Sobre Mateus Pessoa

Mateus é formado em Tecnologia da Informação pela Uninassau e atualmente estuda Jornalismo na Estácio de Sá. Ele iniciou sua carreira em produção audiovisual em 2022, trabalhando em um projeto para a Stellantis, a gigante automotiva multinacional que detém marcas como Jeep, RAM, Fiat e Peugeot.

O efeito “Estrela da Casa”, como a fama chega antes do Reality

A jornada rumo ao estrelato no Estrela da Casa já começou a transformar a vida de 14 talentosos artistas, mesmo antes da estreia oficial do reality show. Com o anúncio de sua participação no programa, a visibilidade e o reconhecimento público dispararam, mudando drasticamente a rotina desses novos talentos. A demanda por shows, o aumento de seguidores e o carinho dos fãs mostram que a fama já bate à porta.

Popularidade em alta, transforma artistas em estrelas antes mesmo do confinamento

A confirmação da presença no reality da Globo, antes mesmo do confinamento, gerou uma onda de popularidade. As redes sociais se encheram de novos seguidores e mensagens de apoio, e os artistas passaram a ser reconhecidos nas ruas. O que antes era uma rotina mais reservada, agora inclui pedidos de fotos, abraços e a empolgação de fãs que os param para confirmar se são, de fato, as novas estrelas da música. O carinho do público é tão grande que alguns já ganharam até camisas personalizadas de torcida.

Além da crescente base de fãs, a carreira musical desses artistas também ganhou um novo impulso. Com a proximidade do confinamento, os shows estão mais requisitados e lotados. Contratantes e fãs correm para aproveitar as últimas apresentações antes que os talentos entrem na casa, gerando uma onda de energia e entusiasmo. Como brincou um dos participantes, Bea, esse fenômeno é um claro “efeito Globo!”, que potencializa a carreira de quem passa por suas telas.


Os participantes foram ao programa Domingão com Huck no domingo (17) (Vídeo: reprodução/Instagram/@estreladacasaglobo)


Encontro inédito no palco, artistas se conhecem pela primeira vez

O primeiro encontro oficial do grupo, foi exibido no Domingão com Huck, foi um encontro marcante para os participantes e para o público. Os 14 artistas se conheceram pela primeira vez no palco do programa, de forma totalmente inesperada e em frente às câmeras. A apresentadora do reality, Ana Clara, descreveu o momento como “demais” e garantiu que o público não pode perder de assistir ao programa que estreia no dia 25 de agosto.

O encontro inédito, que uniu todos os participantes pela primeira vez, marca o início dessa emocionante jornada rumo à consagração no mundo da música. É o primeiro passo para o que promete ser uma temporada cheia de talento, shows e reviravoltas, onde os artistas entrarão buscando um sonho e sairão como verdadeiras estrelas.

Governo Federal apresenta pacote de R$ 30 bilhões em apoio a setores afetados pelo tarifaço

Diante da imposição de uma nova tarifa de 50% por parte do governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o governo federal do Brasil anunciou um robusto conjunto de medidas emergenciais. O pacote, denominado Plano Brasil Soberano, busca proteger a economia nacional, especialmente os setores mais dependentes do mercado norte-americano, garantindo a continuidade do desenvolvimento econômico e a preservação de empregos.

As ações estão estruturadas em três pilares principais: fortalecimento do setor produtivo, proteção aos trabalhadores e diplomacia comercial ativa. O plano foi elaborado a partir de um diálogo entre o governo e os principais representantes dos setores mais atingidos, visando não apenas amparar as empresas, mas também salvaguardar os postos de trabalho na indústria e no agronegócio que poderiam ser perdidos.

Apoio Financeiro e Tributário

Um dos pontos centrais da iniciativa é a injeção de R$ 30 bilhões em crédito acessível, proveniente do Fundo Garantidor de Exportações (FGE). Essa linha de financiamento dará prioridade aos setores e empresas mais afetados, especialmente as de pequeno e médio porte, com a condição de que mantenham os empregos.

Além disso, o plano prevê um novo regime de restituição de tributos federais, o Reintegra. Microempresas e pequenas empresas poderão receber até 6% dos valores, enquanto as médias e grandes terão direito a até 3,1%. Essa medida, que visa proteger os exportadores até a implementação da reforma tributária em 2027, é vista pelo governo como uma forma de garantir a sustentabilidade financeira do setor.

Outra medida importante é a extensão do prazo para o regime aduaneiro especial Drawback, que permite a suspensão, isenção ou restituição de impostos sobre insumos importados. As empresas terão até um ano para comprovar a origem dos insumos e obter créditos tributários, tornando seus produtos mais competitivos no mercado internacional, inclusive nos EUA.


Matéria sobre o pacote Plano Brasil Soberano (Vídeo: reprodução/YouTube/O POVO)

Proteção ao Emprego e Diplomacia Comercial

Para proteger os trabalhadores, o governo criará a Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego. O objetivo desse órgão é monitorar os postos de trabalho e atuar em conjunto com câmaras regionais para promover negociações e mediações de conflitos. A ideia é aplicar, quando necessário, mecanismos como lay-off e suspensão temporária de contratos, sempre dentro dos limites legais, garantindo que os empregos sejam mantidos.

No campo diplomático, o presidente enfatizou que as ações não são uma retaliação. Pelo contrário, o Brasil continuará buscando a diversificação de mercados. O Plano Brasil Soberano prevê a intensificação de acordos bilaterais e multilaterais. Negociações com a União Europeia, EFTA, Canadá e Emirados Árabes Unidos estão em andamento, enquanto diálogos com Índia e Vietnã também foram iniciados. Nos últimos três anos, o país já abriu 397 novos mercados, o que demonstra o esforço em reduzir a dependência de grandes parceiros e fortalecer a resiliência da economia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a postura do país é proativa. “Ao invés de ficar chorando o que perdemos, vamos procurar outro lugar”, declarou, indicando que a medida de Trump é vista como uma tentativa de enfraquecer o multilateralismo.

Reações do Mercado

Apesar do otimismo do governo, o pacote gerou discussões no mercado financeiro. Economistas alertam para o impacto fiscal das medidas, especialmente a injeção de R$ 30 bilhões em crédito. O economista-chefe da BGC Liquidez, Felipe Tavares, aponta que o plano pode comprometer a meta fiscal, elevando o déficit primário e contrariando as expectativas de estabilidade para 2025. Outros analistas, como Jeferson Bittencourt, do ASA, destacam a importância de analisar os detalhes do texto legal para entender se as distorções atuais serão corrigidas ou aprofundadas.

De modo geral, o Plano Brasil Soberano é visto como uma resposta abrangente e multifacetada à crise tarifária, combinando apoio financeiro direto, estímulos fiscais e uma robusta estratégia diplomática para proteger a economia brasileira.

Dólar se recupera e Ibovespa fecha em queda

Em meio a uma sessão de negociações cheia de altos e baixos, o mercado financeiro brasileiro fechou a quarta-feira (13) em baixa, refletindo uma série de fatores internos e externos. Após uma alta significativa na véspera, o Ibovespa recuou 0,88%, fechando aos 136.704,65 pontos. Por outro lado, o dólar se valorizou ligeiramente, revertendo a forte queda do dia anterior.

Varejo Pressiona o Mercado Doméstico

Um dos principais motores para a queda do Ibovespa foi o setor de varejo. Dados divulgados pelo IBGE mostraram que as vendas no comércio brasileiro caíram 0,1% em junho, contrariando a expectativa do mercado de crescimento. Essa retração, somada às quedas de 0,4% em maio e 0,3% em abril, acendeu um alerta sobre a desaceleração da atividade econômica no país. O economista Bruno Martins, do BTG Pactual, explicou que esses números indicam uma forte contração nos segmentos cíclicos e reforçam a visão de que o PIB do segundo trimestre de 2025 pode ter um crescimento de apenas 0,2%.

A percepção de fraqueza no setor impactou diretamente as ações de empresas do segmento, como CVC Brasil (queda de 10,78%) e GPA (queda de 10,56%), que também enfrentaram desafios internos. A CVC, por exemplo, divulgou um prejuízo no segundo trimestre, enquanto a GPA teve a renúncia de um diretor-chave. Outras empresas de varejo, como Petz, Assaí e Magazine Luiza, também registraram perdas consideráveis.


Enquanto o Ibovespa sofria com as notícias domésticas, o dólar fechou em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,40 (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Dólar e o Cenário Externo

Enquanto o Ibovespa sofria com as notícias domésticas, o dólar fechou em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,40. A valorização da moeda veio após ter atingido seu menor valor no ano na véspera. O movimento, no entanto, foi contido e a cotação se manteve em uma faixa estreita, mesmo após o anúncio do governo brasileiro de um plano de ações para apoiar os setores afetados pela nova tarifa de 50% dos Estados Unidos. Esse plano, que inclui um montante de R$ 30 bilhões em crédito, já era amplamente esperado pelo mercado e, por isso, não gerou grandes movimentações cambiais.

A valorização do dólar no dia se contrapôs à tendência global de enfraquecimento da moeda americana. Nos EUA, a expectativa de que o Federal Reserve (Banco Central americano) possa cortar os juros em breve, impulsionada por dados fracos de emprego e inflação moderada, tem enfraquecido o dólar. No entanto, o cenário interno brasileiro, com incertezas sobre as contas públicas e o impasse nas negociações comerciais com os EUA, continua a influenciar o câmbio, deixando a moeda brasileira sensível. O especialista em investimentos Bruno Shahini, da Nomad, ressaltou que a cautela se mantém por conta das percepções de fragilidade fiscal.

Destaques e Outros Setores

Em contrapartida, às quedas, algumas empresas se destacaram positivamente. A MRV&Co, por exemplo, subiu 6,63% após apresentar sinalizações otimistas sobre suas margens e o guidance para 2025, apesar de ter divulgado um prejuízo no segundo trimestre. Outros setores também sentiram o impacto do pregão, com Petrobras e Vale fechando em queda, influenciadas pela fraqueza do petróleo e pela estabilidade do minério de ferro, respectivamente. O Banco do Brasil foi um dos poucos a registrar alta, com os investidores de olho no balanço do segundo trimestre que seria divulgado no dia seguinte.

Em Wall Street, o otimismo prevaleceu, com o S&P 500 atingindo uma nova máxima de fechamento, refletindo as esperanças de um afrouxamento monetário nos EUA. Esse cenário externo, no entanto, não foi suficiente para impulsionar o mercado brasileiro, que se manteve cauteloso e reagiu principalmente aos dados e às incertezas domésticas.

Casa de Hytalo Santos é alvo de buscas após vídeo divulgado por Felca

Em uma reviravolta no cenário de influenciadores digitais, o paraibano Hytalo Santos se tornou o foco de uma intensa investigação policial e judicial. Recentemente, a residência de luxo do influenciador em João Pessoa foi alvo de um mandado de busca e apreensão, cumprido por equipes da Polícia Militar. A ação, autorizada pela Justiça da Paraíba, visa coletar evidências, como celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos, que possam estar ligados à suposta exploração de menores de idade em suas redes sociais.

Apesar da operação, Hytalo Santos não foi encontrado em sua casa. Segundo relatos do condomínio, ele teria deixado o local com uma grande quantidade de equipamentos em seu carro pouco antes da chegada da polícia. O juiz responsável pelo caso, Adhailton Lacet Correia Porto, informou que essa atitude pode ser interpretada como uma tentativa de obstruir a justiça. Caso essa interpretação seja confirmada, a situação do influenciador pode se agravar, levando à expedição de um mandado de prisão preventiva.

Justiça restringe redes sociais de Hytalo Santos após denúncias de festas

Essa não é a única medida judicial contra Hytalo. A Justiça também determinou o bloqueio de seu acesso às redes sociais e o proibiu de manter contato com os menores envolvidos no processo. A ação teve como estopim denúncias de vizinhos de um condomínio anterior onde ele residia. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), os vizinhos relataram eventos barulhentos, festas com bebidas alcoólicas e até adolescentes fazendo topless em áreas comuns. Essas denúncias, feitas no final de 2024, deram início à apuração que levou às recentes decisões judiciais.


Hytalo é acusado de expor menores de idade na internet após vídeo de denúncia do Felca. (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

Justiça determina desmonetização de conteúdos e amplia restrições contra Hytalo Santos

Além do bloqueio das contas, a Justiça também ordenou que os conteúdos do influenciador sejam desmonetizados, impedindo-o de lucrar com as publicações. Embora o MP não tenha sido o responsável inicial pela suspensão de suas contas, o órgão solicitou que a medida fosse mantida e expandida para outras plataformas. Hytalo já havia sido ouvido em duas ocasiões, em 30 de maio de 2025 e em outro inquérito, mas negou todas as acusações. A defesa do influenciador não se pronunciou sobre os detalhes da busca e apreensão, mas adiantou que ele se manifestará por meio de um vídeo em breve.

Envolvimento de adolescente em publicidade de apostas

As repercussões do caso se estenderam a outras pessoas próximas. A conta de Kamylinha Santos, uma adolescente de 17 anos adotada por ele e figura frequente em seus vídeos, também foi desativada. O motivo, segundo a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, foi a publicidade de casas de aposta feita por uma menor de idade. O caso ganhou visibilidade após o humorista Felca denunciar a suposta adultização e sexualização de menores, citando Kamylinha como um exemplo notório. A adolescente, que começou a gravar com Hytalo na infância, hoje se encontra no centro de uma discussão sobre a exposição e proteção de jovens no mundo digital.

Análise do STF revela: como mais de 1.400 presos do 8 de janeiro foram liberados

Em janeiro de 2023, o Brasil viveu um dos momentos mais tensos de sua história democrática recente. Os atos de vandalismo e violência em Brasília resultaram na prisão de mais de 1.400 pessoas. Agora, mais de dois anos depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou um balanço detalhado sobre o andamento dos processos, revelando que a grande maioria dos envolvidos já não está mais na cadeia.

Dos 1.406 presos em flagrante, apenas 141 permanecem detidos, e 44 estão em prisão domiciliar, incluindo figuras notáveis com tornozeleiras eletrônicas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Condenações e acordos, uma análise dos casos

A distinção entre os tipos de crime foi fundamental para o destino dos investigados. Aqueles acusados de crimes considerados menos graves, como incitação ao crime e associação criminosa, tiveram a oportunidade de firmar um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo dados do STF, 552 pessoas aceitaram o acordo, assumindo a culpa e comprometendo-se a cumprir sanções como prestação de serviços à comunidade e pagamento de multas de R$ 5 mil. Esse instrumento legal, aplicável a crimes com pena mínima inferior a quatro anos, permitiu que essas pessoas evitassem o prosseguimento do processo criminal.

Por outro lado, o grupo dos que cometeram crimes mais graves, como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, enfrentou um caminho diferente. Dentre os 279 condenados por esses delitos, as penas variam e chegam a até 17 anos de prisão. É desse grupo que fazem parte os 112 indivíduos que permanecem em regime fechado. Os demais, após o cumprimento de parte da pena, progrediram de regime e deixaram as penitenciárias.


Durante homenagem, Moraes comenta sobre erros e acertos das instituições após 8 de janeiro de 2023 (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)

Um Debate sobre Justiça e Desencarceramento

Os números revelam que, ao todo, 638 pessoas foram condenadas (359 por crimes menos graves e 279 por mais graves), enquanto 10 foram absolvidas. O STF também informou que a arrecadação com multas e prestações pecuniárias atingiu quase R$ 3 milhões, valor destinado à reparação dos danos causados. Além disso, 61 pedidos de extradição estão em andamento para trazer de volta ao país investigados que fugiram para o exterior.

O criminalista Thiago Turbay, ao analisar os dados, considera que a abordagem do STF demonstra uma política criminal de desencarceramento, que ele classifica como um “avanço civilizatório”. Para Turbay, o grande número de ANPPs representa uma forma de responsabilização compartilhada entre o Estado e o indivíduo, diferente da anistia, que apenas isenta o anistiado de suas obrigações.

A anistia, segundo o especialista, poderia enfraquecer o sistema de justiça ao desconsiderar a cooperação necessária para a reparação dos crimes. A preferência por acordos e progressão de pena, em vez do encarceramento em massa, evidencia uma tentativa de equilibrar punição e reintegração, com o objetivo de construir um modelo de justiça mais eficaz e justo.

Ministério Público investiga Bolsonaro por possível crime contra a honra de Lula

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) iniciou uma investigação preliminar para apurar se o ex-presidente Jair Bolsonaro cometeu algum crime contra a honra do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. A suspeita surgiu após a divulgação de um material em redes sociais que associava o presidente Lula a violações de direitos humanos praticadas pelo regime do ex-ditador sírio Bashar al-Assad. O material, que supostamente foi compartilhado por Bolsonaro, ligava o governo de Lula a execuções de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ ocorridas na Síria.

A investigação, que inicialmente gerou uma pequena confusão sobre qual órgão seria o responsável, agora está a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). No começo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, liderado por Ricardo Lewandowski, havia solicitado à Polícia Federal (PF) que abrisse um inquérito. Esse pedido, feito em 7 de julho, é um procedimento padrão, pois a lei prevê que o Ministro da Justiça pode pedir a abertura de investigações sobre possíveis crimes contra a honra do presidente da República.

Mudança de competência leva investigação para a Polícia Civil do DF

No entanto, o MPDFT interveio no caso e argumentou que a competência para investigar esse tipo de crime é da Justiça estadual. Com essa manifestação, a investigação foi transferida da Polícia Federal para a Polícia Civil de Brasília. O caso chegou ao conhecimento do Ministério da Justiça por meio de uma denúncia feita por um cidadão.

A acusação contra Bolsonaro se concentra em um conteúdo divulgado em um aplicativo de mensagens. A imagem em questão, segundo a denúncia, buscava associar o presidente Lula ao regime de Bashar al-Assad, conhecido por sua repressão e por graves violações de direitos humanos, especialmente contra minorias.


Matéria sobre investigação contra Jair Bolsonaro por associar Lula ao regime do ex-ditador Bashar Al-Assad (Vídeo: reprodução/YouTube/Rádio e TV Justiça)

A queda de Bashar al-Assad e o impacto da associação feita por Bolsonaro

É importante contextualizar a situação de Bashar al-Assad. Recentemente, em dezembro de 2024, ele deixou o poder após quase 25 anos governando a Síria. Sua saída aconteceu após uma ofensiva rebelde que resultou em um período de transição no país. Essa informação reforça a gravidade da associação que teria sido feita, ligando o atual governo brasileiro a um regime autocrático e opressor que acabou de ruir. O desdobramento da investigação da PCDF definirá se a conduta de Bolsonaro será enquadrada como crime contra a honra e qual será o futuro do processo.

Estrela da Casa: Lucca será a nova voz da abertura da segunda temporada do reality musical

A voz que ecoará na abertura da nova temporada de Estrela da Casa será a do campeão da primeira edição, Lucca. A notícia chega para os fãs do reality musical com a promessa de uma temporada ainda mais emocionante, com estreia marcada para o dia 25 de agosto. A música-tema do programa, “Minha Estrela”, composta por Rodrigo Melim, Alexandre Castilho e João Vitor, ganha um novo fôlego e identidade na interpretação do artista.

A nova versão de “Minha Estrela” foi pensada para refletir o estilo de Lucca, que tem suas raízes no sertanejo. Ele explica que o desafio foi encontrar um equilíbrio para infundir sua identidade musical na canção sem descaracterizar a essência que a tornou um sucesso. A produção, segundo o cantor, foi fundamental nesse processo, moldando a sonoridade para que a faixa se tornasse uma ponte entre o sertanejo e a identidade original da música.

Lucca revisita suas origens e celebra transformação após o reality

Gravar a música-tema do programa que o projetou para o estrelato é, para Lucca, uma experiência cheia de significado. Ele compartilha que a sensação é única, quase como se um “filme passasse na cabeça”. O cantor atribui ao Estrela da Casa um papel fundamental em sua jornada, afirmando que o reality o “moldou” e o preparou para os desafios da carreira. A experiência o deixou mais “pronto” para o mercado da música, e ele acredita que o próximo campeão ou campeã do programa sentirá o mesmo tipo de transformação.

Desde sua vitória, a vida de Lucca mudou drasticamente. Ele conta que a exposição do programa impulsionou sua carreira, levando a um aumento exponencial de shows e de sua base de fãs. O artista já gravou um DVD e viu sua música “Complicada Demais” se tornar um sucesso nas redes sociais. Para ele, o reality vai muito além da competição; é uma jornada de aprendizado e evolução, tanto profissionalmente quanto como pessoa.


Lucca confirma em seu perfil do Instagram que será a voz da abertura da edição 2025 do programa Estrela da casa (Vídeo: reprodução/Instagram/@luccalej)


Nova temporada traz mudanças no formato e reforço de Michel Teló como mentor

A segunda temporada promete trazer novidades em sua estrutura. Serão 14 participantes, e todos terão a oportunidade de se apresentar semanalmente nos Festivais. Outra mudança significativa é a introdução de um júri técnico, que irá acompanhar e avaliar as performances dos competidores. A presença do júri busca oferecer uma análise mais aprofundada sobre o desempenho musical, complementando o voto do público. O cantor Michel Teló também se junta ao programa em uma função inédita de mentor, acompanhando de perto a evolução dos participantes e contribuindo com sua vasta experiência no cenário musical. Com um formato renovado e a presença de Lucca na abertura, a nova temporada de Estrela da Casa promete ser um prato cheio para os amantes da música.

CISOs Ganham Protagonismo, o papel estratégico na era dos ciberataques

A escalada dos ciberataques impulsionou a transformação do papel do Chief Information Security Officer (CISO), que passou de uma função estritamente técnica para uma posição estratégica e executiva dentro das empresas. Esse movimento reflete uma mudança de paradigma, onde a segurança da informação é vista não apenas como uma área de suporte, mas como um pilar fundamental para o sucesso e a continuidade dos negócios.

No Brasil, a urgência dessa mudança é evidente. Relatórios recentes, como o da Check Point Research, mostram um aumento alarmante de 21% nos ciberataques semanais no primeiro trimestre de 2025, totalizando mais de 2,6 mil incidentes por semana. Esse crescimento, embora menor do que o aumento de 108% na América Latina, destaca a necessidade de uma liderança forte e estratégica na área de segurança digital.

CISO estratégico ainda enfrenta barreiras no conselho

Especialistas da indústria, como Vitor Sena, CISO da Gerdau, e Denis Nesi, CISO da Claro Brasil, reforçam que o CISO moderno vai além da gestão de softwares e do compliance. Ele atua como um parceiro de negócio, participando ativamente de discussões sobre inovação digital, operações industriais e proteção de dados. No entanto, Nesi aponta que muitos desses profissionais ainda não estão nos conselhos de administração, o que limita a visão estratégica da segurança em um momento crucial.

Os desafios que a segurança da informação enfrenta hoje são complexos e multifacetados. A ascensão da inteligência artificial (IA), a adoção de ambientes multicloud e a necessidade de garantir a segurança na cadeia de suprimentos são apenas alguns dos pontos que o CISO precisa gerenciar. Além disso, a área lida com a dificuldade de atrair e reter talentos qualificados, muitas vezes com orçamentos restritos.


CISO Hiroshi Kodama, fala à mídia durante uma demonstração na sede da NEC Corporation (Foto: reprodução/
Tomohiro Ohsumi/Getty Images Embed)


CISO traduz riscos em valor para o negócio

A complexidade do cenário de ameaças também exige uma nova abordagem de comunicação. Roberto Rebouças, da Kaspersky, destaca que muitos executivos têm dificuldade em entender os termos técnicos de cibersegurança. Por isso, é fundamental que o CISO traduza a complexidade da área para a linguagem de negócios, mostrando como a segurança da informação protege os lucros, garante a continuidade das operações e mitiga riscos. Isso envolve construir relacionamentos com outras áreas e usar exemplos práticos para ilustrar o valor da segurança.

A mudança de postura dos executivos também impulsiona a relevância do CISO. Oscar Isaka, do Gartner, observa que empresas estão fazendo investimentos agressivos em tecnologias de ponta, como a IA Generativa (GenAI), e estão cada vez mais preocupadas com os riscos cibernéticos associados a essas inovações. Incidentes cibernéticos já estão afetando os resultados financeiros, o que faz com que os líderes prestem mais atenção à cibersegurança. Nesse contexto, o CISO que se mantém atualizado e consegue articular a importância de sua área tem uma oportunidade única de promover a sua agenda e garantir os recursos necessários para proteger a organização.

Tesla é condenada em US$ 243 Milhões por Falha no Autopilot

Em um revés significativo para as ambições de Elon Musk e da Tesla, um júri da Flórida condenou a empresa a pagar US$ 243 milhões (equivalente à cerca de R$ 1,32 bilhão) em um processo judicial por um acidente fatal ocorrido em 2019. O veredicto, divulgado em uma sexta-feira, considerou o software de assistência ao motorista, o Autopilot, como defeituoso. A Tesla, no entanto, contestou a decisão, culpando o motorista pelo acidente e prometendo recorrer. O momento do veredicto não poderia ser pior para a fabricante de veículos elétricos. O caso vem à tona após anos de investigações federais e recalls de segurança relacionados a colisões envolvendo sua tecnologia. A decisão do tribunal, que classifica o software como defeituoso, pode prejudicar os planos de Elon Musk de expandir rapidamente o serviço de robotáxi nos Estados Unidos, um dos principais focos da empresa atualmente.

Impacto nas ambições da Tesla

Especialistas jurídicos e investidores apontam que essa decisão pode aumentar a pressão sobre os órgãos reguladores. Segundo Mike Nelson, especialista em mobilidade e fundador da Nelson Law, a percepção pública do veredicto “vai aumentar a pressão sobre os órgãos reguladores para dizerem: ‘não podemos permitir que esse produto seja lançado sem uma diligência muito maior’”. Essa pressão pode dificultar o processo de aprovação regulatória, ameaçando o objetivo de Musk de oferecer os serviços de robotáxi para metade da população dos EUA ainda este ano.

A expansão para o mercado de robotáxis é considerada crucial para o futuro da Tesla. A empresa enfrenta uma demanda menor por sua linha de veículos elétricos, que já é mais antiga, além da crescente concorrência global. O valor de mercado da Tesla, que atualmente está na casa dos trilhões de dólares, está diretamente ligado às suas apostas em robótica e inteligência artificial. Para ter sucesso nesse campo, a empresa precisa conquistar a confiança de reguladores e de potenciais clientes no seu software de direção autônoma (FSD), que é a base dos seus robotáxis.


Autopilot controla funções como a velocidade, a distância e a centralização em rodovias (Foto: reprodução/NurPhoto/Colaborador/Getty Images Embed)


Desafios do Software e o Caminho de Musk

Aaron Davis, sócio-gerente do escritório de advocacia Davis Goldman, destaca que o momento da decisão é “terrível” para a Tesla, considerando especialmente os recentes lançamentos do Full Self-Driving (FSD) — uma versão mais avançada do Autopilot. Ele ressalta que “agora, essencialmente, há uma opinião de que algum aspecto do negócio da Tesla não é seguro e talvez a segurança que a empresa anuncia não seja o que se espera”.

Enquanto o Autopilot controla funções como a velocidade, a distância e a centralização em rodovias, o FSD é capaz de operar em vias urbanas, executando manobras mais complexas como curvas e mudanças de faixa. No entanto, mesmo com versões mais modernas, o veredicto levanta sérias dúvidas.

A criação de veículos autônomos tem se mostrado um desafio enorme para toda a indústria. Altos custos com hardware e anos de desenvolvimento levaram muitas empresas, como a unidade Cruise da General Motors, a mudar de estratégia ou até a fechar as portas. Musk, por outro lado, apostou em uma abordagem mais simples e econômica, usando câmeras e inteligência artificial em vez de sensores mais caros como lidars e radares, utilizados por concorrentes como a Waymo e a Zoox. No entanto, essa abordagem agora enfrenta um novo e significativo obstáculo regulatório e de confiança do público, o que pode atrasar a realização de suas ambiciosas metas.

Para o JP Morgan, fim da era Trump não significa o fim das tarifas

O JP Morgan Chase, por meio de seu Centro para Geopolítica, publicou um relatório que sugere um cenário de política comercial nos Estados Unidos bastante diferente daquele que o mercado e os observadores internacionais vinham imaginando. A principal conclusão do estudo é que a política tarifária que caracterizou a era Trump não deve desaparecer com a possível saída do atual presidente. Pelo contrário, ela parece ter se enraizado no cenário político americano, tornando improvável um retorno ao antigo regime de comércio de tarifas baixas.

O documento aponta que as tarifas efetivas sobre importações devem se manter em torno de 22% por um tempo. A justificativa para essa permanência está no consenso crescente entre o espectro político americano de que essas tarifas são uma ferramenta crucial para fortalecer a base industrial do país, especialmente em setores estratégicos considerados essenciais para a segurança nacional. Essa visão compartilhada invalida a ideia de que as tarifas seriam apenas uma tática temporária de barganha política, como muitos no mercado acreditavam.

Política tarifária dos EUA desafia expectativas de reversão pós-Trump

Essa análise contraria a visão otimista de que os recentes acordos comerciais sinalizam uma possível suavização da postura de Washington. O relatório do JP Morgan é enfático ao afirmar que um retorno às políticas pré-Trump seria um erro de avaliação. Mesmo que um novo presidente americano tenha a intenção de reverter a estrutura tarifária atual, ele enfrentaria desafios significativos. A política se tornou tão intrínseca ao pensamento estratégico do país que sua reversão demandaria um esforço político considerável e talvez impraticável.


Matéria sobre a alteração das tarifas de exportação do governo Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/G1)

Adaptação empresarial e custo crescente dificultam retorno ao modelo comercial anterior

Além do desafio político, o tempo também joga contra o retorno ao regime comercial anterior. O relatório sugere que, com o passar dos anos, as empresas terão tempo para se ajustar à nova realidade, recalibrando seus investimentos e cadeias de suprimentos. Esse processo natural de adaptação econômica tornará cada vez mais difícil e custoso reverter as mudanças, cimentando o novo cenário de tarifas elevadas. Um relatório anterior do JP Morgan Chase Institute já havia quantificado o impacto financeiro dessas tarifas, estimando um custo adicional de até US$ 187,7 bilhões para empresas de médio porte, um valor seis vezes maior do que o custo das tarifas vigentes no início de 2025. O Centro para Geopolítica, lançado em maio pelo JP Morgan, tem como objetivo principal auxiliar as empresas a navegar por esses e outros desafios econômicos, oferecendo análises como a que foi publicada.