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O lateral direito, Daniel Alves, acertou nesta última sexta-feira (19) a compra do Sporting Clube de São João de VER, que disputa a terceira divisão de Portugal. O brasileiro foi acusado em 2023 por agressão sexual na Espanha, porém foi absolvido por falta de mais provas, além do depoimento da vítima.
Daniel é o segundo maior vencedor de títulos na história do futebol, com 42 títulos oficiais, atrás apenas de Lionel Messi, com 48, sendo o último a liga americana, conquistado neste mês de dezembro. O atleta ainda conversa com o clube, a possibilidade de voltar aos gramados, por pelo menos seis meses.
O Sporting
O Sporting Clube São João de Ver, clube adquirido por Daniel Alves, é do interior de Portugal, localizado em Aveiro, na região norte lusitana. A equipe é a última colocada do campeonato português da terceira divisão, com 14 partidas disputadas e apenas 13 pontos somados. Vale lembrar que a terceira divisão do Campeonato Português é composta por apenas 10 clubes, dos quais os 4 primeiros sobem para a Liga B, que representa a segunda divisão nacional.
O clube lusitano tem 95 anos de existência, fundado em 25 de junho de 1929, e até os dias atuais não possui títulos nacionais de expressão, apenas títulos da região de Aveiro, como o Campeonato de Elite da Federação de Aveiro de 1993/1994 e a Taça Aveiro de 2018/2019.
Daniel Alves compra clube: (Foto/reprodução/X/@ESPN)
Daniel Alves
O histórico jogador, de 42 anos, soma diversas glórias em sua carreira; não é à toa que é o segundo jogador com mais títulos oficiais na história, com 42. Apesar dos seus feitos dentro de campo, o atleta teve uma grave acusação feita a ele em janeiro de 2023, quando Daniel foi acusado de agressão sexual a uma mulher de 23 anos na Espanha.
O atleta até chegou a ser condenado a quatro anos de prisão; entretanto, a justiça espanhola apresentou uma nova sentença, apontando provas insuficientes, além do depoimento da vítima, prevalecendo a presunção de inocência ao ex-jogador.
E a temporada do futebol brasileiro em 2025 chegou ao fim, terminando com o tetracampeonato do Corinthians na Copa do Brasil, neste domingo (21). Após o empate em 0 a 0 na partida de ida, a decisão ficou em aberto para o segundo jogo. No Maracanã, para ser campeão, os times tinham que vencer. O placar final de 2 a 1 a favor do timão colocou fim a um jejum de 16 anos desde a última conquista.
Com a taça, o alvinegro garantiu 77 milhões de reais, além dos valores já acumulados nas fases anteriores da competição. Essa premiação, inclusive, vai ajudar muito as atuais finanças do clube que tem transfer bans ativos por dívidas na FIFA.
Duelo alvinegro
Bastou um vacilo de cada lado para que os gols saíssem no primeiro tempo da decisão. O Vasco teve mais iniciativa e presença ofensiva, mas o Corinthians se manteve fiel à sua organização tática e foi eficiente quando teve espaço. Em uma desatenção da defesa vascaína, Matheuzinho apareceu livre pela direita e encontrou Yuri Alberto, que invadiu a área e abriu o placar para os corintianos.
O gol abalou o Vasco num primeiro momento, mas a equipe reagiu ao longo da etapa. Com Philippe Coutinho mais participativo, o time passou a ocupar melhor o campo de ataque. O empate veio após novo erro decisivo: Raniele falhou no passe no setor ofensivo, o Vasco acelerou pela direita com Andrés Gómez, que cruzou na medida para Nuno Moreira cabecear e deixar tudo igual.
Melhores momentos da partida (Vídeo: reprodução/YouTube/ge tv)
O Vasco voltou pressionando e se lançou ainda mais ao ataque em busca da virada. No entanto, quem voltou a ser fatal foi o Corinthians. Em um contra-ataque rápido, iniciado com uma jogada espetacular de Breno Bidon, Matheuzinho serviu Yuri Alberto, que rolou para Memphis Depay marcar o segundo gol alvinegro.
Em desvantagem no placar, Fernando Diniz promoveu mudanças e deixou o time ainda mais ofensivo, empilhando atacantes e enchendo a área adversária. A pressão foi intensa até os minutos finais, mas o gol de empate não saiu.
Elenco do Corinthians levantando a taça (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)
Com o apito final, o Corinthians confirmou a vitória e levantou o troféu da Copa do Brasil de 2025, com sua torcida apaixonada não parando de cantar: “Aha, uhú, o Maracanã é nosso” — repetindo o feito realizado no Mineirão, na semifinal.
Com o título, Dorival Júnior alcança um feito histórico: torna-se tetracampeão da competição por quatro clubes diferentes — após também conquistar com Santos, Flamengo, São Paulo. Já para o Corinthians, a festa também vem pela vaga direta na CONMEBOL Libertadores de 2026 — além do direito de disputar a Supercopa do Brasil, contra o Flamengo.
Gavião voa alto novamente
Pode-se dizer que foi uma temporada mágica para o timão, que não ganhava títulos desde 2019. Superando todas as expectativas, o timão termina a temporada com dois títulos — também com a conquista do Paulistão este ano, derrotando justamente o seu maior rival. Após um ano de altos e baixos, o torcedor alvinegro termina com um sorriso no rosto, vendo o quanto o clube se empenhou arduamente para obter grandes resultados em campo.
Na Copa do Brasil, a trajetória para chegar até a final, portanto, também não foi fácil — principalmente por precisar passar por fortes equipes no caminho, como Palmeiras e Cruzeiro, para enfim ter a oportunidade de fazer uma grande final contra o Vasco, outra equipe bastante desacreditada no futebol brasileiro atualmente.
Torcida corinthiana no Maracanã (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Pablo Porciuncula)
Sem muito tempo para comemorar, a equipe terá poucos dias de férias. O calendário de 2026, modificado pela CBF, se inicia já no dia 10 de janeiro com os estaduais — disputados em menos datas do que nos anos anteriores. Enquanto isso, o Brasileirão será mais longo, começando já em 26 de janeiro — e terminando apenas em dezembro.
A vitória do Liverpool sobre o Tottenham, neste sábado, em Londres, foi mais do que apenas três pontos somados fora de casa. O resultado simbolizou a consolidação de um processo de recuperação que parecia distante semanas atrás, quando o clube atravessava uma de suas maiores crises recentes. Agora, sob o comando de Arne Slot, a equipe demonstra equilíbrio, competitividade e capacidade de reagir em cenários adversos, características que voltaram a aproximar os Reds das primeiras posições da Premier League.
Com o triunfo, o Liverpool alcançou os 29 pontos e assumiu a quinta colocação, ficando colado no Chelsea, que fecha o G-4 com a mesma pontuação. O desempenho recente reforça a leitura de que a equipe encontrou um padrão de jogo mais sólido, especialmente fora de casa, onde antes havia dificuldade para controlar partidas. Do outro lado, o Tottenham segue em trajetória irregular, estacionado na 13ª posição, com 22 pontos, e acumulando problemas disciplinares que novamente pesaram no resultado.
Mesmo com a derrota, o duelo também teve destaque individual do lado londrino. Richarlison voltou a balançar as redes e chegou a oito gols na temporada, confirmando seu bom momento em meio a um contexto coletivo instável. Artilheiro do Tottenham em 2025/26, o brasileiro marcou cinco vezes nos últimos nove jogos, período no qual iniciou sete partidas como titular, reforçando sua importância ofensiva no elenco.
Início equilibrado e expulsão que mudou o jogo
O confronto começou com leve superioridade territorial do Tottenham, empurrado por sua torcida. A primeira grande chance foi dos donos da casa, quando Kolo Muani aproveitou sobra após cruzamento de Lucas Bergvall, mas finalizou em cima da defesa do Liverpool. O lance deu o tom de um início intenso, porém rapidamente o jogo se tornou truncado, com excesso de faltas, poucas trocas de passes e raríssimas oportunidades claras para ambos os lados.
A partida ganhou outro contorno aos 30 minutos do primeiro tempo. Xavi Simons cometeu falta dura em Virgil van Dijk, atingindo a sola da chuteira no calcanhar do zagueiro. Após revisão no VAR, o árbitro não hesitou em mostrar o cartão vermelho direto. A expulsão desorganizou o Tottenham e deu ao Liverpool o controle do meio-campo. Com um jogador a mais, os visitantes passaram a circular melhor a bola e quase abriram o placar ainda antes do intervalo, em chute de Florian Wirtz defendido com segurança por Vicario.
Melhores momentos da vitória dos Reds na casa dos Spurs (Vídeo: reprodução/YouTube/ESPN)
Liverpool aproveita a vantagem numérica e decide
Na volta do intervalo, Arne Slot mostrou leitura rápida do cenário ao promover a entrada de Alexander Isak, buscando mais presença ofensiva para explorar os espaços deixados pelo adversário. A mudança surtiu efeito imediato. Logo aos cinco minutos, Cuti Romero errou na saída de bola, Isak recuperou e acionou Hugo Ekitiké, que inverteu para Florian Wirtz. O alemão encontrou Isak infiltrando na área, e o sueco finalizou com precisão para abrir o placar, sem chances para Vicario.
O gol trouxe confiança aos Reds, mas também um contratempo importante. No momento da finalização, Isak se chocou com van de Ven, sentiu o joelho e precisou ser substituído. Jeremie Frimpong entrou em seu lugar, mantendo a proposta ofensiva do Liverpool. O Tottenham, mesmo em desvantagem numérica, tentou reagir e quase empatou em chute de Kolo Muani que desviou em Miloš Kerkez e explodiu no travessão, surpreendendo Alisson.
Alexander Isak sai sentindo na vitória do Liverpool (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Marc Atkins)
Aos 20 minutos, o Liverpool voltou a ser eficiente. Frimpong venceu Djed Spence pelo lado direito e cruzou para a área. Após leve desvio, Hugo Ekitiké ganhou de Romero pelo alto e cabeceou no ângulo, ampliando o placar para 2 a 0. O gol praticamente definiu o jogo, ainda que os visitantes tenham desperdiçado outras oportunidades para transformar a vitória em goleada.
O Tottenham tentou uma reação final com a entrada de Richarlison, que aproveitou cobrança de escanteio para diminuir o placar e chegar ao seu oitavo gol na temporada. Pouco depois, porém, a situação dos anfitriões se complicou ainda mais com a expulsão de Romero no fim da partida, encerrando qualquer chance de pressão final.
O apito final confirmou um resultado que reforça o novo momento do Liverpool. Organizado, competitivo e eficiente, o time de Arne Slot deixa para trás a crise e segue firme na luta pelas primeiras posições da Premier League, enquanto o Tottenham sai de campo pressionado e com a necessidade urgente de corrigir falhas dentro e fora das quatro linhas.
O Manchester City confirmou mais uma vez sua força diante da torcida ao vencer o West Ham por 3 a 0, neste sábado (20), no Etihad Stadium, em confronto válido pela Premier League. Com atuação dominante e protagonismo absoluto de Erling Haaland, os comandados de Pep Guardiola construíram o placar com autoridade e ampliaram uma sequência que já se tornou histórica: são 22 partidas de invencibilidade contra o clube londrino, que não vence em Manchester há mais de uma década.
O resultado teve peso direto na tabela. Com os três pontos conquistados, os Cityzens chegaram a 37 e assumiram, ao menos provisoriamente, a liderança do campeonato, ultrapassando o Arsenal, que ainda entra em campo na rodada. Do outro lado, o cenário é dramático para o West Ham. Estagnado com 13 pontos, o time atravessa um momento delicado e vai passar o Natal na zona de rebaixamento, ocupando a 18ª colocação, pressionado por resultados e desempenho.
Início fulminante e controle absoluto do City
O roteiro da partida começou a ser desenhado ainda nos primeiros minutos. Antes mesmo de o relógio marcar cinco voltas completas, Haaland mostrou por que é considerado um dos atacantes mais temidos do futebol mundial. O camisa 9 recebeu cruzamento rasteiro de Phil Foden e finalizou duas vezes na mesma jogada para superar Aréola, que chegou a tocar na bola, mas não conseguiu evitar o gol que abriu o placar e ditou o tom do confronto.
Com a vantagem precoce, o City passou a administrar a posse de bola de forma paciente, empurrando o West Ham para o próprio campo e controlando o ritmo com trocas de passes curtas e movimentação constante. A equipe de Guardiola manteve intensidade sem pressa, enquanto os visitantes encontravam dificuldades para sair jogando e sofriam com a pressão alta imposta pelos donos da casa.
A superioridade se refletiu novamente aos 38 minutos. Em tentativa de construção desde a defesa, Lucas Paquetá foi desarmado, e a bola chegou rapidamente a Haaland. Demonstrando visão de jogo além da finalização, o norueguês serviu Cherki, que apareceu livre e concluiu com precisão para ampliar a vantagem, consolidando o domínio do City ainda antes do intervalo.
Melhores momentos da vitória hegemônica do City (Vídeo: reprodução/YouTube/ESPN)
Reação tímida, perigo pontual e golpe final
Apesar do controle quase total nos primeiros 45 minutos, o West Ham voltou do intervalo com postura mais agressiva e, de maneira surpreendente, passou a criar algumas oportunidades. Logo no início da segunda etapa, Donnarumma precisou trabalhar após cruzamento perigoso de Summerville, espalmando para dentro da área. No rebote, Magassa tentou aproveitar, mas parou novamente no goleiro, e Matheus Fernandes, na sequência, finalizou para fora.
Mesmo com mais de 80% de posse ao longo do jogo, o City viu os visitantes encontrarem espaços pontuais. Bowen teve boa chance ao bater na saída de Donnarumma e acertar a rede pelo lado de fora, além de desperdiçar outra oportunidade clara em contra-ataque puxado por Paquetá. A sensação momentânea era de que o West Ham poderia ao menos incomodar.
No entanto, qualquer reação foi interrompida aos 24 minutos. Savinho, recém-entrado no lugar de Cherki, arrancou pelo lado do campo, invadiu a área e, após um bate-rebate, a bola sobrou novamente para Haaland. Como um verdadeiro “ímã”, o atacante apareceu no lugar certo para empurrar para o gol e fechar o placar, reafirmando sua capacidade de decidir mesmo quando não é o foco principal da jogada.
Haaland amplia números e reforça papel decisivo
A atuação contra o West Ham reforça estatísticas impressionantes de Haaland com a camisa do Manchester City. Considerando apenas esta temporada, o norueguês já soma 25 gols e quatro assistências em 23 partidas, números que o colocam muito próximo de igualar o desempenho de toda a campanha passada, quando marcou 34 vezes e distribuiu cinco passes decisivos em 48 jogos.
Haland o artilheiro do Manchester City no Campeonato Inglês (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Molly Darlington)
Para o West Ham, enfrentar Haaland tem sido um pesadelo recorrente. O clube londrino se tornou a segunda maior vítima do atacante, com 11 gols sofridos em apenas sete confrontos, superando o Wolverhampton e ficando atrás apenas do RB Leipzig no ranking de times mais castigados pelo camisa 9 no futebol europeu.
O calendário segue exigente para ambos. O Manchester City volta a campo no próximo sábado (27), fora de casa, diante do Nottingham Forest, em mais um compromisso decisivo na corrida pelo título. Já o West Ham tenta reagir diante de sua torcida, no mesmo dia, contra o Fulham, buscando pontos urgentes para sair da zona de perigo e mudar o rumo de uma temporada que, até aqui, tem sido marcada por frustrações.
Neste sábado (20), o zagueiro Thiago Silva foi anunciado pelo Porto para compôr seu elenco. Inicialmente ele estará ocupando o posto de zagueiro da equipe até meados de 2026. O jogador retorna à Europa, após ter ficado um período no Brasil defendendo o Fluminense.
Apesar de ter assinado um contrato curto, existe a possibilidade de uma extensão visando prolongar o seu tempo no clube no próximo ano, o que o manteria jogando por mais um tempo antes da sua aposentadoria. Essa será a segunda passagem do atleta pela equipe portuguesa, sendo a primeira na temporada 2004/2005.
Retorno à Europa
Thiago Silva estava com desejo de retornar à Europa para ficar mais próximo de sua família, pois eles estavam morando em Londres, enquanto o defensor estava no Rio de Janeiro. O clube carioca já estava ciente de sua saída, pois existia um acordo com a possibilidade de saída nos últimos seis meses, por conta de questões familiares.
Disputando a Taça de Portugal, o Porto está vivendo uma temporada com bons resultados, presente em todas as competições e sendo líder com 40 pontos do Campeonato Português.
O anúncio do zagueiro nos dragões surpreendeu a todos, especialmente aos integrantes da imprensa portuguesa. Rumores da chegada de Thiago Silva somente começaram a circular na manhã deste sábado (20), como uma espécie de “presente de Natal” para os torcedores e o elenco do clube.
Postagem de Thiago Silva em colab com o Porto para anunciar sua chegada ao clube (Foto: reprodução/Instagram/@thiagosilva)
Trajetória de Thiago Silva
O atleta foi revelado nas categorias de base do Fluminense. No profissional, começou a sua carreira em 2002 como volante no RS Futebol (Pedrabranca Futebol Clube) do Rio Grande do Sul. Thiago se destacou em 2004, ao defender as cores do Juventude como zagueiro, sendo um dos de maior destaque no time durante o Campeonato Brasileiro daquele ano. Em seguida, foi vendido para a equipe B do Porto e, na sequência, para o time russo Dínamo de Moscou. Em 2006, teve sua primeira passagem no tricolor carioca como profissional para a vaga zagueiro do clube, sendo campeão da Copa do Brasil em 2007.
No Milan, o jogador conquistou o título da série A, ganhando destaque no futebol europeu, e já no PSG, ele foi contratado com € 42 milhões, tornando-se o jogador mais caro na época.
Aos 23 anos, estreou na seleção brasileira, em 2008, conquistando a medalha de bronze em Pequim e também levando uma medalha de prata nas olimpíadas de Londres, em 2012, além da Copa das Confederações em 2013 pela Seleção Canarinho.
O Chelsea demonstrou poder de reação e personalidade ao buscar um empate por 2 a 2 diante do Newcastle, no estádio St. James’ Park, em duelo válido pela atual temporada da Premier League. A equipe comandada por Enzo Maresca teve um primeiro tempo amplamente dominado pelos donos da casa, que abriram vantagem ainda antes do intervalo. No entanto, a postura mudou completamente na etapa final, permitindo aos visitantes igualarem o marcador e saírem com um ponto considerado valioso fora de casa.
O resultado teve impacto direto na tabela de classificação. O Newcastle chegou aos 23 pontos e ocupa a 11ª colocação, mantendo uma campanha irregular na competição. Já o Chelsea, com 29 pontos, permanece no quarto lugar, consolidando-se na zona de classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões e reforçando o bom momento vivido sob o novo comando técnico.
Domínio inicial dos Magpies e eficiência ofensiva
Empurrado por sua torcida, o Newcastle começou a partida em ritmo intenso e aproveitou as fragilidades defensivas do Chelsea nos minutos iniciais. A pressão alta surtiu efeito rapidamente, e Woltemade foi o grande protagonista da primeira etapa ao marcar os dois gols que colocaram os Magpies em vantagem. A equipe da casa explorou bem as transições rápidas e mostrou contundência nas finalizações, transformando volume de jogo em vantagem no placar.
Os números do primeiro tempo ajudam a explicar o cenário. O Newcastle finalizou sete vezes, sendo cinco delas no alvo, além de criar seis grandes chances claras de gol. O índice de gols esperados (xG) chegou a 1,97, evidenciando a superioridade ofensiva. O Chelsea, por outro lado, teve dificuldades para construir jogadas, somando apenas quatro finalizações e nenhuma direção certa ao gol adversário, com xG bastante modesto de 0,24.
Esse início forte reforça uma característica marcante da equipe do norte da Inglaterra. O Newcastle já marcou três gols nos primeiros cinco minutos de partidas da Premier League nesta temporada, mais do que qualquer outro clube. Desde o início da temporada passada, são oito gols nesse recorte, consolidando o time como um dos mais agressivos no começo dos jogos.
Melhores momentos do empate entre Newcastle e Chelsea (Vídeo: reprodução/YouTube/ESPN)
Mudança de postura e reação londrina no segundo tempo
A conversa no vestiário surtiu efeito no Chelsea. Logo após o intervalo, a equipe voltou mais organizada, com linhas mais altas e maior controle da posse de bola. A pressão passou a ser exercida pelos visitantes, que empurraram o Newcastle para o campo defensivo e reduziram os espaços para contra-ataques. O domínio territorial se traduziu em maior presença ofensiva e crescimento nos números.
A reação começou com Reece James, que marcou um belo gol em cobrança de falta, recolocando o Chelsea na partida e alterando o ambiente no estádio. O gol deu confiança ao time de Londres, que passou a circular melhor a bola e explorar os lados do campo. A insistência foi recompensada quando o brasileiro João Pedro apareceu bem na área para deixar tudo igual, selando o empate em 2 a 2.
João Pedro marca o gol de empate dos Blues (Foto: reprodução/Getty Images Embed/George Wood)
Na etapa final, os dados estatísticos mostraram um cenário inverso ao do primeiro tempo. O Chelsea finalizou nove vezes, quatro delas no alvo, enquanto o Newcastle produziu pouco ofensivamente, com apenas quatro chutes, nenhum na direção do gol. A queda de rendimento dos Magpies evidenciou dificuldades em sustentar a intensidade inicial.
Empate com peso histórico e alertas para o Newcastle
O resultado também entrou para as estatísticas da competição. Nenhuma equipe perdeu mais pontos após estar em vantagem na atual edição do Campeonato Inglês do que o Newcastle, com 13, número igual ao do Brentford. Além disso, foi a primeira vez desde agosto de 2022 que os Magpies deixaram de vencer uma partida de liga após abrirem dois ou mais gols de vantagem, encerrando uma sequência impressionante de 40 vitórias consecutivas nessas condições.
Do lado do Chelsea, o empate também teve caráter histórico. Foi apenas a quarta vez que o clube evitou uma derrota fora de casa na Premier League após estar perdendo por dois ou mais gols no intervalo. Antes disso, a equipe havia conseguido feitos semelhantes apenas em agosto de 1992, setembro de 2020 e abril de 2024. O dado reforça a resiliência do elenco e a capacidade de adaptação durante o jogo.
O empate, portanto, deixou sentimentos distintos. Para o Chelsea, o ponto conquistado representa maturidade competitiva e manutenção de um lugar importante na tabela. Para o Newcastle, o resultado acende um sinal de alerta sobre a dificuldade em administrar vantagens e manter regularidade ao longo dos 90 minutos, um fator decisivo para quem busca voos mais altos na Premier League.
O Cruzeiro começa a desenhar com antecedência o planejamento para a temporada de 2026, e a promessa é de um elenco ainda mais robusto e competitivo. Dono da SAF celeste, Pedro Lourenço afirmou que o clube fará investimentos significativos no mercado da bola, atendendo a pedidos diretos do técnico Tite. A expectativa, segundo o empresário, é a chegada de jogadores experientes e de grande relevância, considerados “nomes pesados” para elevar o patamar do time.
Em entrevista à rádio Fã FM, Lourenço deixou claro que as negociações não são simples, justamente pelo nível dos atletas pretendidos. No entanto, demonstrou confiança no trabalho da diretoria e ressaltou que o Cruzeiro tem estrutura e credibilidade suficientes para atrair jogadores de alto nível. A fala reforça o discurso de ambição adotado pela SAF desde a chegada do empresário ao comando do clube.
Planejamento mira reforços à altura da camisa celeste
Pedro Lourenço explicou que as contratações previstas seguem um perfil bem definido e alinhado ao que Tite considera ideal para o projeto esportivo. O treinador, recém-chegado, já apresentou nomes e características desejadas, priorizando atletas que tenham peso de decisão, liderança e experiência em grandes competições. Segundo o dono da SAF, o diretor-executivo Joaquim está à frente das negociações e trabalha com cautela para não cometer erros.
— Não são nomes fáceis. Nomes pesados, à altura do Cruzeiro. Tem que ser cara à altura do Cruzeiro. O Joaquim está trabalhando nisso. Não sei se antes do Natal, mas virá gente de peso — afirmou Lourenço, deixando no ar a possibilidade de anúncios ainda neste fim de ano, embora sem cravar prazos.
O discurso mostra uma mudança de postura em relação a períodos recentes, quando o clube adotou maior contenção financeira. Agora, a estratégia parece focada em acelerar o processo de reconstrução esportiva, apostando em jogadores que cheguem para assumir protagonismo imediato. A ideia é montar um elenco capaz de competir de igual para igual com os principais times do país.
Pedrinho dono da SAF do Botafogo (Foto: reprodução/Instagram/@pedrinhobh.oficial)
Tite pede manutenção dos titulares e diretoria concorda
Além das contratações, Tite também foi enfático em outro ponto considerado essencial para o sucesso do projeto: a manutenção da base titular. De acordo com Pedro Lourenço, o treinador solicitou que o Cruzeiro evite ao máximo a saída de jogadores importantes, abrindo exceção apenas para situações extremas. O pedido foi prontamente aceito pela diretoria, que compartilha da mesma visão.
“Ele colocou os nomes. O principal que ele pediu foi para não desfazer de nenhum jogador. A não ser de um caso extremo. É um pensamento nosso. De não desafazer de titulares. Os que iriam sair, já saíram “, explicou o empresário.
A decisão indica um esforço para garantir continuidade e estabilidade ao elenco, algo que tem sido um desafio para o Cruzeiro nos últimos anos, marcados por trocas constantes de jogadores e treinadores. A permanência dos principais atletas é vista internamente como fundamental para criar identidade de jogo e fortalecer o trabalho de Tite a médio e longo prazo.
Técnico Tite do Cruzeiro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ruano Carneiro)
Receptividade no mercado anima dirigentes do clube
Outro ponto destacado por Pedro Lourenço foi a boa aceitação do Cruzeiro no mercado de transferências. Segundo ele, o clube voltou a ser visto com respeito por jogadores e empresários, o que facilita as conversas. Na quinta-feira anterior à entrevista, houve uma reunião entre Tite e a diretoria, reforçando o alinhamento entre as partes e o otimismo quanto aos próximos passos.
— Ontem, o Pedro Junio teve reunião com eles. A gente está muito confiante. A gente tem que acreditar no que é o melhor para o nosso clube. O que mais dá orgulho no Cruzeiro é que todo técnico quer vir, e jogadores também. Nisso, hoje, temos tranquilidade. Na hora que consulta, o cara fala: “Estou indo” — relatou Lourenço.
A declaração evidencia uma mudança de cenário em relação ao passado recente, quando o clube enfrentava dificuldades financeiras e instabilidade institucional. Agora, com a SAF estruturada, o Cruzeiro passa a oferecer garantias que pesam na decisão dos atletas, como salários em dia, planejamento claro e visibilidade esportiva.
Expectativa da torcida e próximos passos
As falas de Pedro Lourenço aumentam a expectativa da torcida para 2026, especialmente após temporadas de reconstrução e resultados irregulares. A promessa de reforços de peso, somada à manutenção do elenco atual e à presença de um técnico experiente como Tite, alimenta a esperança de um Cruzeiro mais competitivo em âmbito nacional.
Embora os nomes ainda não tenham sido revelados, a diretoria adota cautela para evitar frustrações e negociações precipitadas. O discurso oficial aponta para um planejamento sólido, com foco em qualidade e não apenas em quantidade. A Raposa, ao que tudo indica, busca dar um passo consistente rumo a um novo ciclo de protagonismo, tentando honrar a tradição de um clube acostumado a grandes conquistas.
Mesmo com a saída temporária já encaminhada, Endrick segue deixando marcas concretas em sua curta passagem pelo Real Madrid. Na quarta-feira, ao ser escalado como titular e permanecer em campo por mais de 45 minutos na partida contra o Talavera CF, o atacante brasileiro desbloqueou mais uma meta financeira prevista em contrato. O feito rendeu 75 mil euros adicionais à operação que levou a Cria do Palmeiras ao futebol espanhol, valor que será repassado conforme as regras estabelecidas entre as partes.
A ativação dessa cláusula ganha relevância não apenas pelo aspecto financeiro, mas também pelo contexto esportivo. Em uma temporada na qual Endrick atuou majoritariamente como opção no banco de reservas, a oportunidade como titular representou a primeira meta atingida em 2025/26. O episódio reforça o peso que cada aparição do jovem talento tem dentro de um contrato recheado de gatilhos de desempenho, cuidadosamente desenhados desde a sua transferência.
Meta ativada em meio a cenário de transição
O curioso é que a conquista da nova bonificação ocorreu justamente quando Endrick já tem viagem marcada para a França logo após o Natal. O atacante será emprestado ao Lyon a partir de janeiro e tem apresentação prevista para o dia 1º de janeiro de 2026, iniciando uma nova etapa na carreira europeia. Ainda assim, enquanto veste a camisa do Real Madrid, cada minuto em campo pode ter impacto financeiro direto na negociação original.
A cláusula ativada prevê o pagamento de 75 mil euros sempre que o jogador inicia uma partida como titular e atua por, no mínimo, 45 minutos. No duelo contra o Talavera CF, Endrick cumpriu exatamente esse requisito, garantindo a primeira meta da temporada atual. Até então, o brasileiro vinha sendo utilizado de forma pontual, sem tempo suficiente para alcançar os critérios estipulados no contrato.
Durante o período de empréstimo ao Lyon, o cenário de metas será diferente. Endrick não poderá concorrer a bônus relacionados a gols, número de jogos ou títulos coletivos, já que esses indicadores seguem vinculados exclusivamente ao desempenho pelo Real Madrid. Na França, apenas premiações individuais de grande porte permanecem válidas, como Golden Boy, Prêmio Kopa, Top-3 da Bola de Ouro ou do Fifa The Best, além de eventual conquista desses troféus.
Real Madrid venceu na Copa do rei (Vídeo: reprodução/YouTube/ESPN)
Bônus acumulados desde a chegada à Espanha
Desde que se transferiu para o Real Madrid, em agosto do ano passado, Endrick já desbloqueou 955 mil euros em bônus de um total possível de 12,5 milhões de euros previstos em metas pelo clube espanhol. Existe, no entanto, um teto contratual que limita esse montante, evitando que todas as cláusulas sejam cumulativas sem restrição.
A maior fatia desse valor veio da sequência de jogos como titular. Ao todo, o atacante somou nove partidas iniciando entre os titulares e permanecendo em campo por pelo menos 45 minutos, o que rendeu 675 mil euros. Dessas atuações, oito ocorreram na temporada passada, enquanto apenas uma foi registrada na atual, justamente a que ativou a meta mais recente.
Além disso, Endrick contabilizou 245 mil euros referentes a sete participações diretas em gols pelo Real Madrid. Cada gol marcado, assistência ou pênalti sofrido gera um bônus de 35 mil euros, respeitando a regra de que apenas uma ação é considerada caso o próprio atleta converta a penalidade. Outro valor já registrado foi o de 35 mil euros por um pênalti sofrido em setembro de 2024.
Todos esses montantes seguem um cronograma específico de pagamento. As quantias desbloqueadas são transferidas ao Palmeiras até 30 dias após o encerramento de cada temporada europeia, e o prazo final para o cumprimento das metas estipuladas é 30 de junho de 2030, o que mantém a operação aberta por vários anos.
Endrick jovem atacante do Real Madrid (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)
Metas anteriores e impacto financeiro da transferência
Antes mesmo de desembarcar na Espanha, Endrick já havia alcançado o limite máximo de bônus previstos enquanto ainda defendia o Palmeiras. O contrato previa até 12,5 milhões de euros em metas no período pré-transferência, valor que foi integralmente atingido. O principal fator foi a marca de gols, com quatro ciclos de cinco tentos cada, garantindo 10 milhões de euros. A isso se somaram 2,5 milhões de euros relacionados à seleção brasileira principal, sendo 1,25 milhão pela convocação e o mesmo valor por atuar como titular.
Somando valores fixos e bônus, a transferência de Endrick já rendeu aproximadamente R$ 277,9 milhões. O montante inclui R$ 198 milhões referentes ao valor fixo acordado na época, cerca de R$ 73,8 milhões correspondentes às metas atingidas no Palmeiras, considerando a cotação de 2024, e mais R$ 6,1 milhões relativos aos bônus já desbloqueados no Real Madrid, calculados pela cotação atual.
Desse total, o Palmeiras detém 70% dos valores, enquanto os 30% restantes pertencem ao próprio atleta, conforme definido contratualmente. A negociação, além de histórica, tornou-se um exemplo de como cláusulas de desempenho podem potencializar financeiramente uma transferência, mesmo quando o jogador ainda está em fase de desenvolvimento.
Lista de metas mantém potencial milionário
O contrato de Endrick com o Real Madrid ainda prevê uma extensa lista de metas futuras, que incluem conquistas de La Liga e da Liga dos Campeões com participação mínima como titular, além de premiações individuais de elite no futebol mundial. Cada gol, assistência ou pênalti sofrido segue valendo 35 mil euros, enquanto cada jogo como titular por pelo menos 45 minutos rende 75 mil euros adicionais.
Há ainda bônus expressivos para títulos continentais e nacionais, que podem chegar a milhões de euros dependendo do número de partidas como titular. Premiações como Golden Boy, Prêmio Kopa, Bola de Ouro e Fifa The Best figuram entre os gatilhos mais valiosos, mantendo vivo o potencial financeiro da operação a longo prazo. Assim, mesmo às vésperas de um novo desafio no Lyon, Endrick segue sendo peça relevante dentro de um dos contratos mais detalhados e lucrativos envolvendo um jovem talento brasileiro no futebol europeu.
Às vésperas da decisão de domingo (21/12), Pablo Vegetti falou sobre o momento vivido pelo Vasco e adotou um tom de cautela ao projetar o confronto. O atacante ressaltou que o elenco tem consciência da importância da partida e da responsabilidade envolvida, principalmente por se tratar de um jogo decisivo, com grande expectativa da torcida. Sem fazer previsões ou promessas, o argentino afirmou que o foco da equipe está em entrar em campo preparada para competir e executar o que foi trabalhado.
Vegetti destacou que o resultado do primeiro jogo deixou o confronto aberto, o que exige ainda mais atenção na preparação. Para ele, não há espaço para ansiedade ou excesso de confiança. O atacante reforçou que o grupo sabe que ainda restam 90 minutos decisivos e que a concentração precisa ser total para que o Vasco consiga fazer uma partida consistente do início ao fim.
Atacante reforça concentração e atenção aos detalhes
Ao comentar sobre o tipo de jogo que espera, Vegetti afirmou que partidas decisivas costumam ser equilibradas e resolvidas nos detalhes. Segundo ele, a equipe precisa manter organização, equilíbrio emocional e atenção constante, evitando erros que possam comprometer o desempenho coletivo. O centroavante evitou falar em favoritismo e ressaltou que a final exige maturidade em todos os setores do time.
Vegetti também destacou que o elenco encara a decisão como consequência do trabalho desenvolvido ao longo da temporada. Para o jogador, o mais importante é manter a postura competitiva apresentada até aqui, sem se deixar levar pelo clima de decisão. Ele ressaltou que o Vasco precisa estar preparado para lidar com diferentes momentos do jogo, independentemente do que acontecer durante a partida.
Melhores momentos da primeira partida válida pela Final da Copa do Brasil 2025 (Vídeo: reprodução/YouTube/GeTv)
Maracanã é citado como fator de motivação e responsabilidade
O atacante também falou sobre a expectativa de atuar diante de um Maracanã cheio. Vegetti reconheceu que o apoio da torcida é um elemento importante, capaz de empurrar a equipe, mas ressaltou que isso também aumenta a responsabilidade dos jogadores em campo. Segundo ele, o elenco entende o que representa jogar diante de sua torcida em um jogo decisivo.
Ao usar a expressão de que o time precisa estar “do tamanho da torcida”, Vegetti reforçou a ideia de entrega e compromisso, sem antecipar resultados. Para o atacante, a conexão entre equipe e arquibancada passa pela postura em campo, pela disposição em disputar cada lance e pela seriedade com que o jogo será tratado. A mensagem deixada é de respeito ao momento e foco total na decisão.
As primeiras rodadas da UEFA Champions League já deixaram claro que o talento brasileiro continua muito bem representado no principal torneio de clubes do mundo. Mesmo num início de competição ainda marcado por ajustes táticos e elencos em formação, vários jogadores do Brasil têm chamado atenção pela regularidade, protagonismo e impacto direto dentro de campo.
A presença brasileira na Europa nunca foi apenas numérica. Ao longo dos anos, nomes do país tornaram-se decisivos em momentos-chave da Champions, e este começo de temporada segue exatamente essa lógica. Entre jovens em ascensão e atletas já consolidados, o futebol brasileiro volta a ser um dos grandes motores técnicos da competição.
Gabriel Martinelli em alta no Arsenal
Gabriel Martinelli vive um dos momentos mais consistentes da sua carreira e isso tem ficado evidente neste início de Champions League. No Arsenal, o atacante brasileiro não é apenas mais uma opção ofensiva. Ele assumiu protagonismo pela intensidade, pela leitura de jogo e pela capacidade de decidir em momentos importantes.
Martinelli tem sido fundamental na dinâmica ofensiva dos Gunners, explorando bem os corredores, atacando espaços com velocidade e ajudando na recomposição quando o time precisa baixar linhas. Mais do que números, o que chama atenção é a maturidade com que o brasileiro tem atuado em jogos grandes, mantendo regularidade mesmo contra adversários de alto nível.
Graças também ao desempenho do brasileiro, o Arsenal está tendo uma trajetória incrível na Champions League. De fato, até mesmo os especialistas do oddschecker, o melhor comparador de odds do Brasil, colocam os Gunners no pódio dos possíveis vencedores da competição, reflexo de um time equilibrado e cada vez mais competitivo no cenário europeu.
Igor Paixão ganha espaço e protagonismo no Feyenoord
Outro brasileiro que vem chamando atenção neste início de Champions é Igor Paixão. Atuando pelo Feyenoord, o atacante tem sido peça importante na construção ofensiva da equipe holandesa, especialmente pela versatilidade e pela capacidade de acelerar o jogo em transições rápidas.
Paixão se destaca pelo drible curto, pela boa finalização e pela leitura para ocupar espaços entre linhas. Mesmo enfrentando adversários tradicionalmente mais fortes, o brasileiro tem mostrado personalidade, participando ativamente das jogadas decisivas e contribuindo tanto na criação quanto na finalização.
A Champions costuma ser um palco exigente para jogadores que atuam fora das ligas mais midiáticas, e Igor Paixão tem aproveitado bem essa vitrine. Seu desempenho reforça a ideia de que o talento brasileiro continua surgindo em diferentes mercados, não apenas nos gigantes do futebol europeu.
Outros brasileiros que vêm se destacando na competição
Além de Martinelli e Igor Paixão, vários outros brasileiros têm tido atuações relevantes neste início de Champions League. No Real Madrid, Vinícius Júnior eRodrygo seguem como referências ofensivas. Vini Jr., com sua explosão e capacidade de decidir jogos grandes, continua sendo um dos jogadores mais temidos do torneio. Rodrygo, por sua vez, mantém a fama de decisivo em momentos importantes, aparecendo bem em jogos equilibrados.
NoParis Saint-Germain, Marquinhos segue como um dos pilares defensivos da equipe. Sua liderança, leitura de jogo e regularidade fazem dele um dos zagueiros mais confiáveis da competição, especialmente em partidas de maior pressão.
Matheus Silva também merece destaque pelo desempenho sólido, mostrando consistência defensiva e boa saída de bola, características cada vez mais valorizadas no futebol europeu atual. Já Estêvão, mesmo ainda jovem, começa a aparecer como uma promessa que pode ganhar espaço ao longo da temporada, chamando atenção pela técnica e pela ousadia.
O conjunto desses jogadores mostra que o Brasil não depende apenas de um ou dois nomes para manter relevância na Champions League. Há uma geração diversificada, atuando em diferentes posições e contextos táticos, contribuindo para que o futebol brasileiro siga influente no torneio.
A força do Brasil no cenário europeu atual
Este início de Champions League reforça uma tendência clara. O jogador brasileiro continua sendo valorizado não apenas pelo talento individual, mas também pela capacidade de adaptação ao futebol europeu moderno. Intensidade, disciplina tática e leitura de jogo passaram a caminhar lado a lado com a técnica, algo que fica evidente nas atuações recentes.
Mais do que estatísticas isoladas, o que se observa é impacto coletivo. Os brasileiros citados participam ativamente das engrenagens dos seus times, seja como protagonistas ofensivos, líderes defensivos ou peças de equilíbrio tático. Isso explica por que tantos clubes europeus continuam apostando em atletas do Brasil para fortalecer seus elencos.
À medida que a Champions League avança e os confrontos se tornam mais exigentes, a tendência é que esses nomes ganhem ainda mais destaque. Se o início já foi promissor, o restante da competição promete consolidar o papel dos brasileiros como figuras centrais na luta pelo título europeu.