Samsung lança sua nova geração de produtos no Galaxy Unpacked

A Samsung realizou o Galaxy Unpacked, seu principal evento do ano, nesta quarta-feira (01). Em uma transmissão ao vivo no YouTube e uma cerimônia presencial em San Francisco, anunciou o lançamento dos smartphones da linha Galaxy S23 com processadores Snapdragon 8 Gen 2, da Qualcomm.

Os aparelhos já estão disponíveis para pré-venda e serão comercializados oficialmente a partir do dia 22 de fevereiro. A Samsung divulgou a nova geração de Galaxy Books, projetado para alta performance e desempenho.

Durante o evento, a marca relembrou a trajetória do Galaxy que já tem mais de dez. Os novos modelos pretendem trazer uma experiência única ao usuário. Os desenvolvedores dizem que essa é a câmera mais avançada da categoria, podendo até ser utilizada na gravação de clipes e filmes.

O Galaxy S23 é o modelo mais barato da linha. Possui tela AMOLED de 6,1 polegadas e processador Snapdragon 8 Gen 2, da Qualcomm, com até 12 GB de RAM. O armazenamento interno pode chegar até 512 GB e será possível utilizar o cartão MicroSD. O celular possui câmera tripla, sensor principal de 50 MP, câmera ultrawide de 12 MP, lente Telephoto de 10 MP e será vendido nos Estados Unidos a partir de US$799. 


Prédio da Samsung (Foto: Reprodução/Samsung)


O Galaxy S23+ possui uma tela AMOLED de 6,6 polegadas, também será equipado com o chip Qualcomm Snapdragon 8 Gen 2, com até 12 GB de RAM e até 512 GB de armazenamento interno. Com câmera tripla, sensor de 50 MP, sensor ultrawide de 12 MP, teleobjetiva de 10 MP e será vendido a partir de US$ 999.

O modelo mais caro da linha, o Galaxy S23 Ultra possui uma tela de 6,6 polegadas e também conta com o chip Qualcomm Snapdragon 8 Gen 2. O trunfo desse modelo é a câmera de alta resolução. Os desenvolvedores afirmam ser a melhor da categoria. Para testar as habilidades da câmera, a Samsung convidou os cineastas Na Hong-jin e Ridley Scott para produzirem curtas com o Galaxy S23 Ultra. 

Os novos notebooks da Samsung também foram anunciados durante o evento. Nesta versão eles virão focados em alto desempenho e multitarefa. Eles serão vendidos com telas Dynamic AMOLED 2X de 14 e 16 polegadas, processador Intel Core i5 ou i7 de décima terceira geração, com gráficos integrados Intel Iris Xe, além de 32 GB de memória RAM e até 1 TB de armazenamento interno (SSD). O Galaxy Book 3 Pro estará à venda por US$ 1.249 e o Galaxy Book 3 Pro 360 por US$ 1.399.

O Galaxy Book 3 Ultra será disponibilizado apenas com a tela de 16 polegadas e tecnologia Dynamic AMOLED 2X. O notebook será vendido a partir de US$ 2.199 e possuirá versões com processadores Intel Core i7 e i9 de décima terceira geração, até 32 GB de Ram e 1 TB de armazenamento interno (SSD) e placas de vídeo dedicadas Nvidia GeFOrce RTX 4050 ou RTX 4070.

 

Foto destaque: Apresentação do Galaxy Unpacked. Reprodução/Samsung

Lucro trimestral da Apple fica abaixo do esperado pela primeira vez desde 2016

A Apple publicou, nesta quinta-feira (2), o resultado de vendas e lucros no último trimestre. Esteve abaixo das expectativas de Wall Street, influenciados pelas fracas vendas de iPhones após restrições da Covid-19 na China interromperem a produção do produto mais vendido da empresa.

As vendas da Apple caíram 5% no trimestre, para US$ 117,2 bilhões, com queda em todas as partes do mundo.

A Apple apresentou recuo nas vendas em cada categoria de produtos, exceto pelos ganhos em serviços (como Apple TV+, App Store e Apple Music, por exemplo) e iPads.

O lucro por ação da empresa foi de US$ 1,88, a primeira vez que a Apple fica abaixo da expectativa do mercado desde 2016. Analistas esperavam vendas de US$ 121,1 bilhões e lucro de US$ 1,94 por ação, segundo dados do IBES, da Refinitiv.

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, afirmou à Reuters que as interrupções na produção que afetaram o trimestre da empresa acabaram. Durante o primeiro trimestre fiscal, que teve fim em 31 de dezembro, a companhia passou por problemas que geraram uma projeção de queda nas vendas.


Tim Cook (Foto: Reprodução/R7)


O maior deles foi a pressão na cadeia de suprimentos, uma vez que restrições da Covid-19 em uma fábrica de fornecedores em Zhengzhou, na China, desaceleraram a produção de iPhones 14 Pro e Pro Max. Ambos os modelos têm preços “premium”, o que tradicionalmente ajuda a aumentar as margens da Apple.

O dólar forte também atrapalhou a companhia, que obtém mais da metade de suas vendas fora das Américas, mas o efeito foi menor que o esperado, porque a moeda norte-americana já cedeu dos picos atingidos em 2022. A Apple havia alertado os investidores de que essas questões cambiais prejudicariam as vendas em 10%, mas disse nesta quinta-feira que o efeito real foi de 8%.

A companhia disse que as vendas do iPhone ficaram em US$ 65,8 bilhões no trimestre, queda de 8% ante mesmo período do ano anterior e abaixo das estimativas de analistas de 68,3 bilhões de dólares.

O segmento de serviços da empresa, que inclui negócios de conteúdo como a Apple TV+, bem como de software, como a App Store, teve alta de 6% na receita, para US$ 20,8 bilhões. A expectativa de analistas era de 20,7 bilhões de dólares, segundo dados da Refinitiv.

As vendas dos computadores Mac, que cresceram durante a pandemia, caíram 29% ano a ano, para US$ 7,7 bilhões. A projeção era de US$ 9,6 bilhões.

Executivos da Apple alertaram em 2022 que as vendas de Mac provavelmente recuariam. Os resultados do ano anterior incluíram uma explosão de vendas associada ao lançamento de novos computadores MacBook Pro com processadores desenvolvidos pela Apple.

As vendas do iPad, que também haviam tido um aumento relacionado à pandemia, cresceram 30%, para US$ 9,4 bilhões, apesar da estimativa de US$ 7,8 bilhões, segundo dados da Refinitiv. A receita do segmento de acessórios como Apple Watch e AirPods caiu 8%, de US$ 15,2 bilhões para US$ 13,5 bilhões.

 

Foto destaque: Apple. Reprodução/Apple

DC anuncia primeira fase do novo universo cinematográfico

Peter Safran e James Gunn, co-CEOs da DC Studios, anunciam calendário do DCU, seu universo cinematográfico.

O nome da primeira fase, que já contará com filmes e séries será “Capítulo 1: Deuses e Monstros”. 11 produções foram anunciadas, dentre elas um novo filme de Batman, sem Robert Pattinson, e um novo Superman, além de uma nova produção de Mulher Maravilha, se passando anteriormente aos longas estrelados por Gal Gadot.


DC Comics (Foto: Reprodução/DC Comics)


Creature Commandos

Animação com 7 episódios no total. Escrita por James Gunn, a série animada já está em produção e será uma modernização da história original, que segue um time de monstros selecionados para lutar contra os nazistas.

Waller

Série spin-off de “Pacificador”, também realizada por James Gunn para a HBO Max. “Waller” é estrelada por Viola Davis, que interpretará a personagem Amanda Waller em “Pacificador”.

Superman: Legacy

Escrito por James Gunn, que provavelmente também assumirá a direção, “Superman: Legacy” é a primeira grande produção do novo DCU. Não é uma história original, como afirmou Peter Safran, e deverá focar no Superman “equilibrando sua herança kriptoniana com sua criação humana”. O filme está previsto para estrear no dia 11 de junho de 2025.

Lanters

Como o nome já entrega, a série “Lanterns” acompanha um grupo de Lanternas Verdes, que seguirá uma vertente estilo “True Detective”. A série é uma das mais importantes produções do DCU, com um relevante papel na história que James e Peter querem contar através das produções para o cinema e para a TV.

The Authority

Filme baseado em um time de super heróis com métodos extremos para proteção do planeta, criado pelo artista Jim Lee, atualmente presidente da DC Publishing.

Paradise Lost

Descrito por James Gunn e Peter Safran como “um drama estilo ‘Game of Thrones’ ambientado na ilha só de mulheres que é o local de nascimento da Mulher-Maravilha”, Themyscira. A produção será marcada por intrigas políticas e acontece antes dos eventos dos filmes da Mulher-Maravilha estrelados por Gal Gadot.

The Brave and the Bold

Esse filme introduzirá o Batman do DCU, que não será interpretado por Robert Pattinson. “The Brave and the Bold” também trará ao DCU o Robin de Damian Wayne e é descrito como “uma história de pai e filho bem estranha”.

The Batman Part II

A sequência oficial do “Batman” estrelado por Robert Pattinson. Apesar de não fazer parte do DCU, a produção é uma grande aposta de James e Peter para os próximos anos da DC Studios. Dirigido por Matt Reevs, o filme tem estreia prevista para o dia 3 de outubro de 2025.

Booster Gold

Descrito por James Gunn como um “super herói com síndrome de impostor”, o Gladiador Dourado (Booster Gold) chega ao DCU em uma série para a HBO Max que é sobre “um perdedor que vem do futuro e que usa a tecnologia do futuro para fingir ser um super herói nos dias de hoje”.

Supergirl: Woman of Tomorrow

Com a promessa de mostrar uma Supergirl diferente do que todos estão acostumados, “Supergirl: Woman of Tomorrow” terá uma versão bem mais hardcore da prima do Superman.

Swamp Thing

O Monstro do Pântano também terá sua própria produção audiovisual do DCU e será um filme de terror e que terá a missão de encerrar a primeira parte do primeiro capítulo do DC Universe.

Foto destaque: Liga da Justiça. Reprodução/UOL

Billboard lista os melhores álbuns vencedores do Grammy

Em 2023, será realizada a 65ª edição do Grammy Awards. Em matéria recente da Billboard, o site criou um ranking com os 64 melhores vencedores de Álbum do Ano até agora. 

Nas 64 edições anteriores do Grammy Awards, muitos artistas passaram pela premiação, agora montados em ranking pela Billboard. A lista é iniciada com Mumford & Sons (64º), por Eric Clapton (60º), Celine Dion (53º), Bruno Mars (40º), Daft Punk (24º), e outros. Confira o Top 20 abaixo:

20 – Paul Simon, Graceland (1987)

19 – Billie Eilish, When We All Fall Asleep, Where Do We Go? (2020)

18 – Alanis Morissette, Jagged Little Pill (1996)

17 – Stevie Wonder, Fulfillingness’ First Finale (1975)

16 – Taylor Swift, 1989 (2016)

15 – Bob Dylan, Time Out of Mind (1998)

14 – Bonnie Raitt, Nick of Time (1990)

13 – Stan Getz & Joao Gilberto, Getz/Gilberto (1965)

12 – Taylor Swift, Folklore (2021)

11 – George Michael, Faith (1989)

10 – U2, The Joshua Tree (1988)

9 – Adele, 21 (2012)

8 – Carole King, Tapestry (1972)

7 – Fleetwood Mac, Rumours (1978) 

6 – Stevie Wonder, Songs in the Key of Life (1977) 

5 – Bee Gees & Various Artists, Saturday Night Fever Soundtrack (1979)

4 – Michael Jackson, Thriller (1984)

3 – Lauryn Hill, The Miseducation of Lauryn Hill (1999)

2 – The Beatles, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1968)

1 – Stevie Wonder, Innervisions (1974)

A Billboard também listou suas apostas para vencer cada categoria do Grammy. Em artista revelação, Anitta surgiu como uma das favoritas ao lado de Muni Long, Latto e Maneskin.


Anitta (Foto: Reprodução/Xavier Collin)


As cinco artistas solo femininas na corrida – Anitta, Long, Joy, Latto e Tuttle – podem ter vantagem competitiva. Desde 2000, artistas solo femininas venceram nesta categoria 14 vezes. (A título de comparação, no mesmo período, três artistas solo masculinos, cinco grupos e uma dupla levaram o prêmio para casa)“, escreveu a publicação, sem especificar muito pela Anitta.

A aposta da revista para levar o prêmio é Latto. Ela é conhecida pelo hit “Big Energy“.

Foto destaque: Grammy. Reprodução/Rolling Stone

Dow pretende demitir cerca de 2 mil funcionários

A Dow previu, ontem (26), receita para o trimestre atual abaixo das estimativas e afirmou que vai demitir cerca de 2 mil trabalhadores. Os custos de produção aumentaram nos últimos trimestres após a invasão da Ucrânia pela Rússia, as medidas de isolamento social na China e sinais de desaceleração econômica global, que diminuíram a demanda por produtos químicos da Dow usados ​​em indústrias como de automóveis, embalagens e eletrônicos.

O vice-presidente financeiro da Dow, Howard Ungerleider, disse que, embora o ritmo da inflação tenha diminuído, os níveis gerais de custo permanecem elevados. A companhia espera que as recentes mudanças na política de isolamento social contra Covid na China aumentem a demanda, mas isso levará algum tempo.


Dow demitirá cerca de 2 mil funcionários (Foto: Reprodução/Exame)


“É provável que os preços dos produtos químicos subam no primeiro trimestre (2023) e veremos uma demanda melhor no segundo trimestre”, afirmou Aleksey Yefremov, analista da KeyBanc Capital Markets.

O lucro da empresa recuou a US$ 0,85 por ação, de US$ 2,32 um ano antes. O lucro por ação ajustado ficou em US$ 0,46, ante previsão de US$ 0,57 dos analistas consultados pelo FactSet.

A Dow planeja economizar US$ 1 bilhão em 2023. A empresa anunciou que vai se livrar de certos ativos e avaliar ainda mais sua base global, principalmente na Europa. O anúncio de demissões atinge 5% de sua força de trabalho. O presidente-executivo, James Fitterling, disse que a redução do quadro de funcionários não foi totalmente sobre a Europa, “embora a Europa seja uma grande parte do declínio de ganhos que está nos levando a tomar essas ações”.

A Dow espera que a receita do primeiro trimestre fique entre US$ 11 bilhões e US$ 11,5 bilhões, ante média de expectativas de analistas de US$ 13 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Foto destaque: Dow. Reprodução/UOL

Asteróide 2023 BU passa próximo a Terra

Um asteroide do tamanho de uma girafa foi descoberto no fim de semana passado e fez uma passagem próxima da Terra ontem, no mesmo momento em que um “cometa verde” brilhou mais distante. O asteroide 2023 BU, que mede de 3,8 a 8,5 metros de largura, não era uma ameaça ao planeta de acordo com a Nasa (ele tem cerca de metade do tamanho do meteoro Chelyabinsk, que caiu na Rússia em 2013), mas passou dentro da órbita de satélites sobre o extremo sul da América do Sul.


Cometa Verde (Foto: Reprodução/Michael Jager)


Ele é o quarto mais próximo já registrado. Apesar disso, só foi notado apenas cinco dias antes de sua maior aproximação. A maioria dos asteroides passa além da distância da Lua. Este está bem mais perto.

Ontem, às 18h17 de Brasília, o asteroide chegou a 9.877 quilômetros do centro da Terra. Isso é apenas cerca de 3.506 quilômetros acima da superfície, um décimo da altitude em que a maioria dos satélites orbitam. Enquanto a maioria dos asteroides vistos navega além da distância da órbita da Lua, o 2023 BU atingiu  apenas 3% da distância entre a Terra e a Lua. Tão perto, de fato, que grandes telescópios o detectarão facilmente.

O evento foi exibido em tempo real pelo Virtual Telescope Project, um conjunto de dois poderosos telescópios robóticos de 14 e 17 polegadas com sede em Ceccano, Itália. O astrofísico Gianluca Masi foi o anfitrião de uma live no YouTube com imagens do asteroide.

Ele brilhou com uma magnitude máxima de 11,3, o que é muito fraco para o olho humano ver. Apenas os grandes telescópios puderam ver o 2023 BU. O 2023 BU é um asteroide do tipo Apollo, uma classe de objetos nomeados em homenagem ao asteroide arquétipo 1862 Apollo. Esses asteroides têm uma órbita maior que a órbita da Terra ao redor do Sol e seu caminho cruza o caminho da Terra. O 2023 BU orbita o Sol a cada 425 dias e seu caminho ocasionalmente cruza o caminho orbital da Terra ao redor do Sol.

Ele foi descoberto pelo astrônomo Gennadiy Borisov no Observatório Astrofísico da Crimeia em Nauchnyi no último sábado. Ele também descobriu o 2I/Borisov, o primeiro cometa já descoberto que viajou para o sistema solar vindo do espaço interestelar.

O 2023 BU passará de novo relativamente perto da Terra em 6 de dezembro de 2036, mas nesse caso estará bem além da órbita da Lua. Ele é referido como um “objeto próximo da Terra” (NEO) porque suas órbitas o levam a 195 milhões de quilômetros do Sol. No entanto, não é classificado como um “asteroide potencialmente perigoso” (PHA), que é reservado para um NEO com uma órbita que pode se aproximar da Terra e é grande o suficiente para causar danos regionais significativos em caso de impacto.

O 2023 BU está na constelação da Ursa Maior, relativamente próxima visualmente do cometa C/2022 E3 (ZTF). Embora o cometa esteja brilhando no céu noturno à medida que se aproxima da Terra, em seu ponto mais próximo, em 2 de fevereiro, ele não chegará mais perto do que cerca de 42 milhões de quilômetros da Terra.

 

Foto destaque: Asteroide. Reprodução/UOL

Nome de Jean Paul Prates é aprovado por Conselho para a presidência da Petrobras

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (26) o nome do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da empresa. O senador foi indicado pelo presidente Lula depois que o seu antecessor, Caio Paes de Andrade, indicado por Bolsonaro, renunciou e foi substituído provisoriamente por um diretor.

Com a aprovação do Conselho de Administração, Prates assume a presidência da Petrobras de maneira interina. O nome dele ainda precisa ser aprovado por uma Assembleia de Acionistas, o que deve acontecer perto de abril.

Também nesta quinta (26), Prates renunciou ao mandato de senador, o que abriu caminho para que ele assumisse o comando da petroleira. Depois da oficialização do senador no comando da Petrobras, o governo Lula vai providenciar a mudança do Conselho de Administração, hoje de orientação bolsonarista, para alterar a estratégia da empresa.


Prédio da Petrobras (Foto: Reprodução/UOL)


A meta é ter maioria no conselho para alterar também a composição da diretoria da empresa e implementar uma nova estratégia da política de preços da estatal que garanta lucratividade a ela e, ao mesmo tempo, incentivar a indústria brasileira.

O mercado teme uma intervenção que possa gerar prejuízos para a empresa e para o mercado de óleo e gás no país. Jean Paul Prates tem garantido que não haverá qualquer tipo de intervenção do governo federal na administração da empresa.

Jean Paul Prates era suplente na chapa da petista Fátima Bezerra (RN) no Senado e assumiu o mandato em 2019, depois que ela se tornou governadora do Rio Grande do Norte.

Em 2022, Prates não disputou a eleição nem integrou formalmente a campanha de Lula ao Planalto, o que o permite, legalmente assumir a Petrobras, de acordo com a Lei das Estatais. A norma proíbe indicações de membros do Legislativo no exercício do mandato ou de integrantes de campanhas eleitorais nos 36 meses anteriores à indicação.

Foto destaque: Jean Paul Prates. Reprodução/UOL

Lula se encontrará com chanceler alemão Olaf Sholz na segunda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se encontrar na próxima semana com o chanceler alemão Olaf Sholz. A jornalista Ana Flor, da GloboNews, informa que o encontro vai acontecer para tentar avançar o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.

No último domingo (22), Lula realizou a primeira viagem internacional desde que tomou posse, em 1º de janeiro. Ele foi para a Argentina e reforçou aos países do Mercosul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina) que a prioridade é fechar um acordo comercial do bloco com a União Europeia.

Ao voltar para o Brasil, o chefe de Estado brasileiro foi ao Uruguai para conversar com o presidente do país, Luis Lacalle Pou. O governo uruguaio tem avançado em negociações com a China por um acordo de livre comércio independente do Mercosul, o que tem preocupado os integrantes do bloco, pois rompe com as regras dos países. Lula entende que o acordo pode ser realizado, mas pelo bloco em conjunto.


Lula discursa em reunião do Mercosul (Foto: Reprodução/Agência Brasil)


“Apesar do Brasil ter na China o seu maior parceiro comercial e do Brasil ter um grande superávit com a China, nós queremos sentar enquanto Mercosul e discutir com nossos amigos chineses um acordo Mercosul-China”, disse Lula.

Ainda de acordo com a jornalista Ana Flor, Lula, então, tentou evitar a assinatura do acordo. Segundo fontes ouvidas pela colunista da GloboNews, o presidente “soube dialogar com grande habilidade” com o líder uruguaio.

Além de querer fechar acordo União Europeia-Mercosul, Lula pretende debater a proteção ambiental e o crescimento da extrema direita no mundo com o chanceler alemão Olaf Scholz.

Enquanto isso, os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Espanha, Pedro Sánchez, também estão se preparando para vir ao Brasil. Em novembro de 2021, Lula, ainda como pré-candidato, em viagem para a Europa, se encontrou com os dois líderes. Interlocutores de Lula dizem que a vinda do francês ao Brasil está mais adiantada.

 

Foto destaque: Lula. Reprodução/Instituto Lula

Lady Gaga é a primeira artista que alcança três indicações ao Oscar de Melhor Canção Original

Lady Gaga conquistou sua terceira indicação na categoria “Melhor Canção Original” do Oscar. Essa é a sua 4ª indicação geral na principal premiação do cinema mundial. A conquista foi alcançada através da música “Hold My Hand”, no filme Top Gun: Maverick”. A cantora se tornou a primeira artista da história a ser indicada três vezes nessa categoria no Oscar.

O cantor Tony Bennett, amigo próximo de Gaga, lembrou o mundo dessa conquista foi o grande amigo de Gaga. Em publicação no Twitter, ele escreveu:

“Parabéns para a incrivelmente talentosa Lady Gaga em sua 4ª indicação ao Oscar! Hoje, Lady Gaga faz história como a primeira artista a receber três indicações para a categoria de ‘Melhor Canção Original’ no Oscar. Muito orgulhoso de você!”


Lady Gaga é indicada ao Oscar (Foto: Reprodução/UOL)


Vale lembrar que, no geral, Lady Gaga tem quatro indicações ao Oscar, sendo uma na categoria de “Melhor Atriz”, por seu papel em “Nasce Uma Estrela”. Até o momento, a cantora tem uma vitória na premiação, por “Shallow”, música de “Nasce Uma Estrela”, na categoria de “Melhor Canção Original”.

A atriz Jenna Ortega falou da possibilidade da estrela do pop participar da série Wandinha. Em entrevista à Variety, comentou sobre ter a cantora, que já brilhou nos cinemas em filmes de sucesso como “Nasce Uma Estrela” e “Casa Gucci”, no elenco da série queridinha da Netflix, uma das maiores plataformas de streaming da atualidade.

“Tenho certeza que a Netflix adoraria isso! Se Lady Gaga fizesse parte do elenco, seria algo assim: elas precisariam ser dois monstros que entendem um ao outro”, disse Jenna Ortega

Confira a lista dos indicados a Melhor Canção Original no Oscar 2023

  • Applause”, de “Tell it like a woman”, música e letra de Diane Warren
  • “Hold my hand”, de “Top Gun: Maverick”, música e letra de Lady Gaga e Bloodpop
  • “Lift me up”, de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”, música de Tems, Rihanna, Ryan Coogler e Ludwig Goransson, letra de Tems e Ryan Coogler
  • “Naatuu Naatu”, do filme “RRR”, música de M.M. Keeravaani, letra de Chandrabose
  • “This is life”, de “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”, música de Ryan Lott, David Byrne e Mitski, letra de Ryan Lott e David Byrne

Foto destaque: Lady Gaga. Reprodução/UOL

Americanas realiza um dos maiores pedidos de recuperação judicial do país

Nesta quinta-feira (19) as Americanas pediram recuperação judicial, com dívidas de cerca de R$ 43 bilhões, oito dias após terem revelado o rombo contábil que colapsou uma das maiores varejistas da América Latina.

No documento encaminhado à 4ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, é citada a piora nas conversas com credores e fornecedores, a consequente redução de caixa e a necessidade de manter a operação como motivos para o pedido. Esse foi o quarto maior da história.

O pedido de recuperação judicial inclui além da Americanas as empresas B2W, JSM Global e ST Importações. A fintech Ame, que vinha recebendo forte impulso do ecossistema de lojas físicas e online do grupo, ficou de fora.

Os acionistas de referência pretendem manter a liquidez da companhia em patamares que permitam o bom funcionamento da operação, afirma a Americanas. A empresa pediu ainda que a Justiça a autorize a capitalizar a Ame, pois a considera “um dos maiores vetores de renda do grupo”.

A recuperação judicial foi precipitada por uma batalha judicial desde a última sexta-feira. A Americanas obteve uma proteção de 30 dias contra credores, dois dias após ter feito o anúncio de “inconsistências contábeis” de 20 bilhões de reais e renúncia dos seus dois principais executivos, após alguns dias no cargo.

Credores, incluindo BTG Pactual e Bradesco, procuraram reverter a decisão, esvaziando o caixa da Americanas. Sergio Rial, o breve presidente-executivo, revelou, ao renunciar na semana passada, ser de 7,8 bilhões de reais.


Bradesco (Foto: Reprodução/UOL)


Sem citar nomes, a Americanas afirmou que “alguns poucos credores, sem pensar nos impactos para a coletividade, tomaram medidas precipitadas que culminaram no perigoso esvaziamento do caixa da companhia e, consequentemente, inviabilizaram a sua operação a curto prazo”.

A ação da Americanas caiu 30%, para 1,19 real, colocando seu valor de mercado em cerca de 1,6 bilhão de reais, cerca de 10% do que valia antes do anúncio da semana passada. A B3 anunciou nesta quinta-feira a exclusão do papel de todos os índices, incluindo o de referência da bolsa, o Ibovespa. As agências de rating Fitch e S&P a colocaram a classificação da nota de crédito da companhia na categoria ‘lixo’.

O pedido desta quinta-feira põe a Americanas, que tem cerca de 40 mil funcionários, entre as maiores recuperações judiciais do país. O grupo das maiores operações do tipo no Brasil inclui Odebrecht, com 98,5 bilhões de reais em dívidas em 2019; Oi, com 65,4 bilhões em 2016; e Samarco (50 bilhões de reais) em 2021.

 

Foto destaque: Lojas Americanas. Reprodução/UOL