Os perigos e sequelas dos procedimentos estéticos na área dos olhos

Jessica Santana Por Jessica Santana
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Ao longo dos últimos anos, os procedimentos estéticos tiveram um aumento considerável entre as mulheres, principalmente os realizados na região do rosto. Durante a pandemia a procura foi ainda maior, chegando a crescer em 40% por causa do maior tempo em exposição através das telas, segundo o médico cirurgião André Borba.

Ao se depararem com a autoimagem, muitas mulheres se sentiram incomodadas com o que viam através do computador, as imperfeições da pele como linhas de expressão, rugas, olheiras e afins.

 

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O “efeito zoom” trata-se da realização de procedimentos na área do contorno dos olhos e o nome tem referência a um popular software de teleconferência. No entanto, com o aumento dos procedimentos, há, consequentemente, um crescimento de complicações decorrentes destes. Os motivos podem variar, de erro médico à rejeição do produto injetado. 


 

Aplicação na região da zona T (Foto: Reprodução/PEXELS)


O médico André Borba, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCP), afirma que apenas no estado de São Paulo, em um mês, registrou-se um aumento de 10% de complicações dos procedimentos nas áreas dos olhos. Entre os principais contratempos estão: a Hiper ou Hipocorreção da pálpebra – que se trata da retirada de mais ou menos pele da pálpebra; Lagoftalmo – que é a dificuldade de fechar os olhos para dormir; e entre outros como o olho seco, cicatrizes aparentes, visão dupla e até casos graves que levam à cegueira.


 

Marcação para a realização de procedimentos na área do rosto. (Foto: Reprodução/PEXELS)


Há complicações mais graves que só podem ser tratadas de maneira cirúrgica, dependendo da necessidade de cada paciente. Geralmente, após uma complicação as pessoas ficam em estado de frustração e passam por danos psicológicos, sendo necessário um apoio de psicólogo(a).

 

O desejo de elevar a autoestima e a solução rápida de um rosto definido pelos padrões da sociedade como perfeito, faz com que as pessoas não pesquisem profundamente um médico adequado para o tipo de tratamento desejado. Além disso, a realização de procedimentos sem necessidade acaba sendo bem comum. Geralmente, uma nova cirurgia de reparo de danos causados por um erro médico só pode ser feita após seis meses da primeira, por conta de todo o processo de cicatrização.


 

Postagem do Instagram faz alerta sobre cirurgias estéticas. (Foto: Reprodução/Instagram)


 

Uma seqüela muito grave e, de baixa reversão, é a cegueira. Num geral, pode ser causadas por preenchimentos em torno dos olhos com ácido hialurônico e, quando aplicado da maneira errada, pode atingir um vaso sanguíneo importante para o globo ocular. Em relação aos olhos, as intervenções que mais foram feitas nesse tempo de pandemia foram a cirurgia nas pálpebras, preenchimentos, aplicação de botox, peeling e laser na região periocular.


Produto sendo injetado na área da zona T. (Foto: Reprodução/PEXELS)


Portanto, se você tem o interesse de fazer alguma intervenção, procure sempre um especialista no assunto, como cirurgiões plásticos especializados na face, cirurgiões oftalmologistas ou cirurgiões dermatologistas. Além disso, sempre análise o currículo daquele(a) médico(a) e busque resultados de pessoas que já passaram pelo consultório.

 

 

 

Foto de Destaque: Reprodução/Dr Victor Pochat

 

 

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