Bruna Marquezine veste “La Drama Queen” de Demna para Gucci na festa do MASP

Na noite desta quinta-feira (6/11), a atriz Bruna Marquezine chamou atenção nas escadarias do MASP ao aparecer com o mesmo look apresentado como personagem da coleção de estreia de Demna para a Gucci, batizado de La Drama Queen, um robe longo de cetim com gola e punhos em plumas que sintetiza a nova estética da maison.

O evento, patrocinado pela Gucci e organizado como ação beneficente para arrecadar fundos à programação cultural e educacional do museu, reuniu cerca de 900 convidados e transformou o prédio de Lina Bo Bardi em cenário para um desfile de peças da grife, entre elas a escolha de Marquezine, que complementou a produção com scarpin nude e joias Ara Vartanian.

Moda no MASP

A opção da atriz por vestir exatamente a peça exibida nas imagens de campanha reforça o diálogo entre moda e performance: a coleção de Demna explora volumes calculados e humor sutil, e a presença de celebridades usando os looks fora das passarelas ajuda a traduzir essa estética ao público brasileiro, ampliando o alcance da leitura criada pelo estilista.


Festa beneficente MASP (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)


Nas redes sociais e na cobertura de moda, o visual de Marquezine foi destacado como um dos pontos altos da noite, ao lado de outros looks exuberantes que retomaram tendências como plumas e acabamentos brilhantes, elementos centrais na primeira coleção assinada por Demna à frente da Gucci e muito presentes nas produções vistas no evento.

Quando o baile vira passarela

Mais que um momento de tapete vermelho, a aparição de Bruna Marquezine evidencia como desfiles, campanhas e festas beneficentes se articulam para construir narrativas de marca e posicionamento de celebridades no circuito cultural, enquanto a arrecadação para o MASP reforça o papel social dessas iniciativas no calendário paulistano.


Festa beneficente MASP (Vídeo: reprodução/Instagram/@lecanovo)


A Festa MASP 2025 consolidou-se mais uma vez como um dos grandes eventos de moda e cultura do calendário paulistano, reunindo celebridades, designers e marcas em uma noite que mistura beneficência e espetáculo, nas redes e nas escadarias do museu, os looks viraram matéria-prima para ampla cobertura e galerias de imagem.


Festa beneficente MASP (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)


A edição deste ano teve patrocínio inédito da Gucci, que emprestou não só peças mas também a estética de sua coleção para compor o cenário da festa, transformando o prédio de Lina Bo Bardi em vitrine para a maison e atraindo um público que vai do entretenimento à alta-costura. Artistas e nomes do cinema, moda e música marcaram presença e trouxeram ao evento produções que dialogaram com as tendências da temporada: plumas, volumes calculados e acabamentos brilhantes apareceram com frequência entre os convidados, respaldando a leitura editorial que apontou a noite como um “desfile” fora da passarela.

GP do Brasil 2025: como se vestir para curtir Interlagos entre estilo e proteção

Entre 7 e 9 de novembro, o Autódromo de Interlagos volta a receber milhares de fãs para o Grande Prêmio do Brasil. Além do barulho dos motores e da disputa na pista, o evento se consolida como cena de moda a céu aberto: arquibancadas, paddock e festas pós-corrida viram vitrines de tendências que mesclam funcionalidade e glamour. Veja como montar looks práticos e com estilo para aproveitar o fim de semana de corrida.

A primeira regra para quem vai a Interlagos é priorizar peças que protejam do vento e das variações de temperatura sem comprometer a estética. Jaquetas bomber, blazers cropped com tecido técnico e corta-ventos leves cumprem essa função e ainda rendem boas fotos. Calças cargo ou modelos slim garantem mobilidade; para quem prefere saia ou vestido, o comprimento midi e as fendas são escolhas que equilibram conforto e sofisticação.

Streetwear com referência automobilística

O streetwear permanece em alta nas arquibancadas. Macacões utilitários, jeans escuros e tênis robustos compõem um visual “race-ready” que alia atitude e resistência. Acessórios como bonés estruturados, pochetes transversais e óculos espelhados reforçam a identidade automobilística sem perder praticidade para os deslocamentos dentro do circuito.


O que vestir na Fórmula 1 (Foto: reprodução/Instagram/@aliwhittle)


Para quem pretende circular pelo paddock ou participar de recepções, a aposta é na elegância com materiais técnicos: saias lápis com fendas discretas, blazers em tecidos tecnológicos e vestidos midi em tons sóbrios garantem presença sem exagero. Sandálias plataforma e mules são alternativas que equilibram estilo e conforto para quem transita entre áreas distintas.

Preparação para imprevistos climáticos

Interlagos pode surpreender, chuva e vento já mudaram planos em outras edições. Montar camadas é essencial: camisetas térmicas finas, suéteres amarrados na cintura e jaquetas impermeáveis dobráveis permitem adaptação rápida. Botas ankle ou calçados com sola aderente são recomendados para trechos com lama ou piso molhado.


Ideias de roupas para o dia da corrida (Foto: reprodução/Instagram/@celeview)


Maquiagem e cabelo pedem resistência. Primer e pó de longa duração, delineador resistente e batom de longa fixação ajudam a manter a produção ao longo do dia. Em relação ao cabelo, rabos de cavalo altos, tranças ou lenços fixados são opções práticas para enfrentar vento e multidão. A lógica de consumo também entra na pista: peças multiuso, aluguel de looks e marcas com compromisso ambiental ganham espaço entre os espectadores. Optar por roupas duráveis e por itens que possam ser reaproveitados em outras ocasiões reduz o impacto do consumo ligado a eventos de grande porte.

Kesha é confirmada como headliner do CarnaUOL 2026

Depois de uma década sem se apresentar no Brasil, Kesha retorna ao país como headliner do festival CarnaUOL 2026. A cantora traz a turnê “The Tits Out Tour” a São Paulo no dia 24 de janeiro, com show marcado para o Allianz Parque. Além de Kesha, o festival anuncia um line‑up diversificado que mistura pop, forró, MPB e pagode: Pabllo Vittar, João Gomes, Marina Sena e Dilsinho compõem as atrações já confirmadas. Os ingressos começam a ser vendidos nesta quinta‑feira (6) pelo site da Eventim.

A volta de Kesha ao Brasil ocorre em um momento de grande interesse do público por grandes eventos ao vivo, e a presença de artistas nacionais de diferentes estilos reforça a aposta do CarnaUOL em um formato plural, capaz de atrair plateias diversas. A escolha do Allianz Parque como sede reforça a expectativa de um espetáculo de grande porte, com produção pensada para shows de arena.

O que observar

Entre os pontos de atenção estão a repercussão do anúncio entre fãs nas redes sociais e possíveis localizações de camarotes e áreas VIP. Também devem ser observados os preços e modalidades de ingressos disponibilizadas pela Eventim, além de possíveis lotes promocionais de pré‑venda. Por fim, os detalhes da produção e do setlist de Kesha despertam curiosidade entre os fãs, já que a artista pode incluir versões de clássicos e novidades em sua turnê “The Tits Out Tour”.


Anúncio das atrações do CarnaUOL 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@toca_uol)


A confirmação de Kesha como atração principal do CarnaUOL 2026 marca o retorno de uma artista internacional de grande apelo ao calendário de shows brasileiro, ao lado de nomes nacionais tanto em ascensão quanto já consolidados. A abertura das vendas pela Eventim deve ser seguida de perto por fãs e pelo mercado de entretenimento, que aguardam mais informações sobre logística, preço e estrutura do evento.

Nova fase de Kesha

Kesha inicia uma nova etapa marcada pela retomada da autonomia artística: lançou o sexto álbum intitulado apenas “.” (lido como “period”) pela própria gravadora, Kesha Records, sinalizando uma virada editorial e estética após anos de disputas contratuais e judiciais.


Capa do novo álbum de Kesha (Foto: reprodução/Instagram/@kesha)


A sonoridade e a imagem desta fase combinam reinvenção e afirmação pessoal: o álbum traz 11 faixas autorais que misturam experimentação e referências às diversas facetas de sua carreira, do pop de arena às camadas mais íntimas e sombrias, e foi lançado em 4 de julho de 2025 como símbolo de emancipação artística.

No plano performático, a turnê “The Tits Out Tour” representa a fusão entre espetáculo e posicionamento. É, ao mesmo tempo, uma celebração do lugar de fala conquistado e uma afirmação do controle sobre sua própria narrativa, agora com produção e decisões criativas sob seu comando.

“Here Comes the Flood”: Meirelles reúne Denzel Washington e Robert Pattinson em novo filme

Here Comes the Flood, novo longa dirigido por Fernando Meirelles, ganhou nesta semana suas primeiras imagens oficiais. O filme, que reúne no elenco Denzel Washington e Robert Pattinson, apresenta um tom tenso e estilizado nas fotos divulgadas, que oferecem o primeiro vislumbre do visual e da ambientação do thriller de assalto.

Além de Washington e Pattinson, o elenco inclui Daisy Edgar‑Jones, Danai Gurira e Sean Harris, entre outros nomes já anunciados. O roteiro e a produção têm vínculo com Simon Kinberg, apontado como um dos responsáveis criativos pelo projeto. A direção de fotografia e a direção de arte assumem papel central nas imagens divulgadas, que ressaltam contrastes de luz e composições que reforçam a atmosfera de suspense.

Premissa e tom do filme

Segundo sinopses oficiais previamente divulgadas, Here Comes the Flood acompanha um grupo de personagens, entre eles um vigilante de banco, uma atendente e um mentor do crime, que se veem envolvidos em um jogo de golpes, traições e reviravoltas. As primeiras fotos sugerem um filme calcado em tensão psicológica e estética elegante, com ênfase em cenas de interior e confrontos íntimos entre os protagonistas.


Here Comes The Flood no set (Foto: reprodução/Instagram/@dizicikizce)


O longa é uma produção com alcance internacional e tem a Netflix como parceira na distribuição. Trata‑se de um projeto de vulto na carreira de Meirelles, reconhecido por títulos como Cidade de Deus e Dois Papas. A plataforma ainda não anunciou uma data de estreia para o filme.

Repercussão e próximas etapas

A divulgação das imagens já provocou reação nas redes e entre veículos de entretenimento, que destacam o encontro de dois atores de gerações distintas, Denzel Washington e Robert Pattinson, sob a direção de Meirelles. Nos próximos meses a expectativa é por novas informações: trailer, pôster e data oficial de lançamento devem ser os próximos passos da campanha de divulgação.


Robert Pattinson no set (Foto: reprodução/Instagram/@pattinson.photos)


Além das primeiras impressões sobre figurinos, cenografia e fotografia, surgiram especulações sobre cenas-chave e hipóteses narrativas que alimentam o burburinho em fóruns e perfis especializados. Nos próximos meses a expectativa se volta para o calendário oficial de divulgação: espera‑se o lançamento do trailer, a apresentação do pôster oficial, entrevistas com o elenco e, finalmente, a confirmação da data de estreia, passos que devem intensificar ainda mais a cobertura e o debate em torno do longa.

“Song Sung Blue”: Hugh Jackman e Kate Hudson estreiam trailer do musical que chega neste Natal

O novo trailer de “Song Sung Blue” finalmente chegou e confirma o tom emocional e festivo do musical estrelado por Hugh Jackman e Kate Hudson, previsto para estrear nos cinemas dos Estados Unidos neste Natal. Em pouco mais de dois minutos, a prévia mistura cenas de palco, ensaios e momentos íntimos entre os protagonistas, sugerindo que a obra vai navegar entre o espetáculo do entretenimento ao vivo e uma narrativa pessoal sobre ambição, parceria e redenção.

A história acompanha uma dupla tributo a Neil Diamond cujo relacionamento profissional e afetivo é testado à medida que alcançam sucesso e enfrentam as pressões de uma turnê. Jackman, conhecido por sua versatilidade entre cinema e teatro musical, surge como um performer carismático, enquanto Hudson aparece em uma performance que equilibra leveza e vulnerabilidade. O trailer enfatiza números musicais grandiosos, coreografias ensaiadas e sequências que prometem explorar tanto o backstage quanto os holofotes.

Musical que chega neste Natal

A produção aposta fortemente no apelo dos duetos e na química entre os protagonistas. As cenas trazem arranjos que apontam para uma trilha sonora rica em reinterpretações, além de composições originais que, segundo a prévia, serão centrais para o arco dramático dos personagens. Visualmente, o trailer alterna entre a estética clássica do teatro e imagens mais íntimas e naturalistas, sinalizando um equilíbrio entre espetáculo e drama humano.


Chamada oficial para o trailer de “Song Sung Blue” (Vídeo: reprodução/Instagram/@songsungbluefilm)


Por trás das câmeras, a produção reúne profissionais com experiência em grandes musicais e filmes de entretenimento: a direção privilegia planos que valorizam performances ao vivo, com cortes que reforçam a energia das apresentações, e também sequências mais contidas que dão espaço ao desenvolvimento dos personagens. Roteiro e direção, conforme sugerido pelo trailer, parecem interessados em explorar as contradições do sucesso artístico, a alegria de ser aplaudido e o custo emocional da fama.


Trailer de “Song Sung Blue” (Vídeo: reprodução/Instagram/@songsungbluefilm)


O lançamento no período natalino indica a aposta do estúdio em um público amplo que busca tanto conforto emocional quanto grande produção cinematográfica. A data também pode posicionar o filme na janela de premiações e festivais de fim de ano, dependendo da recepção crítica. Críticos e espectadores agora aguardam comentários sobre o equilíbrio do filme entre nostalgia, por remeter a clássicos do gênero, e inovação, especialmente na forma como reinterpretará o legado musical que inspira a trama.

Expectativas

Com o trailer em circulação, as expectativas se concentram em ver como “Song Sung Blue” vai traduzir ao cinema a energia do palco e a complexidade das relações entre artistas em ascensão. Resta saber se o filme conseguirá transformar performances carismáticas em uma narrativa consistente capaz de emocionar plateias nas semanas festivas que antecedem o Natal.


Premier de “Song Sung Blue” (Vídeo: reprodução/Instagram/@focusfeature)


Mais do que um sucesso isolado, “Song Sung Blue” parece assinar o retorno dos musicais natalinos como gênero capaz de ocupar espaço comercial e cultural no calendário de fim de ano. Ao conjugar nostalgia, performances sólidas e estratégia de lançamento bem calibrada, o filme reapresenta ao grande público a força do musical como entretenimento coletivo.

“Tremembé” vira fenômeno no Prime Video Brasil e supera Cangaço Novo

A série “Tremembé”, protagonizada por Marina Ruy Barbosa, se tornou o título mais assistido da história do Prime Video no Brasil, superando o até então líder Cangaço Novo, segundo reportagem da coluna “Outro Canal”, do jornal Folha de S.Paulo, a informação foi comunicada internamente ao elenco e à equipe da produção.

Lançada em 31 de outubro com apenas cinco episódios, a obra traça um paralelo das relações pessoais entre presos de grande notoriedade que passaram pela PII‑Tremembé, conhecida como o “presídio dos famosos”, no interior de São Paulo; além de Marina, o elenco reúne nomes como Bianca Comparato, Letícia Rodrigues, Carol Garcia, Felipe Simas, Lucas Oradovschi e Kelner Macêdo, entre outros, todos dirigidos por Vera Egito com roteiros inspirados em parte nos livros do jornalista Ulisses Campbell.

Produção supera Cangaço Novo

Embora o Prime Video não tenha divulgado números oficiais, a coluna afirma que o desempenho da série soma audiências em todos os gêneros da plataforma e surpreendeu executivos, elenco e produtores, provocando reação imediata nas redes sociais e entre comentadores de mercado sobre o impacto do drama criminal nas assinaturas e no engajamento da plataforma no país.


Marina Ruy Barbosa em Tremembé (Vídeo: reprodução/Instagram/@primevideobr)


Especialistas em conteúdo e fontes do setor apontam dois fatores que ajudam a explicar o fenômeno: o apelo dos true crime dramatizados no público brasileiro e o efeito de elenco conhecido que gera visibilidade imediata; no caso de Tremembé, a combinação de um tema sensível, produção curta e forte presença de imprensa e redes sociais parece ter acelerado a adoção pelo público.

Fenômeno no Prime Video

A rápida repercussão da série também reacende debates sobre a representação de casos reais na ficção televisiva e sobre os limites entre dramatização e exploração midiática, especialmente quando personagens e episódios remetem a crimes que ainda estão presentes na memória pública; fontes consultadas indicam que o Prime Video chegou a revisar pontos jurídicos antes do lançamento para reduzir riscos de ações relacionadas à obra.


Casos de Tremembé (Foto: reprodução/Instagram/@primevideobr)


Com o título confirmado como o mais visto do catálogo brasileiro do streaming desde a chegada do serviço em 2016, “Tremembé” entra agora numa nova fase de expectativa: produtores, mercado e público passam a observar se o sucesso se sustentará nas semanas seguintes e se haverá sinal verde para novas temporadas ou projetos derivados.

Famosos se divertem no Día de los Muertos do Fairmont Rio, em festa com muita música, arte e coquetelaria

O Fairmont Rio Copacabana transformou-se em um cenário mexicano neste domingo (02), quando o Spirit Copa Bar recebeu uma festa em homenagem ao Día de los Muertos, com decoração de caveiras, flores e velas que revestiram o espaço à beira-mar e criaram uma atmosfera ao mesmo tempo festiva e reverente.

A noite reuniu nomes do mundo da moda, da cultura e da gastronomia: entre os convidados estavam Fernanda Bande, Bruno Chateaubriand, Milton Cunha, Luisa Perissé, Mylena Ceribelli e Bernardo Fellows, presidente da Riotur, além de outras personalidades locais que circularam pelo lounge e pelos espaços temáticos do hotel.

Evento de gala na noite ‘de los Muertos’

A programação misturou música ao vivo e DJs: o ponto alto ficou por conta do show de Letrux, que ofereceu uma apresentação vibrante sob o céu de Copacabana e intensificou o clima teatral da celebração; antes e depois do set principal, atrações como a banda Jony Tequila e a DJ Palomma também mantiveram a pista animada.


Destaques da festa no Fairmont (Vídeo: reprodução/Instagram/@fairmontrio)


Gastronomia e coquetelaria ganharam destaque com estações assinadas pelo chef Jérôme Dardillac e drinks autorais inspirados na tradição mexicana, propostas pensadas para traduzir sabores e memórias da celebração em versões contemporâneas e harmonizadas com a programação musical.

Arte e coquetelaria

O evento foi apresentado como uma experiência multisensorial, onde o visual das oferendas e a estética do Día de los Muertos dialogaram com menus temáticos e performances, uma aposta que faz do Fairmont um palco para encontros culturais que mesclam entretenimento e celebração da memória coletiva.


Famosos aproveitam evento do Día de los Muertos (Vídeo: reprodução/Instagram/@day.videomaker)


No fechamento da noite, a efervescência entre convidados e público deixou claro que, além de entretenimento, a festa cumpriu papel de conector cultural, reunindo nomes de diferentes setores em torno de uma tradição que, reinterpretada em solo carioca, ganhou traços de festa contemporânea e sofisticada.

Lady Gaga usa em fantasia inspirada em “Garden of Eden” no Halloween

Lady Gaga entregou conceito e espetáculo ao transformar o próprio corpo em palco da estética de seu novo single “Garden of Eden”: numa noite que misturou alta costura e performance teatral, a cantora surgiu com um vestido-corset adornado por flores tridimensionais, folhagens e uma saia sereia que evocava tanto o esplendor quanto o perigo de um jardim proibido.

O look, que remeteu diretamente ao universo da faixa lançada este ano, não ficou apenas no visual idílico: Gaga completou a cena com um cocar de penas escultural e um objeto-cenográfico, uma pá prateada, que acrescentou uma camada de ironia e ambiguidade ao conjunto, como se a artista fosse ao mesmo tempo criadora e jardineira de seu próprio paraíso em ruínas. A escolha do corset semitransparente, bordado com rosas vermelhas, rosas brancas e vinhas, reforçou o diálogo entre beleza e ameaça, um contraste caro ao imaginário do single.

Música e performance

Vistas por fotógrafos e fãs, as imagens viralizaram e alimentaram interpretações sobre a intenção artística: alguns viram na fantasia uma celebração barroca do pop e do teatro, outros, uma declaração sobre o ciclo de criação e destruição presente na obra de Gaga. A cantora, conhecida por articular moda, música e performance, mais uma vez transformou o figurino em argumento narrativo, onde cada pétala e cada adereço participa da construção de sentido.


Lady Gaga Garden Of Eden (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga)

Do ponto de vista da moda, a peça também mostrou a tendência atual de resgatar looks de passarela para a cultura pop, com peças de estilistas que transitam entre o couture e o teatral. A montagem da fantasia, que combinou bordados 3D, tule e estrutura corset, falhou em ser apenas roupa e se tornou instalação portátil, algo recorrente nas noites em que a cantora opta por fundir sua música à moda performativa.

Jardim do Éden

Além do impacto visual, a performance suscitou conversa sobre símbolos: o Jardim do Éden é ao mesmo tempo refúgio e armadilha, mito de inocência e de queda. Ao personificar esse espaço, Gaga reforça uma leitura contemporânea do single, que explora tentações, poder e consequências, a pá na mão da artista parece sinalizar tanto cultivo quanto intervenção, gesto que acompanha a ambivalência lírica da faixa.


The Maheym Ball 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga)

No fim, a aparição funcionou como peça de comunicação, um lançamento simbólico que amplia o alcance do single para além das plataformas musicais, ocupando colunas de moda, redes sociais e conversas culturais. Lady Gaga provou mais uma vez que, quando a música encontra o figurino certo, o resultado é um manifesto visual que amplia a narrativa sonora e convida o público a ler a canção em camadas múltiplas.

Julia Fox causa revolta com traje inspirado em Jackie Kennedy

A noite de Halloween em Nova York terminou em polêmica depois que a atriz e modelo Julia Fox apareceu em uma festa vestida com uma réplica do famoso tailleur rosa usado por Jacqueline Kennedy no dia do assassinato de John F. Kennedy, e acrescentou manchas vermelhas que simulavam sangue, imagem que imediatamente gerou reações contrárias nas redes sociais.

Usuários e críticos definiram o look como de mau gosto e ofensivo, apontando para o peso histórico e simbólico do traje original, preservado até hoje como registro do luto nacional americano. Entre os comentários, havia quem visse na reprodução uma exploração sensacionalista de um episódio trágico, enquanto outros defenderam a liberdade estética da artista; a divisão se tornou tema de reportagens e threads ao longo do dia seguinte.

Justificativa

Nas próprias redes, Fox respondeu às críticas classificando a escolha como uma declaração e não apenas uma fantasia, relacionando o gesto à imagem pública de Jackie Kennedy que, segundo a atriz, se recusou a trocar de roupa depois do atentado para que “vejam o que fizeram”, um gesto que ela descreveu como parte de um manifesto sobre beleza, horror, coragem e espetáculo público.


Julia Fox (Foto: reprodução/Instagram/@juliafox)


A justificativa não acalmou a controvérsia: historiadores e comentaristas culturais lembraram que a roupa ensanguentada de Jackie se tornou símbolo de uma ferida coletiva e que sua reprodução em contexto de festa pode ser dolorosa para familiares e para a memória pública, independentemente da intenção artística.

Polêmica

Especialistas em imagem pública e moda também destacaram que a circulação instantânea de fotografias e vídeos multiplica a recepção do gesto, transformando uma performance privada em debate público global em questão de horas; para alguns, a escolha de Fox foi um cálculo consciente de provocação, para outros, um desrespeito que ultrapassou o limite entre arte e insensibilidade.


Julia Fox (Foto: reprodução/Instagram/@juliafox)


No balanço, a polêmica reacende perguntas sobre os limites da representação histórica no entretenimento e sobre como celebridades usam o simbolismo, especialmente quando toca em tragédias, para construir narrativas pessoais ou chamar atenção. A resposta de Julia Fox, insistindo que “não era uma fantasia”, fica agora submetida ao crivo público, enquanto a discussão sobre memória, respeito e liberdade de expressão segue nas redes e nas colunas culturais.

Seis saias da moda para usar agora e em 2026

As saias nunca saem de cena, mas a temporada atual dá a elas um protagonismo renovado: há um diálogo claro entre a nostalgia dos anos 2000 e um minimalismo contemporâneo que privilegia acabamentos e caimentos pensados. Nas ruas e nos editoriais, seis modelos se destacam pela capacidade de traduzir esse momento, ora festivo, ora contido, e prometem atravessar 2026 com força, porque conseguem ser ao mesmo tempo identitárias e fáceis de combinar.

A minissaia ganhou versões com detalhes metálicos e ferragens que transformam a peça em declaração de estilo. Argolas, ilhoses e fivelas retomam a estética Y2K, mas aparecem em materiais mais sofisticados como couro vegano e vinil mate, o que evita o exagero e a coloca no mesmo guarda-roupa de quem mistura bota de cano curto com blazer oversized. É uma aposta para quem quer atitude sem abrir mão de versatilidade.

A saia lápis renasce com pequenos truques de alfaiataria: recortes estratégicos, fendas discretas e aplicações de transparência atualizam o clássico e o tornam menos formal, mais urbano. No ambiente de trabalho ou numa reunião que pede elegância sem rigidez, ela cumpre o papel de peça-chave, especialmente em comprimentos midi que alongam a silhueta e convivem bem com malhas finas e camisas estruturadas.

Minissaia com detalhes metálicos e argolas

O plissado midi continua seu reinado por oferecer movimento e leveza, adaptando-se a diferentes climas e estilos. Em chiffon ou cetim, a saia plissada funciona tanto com uma t-shirt despretensiosa quanto com camisa de seda para eventos ao cair da tarde. Seu sucesso vem da capacidade de ser romântica sem ser carimbada, fluida sem perder presença.

O couro, natural ou sintético, segue sendo uma linguagem forte nas saias, do mini ao midi. Versões retas, assimétricas e com elementos utilitários aparecem nas coleções mais antenadas, provando que o material não é apenas sinônimo de rebeldia, mas também de sofisticação quando bem trabalhado. No contraste com tricôs ou com uma camiseta gráfica, cria looks contemporâneos que resistem às estações.


Wonyoung Jang com saia da MiuMiu (Foto: reprodução/Instagram/@miumiu)


Modelos assimétricos e com recortes reforçam a tendência do detalhe que faz diferença. Além de acrescentarem um ponto de interesse ao visual, os recortes bem posicionados valorizam a silhueta e oferecem uma alternativa para quem busca modernidade sem recorrer a estampas. Nestes casos, o styling pede equilíbrio: blusas neutras e acessórios minimalistas deixam a saia assumir o protagonismo.

Dicas rápidas para investir

Por fim, a saia envelope no estilo pareô recupera o espírito boho com uma boa dose de praticidade. Em versões fluidas ela é perfeita para dias de clima ameno e para viagens; quando mais estruturada, torna-se uma escolha elegante para o cotidiano. Sua força está na facilidade de ajuste e na infinita possibilidade de estampas, que vão do liso clássico aos padrões mais trabalhados.


Alex Consani com minisaia (Foto: reprodução/Instagram/@alexconsani)


O conselho para montar um guarda-roupa com visão de futuro é simples: combine peças atemporais como a lápis e a plissada com uma ou duas saias de caráter mais statement, como a minissaia com ferragens ou a peça de couro. A mistura entre texturas, comprimentos e silhuetas, e um olhar atento aos acabamentos, é o que manterá esses modelos relevantes ao longo de 2026.