figueiredo/CBF