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Em meio ao avanço da variante delta e, também, da vacinação contra a covid-19 no Brasil,o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse nesta quarta-feira (18) que, inicialmente, a terceira dose da vacina será aplicada em profissionais da saúde e idosos. Queiroga não informou quando a dose de reforço começará e disse que mais dados científicos são necessários.
Apesar de indicar quais grupos receberão a aplicação de uma possível terceira dose, Queiroga disse que ainda não há definição de quando ela será realizada. “Sabemos que já está em discussão a chamada terceira dose, um reforço. Ainda não há uma evidência científica sólida em relação a como deve ser essa terceira dose, se é do mesmo imunizante, se é de outro imunizante, qual é esse imunizante, qual o momento de se fazer isso“, indicou.
“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos”, disse o ministro.
“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, explica Queiroga.
De acordo com Queiroga, o ministério já encomendou um estudo para avaliar a necessidade da terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos da terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca.
(Foto em destaque:saude e idosos devem receber 3º dose/ Creditos:correio24horas.com.br/)
O início da disseminação da variante Delta do coronavírus está sendo mais rápido do que foi o da variante Gama (a cepa P.1, identificada inicialmente em Manaus) nos primeiros meses de contágio. Enquanto a Gama dobrou sua participação do segundo para o terceiro mês de presença (de 11,5% para 23,6% dos casos entre janeiro e dezembro), a Delta multiplicou sua cota por nove em período similar (de 2,3% para 21,5% entre junho e julho), segundo dados da Rede Genômica Fiocruz.
A variante Delta é a grande preocupação da OMS (Organização Mundial da Saúde) e de pelo menos 25 países do mundo, onde a cepa já é predominante entre os infectados pela covid-19. No Brasil, o número de casos de doentes com o vírus que surgiu na Índia não para de crescer. Porém, a Gama, variante que apareceu pela primeira vez no Amazonas, continua sendo predominante no país.
De acordo com o Ministério da Saúde, a variante Delta já foi identificada em 97 pessoas, de oito estados e do Distrito Federalm, oito mortes confirmadas. O site World in Data, ligado à Universidade de Oxford, do Reino Unido, aponta que nas últimas duas semanas, 93,55% dos sequenciamentos genéticos feitos no Brasil foram da Delta.
Foto reprodução:istoedinheiro.com.br
Mesmo com números significativos, o infectologista Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), ressalta que o número de análises feitas é baixo e pode não refletir a realidade da pandemia.
Os pesquisadores ainda não conseguem prever se a Delta conseguirá se sobrepor à amazônica. “Eu, como virologista, e alguns dos meus colegas, nos preocupamos muito mais com a Gama que é muito transmissível; 98% dos casos novos no Brasil são Gama. Acho meio imprevisível que a Delta vai se sobrepor à Gama. Isso ninguém tem elementos para falar”, afirma o virologista José Eduardo Levi, professor do Instituto de Medicina Tropical da USP.
O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz), acrescenta: “Não tem como prever se a Delta vai se disseminar, é uma competição. A cepa chega ao Brasil, tem que ter pessoas suscetíveis. Não sabemos se pessoas que já pegaram a Gama tem alguma proteção, não tem estudo sobre isso. Não tem como prever se ela vai se tornar predominante e quando ela vai se tornar predominante”, observa ele.
A Delta é considerada mais transmissível entre as mutações que surgiram a partir do SARS-CoV-2. Cerca de 3,4 milhões novos casos de covid-19 foram identificados na semana de 12 a 18 de julho e a OMS alertou, na última quarta-feira (21), que ela deve se tornar predominante no mundo nos próximos meses.
A velocidade na vacinação também preocupa, independentemente da variante. “Diferentemente de outros países, onde as pessoas estão se infectando porque não querem se vacinar, no Brasil, a Delta vai pegar gente que não foi vacinada porque não deu tempo. Mas, a minha percepção é que essas pessoas estão se infectando pela Gama”, alerta Levi.
O Ministério da Saúde divulgou que no mês de agosto distribuirá 63,3 milhões de doses de imunizantes. O ritmo da vacinação em contraponto com a disputa entre as variantes e a disseminação da Delta será determinante para o caminho que a pandemia seguirá no Brasil.
(Foto em destaque:A ‘guerra biológica’ entre as variantes/créditos:valor.globo.com)
A Blade Urban Air Mobility será uma das primeiras operadoras de voos dos EUA a exigir que os passageiros estejam totalmente imunizados contra a Covid-19.
A partir de 7 de setembro, pessoas que reservarem um assento em um de seus voos terão que apresentar uma autocertificação e podem ser obrigadas a mostrar um comprovante antes do embarque, disse o diretor-presidente da empresa, Rob Wiesenthal. Passageiros menores de 12 anos e aqueles com isenção médica serão excluídos da exigência.
A Blade vende assentos com preços premium em voos que geralmente transportam de seis a 16 passageiros para destinos turísticos como Aspen, Nantucket e Miami. Também oferece passeios de helicóptero para o Aeroporto JFK saindo de Manhattan e planeja iniciar voos do condado de Westchester a Manhattan durante o horário comercial durante a semana.
(Foto reprodução:https:exame.com)
Nenhuma grande companhia aérea dos EUA ainda emitiu exigência de vacinação para passageiros. A United Airlines foi a primeira a exigir a imunização de funcionários, enquanto Delta, Southwest e companhias aéreas americanas disseram que não vão obrigar a força de trabalho a se vacinar.
Clientes em Nova York e Los Angeles podem estar prontos para cumprir o requisito, uma vez que ambas as cidades tomaram medidas para exigir comprovante de pelo menos uma dose de vacina contra o coronavírus para refeições em ambientes fechados e locais como cinemas.
“Se é necessário em um restaurante onde você está sentado à mesa com pessoas que conhece, faria sentido que as vacinas devessem ser exigidas quando estiver sentado ao lado de alguém que não conhece em um voo comercial”, disse Wiesenthal.
A política da Blade atualmente exclui voos com origem na Flórida, que proibiu exigência de vacinação.
(Foto em destaque:Companhia aérea vai exigir vacinação de passageiros em voos nos EUA /Créditos:dw.com/pt-br )
Vários estudos apontam o colesterol alto como a principal causa de doenças cardiovasculares, que afetam cerca de 17,5 milhões de pessoas no mundo. E 57 milhões de pessoas, potencialmente, podem sofrer um infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, o conhecido derrame cerebral. Em 2015, o Brasil registrou mais de 346 mil falecimentos decorrentes de problemas cardíacos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 40% dos brasileiros têm colesterol acima do limite máximo (240 mg/dL), responsável por mais de 2,5 milhões de mortes no mundo, 200 mil no Brasil. E cada vez mais jovens estão passando a enfrentar o problema. ”Aos 18 anos, estava acima do peso e decidi fazer regime. Quando fui ao endocrinologista, descobri que estava com colesterol alto”, afirma a jornalista Karla Queiroz, de 38 anos.
Com base em inúmeras pesquisas, o cardiologista Marcelo Assad, coordenador do Serviço de Prevenção Cardiovascular e Aterosclerose do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), garante que sim: “Infartos, acidentes vasculares cerebrais e aneurismas, doença arterial periférica que podem levar o indivíduo a sequelas importantes ou morte, são alguns dos danos provocados pelo colesterol alto”.
(Foto: Reprodução/revistacariri.com.br)
O colesterol é essencial para a produção dos hormônios necessários para o bom funcionamento do organismo. Parte dele vem da alimentação rica em gordura. O HDL, conhecido como colesterol bom, ajuda a remover o excedente do composto no sangue. Já o LDL, em excesso, pode causar complicações como infarto do miocárdio e AVC.
A Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) corrobora e alerta para a principal causa do colesterol elevado: a doença aterosclerótica. Trata-se do depósito de gordura na parede das artérias do organismo, que pode levar à interrupção parcial ou total do fluxo de sangue e causar infarto ou derrame.
Fumantes, obesos ou pessoas com sobrepeso, diabéticos e hipertensos também devem estar atentos aos índices. A avaliação dos níveis de gordura no sangue nesses grupos é importantíssima. Esses pacientes têm o risco mais elevado de vir a desenvolver doenças cardiovasculares ateroscleróticas como infarto, AVC e angina, muitas vezes de forma mais grave.
(Foto destaque: Colesterol alto pode ocasionar problemas no coração; saiba como se prevenir. Reprodução/ccr.med.br)
Os danos à saúde mental provocados pela pandemia do novo coronavírus atingiram também crianças e adolescentes —e os primeiros estudos a respeito do assunto começam a descortinar a profundidade dessa crise. Em um novo trabalho, publicado no periódico JAMA Pediatrics, pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, avaliaram dados de 29 estudos (um processo chamado de metanálise) com crianças e adolescentes em diversos países e chegaram a alguns números alarmantes: um em cada quatro sofre de depressão, enquanto um em cada cinco está lutando contra a ansiedade.Os dados indicam que os sintomas relacionados às doenças dobraram entre indivíduos desses grupos em comparação com tempos pré-pandemia. E evidenciam ainda que eles parecem estar piorando com o tempo.
“Estar socialmente isolado, mantido longe dos amigos, da rotina escolar e das interações sociais está se provando muito difícil para as crianças”, disse Sheri Madigan, psicóloga clínica da universidade e co-autora do trabalho, em um texto publicado no site da instituição.
. “Mas quando a pandemia seguiu, os jovens perderam muitos marcos importantes em suas vidas. A situação seguiu por mais de um ano e, para jovens, esse é grande período de tempo em suas vidas”, disse.
(Foto reprodução:casule.com)
Poder jogar, assistir a um filme ou desenho, algo que seja agradável e que possa promover um ambiente harmônico para as crianças que estão isoladas por um longo período e que estão desenvolvendo grande níveis de irritabilidade, que é uma manifestação depressiva.
Se ela já era irritada antes e fica mais impaciente e agressiva, claro, é importante tentar evitar ser violento e entender que isso pode estar relacionado a esse momento. Se a criança está muito quietinha, muito no canto, já manifestando sintomas depressivos mais de acordo com adolescentes e adultos, mais cuidado ainda.alertam especialistas.
A irritabilidade é uma das principais reações emocionais em crianças a falta de amigos na escola é uma constante. Já os adolescentes apresentam tristeza, solidão e tédio, outros sintomas depressivos que requerem mais atenção para que o adolescente não se desestimule por completo. Já nos adultos, mesmo em outras pesquisas nacionais e internacionais, ansiedade e depressão foram as respostas mais intensas, decorrentes ou relacionadas à pandemia. Segundo a professora Leila Tardivo, do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia (IP) da USP, afirma que o grau de sofrimento deve ser o termômetro para a busca de ajuda profissional.
Recomenda que um planejamento de apoio à saúde mental da juventude para ajudar essas crianças e adolescentes seja feito imediatamente e não após o fim da pandemia.
(Foto em destaque:br.guiainfantil.com/Créditos:depressão infantil. aprenda a identificá-la)
Episódios de engasgo e broncoaspiração são comuns na infância. Bebês, por exemplo, podem engasgar com o leite durante a amamentação ou ao golfar enquanto dormem. Em crianças menores, o risco maior é de broncoaspirar alimentos em grão ou engasgar com balas ou pequenos objetos levados à boca por curiosidade. Para saber identificar e socorrer os pequenos nessas situações, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) oferece algumas orientações.
O primeiro passo é observar se o bebê está com a pele arroxeada ou pálida, sinais de que ele está engasgado. A pediatra Augusta Regina Nespoli Bomfim, da Unidade de Urgência do Hospital Estadual Infantil de Vitória, orienta a não provocar vômito na criança. Ela recomenda que o adulto apoie a criança no antebraço, mantendo-a levemente curvada para baixo. Ainda nessa posição, deixe a criança de lado ou de barriga para baixo e dê tapas firmes em suas costas, mas não com muita força, até que o bebê consiga expelir o leite ou o que provocou o engasgo.
A médica orienta aos pais que não sacudam a criança, pois esse movimento pode causar traumatismo ou deslocar o corpo estranho ingerido para locais mais profundos no pulmão.
(Foto reprodução:trrevista.com.br)
“Essa técnica pode ser utilizada como uma tentativa de socorro, mas não é um socorro efetivo. Por isso, nessas situações é fundamental que a pessoa entre em contato com o socorro médico. Se possível, que uma pessoa faça a manobra na criança enquanto outra entra em contato com o Samu 192”, orienta a pediatra. Ainda segundo Augusta Regina, mesmo após apresentar sinais de melhora, a criança deve ser levada para o atendimento médico mais próximo.
A pediatra explica que, como os bebês costumam engasgar com o leite materno, é importante deixá-los em pé, no colo, após a amamentação e deitá-los somente depois de alguns minutos. Para evitar que o bebê tenha refluxo durante o sono, a orientação é deixá-lo com a cabeça mais elevada.
“O ideal é que ele durma com a cabeça elevada e deite do lado direito, pois o estômago situa-se do lado esquerdo. Dessa forma, evita-se que o bebê pressione o estômago e golfe”, ressalta. A médica recomenda também sempre vigiar a criança enquanto ela estiver dormindo, para que se evite sufocamento por engasgo ou outro motivo.
Já crianças com até dois anos de idade são mais propensas a engasgarem com objetos pequenos, pois estão na fase oral, e podem colocar na boca o que encontram no chão. Portanto, a orientação da pediatra Augusta Regina Bomfim é que os adultos tenham cuidado ao manusear grãos, como milho e feijão, pois podem cair no chão e ficar ao alcance das crianças.
Conforme explica a pediatra, a criança nessa fase pode broncoaspirar esses grãos, ou seja, o alimento pode parar no pulmão em vez de cair no estômago. Em casos assim, a chance de a criança chegar ao hospital ou ser socorrida no local em tempo hábil é maior do que quando ocorre um engasgo. De acordo com a médica, quando a criança broncoaspira um alimento ou um objeto ela pode demonstrar tosse, cansaço e palidez, dependo do corpo estranho que ingeriu.
“O grande perigo de a criança broncoaspirar um corpo estranho é entrar em insuficiência respiratória. Isso porque, seja lá o que o criança tenha engolido, está em seu tamanho normal, mas ao entrar em contato com secreções e mucos do pulmão pode inchar e comprometer a passagem do ar pelo pulmão, levando desconforto respiratório para a criança”, explica a pediatra do Hospital Estadual Infantil de Vitória Augusta Regina Nespoli Bomfim.
– Deixe o chão de casa sempre limpo e tenha cuidado ao manusear alimentos em grão, assim o perigo fica longe das mãozinhas curiosas das crianças;
– Evite dar aos pequenos alimentos como pipoca e bala, pois eles facilitam o engasgo;
– Após a amamentação, deixe o bebê em pé, no colo, por pelo menos 20 minutos antes de deitá-lo;
– Na hora de dormir, lembre-se de fazer com que o berço fique um pouco mais alto do lado em que a criança deita a cabeça;
– Deixe a criança dormir do lado direito para não comprimir o estômago após a amamentação. Isso evita as golfadas e, consequentemente, a sufocação por engasgo;
– Vigie a criança enquanto ela dorme para que as medidas de socorro possam ser tomadas em tempo hábil caso ocorra algum acidente.
(Foto em destaque:saude.es.gov.br/Créditos:saúde dá dicas para socorrer bebês)
Existe uma associação entre sobrepeso ou obesidade e uma série de problemas de saúde.
Os riscos para a saúde da gordura da barriga não são novos. Muita gordura na circunferência abdominal tem sido associada a tudo, desde doenças cardíacas a certos tipos de câncer. Agora, uma pesquisa também descobriu que a o excesso de gordura abdominal pode afetar o cérebro poderia colocar você em maior risco de encolher o cérebro – potencialmente levando a problemas cognitivos no futuro, sugere um novo estudo.
Excesso de gordura abdominal pode afetar o cérebro.
(Foto: Reprodução/https:runnersworld.com.br)
Uma pesquisa publicada na Neurology analisou se a obesidade – definida pelo índice de massa corporal (IMC) e pela relação cintura-quadril – afetava a quantidade de matéria cerebral branca e cinzenta, bem como o volume geral, em várias partes do cérebro.
Pesquisadores analisaram medições físicas, pesquisas de saúde e resultados de ressonância magnética de cerca de 10.000 pessoas com idade média de 55 anos. Eles descobriram que, mesmo ajustando fatores que podem afetar o volume cerebral – pense em idade, tabagismo, níveis de exercício e pressão alta – aqueles com IMC elevado e uma alta relação cintura-quadril tiveram o menor volume de massa cinzenta.
Em comparação, aqueles com um IMC elevado, mas com uma relação cintura-quadril normal, tinham mais volume cerebral, mas ainda não tanto quanto aqueles com um IMC normal e uma relação cintura-quadril normal.
De acordo com o principal autor do estudo, Mark Hamer, Ph.D., da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, isso significa que aqueles com mais gordura da barriga tendem a ter o menor volume cerebral.
Então, posso gastar esse peso extra para ter um cérebro maior?
Infelizmente, essa associação direta ainda não foi comprovada, segundo Hamer. Mas há definitivamente evidências de que o exercício físico pode melhorar a saúde do cérebro em geral.
Em parte, isso ocorre porque as pessoas que se exercitam regularmente também tendem a ter melhores hábitos de saúde que deixam o cérebro melhor. Elas, por exemplo, não fumam, consomem álcool de maneira moderada e têm uma dieta saudável.
(Foto em destaque: Existe uma associação entre sobrepeso ou obesidade e uma série de problemas de saúde. Reprodução/doutorjairo.uol.com.br)
Ao acompanhar as Olimpíadas de Tóquio, é comum bater aquela vontade de praticar vários esportes. Em algumas modalidades, desistimos rapidamente da ideia, pois elas parecerem impossíveis de serem feitas por um sedentário ou até mesmo por alguém que malhou a vida inteira na academia como o salto com vara e a ginástica artística
E não há melhor vitrine para um esporte do que os Jogos Olímpicos. E é de esperar que a escalada, uma modalidade que estreou na competição esse ano ,traz muitos benefícios à saúde física e mental,inspirada no montanhismo e se baseia em galgar paredes verticais, vá se popularizar ainda mais após seu début oficial no Japão.
A modalidade estréia nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e conquista novos adeptos pelo Brasil e o mundo.
É um incentivo e tanto para uma prática que já vem tendo maior procura nas grandes cidades brasileiras,“Não há contraindicações nem limite de idade se o praticante estiver saudável e sem lesões. E podemos adaptar o nível ao seu condicionamento”de acordo com Raphael Nishimura, presidente da Associação Brasileira de Escalada Esportiva (ABEE).Segundo o dirigente da ABEE, a escalada trabalha força muscular, flexibilidade e cognição, e o ideal é que sejam feitas de duas a três aulas por semana.
O bônus para o corp.Prática da escalada demanda dos pés à cabeça
Força: Os membros superiores são os mais trabalhados, além das costas e de todo o abdômen. As pernas são recrutadas para impulsionar o praticante.
Flexibilidade: É altamente exigida para que o atleta se movimente de um ponto a outro. Pernas e quadris ágeis e flexíveis são resultado de anos subindo as paredes.
Cognição:compara a escalada a um quebra-cabeça. O cérebro precisa decifrar as melhores vias e os passos seguintes para superar as provas
(Foto: Reprodução/saude.abril.com.br)
Turbina a resistência física:Além da força, a escalada desenvolve a capacidade cardiovascular (aeróbica), aumentando a resistência física e melhorando a saúde do coração. Com a atividade regular, é possível reduzir o risco de ter doenças cardíacas, pressão alta e diabetes
Combate o estresse:Além de ser uma atividade prazerosa e divertida, a escalada estimula a produção de substâncias que melhoram o humor, geram bem-estar e aliviam o estresse, como a noradrenalina, a endorfina e a serotonina
É imprescindível que o esporte seja feito em um local adequado, com a utilização dos equipamentos de proteção, de uma sapatilha desenvolvida especificamente para a prática, que dá mais precisão para o apoio dos pés nas agarras, e com o uso de carbonato de magnésio, um pó que evita que as mãos escorreguem.
Respeite seu corpo e aumente progressivamente a carga de exercícios. Exagerar em um único dia pode sobrecarregar as articulações e os músculos.
(Foto em destaque: Estreante nos jogos olímpicos, o esporte chega ao Japão. Reprodução: cultura.uol.com.br)
Morreu na segunda-feira (2) Alicinha Cavalcanti considerada umas das promoters mais conhecida do Brasil, ela tinha 58 anos e sofria de doença degenerativa e síndrome neurológica rara e desde 2015, ela lutava contra a Esclorese Lateral e Amiotrófica (ELA) e contra a Afasia Progressiva Primária.
A primeira é uma doença degenarativa que provoca a destruição dos neuronios reponsaveis pelos movimentos dos musculos voluntarios, leavando a uma paralisia progressiva. já a segunda é uma sindrome neurológica rara que se relaciona a uma qudro degenerativo do cérebro.
Entenda mais o que é Afasia progressiva primária:
Ainda sem cura, a APP é uma doença demencial mais agressiva que o Alzheimer. Seus sintomas se manifestam inicialmente nas funções relacionadas à linguagem e à neurodegeneração.
“É uma doença que ainda não tem tratamento e não tem cura. A verdade é que nós ainda estamos entendendo a doença, e existem três subtipos de afasias progressivas primárias: Afasia Progressiva Primária Agramática (APPA), Afasia Progressiva Primária Semântica (APPS) e Afasia Progressiva Primária Logopênica (APPL).Todos esses subtipos da APP se manifestam com alterações de linguagem, seja na fala, alteração na comunicação e na verbalização”, explica Diogo Haddad, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Contudo, é necessário atenção para não confundir afasia progressiva primária, que é uma doença, com a afasia em si, que é o nome dado a toda e qualquer alteração de linguagem e pode ser sintoma de outras doenças, como um AVC ou uma lesão neurológica.
Foto reprodução: o que é Afasia/créditos: accelerated-ideas.com
Quais são os sintomas iniciais?
Os primeiros sintomas a serem identificados são as alterações na linguagem, que podem se manifestar tanto na hora em que uma pessoa vai escrever algo, como durante a leitura ou a fala.Contudo, é normal as pessoas se esquecerem de algumas palavras durante o dia.Agora, se nós estamos percebendo alterações que estão vindo progressivamente dentro da nossa funcionalidade, isso merece investigação, alerta.
Quais os tratamentos para APP?
A doença ainda não foi completamente compreendida pela ciência e, por isso, ainda não há tratamento ou cura para a afasia progressiva primária.
“O que temos, em sua maior parte, é voltado à reabilitação. Existem estudos mostrando que a própria habilitação cognitiva e a reabilitação com fonoaudiologia especializada diminui o tempo de evolução da doença ao longo do tempo. O tratamento medicamentoso ainda é bastante controverso”, explica Haddad.
Segundo especialista,Quando se trata da APP, ao contrário do Alzheimer que leva até 20 anos de evolução, a progressão da doença tende a acontecer nos 10 primeiros anos, mas nós temos que ter cuidado ao afirmar isso como regra.há fatores comportamentais e fisiológicos que podem agravar e acelerar a evolução da doença, como a presença de outras comorbidades, tabagismo e o consumo de bebidas alcoólica
(Foto em destaque: Alicinha Cavalcanti morre por complicações da Afasia Progressiva Primária. Reprodução: olhardigital.com.br)
Após a fase inicial de paixão, caracterizada pelo enorme desejo em conhecer e ser-se conhecido pelo outro, atração e excitação fisiológica, tudo com uma elevada intensidade, as relações de casal atravessam outras fases, num caminho de maior intimidade emocional e compromisso. Com a passagem do tempo, é natural que sintam também uma diminuição do desejo erótico. O confinamento e a exposição a numerosos fatores de stress parecem ainda contribuir para esta mesma diminuição do desejo.
Como manter a chama acesa nas relações de longa duração e neste contexto pandêmico em que vivemos?
Existem casais com relações muito, muito distantes do ponto de vista da sua intimidade emocional, pelo que essa distância tende a diminuir o desejo sexual. No extremo oposto, temos os casais que, de tão próximos, se fundem um no outro, perdendo a sua individualidade. Este amor fusional é também arrasador do desejo erótico.
Embora pareça um paradoxo, a distância ajuda a aumentar o desejo erótico nas relações em que a novidade dos primeiros tempos se desvaneceu. Porque sentimos intimidade e, por isso, queremos proximidade, segurança e familiaridade e, ao mesmo tempo, desejamos a aventura e a surpresa. Queremos estar próximos e afastados em simultâneo. Precisamos, assim, deste espaço entre os parceiros, deste ar para alimentar o fogo.
(Foto reprodução:Por que temos mais desejo sexual no começo de uma relação?/creditos:brasil.elpais.com)
Como conseguir isto?
É importante salientar que o desejo erótico não é sentido sempre da mesma forma e com a mesma intensidade. Flutua ao longo do tempo, existindo fatores que o acentuam e outros que o fazem diminuir. Ao invés de se questionar sobre o que é que o faz perder o desejo, ou de que modo o seu parceiro contribui para essa diminuição, foque-se no EU e pense: “Eu desligo os meus desejos quando…”, “eu excito-me quando…”.
Vamos focar-nos na imaginação. Os animais têm sexo, mas são os seres humanos que têm a chamada inteligência erótica, capaz de transformar a sexualidade através do poder da imaginação.
Como fazê-lo? Isso deixamos à sua e à vossa imaginação.
(Foto em destaque:Diminuição do desejo nas relações longas/ créditos:saudebemestar.com.pt)