Beleza e ecologia: aprenda a identificar produtos sustentáveis e proteja o meio ambiente

Grasiele Gomes Por Grasiele Gomes
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O desenvolvimento sustentável é um assunto que está em evidência global e abrange inúmeros aspectos voltados para o consumo consciente, descarte correto, uso razoável dos recursos da terra e o principal, sem comprometer as gerações futuras.

A partir disso, as indústrias de cosméticos se atentaram para essa postura sustentável, isto é, criar hábitos e desenvolver produtos que não prejudicam o meio ambiente e nem o nosso organismo promovendo, dessa forma a tão famosa beleza sustentável também conhecida como beleza limpa.


Postura sustentável das industrias de cométicos (Foto: Reprodução/Farmacentro farmabiz)


É importante ressaltar, que quando observamos em alguns produtos o termo ecológico, isso não é o suficiente para determinar que aquele produto seja sustentável. Daí, a importância de saber identificar se a marca realmente é sustentável. Pois, ela precisa estar interligada a sustentabilidade, desde a escolha da matéria-prima até o descarte correto pelo consumidor final.

De acordo com a médica dermatologista, Maria Clara Couto, muitas empresas fazem uso do termo greenwashing, que é uma “lavagem verde” e consiste em um marketing enganoso. “Muitas marcas estão se aproveitando desse movimento sustentável apenas para atrair consumidores. Usam o apelo ‘natural’ nas embalagens sem realmente se preocupar com toda a cadeia de produção e ingredientes usados. A marca pode usar um ou outro ativo natural e o restante da composição ser de substâncias potencialmente danosas. E para ‘iludir’ o consumidor usa embalagens que remetem à natureza”, explica.

O primeiro passo simples, porém, muito importante é ler o rótulo do cosmético, nele será possível encontrar informações de produtos com ingredientes tóxicos e outros que agridem a saúde e o meio ambiente.

São os petrolatos, parabenos, sulfatos, metais pesados, fragrâncias sintéticas, microplásticos, que não conseguem ser eliminados no tratamento do sistema de esgoto e contaminam mares e oceanos”, afirma a dermatologista. Sobre os ingredientes tóxicos a médica orienta, que esses podem causar dermatites de contato, alergias e irritações. Os selos de certificações contidos nas embalagens também a ajudam a identificar se o produto é sustentável.


Pele com dermatite de contato (Foto: Reprodução/Vida e ação)


Nos últimos tempos pequenas, médias e grandes empresas usam o termo eco-friendly, (amigos do meio ambiente) e também o termo cruelty free, (não testados em animais). Termos que também se referem ao consumo consciente.

As marcas que realmente se importam com o meio ambiente costumam demonstrar e incentivar atitudes como: produção local, isto é, fortalecer a economia daquela região. O reuso, que é ressignificar o produto. Vegano, são aqueles não fazem testes e não possuem origens de animais. Projetos sociais, onde a maioria, cria ou desenvolve, e até mesmo incentiva esses projetos.

São inúmeras as caraterísticas de empresas amigas do meio ambiente, essas são somente algumas apresentadas. Nos sites https://limpp.com.vc/ e https://www.ewg.org/ é possível buscar quais são essas empresas.

Dessa forma, torna-se plausível rastrear quais são essas empresas e adquirir seus cosméticos com a consciência limpa.

 

Foto destaque: Beleza sustentável. Reprodução/Cosmetic Innovation.

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