O Grande Prêmio da Inglaterra, 10ª etapa da temporada 2022 começou tumultuado com fortes momentos de tensão. Logo na largada da prova, um acidente envolvendo seis pilotos fez a bandeira vermelha ser acionada e a prova reiniciada. O piloto britânico da Mercedes, George Russel, foi tocado de leve pelo francês Pierre Gasly e acabou batendo no estreante Guanyu Zhou da Alfa Romeo. Com o toque sofrido na traseira, o chinês capotou até as grades de proteção da torcida e só parou na barreira de pneus.

O piloto chinês Guanyu Zhou saiu ileso do acidente. (BEN STANSALL / AFP)

Felizmente, o piloto estava consciente e não sofreu nenhum ferimento grave de acordo com a equipe. Mesmo assim foi encaminhado para o hospital por precaução para realizar exames. 

Mas o dia era de Carlos Sainz, o piloto espanhol de 27 anos conseguiu a vitória apesar de diversos empecilhos que foram surgindo ao longo da corrida. Após conquistar sua primeira pole position no sábado (2) abaixo de chuva com a pista molhada, de quebra arrematou o GP da Inglaterra. Destaques para Sérgio Perez, que subiu colocações ao longo da prova e também para Lewis Hamilton que chegou perto da vitória em algumas voltas graças a grandes ultrapassagens.

Na segunda largada, Sainz conseguiu conseguiu conter Verstappen e manteve a liderança. A prova foi marcada por equívocos nas equipes e dos pilotos, algumas paradas custaram posições que não foram reconquistadas. Como ocorreu com Perez na quinta volta, e em uma curva má executada por Sainz que lhe custou a liderança na décima volta. Três voltas depois, Verstappen que vinha na liderança foi forçado a parar por problemas no carro e caiu para a sexta posição. 

A Ferrari hesitou, ficou em dúvidas sobre qual piloto deveria lutar pela liderança – conquista por Hamilton na volta 26 -, Leclerc e Sainz estavam a poucos segundos de distância na terceira e segunda posição respectivamente. Mais para o fim da prova, o líder Hamilton ainda precisava fazer uma parada, enquanto Leclerc com problemas no bico do carro também não havia trocado os pneus. Foi a chance de Sainz, e ele não desperdiçou, assumindo a liderança na volta 43. Lewis Hamilton, chegou a assumir a segunda posição numa ultrapassagem dupla mas não manteve a vice-liderança, Perez conquistou o segundo lugar mais alto no pódio. 

Crédito da Imagem: Mark Thompson /Getty

Após dezessete anos, o volante Fernandinho está voltando ao futebol brasileiro. Revelado pelo Athletico Paranaense em 2003 ele foi negociado para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, em 2005 mas foi no Manchester City onde consolidou sua carreira e marcou seu nome na história do clube. Após nove temporadas defendendo o City, atuou em 383 partidas, com 26 gols marcados e 33 assistências. Na última temporada, jogou 33 vezes e foi campeão da Premier League.

Neste domingo (26) o jogador de 36 anos chegou a Curitiba para assinar com o Furacão até 2024. Chegando antecipadamente, ele realizará exames médicos e só estará à disposição a partir do dia 18 de julho.  Visto que o seu contrato com a equipe inglesa é válido até o dia 30. Mesmo tendo sido sondado por grandes equipes como Flamengo, Palmeiras e Botafogo; o meia que já teve passagem também pela seleção brasileira fez questão de retornar ao clube que defendeu no início de sua carreira.

O volante Fernandinho comemorando gol pelo Manchester City. (Darren Staples/Reuters)

Além de clubes brasileiros, Fernandinho também recusou propostas de clubes do Oriente Médio, sempre  enfatizando seu desejo de atuar em Curitiba novamente. Segundo o GE, o presidente Mauro Celso Petraglia, já estava em contato com o jogador desde maio e conduziu pessoalmente as negociações.

Com um currículo invejável, é um dos jogadores brasileiros com uma vasta coletânea de títulos. Em sua primeira passagem pelo clube paraense foi campeão da Copa Paraná e do Campeonato Paraense, foi ídolo no Shaktar marcando 53 gols em 284 jogos e levando alguns títulos nacionais e europeus. Mas foi no City onde ele ganhou maior visibilidade e sua convocação para a seleção brasileira, ele participou em duas edições da Copa do Mundo, na de 2014 onde o Brasil foi eliminado em casa pela Alemanha no inesquecível vexame do 7×1 e em 2018 naquela fatídica derrota para a Bélgica onde marcou um gol contra.

Crédito da Imagem: Craig Brough/Reuters

O futebol nem sempre presenteia as equipes de maneira justa, em muitas ocasiões, nem sempre o time que joga melhor ou desempenha melhor a proposta ou estratégia sai vitorioso. Não foi o que ocorreu hoje no estádio Nilton Santos no Rio de Janeiro. A proposta do Botafogo foi clara, ceder a bola para o adversário e apostar nos contra-ataques, e de certa forma ela funcionou por um período. Muito em função da atuação discreta do atacante Cano e de Jhon Arias, que apesar da grande atuação e mesmo tendo sido eleito o craque da partida não finalizou muito.

O episódio lamentável ocorrido antes da partida, onde parte da torcida do Botafogo apedrejou o ônibus do Fluminense na chegada do estádio; não foi o suficiente para ofuscar um grande jogo. O clube tricolor repudiou o ato, e disse ser lamentável que casos como este continuem ocorrendo. Felizmente, não houve feridos.

Ainda que o Fluminense tenha dominado boa parte da partida, até a metade do primeiro tempo o Botafogo criou boas jogadas e chegou perto de marcar. Com finalizações Matheus Nascimento e Vinícius Lopes, enquanto o tricolor levou perigo com o atacante Cano em três oportunidades. Uma primeira etapa com poucas finalizações, mas com chances bem trabalhadas; destaque para os 76% de posse de bola da equipe visitante. 

_{O atacante colombiano Jhon Arias foi um dos destaques da partida. (Thiago Ribeiro/AGIF)}

Já no segundo tempo, Arias que já vinha participando bem do jogo se apresentou mais pelo lado esquerdo do ataque e junto com Nonato conseguiu criar uma certa dominância no meio de campo. Mas a dificuldade de infiltração na área alvinegra ainda era clara, no que parecia ser a jogada para abrir o placar, Tchê Tchê encontrou Saravia na ponta direita com um grande passe desperdiçado num cruzamento ruim. Em um escanteio aos 36 minutos da segunda etapa, a bola sobrou para Manuel, que num bonito drible derruba o goleiro Gatito e o zagueiro Carli. Vantagem tricolor.

Com a vitória, o Fluminense entra no G6 com 21 pontos, enquanto o Botafogo cai para a décima colocação com 18 pontos. A despedida de Luiz Henrique, que irá para o clube espanhol Betis foi abençoada com uma vitória. O Fluminense volta a campo apenas no sábado (02) contra o Corinthians.  

Foto Destaque: Thiago Ribeiro/AGIF

Polêmica, é a palavra que resume a partida disputada entre Internacional e Botafogo válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a derrota, a equipe colorada sai do G4 mas continua na briga pela vaga na Libertadores.

O Internacional teve uma primeira etapa mais dominante, com mais finalizações, mais posse de bola e foi para o intervalo com um gol de vantagem no placar. Edenílson abriu o placar numa penalidade discutível. A bola bateu na barriga e supostamente  no braço do zagueiro Klaus, o pênalti foi marcado. Além disso, minutos após a marcação o outro zagueiro, Philipe Sampaio foi expulso. Com a vantagem numérica, não demorou para a equipe gaúcha aumentar a vantagem apenas cinco minutos após a penalidade. Fabrício Bustos avançou pela ponta direita, tabelou e recebeu dentro da área para fazer dois a zero num chute cruzado. Apesar de tudo, o Botafogo ainda conseguiu descontar no primeiro tempo, num desarme de Saravia que sobrou para Vinícius Lopes fazer o primeiro do Fogão. Edenílson, David e Vinícius Lopes ainda tiveram chances de ampliar o placar mas não aproveitaram.

O Lateral esquerdo Hugo, do Botafogo, comemora o gol da vitória. Vítor Silva/BRF

Na segunda etapa a equipe carioca veio para o jogo apesar da desvantagem, e aos quatorze minutos Erison empatou o jogo de cabeça, num cruzamento de escanteio. O Inter teve um gol anulado, com a bola tocando a mão do atacante, e um pênalti não marcado; enquanto o Botafogo defendeu-se bem e aproveitou as oportunidades em bolas paradas. O Fogão também teve um gol anulado em função de um impedimento marcado e novamente a equipe colorada teve um gol anulado no que se encaminhava o final do jogo. Já nos acréscimos o zagueiro Mercado do Internacional chegou a marcar, mas este também foi anulado e por fim, quase que heroicamente Hugo fez o gol da virada.

Infelizmente ao fim da partida houve confusão no gramado, com brigas e agressões por parte dos jogadores do Internacional. Com o resultado, o Botafogo chega a 7ª posição. Já o Inter cai para a quinta colocação na tabela de classificação.

Crédito da imagem: Vítor Silva/BRF

Não é novidade que o técnico Tite, da seleção brasileira, vai deixar o cargo após a Copa do Mundo do Catar que será realizada ainda neste ano em novembro. Ele revelou neste domingo (19) em entrevista ao jornal The Guardian, que antes da Copa do Mundo de 2018 na Rússia recebeu convites do Real Madrid  e do PSG para comandar as equipes.

E antes deste episódio, em 2016, quando não fazia muito tempo em que havia assumido a seleção brasileira, também recusou um convite do clube português Sporting. Segue um trecho da fala do treinador ao jornal inglês:

“– Na Copa do Mundo (pouco antes), eles (Real Madrid) disseram que queriam conversar e eu disse “não, não vou falar, não chegue perto”. Quero estar em paz comigo e com o meu trabalho. Estou dando o meu melhor. Quando você faz algo em paralelo, isso não está sendo feito ao máximo. Eu não posso fazer isso. Recebi ofertas (antes da Copa 2018) do Real Madrid, PSG e Sporting. Mas eu não queria isso. Eu quero ganhar a Copa do Mundo. Depois da Copa do Mundo, vou decidir meu futuro”, disse Tite.

Ele ainda revelou que não pretende retornar ao jornal brasileiro, e que caso conquiste o título terá o mercado aberto. Apesar disso, Tite confessou que pretende tirar um ano sabático, estudar, e curtir a família. 

Técnico Tite comemora o título da Copa América. (Getty Images)

Também comentou sobre críticas, invejas e principalmente sobre o legado da seleção brasileira. E destacou que o protagonismo da sua equipe segue sendo do atacante Neymar Jr. Elogiou o jogador, dizendo que ele sabe dividir os holofotes com as estrelas em ascensão. É um bom líder, incentiva a auxilia na evolução e no desenvolvimento de novos jogadores.  

 “Agora tenho a responsabilidade e a alegria de ser o técnico da Seleção. Não vou nem falar com ninguém“, finaliza ele.

Crédito da imagem: Henry Romero/Reuters 

Apesar da ausência de sua principal estrela, Cristiano Ronaldo, a seleção portuguesa chegava como favorita para a partida contra a Suíça em Genebra. Era líder no grupo 2 da Liga A da Liga das Nações e vinha para tentar garantir a classificação.

Logo no primeiro minuto de partida, a seleção dos alpes abriu o placar num cruzamento pela ponta direita do ataque, próximo ao escanteio, Widmer encontrou Seferovic que cabeceou para o fundo do gol.  Apesar do pênalti anulado a favor da Suíça, em função de uma falta antes do lance, a seleção portuguesa dominou a partida. Criou algumas chances de gol, inclusive um gol anulado com o atacante em posição de impedimento; mas sem sucesso em convertê-las. Já a equipe suíça não teve muito posse de bola, criou pouco no ataque e se preocupou em não levar gols. O goleiro Omlin teve que trabalhar para segurar a vantagem no placar. 

O Goleiro Jonas Omlin teve grande atuação. (Fabrice COFFRINI / AFP)

São quatro ligas: A, B, C e D. Com exceção da liga D, as outras três são formadas por quatro grupos, cada um com quatro seleções. Todas as equipes enfrentarão os adversários de grupos duas vezes, jogando dentro e fora de casa. O grupo 2 da Liga A é formado por: Espanha, Portugal, Suíça e República Tcheca. 

Com a derrota de Portugal e a vitória da Espanha sobre a República Tcheca, os espanhóis assumiram a liderança do grupo, e os portugueses cairam para a segunda colocação. Apesar da vitória de hoje, a Suíça segue atrás da República Tcheca.

Confira a tabela de classificação do Grupo 2 , da Liga A, da Liga das Nações. 

Os próximos jogos de Portugal e Suíça pela Liga das Nações serão no dia 24 de setembro, contra a República Tcheca e Espanha respectivamente. 

Créditos das imagens: Fabrice COFFRINI / AFP

Primeiro período – Warriors 31 a 30

A partida começou equilibrada, ainda no primeiro quarto o Boston Celtics abriu vantagem ainda na metade do primeiro quarto, com Jayson Tatum e Jaylen Brown anotando 13 pontos cada. Stephen Curry, até então, foi o único a atingir a margem dos 10 pontos, e o Golden State conseguiu fechar o quarto na frente por um 1 ponto. Já ficava claro que as equipes vieram calibradas para os arremessos de três pontos, foram 10 convertidos – 6 para Boston e 4 para os Warriors – apenas no primeiro quarto. Mesmo assim, foram muitas posses de bola perdidas e muitas bandejas desperdiçadas.

Segundo período – Warriors 21 a 20

Já no segundo quarto, o jogo manteve-se relativamente equilibrado, com o Warriors mantendo uma vantagem no placar, chegando a uma sequência de 10 pontos. Tatum e Derrick White anotaram 8 pontos cada, enquanto Brown contribuiu com apenas 2 pontos. Surpreendentemente Al Holford –  a estrela do jogo 1 –  e Marcus Smart foram para o intervalo zerados, quase igualando a marca de Klay Thompson que converteu apenas um arremesso de quadra. Pelo lado da equipe de São Francisco, além dos 5 pontos de Curry, Andrew Wiggins anotou 7 pontos e ajudou a equipe a manter a liderança.

Terceiro período – Warriors 35 a 14

Naquela tradicional volta do intervalo, o Golden State retornou implacável. Jordan Poole e Klay Thompson finalmente começaram a converter os arremessos, anotando 6 e 5 pontos respectivamente. Curry contribuiu com 14, a defesa do Warriors encaixou e os Celtics fecharam o quarto com apenas 14 pontos. Ao final do terceiro quarto, para desmoralizar a equipe de Boston, Poole ainda marca uma do meio da quadra.

_{Stephen Curry foi o grande destaque do jogo. (EZRA SHAW / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images)}

Quarto período – Celtics 24 a 20

Aceitando a dominância imposta, o técnico Celta, Ime Udoka, retirou os titulares de quadra ainda no início do último quarto, já traçando uma estratégia para o terceiro jogo. Os bancários do Celtics anotaram 24 pontos, e conseguiram cortar 10 pontos de uma vantagem que quase chegou na casa dos 30. 

Os Warriors reagiram, mas o mando de quadro agora é de Boston; que venceu o primeiro jogo fora de casa e agora joga no TD Garden para retomar a vantagem na série. Após uma temporada regular com altos e baixos, com bom início apesar das ausências sentidas de Klay Thompson e Draymond Green a equipe se manteve entre os primeiro da conferência oeste graças a parte ofensiva do time comandada por Stephen Curry e Jordan Poole. Mesmo passando pelos Nuggets, Grizzlies e Mavericks não foi o suficiente para os Warriros chegarem as finais como favoritos. Já o Celtics engrenaram na metade da temporada regular, que apesar das grandes atuações ofensivas de Tatum e Brown, o que fez o time celta chegar as finais foi o sistema defensivo. Não por acaso, com o retorno de Green – no final da temporada regular – e de Gary Payton II  – agora nas finais -, a chave do sucesso será sem dúvida a defesa que se provar mais eficiente e o ataque que cometer menos turneovers.

Estatísticas por equipe:

Golden State Warriors

Stephen Curry: 29 pontos; 6 rebotes; 4 assistências; 3 roubos.

Jordan Poole: 17 pontos; 2 rebotes; 3 assistências; 2 roubos.

Kevon Looney: 12 pontos; 7 rebotes; 2 assistências; 3 roubos; 1 toco.

Boston Celtics

Jayson Tatum: 28 pontos; 6 rebotes; 3 assistências; 1 roubo.

Jaylen Brown: 17 pontos; 6 rebotes; 3 assistências.

Derrick White: 12 pontos; 4 rebotes; 3 assistências.

Créditos da Imagem: EZRA SHAW / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images

Em uma partida inicialmente dominada pelo Bragantino, que pecou nas finalizações apesar de criar boas oportunidades de gol, o Internacional não encaixou. Tendo apenas uma vitória nos últimos cinco jogos a equipe paulista precisava deixar os resultados ruins de maio para trás, enquanto o colorado buscava acabar com o jejum de vitórias.

Na primeira etapa, o Bragantino começou colocando a bola na trave num chute desviado de Praxedes logo nos minutos iniciais. Em seguida, numa cobrança de escanteio, o goleiro Daniel fez grande defesa numa cabeçada de Nathan . Por volta dos 30 minutos de jogo, mais uma bola na trave, desta vez de Helinho. Enquanto o Internacional fechou o primeiro tempo apenas com uma finalização para fora de Wanderson.

O goleiro Daniel do Internacional, que brilhou no primeiro tempo e segurou o placar. (Internacional/Divulgação)

Após o intervalo o ritmo do jogo mudou, a equipe paulista voltou sem objetividade no segundo tempo, levando pouco perigo para o gol de Daniel. Apesar das substituições feitas por Maurício Barbieri logo de saída, não houve uma melhora significativa. Já o Internacional teve uma melhora no volume de jogo, criando duas chances de gol com Alemão e Wanderson e uma grande defesa de Cleiton.

Mas o jogo esquentou mesmo apenas nos acréscimos, quando aos 47 minutos do segundo tempo a bola sobra para Johnny na área que finalmente abre o placar. E aos 55 minutos, para confirmar a vitória, Alemão é empurrado na área e de pênalti Carlos de Pena fecha o placar com o segundo gol.

Essa foi a segunda vitória do Internacional fora de casa, que sobe para a sétima posição na tabela. Enquanto o Bragantino segue sem vencer na décima quarta colocação. Apesar de um início ruim, a equipe gaúcha voltou melhor na segunda etapa e no final da partida conseguiu sair com a merecida vitória, para dar fim ao jejum.

Créditos: Internacional/Divulgação

Quando o Atlanta Hawks se classificou para os playoffs na temporada 2020-21, nem o mais otimista dos fãs poderia imaginar que a campanha poderia terminar numa final de conferência. Após surpreender os Knicks na primeira rodada dos playoffs, onde Trae Young desfilou no Madison Square Garden, a equipe ainda bateu os 76ers numa série que ficou marcada com a “despedida” de Ben Simmons. Fez frente ao Milwaukee Bucks de Giannis, abrindo a série com vitória, mas sem conseguir parar o grego efetivamente (que chegou a perder um jogo em função de uma torção no tornozelo direito).

_{Veja como foi a primeira rodada da final da Conferência Leste na temporada 2020-21. (Créditos: Reprodução YouTube)}

Muitos defendem que o Hawks só foi longe na última temporada – chegando a terceira colocação no leste durante a temporada regular – em função de lesões e afastamentos seguindo os protocolos de saúde e segurança. Ironicamente, após o gerente-geral, Travis Schlenk, apostar em desenvolvimento ao manter a base da equipe sem grandes movimentações, os Hawks sofreram com ausências ao longo da temporada 2021-22. Grande parte da equipe foi afastada ainda em Dezembro em função de surtos de Covid-19, sem ter os jogos adiados, Schlenk assinou uma série de jogadores da G-League e agentes livres para contratos de 10 dias.

Que Trae Young é um brilhante talento ofensivo não há dúvidas, mas as lesões de Clint Capela e John Collins só evidenciaram a fragilidade defensiva da equipe, sobretudo na primeira rodada dos playoffs. Após a dura derrota de 4-1 para o Miami Heat na primeira rodada, o armador da equipe deu declarações elogiando o trabalho defensivo do Heat, e disse não ter sido tão bem marcado desde o High School.

<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>Trae, on the defensive attention:<br><br>&quot;I haven&#39;t been guarded like this … since like high school. Obviously, it&#39;s way better competition, so it&#39;s hard for me to score a lot more through the double teams and face guards.&quot; <a href=”https://t.co/0Rr8ShrT02″>pic.twitter.com/0Rr8ShrT02</a></p>&mdash; Kevin Chouinard (@KLChouinard) <a href=”https://twitter.com/KLChouinard/status/1518416813528436738?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 25, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

A projeção para a próxima temporada é simples, melhorar a defesa da equipe. Por mais que Young tenha sofrido na série contra o Heat, parte característica do jogador também são as assistências. Se a equipe – que foi a quinta pior defesa da liga na temporada regular – conseguir distribuir melhor a bola, conseguir desenvolver um boa rotação no elenco e implementar a defesa, certamente estará nos playoffs novamente. Talvez um segundo armador ou ala, com um arsenal ofensivo carregado, que consiga atrair mais a marcação, seja uma opção bem plausível.

Créditos da Imagem: Issac Baldizon / NBAE / Getty Images / Getty Images via AFP

Os clássicos regionais no futebol são sempre jogos imprevisíveis, independe do país e do campeonato em que ocorrem. Dessa vez o confronto se deu no campeonato inglês, a Premier League, em Anfield entre Liverpool e Everton. Apesar da larga diferença em pontuação na tabela de classificação, cinquenta pontos, os Reds conseguiram marcar apenas no segundo tempo com jogadores chave vindo do banco de reservas.

Com os três pontos conquistados, na décima primeira vitória seguida, a equipe fica apenas a um ponto do líder, Manchester City, na vice-liderança da tabela faltando apenas cinco rodadas para o fim do campeonato. Já o Everton, com a derrota, chega na décima oitava colocação na zona de rebaixamento também em função da vitória do Burnley sobre Wolverhampton.

Primeira Etapa

Sem grandes chances de gols, num jogo marcado por pausas, provações e faltas; o brasileiro Richarlison foi o protagonista. Com um pouco mais de duas finalizações para ambas as equipes, o atacante brasileiro chegou a ser vaiado pela torcida toda vez que tocava na bola depois de pedir atendimento no campo e se envolver em discussões. O árbitro teve trabalho numa etapa que terminou com sete cartões amarelos com cinco minutos de acréscimo.

_{O atacante Richarlison reclama com a arbitragem. (PAUL ELLIS / AFP)}

Segunda Etapa

Logo no primeiro minuto o técnico Jürgen Klopp substituiu o atacante Sadio Mané por aquele que seria o nome do jogo: Divock Origi. E o atacante Luis Díaz no lugar do volante Keïta. Em poucos minutos, Origi já participou da jogada que terminou com o gol de Andrew Robertson para abrir o placar. Mais próximo ao fim da partida, com quase quarenta minutos de jogo, Díaz deu um voleio dentro da área a bola sobrou para Origi marcar o segundo gol. O Everton tentou alguma reação nos últimos minutos, mas nada que levasse muito perigo ao gol de Alisson. Com o saldo da primeira etapa foram distribuídos onze cartões amarelos na partida.

Créditos da Imagem: PAUL ELLIS / AFP