Carille é demitido do Athletico após a Libertadores

Após a derrota do Athletico por 5 a 0 para o Strongest na Libertadores, o treinador Fábio Carille, que ficou apenas 21 dias no comando, foi demitido do time. Foram sete jogos, quatro derrotas e três vitórias. 

Ainda na Bolívia, após o jogo, o treinador foi comunicado pelo vice-presidente Mário Lara sobre o desligamento por uma decisão do presidente Mario Celso Petraglia.


Fábio Carilli em entrevista (Foto: Divulgação/Athletico.com.br/José Tramontin)


Decepcionado com a decisão, Fábio Carille falou um pouco sobre a sua trajetória no time: 

Cheguei ao clube no dia 13 de abril e fiz questão de começar a trabalhar imediatamente, pois sabia que seria pouco tempo de treino para muitos jogos importantes. Infelizmente, 21 dias depois, o nosso projeto se encerrou. Vim ao clube empolgado para trabalhar, organizar essa equipe que pode render muito mais, porém não houve tempo para isso. Saio triste por não ter este tempo para colocar o nosso trabalho em prática, mas de cabeça erguida por trabalhar ao máximo e respirar o clube em toda e qualquer oportunidade que tivemos.

Nas redes sociais, Carille desabafou:

Na última terça, após uma derrota dolorida para todos nós na Libertadores, que não poderia de forma alguma ter acontecido, fui surpreendido com a minha demissão do comando técnico do Athletico.

Segundo informações, Felipão é um nome que agrada, e deve ser procurado novamente nos dias seguintes. Algumas fontes de notícias dizem que ele irá para Curitiba já na semana que vem para uma nova conversa. O técnico está disposto a aceitar o convite do Athletico.

Felipão era um dos nomes de preferência do presidente do time. Anteriormente, Mario Celso Petraglia o convidou para o cargo, mas acabou seguindo com a negociação com Carille após a negativa do experiente treinador, que estava em Portugal. 

Ainda assim, o dirigente deixou aberto o convite para quando Felipão retornasse de Portugal. Eles têm um ótimo relacionamento e, hoje, Petraglia teria interesse em um projeto ambicioso, assumindo uma função de diretor técnico e treinador à beira do gramado.

 

Imagem destaque: Divulgação/Athletico.

Putin não responde ao pedido de encontro de Papa Francisco

Nesta terça-feira (03) o Papa Francisco disse em entrevista que solicitou uma reunião em Moscou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com a intenção de parar a guerra na Ucrânia, mas não recebeu resposta do governante.

Em uma entrevista ao jornal italiano “Corriere Della Sera”, o Papa, que também fez uma visita sem precedentes à embaixada russa quando a guerra começou, pediu ao principal diplomata do Vaticano que enviasse uma mensagem a Putin cerca de três semanas após o início do conflito.  “Certamente, era necessário que o líder do Kremlin permitisse uma abertura. Ainda não recebemos uma resposta e continuamos insistindo“, e acrescentou: “Temo que Putin não possa e não queira ter esta reunião neste momento. Mas como você pode não parar tanta brutalidade?”.


Papa Francisco. Foto: Alberto Pizzoli/AFP


Francisco, de 85 anos, ainda não havia se pronunciado sobre o assunto desde o início do conflito em fevereiro, mas afirmou que o primeiro-ministro húngaro, Victor Orban, disse-lhe, no fim de abril, que o presidente da Rússia, planeja encerrar a invasão da Ucrânia em 9 de maio – feriado do “Dia da Vitória” da Rússia. “Orban, quando o encontrei, me disse que os russos têm um plano, que tudo terminará em 9 de maio”, disse o Papa Francisco.

Imagem destaque: Papa Francisco e Vladimir Putin trocaram presentes durante visita do presidente russo ao Vaticano – 04/07/2019 Vatican Media/Reuters

A venda de Kinder Ovo é suspensa pela ANVISA por suspeita de Salmonella

A  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou na quarta-feira (27) uma nova norma proibindo a comercialização dos produtos Schoko-Bons, da empresa Ferrero, provindos da Bélgica.


Imagem: John New/Shutterstock


No Diário Oficial da União, a nova norma além da comercialização também proíbe a distribuição e a importação dos chocolates Kinder fabricados pela Ferrero na Bélgica. Os produtos da empresa foram alvo de alerta internacional após um surto de Salmonella typhimurium encontrados nos chocolates fabricados pela marca.

A Ferrero se pronunciou informando que já iniciou o recolhimento dos produtos voluntariamente seguindo as recomendações formalizadas pela Anvisa.

A Anvisa recomenda que o consumidor verifique o local de fabricação no verso da embalagem. Os produtos fabricados na Bélgica não devem ser consumidos.

Aos comerciantes, recomenda-se que entrem em contato com a Ferrero para a devolução dos produtos, os endereços de comunicação da empresa são: telefone 0800 701 6595 e endereço eletrônico sacbrasil@ferrero.com.

 

Nota da Ferrero do Brasil

“A Ferrero do Brasil informa que comunicou às autoridades sua decisão de proceder a um recall voluntário e preventivo de qualquer versão do produto KINDER SCHOKO-BONS, fabricados na Bélgica. Apesar da companhia não importar nem comercializar este produto no País, tomamos conhecimento de que uma empresa terceira, com a qual não mantemos relação comercial, importou de forma independente SCHOKO-BONS que fazem parte de recall conduzido no exterior e, assim, podem apresentar potencial contaminação por Salmonella.

A Resolução nº 1.321, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta quarta-feira (27), apenas formaliza o recolhimento voluntário e preventivo apresentado espontaneamente pela Ferrero do Brasil dos produtos belgas, pautando sempre sua conduta em proteção à segurança dos consumidores e qualidade dos seus produtos.

A empresa orienta que caso você tenha adquirido este produto, não o consuma e entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor pelo telefone 0800 701 6595, todos os dias das 9h às 19h ou pelo e-mail sacbrasil@ferrero.com para troca ou reembolso.

Verifique no verso do produto se ele foi fabricado na Bélgica.”

 

Foto Destaque: Getty Imagens

 

Temporal arremete avião onde Eduardo Bolsonaro e outros políticos viajam

O voo 1923 da GOL com destino a Porto Alegre (Rio Grande do Sul) que levava o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros parlamentares, precisou fazer um pouso de emergência em Florianópolis (Santa Catarina) após sofrer turbulências causadas por um temporal com chuva forte.

No avião também viajavam os deputados Fernanda Melchionna (PSOL), Dionilson Marcon (PT), Lucas Redecker (PSDB), Covatti Filho (PP) e alguns prefeitos e vereadores do Rio Grande do Sul, que estavam no evento “XXIII Marcha em Defesa dos Municípios” em Brasília.

O deputado Paulo Pimenta publicou, em seu perfil no Twitter, que os passageiros ficaram dentro da aeronave aguardando a sequência da viagem que partiu logo em seguida por volta das 13:30 horas com destino a Porto Alegre.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>O Voo da Gol 1923, que partiu de Brasília com destino a Porto Alegre, deveria ter pousado às 11:45. Após enfrentar forte turbulência, com ventos fortes e grande área de instabilidade, o piloto arremeteu e levou a aeronave para Florianópolis. Estamos no avião, na pista aguardando</p>&mdash; Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) <a href=”https://twitter.com/DeputadoFederal/status/1519709920949641222?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 28, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>


Em pronunciamento a empresa GOL informou o ocorrido: 

“A GOL informa que o voo G3 1923, entre Brasília (BSB) e Porto Alegre (POA), operado nesta quinta-feira (28/04), alternou seu destino para Florianópolis (FLN) devido a condições meteorológicas adversas no aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha. Após o pouso em solo catarinense, a aeronave foi reabastecida e seguiu para POA, com aterrissagem às 14h20, hora local. A GOL reforça que os procedimentos adotados seguiram todos os padrões de Segurança, valor número 1 da Companhia.”

 

Foto Destaque: Andressa Anholete/Getty Images

40 diplomatas alemães são expulsos da Rússia

Nesta segunda-feira (25), a Rússia comunicou a expulsão de 40 funcionários diplomatas alemães como resposta à medida tomada por Berlim no início de abril.

Em 4 de abril, após o choque mundial pela divulgação de imagens de civis mortos nas ruas de Bucha, na Ucrânia, o governo da Alemanha expulsou do país 40 diplomatas russos.

O ministério russo disse ter enviado uma carta ao embaixador da Alemanha informando sobre a decisão, afirmando ser uma “resposta coerente” ao país.

A carta em protesto falou sobre a declaração da ministra Annalena Baerbock: 

“um número significativo de membros da embaixada russa, indesejáveis que trabalharam todos os dias aqui na Alemanha contra nossa liberdade, contra a coesão de nossa sociedade”

No entanto, o ministério de relações exteriores da Rússia se opôs às “insinuações” da ministra sobre os acontecimentos da Ucrânia.

Em contrapartida, Baerbock diz que os funcionários russos expulsos eram espiões e não diplomatas e que a expulsão dos alemães pela Rússia não se justifica.


Estação ferroviária em Krasne, na Ucrânia, é atingida por bombardeio. (Foto: Maksym Kozytskyi via Telegram/Twitte)


A Terceira Guerra Mundial está por vir?

O ministro das Relações Exteriores da Russia, Sergei Lavrov, afirmou que o conflito com a Ucrânia pode resultar em uma Terceira Guerra Mundial, “é real, não se pode subestimá-lo” disse Lavrov sobre o cenário atual.

Falou ainda que a entrega de armas à Ucrânia por países ocidentais, significa que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) está “envolvida em uma guerra contra a Rússia”, e que Moscou via essas armas como legítimos ataques.

Por outro lado, o chanceler federal alemão, Olaf Schol, disse que a prioridade é evitar que a Otan seja arrastada para o conflito “não pode haver uma guerra nuclear” e enfatizou que fará o possível para evitar um agravamento que possa levar a uma Terceira Guerra Mundial.

 

Foto Destaque: Frota Russa do Mar Negro Sergei Malgavko/TASS/Getty Images

Xangai registra mais 7 mortes por covid-19

Um novo surto de covid-19 tem assustado os cidadãos de Xangai. Há aproximadamente 3 semanas, a cidade mais populosa da China adotou um regime de lockdown severo para o controle da contaminação de um surto de infectados pelo novo coronavírus, paralisando quase todas as atividades externas como fábricas de produção, empresas privadas e outros, confinando mais de 25 milhões de moradores em suas casas.

Segundo a BBC, as vítimas relatadas tinham comorbidades entre as idades de 89 e 91 anos. Na internet, registros mostram moradores de apartamentos sendo retirados de suas casas para usar a área como centros de isolamento para os infectados.

O governo tem abastecido os prédios com sacolas cheias de mantimentos, mas, precauções como essas, não são o bastante, o descuido do governo com outras necessidades públicas tem trazido tumulto e revolta entre os chineses.

Os moradores desabafam nas redes sociais, frustrados com as dificuldades das autoridades em prover alimentos, além das más condições nos centros de quarentena e da perda de renda financeira. Fatos como estes geraram brigas e protestos contra a polícia local.


Policiais usando roupas de proteção contra Covid-19 inspecionam as informações de saúde de pessoas na Estação Ferroviária de Nanjing, na província de Jiangsu, em 17 de janeiro de 2022 na China — Foto: China Daily via Reuters


Xangai teve o maior surto da China desde o primeiro caso em 2019 e já registrou mais de 320 mil casos de covid-19 desde o início da onda em março deste ano.

Atualmente, a cidade possui cerca de 20 mil casos por dia, entre sintomáticos e assintomáticos, mas apenas 10 mortes foram registradas até agora.

Com os últimos acontecimentos, Xangai ajustou uma meta até quarta-feira (20) para impedir a propagação do vírus, com o objetivo de aliviar o confinamento voltando gradativamente com as atividades comuns do dia a dia.

Um membro local informou, neste sábado (16), que a meta “Covid-zero em transmissões comunitárias” exige que sejam acelerados os testes de covid-19 e agilizada a transferência dos infectados para os centros de quarentena.

 

Foto Destaque: Profissionais realizando teste da Covid-19 na China/Yang Bo/China News Service via Getty Images

Bilionário Elon Musk compra Twitter por US$44 bilhões

Com um patrimônio avaliado em US$273 bilhões, Elon Musk comprou o Twitter por US$44 bilhões nesta segunda-feira (25). A aquisição retira a rede social da bolsa de valores, já que agora se categoriza como uma empresa privada.

Recentemente, o bilionário publicou o resultado de uma enquete que fez em seu perfil do Twitter onde perguntou aos seus seguidores se a mídia social adere ao princípio de que “a liberdade de expressão é essencial para uma democracia funcional”. Com mais de 2 milhões de votos, 70,4% respondeu que “não”. A plataforma, assim como outras, possui uma restrição de comunicação que bloqueia usuários que violem esse padrão, como discursos de ódio, violência, difamação ou desinformação.

Em março deste ano, um seguidor perguntou sobre a possibilidade da criação de uma nova rede social que priorizasse, através de um algoritmo de código aberto, a liberdade de expressão. Musk respondeu que estava pensando seriamente no assunto.

 

O homem mais rico do mundo


Elon Musk é o novo dono do twitter (Foto:Mike Blake/Reuters)


Nascido em Pretória e americano naturalizado, Musk se mudou para o Canadá aos 17 anos e se formou na Universidade da Pensilvânia como bacharel em física e economia.

O bilionário foi eleito pela revista “Times” como “personalidade do ano” e, atualmente, é considerado o “homem mais rico do mundo”.

Elon Musk é o fundador, diretor executivo e diretor técnico da SpaceX, fabricante de sistemas, transporte e comunicação espacial na Califórnia e CEO da Tesla, empresa norte-americana de automotiva que desenvolve, produz e vende automóveis de alto desempenho. Além disso, Musk é acionista de muitas outras empresas nas quais participa como sócio e CEO.

 

Porque Musk comprou o Twitter

 

Após comprar 9,2% da participação da empresa Twitter em março desse ano, Musk recusou participar do conselho de administração da rede social. Há duas semanas o filantropo anunciou uma oferta de US$41 bilhões para a aquisição da empresa, caso a oferta fosse recusada ele afirmou que reconsideraria sua posição como acionista.

Em uma carta para Bret Taylor, presidente do conselho do Twitter, Musk constatou:

“Desde que fiz meu investimento, me dei conta de que a companhia não vai nem prosperar nem atender a esse imperativo social em sua forma atual. O Twitter precisa ser transformado em uma empresa privada”

Por causa das várias complicações dos usuários com relação à liberdade de expressão na rede social – incluindo o próprio Elon Musk – o bilionário acredita que pode melhorar a forma como o algoritmo trabalha dando mais liberdade ao usuário.

 

Foto Destaque: A conta do twitter de Elon Musk é vista ao lado do logotipo do Twitter. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration