Anvisa aprova insulina semanal que revoluciona tratamento do diabetes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira insulina semanal do mundo, chamada icodeca e comercializada como Awiqli, indicada para adultos com diabetes tipo 1 e 2.

Especialistas consideram a aprovação uma revolução no tratamento do diabetes, proporcionando mais comodidade e qualidade de vida aos pacientes ao reduzir significativamente o número de aplicações anuais.


Sobre os benefícios e funcionamento da insulina semanal Awiqli para o tratamento do diabetes tipo 1 e 2 (Vídeo: Reprodução/ YouTube/ SBT News)

Avanço no tratamento do diabetes

Atualmente, o tratamento do diabetes tipo 1 envolve a aplicação diária de insulina basal e de insulina de ação ultrarrápida antes das refeições. Para pacientes com diabetes tipo 2 que necessitam de insulina, o tratamento é feito com a insulina basal, combinada a antidiabéticos orais. Com a aprovação da insulina icodeca, será possível substituir as insulinas basais glargina e degludeca, eliminando a necessidade de injeções diárias. No entanto, as aplicações de insulina antes das refeições continuarão sendo necessárias.

A eficácia da insulina semanal foi testada em estudos clínicos que envolveram 583 adultos com diabetes tipo 1 e mais de 3.500 pacientes com diabetes tipo 2. Os resultados mostraram que a icodeca tem um desempenho semelhante ao das insulinas basais aplicadas diariamente. O endocrinologista Ruy Lyra da Silva Filho, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), destaca que a mudança de uma insulina diária para semanal mantém o controle glicêmico adequado, o que é considerado um avanço extraordinário.

Disponibilidade e perspectivas futuras

Apesar da aprovação no Brasil, a Novo Nordisk informou que ainda não há uma data prevista para o lançamento do medicamento no país. A insulina semanal já foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para adultos com diabetes tipo 1 e 2 e está disponível em países como Austrália, Suíça, Alemanha, Japão e Canadá. Além disso, nos Estados Unidos, o pedido de aprovação já foi submetido à FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos).

A aprovação da insulina icodeca representa um marco significativo no tratamento do diabetes, oferecendo aos pacientes uma alternativa mais conveniente e eficaz para o manejo da doença. Com a redução do número de aplicações, espera-se uma melhora na adesão ao tratamento e, consequentemente, na qualidade de vida dos pacientes.

Entenda a pré-eclâmpsia, doença que levou a complicações na gestação da cantora Lexa

O primeiro filho do casal Léa Cristina Araújo, conhecida como Lexa, e do ator Ricardo Vianna, faleceu no dia 5 de fevereiro. A cantora havia sido internada no dia 21 de janeiro no Hospital Santa Joana, em São Paulo, devido a um quadro de pré-eclâmpsia, uma condição grave associada ao aumento da pressão arterial em gestantes.

Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja totalmente compreendida, alguns fatores de risco são bem conhecidos, incluindo hipertensão crônica, diabetes, lúpus, obesidade, histórico familiar de doenças, e gestações em idades extremas, além de gestações de gêmeos.

Entre os sintomas da doença estão:

  • Perna inchada;
  • Aumento de peso por conta da retenção de líquido;
  • Dor de cabeça associada;
  • Enxergar “estrelinhas brilhantes” (escotomas).

Já nos casos graves da doença os sintomas são:

  • Desenvolvimento de convulsões;
  • Alterações da Síndrome HELLP, que ocorre modificações no fígado; 
  • Enjoo; 
  • Dor na boca do estômago; 
  • Dor na região do fígado; 
  • Hemorragia; 
  • Sangramento intra-abdominal; 
  • Edema.

Em uma publicação emocionante nas redes sociais, Lexa compartilhou sua experiência: “Fiz TUDO, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce, extremamente rara e grave… o meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebezinha também… mais um dia e eu não estaria aqui para contar a minha história e nem a dela”, e expressou sua gratidão à equipe do hospital que a atendeu.  


Foto de bastidor com nome ao centro de Sofia filha de Lexa (Foto: reprodução/ Instagram/@lexa)

No Brasil, a pré-eclâmpsia é a principal causa de morte materna. Especialistas enfatizam que a melhor forma de prevenir essa e outras complicações é por meio do pré-natal adequado.

Grávidas com fatores de risco ou que já apresentaram pré-eclâmpsia devem ter um acompanhamento mais rigoroso durante a gestação, com consultas mais frequentes, especialmente no final da gravidez. Também vem sendo estudado que a suplementação de cálcio reduz em até 55% o risco da doença.

São Paulo registra nove mortes por febre amarela

Segundo divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), o estado de São Paulo chegou a sua nona morte por febre amarela. Quatorze casos da doença já foram registrados, sendo todos em regiões rurais do estado.

Trinta casos da doença também foram registrados em primatas não humanos nas regiões de Ribeirão Preto, Barretos, Bauru, Campinas e Osasco.

Os primatas, que atuam como hospedeiros do vírus, são os responsáveis por alertar a população para a circulação da doença na local.

Em 2024, o estado registrou somente uma morte pela doença.

Devido à proximidade do feriado de Carnaval, O Governo de São Paulo reafirmou a importância da vacinação para quem for viajar, principalmente as pessoas que têm as regiões rurais como destino. 

Para garantir a imunização completa durante o feriado, é necessário tomar a vacina 10 dias antes de se expor a locais onde o vírus possa estar circulando.

Alerta

No dia 2 de fevereiro, o Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento de casos de febre amarela nas regiões de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Roraima. Nos estados da região norte do Brasil, os registros da doença foram em primatas, não humanos.

Devido à maior proliferação da doença, o Governo de São Paulo solicitou 600 mil doses de vacina contra febre amarela para a vacinação de rotina e mais de 1,3 milhão de doses para intensificar a vacinação.


Vacina de febre amarela (Foto: reprodução/ Tomaz Silva/ Agência Brasil)

Sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti que causa febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

Alguns dos pacientes contaminados podem desenvolver os sintomas graves da doença e ir a óbito.

A principal forma de prevenção da doença é a imunização. A vacinação em crianças menores de 5 anos é realizada em duas doses. A primeira aos 9 meses e a segunda, aos 4 anos.

Após os 5 anos, é necessário somente uma dose.

Aos 88 anos Papa Francisco está com infecção polimicrobiana

Nesta segunda-feira(17), o Vaticano comunicou que o Papa Francisco encontra-se com a condição de saúde um pouco debilitada. Segundo a informação divulgada, ele teria sido diagnosticado com uma infecção polimicrobiana, que costuma ocorrer nas vias respiratórias, não tendo previsão de alta. Ele continuara fazendo tratamento no hospital; conforme o boletim, o seu quadro é bem complexo. No momento, o Hospital Gemelli está cuidando para que ele possa ser curado.

Médicos

Segundo os médicos, o Papa Francisco, se encontra com uma bronquite, o que é potencialmente grave, tendo em vista a sua idade. Margareth Dalcolmo, a presidente da sociedade brasileira de Pneumologia e Tisiologia(SBPT), explica que o quadro dele não indica sintomas direcionados para pneumonia. Já Fred Fernandes, pneumologista e diretor da sociedade paulista de pneumologista e tisiologia(SPPT), recorda de como o problema da infecção respiratória não é algo trivial, pois seria a terceira causa de morte do mundo.


Discurso de Papa Francisco no salão Paulo VI, em fevereiro de 2025 (Foto:reprodução/Vaticano Media e Vaticano Pool/Getty Images Embed)


Prevenção

Conforme os especialistas informaram, é necessário que uma pessoa acometida por uma doença respiratória, precisa estar com as vacinas de influenza, pneumonia, COVID 19 e VSR em dia. Além disso, buscar manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. Marcelo Rabahi, pneumologista do Hospital Albert Einstein, disse que, atualmente, fica mais fácil prevenir que crianças e idosos tenham essas doenças, porque existem vacinas, que impedem a propagação desses problemas.

Problemas respiratórios

O Papa já vem tendo problemas respiratórios desde 2023. Ele foi diagnosticado com bronquite infecciosa há cerca de quase dois anos chegando a ir para o hospital internado, obteve melhoras após tomar antibióticos. No mesmo ano, ele teve uma inflamação pulmonar. Francisco retirou a parte superior do pulmão direito quando tinha 21 anos, tendo sua capacidade respiratória reduzida.

O Papa permanece internado no hospital.

Doses de vacina da dengue tem público-alvo ampliado temporariamente

O Ministério da Saúde ampliou temporariamente o público-alvo da vacinação contra a dengue, e indicou que os estados e o Distrito Federal façam remanejamento das doses para novos municípios. A decisão é uma maneira de não desperdiçar doses com data de validade próxima.

Quem pode se vacinar nesse momento?

A vacina é normalmente oferecida pelo SUS para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em municípios que registram maior incidência da doença. Na nova recomendação temporária, as doses com dois meses para vencer, a aplicação foi estendida para pessoas de 6 a 16 anos. Com a validade de apenas um mês, o público pode ser ampliado para 4 a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

“Ressaltamos que essa é uma medida de caráter temporário, aplicável exclusivamente às vacinas com curto prazo de validade”
Ministério de Saúde 

Baixa procura preocupa autoridades

O governo distribuiu ao menos 6,5 milhões de vacinas contra a dengue, porém menos de 4 milhões foram aplicadas. Dados afirmam que cerca de 1,3 milhões de adolescentes que tomaram a primeira dose não voltaram para a segunda. Isso explica o estoque de doses perto do vencimento e a campanha ampliada.


Divulgação de reabastecimento nas redes sociais do Ministério de Saúde (Vídeo:: reprodução/Instagram/@minsaude)


A dengue no Brasil 

A dengue é uma doença transmitida por um mosquito, o “Aedes aegypti”. Os principais sintomas são febre alta, dores no corpo, manchas vermelhas e nos casos graves, hemorragias. A melhor forma de prevenção é o combate ao mosquito e o cuidado em ambientes onde eles se criam, como águas paradas. 

Nas primeiras semanas de 2025, o número de casos de dengue no Brasil é quase 60% menor em relação ao início de 2024, de acordo com os dados do “painel de monitoramento das arboviroses” do Ministério da Saúde.

A vacinação é uma das maneiras para combater a dengue. Em 2024, devido às mudanças climáticas, a doença teve aumento de casos em todo mundo e então, novas campanhas foram levantadas. O Ministério da Saúde tem investido também na produção de uma vacina brasileira pelo Butantan.

Entenda a síndrome de HELLP, condição rara que afetou a gravidez de Lexa

A cantora Lexa compartilhou um relato sobre as complicações de sua gestação e a perda de sua filha no parto. Durante a gestação, os médicos diagnosticaram a cantora com a Síndrome de HELLP. Se trata de uma condição rara associada à pré-eclâmpsia, que compromete a saúde da mãe e do bebê.

O que é Síndrome de HELLP?

HELLP trata-se de uma complicação obstétrica caracterizada por três principais fatores, sendo hemólise, causando a destruição das células vermelhas do sangue, aumento das enzimas hepáticas, indicando danos no fígado e baixa contagem das plaquetas, que são fundamentais para a coagulação do sangue. Essa condição pode se manifestar durante a terceira fase da gestação e implica a possibilidade de ocorrências críticas desfavoráveis, como comprometimento hepático e insuficiência renal.

Os sintomas da síndrome podem surgir de forma discreta, mas sintomas como dor na parte superior do abdômen e apresentar sinais de inchaço, náuseas, aumento na pressão arterial e mudanças na visão também são frequentes. Esse quadro costuma evoluir rapidamente e é fundamental detectá-lo precocemente para evitar possíveis complicações.


A cantora Lexa perde sua filha no parto (Foto: reprodução/Instagram/@lexa)

Tratamento e recuperação

O testemunho de Lexa sobre o seu caso é um alerta sobre a importância do pré-natal e da atenção ao que o corpo fala durante a gestação. O diagnóstico em seu início pode ser o suficiente para salvar vidas e garantir qualidade de vida tanto da mãe quanto da criança.

O único tratamento definitivo para a Síndrome de HELLP é o parto, já que a continuidade da gravidez pode agravar mais ainda o quadro. A depender da fase da gravidez, os médicos analisam se o bebê sobrevive fora do útero e se a segurança da mãe não será comprometida. Após o parto, a mulher pode precisar de acompanhamento médico para garantir a recuperação completa.

Argentina anuncia sua saída da OMS

A Argentina anunciou sua saída da Organização Mundial da Saúde nesta quarta-feira (5). De acordo com o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, a saída se deu pelas divergências de opiniões sobre os assuntos relacionados à gestão sanitária. Desta forma, nos próximos meses o país irá interromper todas as contribuições financeiras para os trabalhos da OMS.


Argentina anuncia saída da OMS (Reprodução/YouTube/CNN)

Segundo o porta-voz, o presidente do país, Javier Milei, incitou o ministro das Relações Exteriores a remover a participação da Argentina na Organização devido às “diferenças sobre a gestão sanitária”, sobretudo durante a pandemia da Covid-19. Esta é a primeira medida tomada pela gestão de Milei. Segundo fontes do jornal argentino La Nación, nos próximos dias, Milei irá anunciar a saída do país de outros espaços. A decisão será oficializada através de um decreto assinado pelo presidente.

Saída dos EUA da OMS

No dia da posse do presidente Donald Trump, em 20 de janeiro, o líder assinou diversos decretos presidenciais que foram transmitidos ao vivo. Dentre as medidas tomadas em seu segundo mandato está a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde. O país é um dos principais financiadores dos trabalhos da Organização.


Donald Trump assina a retirada dos EUA da OMS (Reprodução/UOL)

Em 2020, durante o primeiro mandato de Trump, o presidente anunciou a primeira saída do país da Organização e argumentou que os custos fornecidos pelo país à OMS eram desproporcionais comparados aos de outros países. Entretanto, em 2021, o ex-presidente Joe Biden restabeleceu o vínculo com a Organização.

Durante a posse do seu segundo mandato, Trump anunciou novamente a saída dos EUA da OMS e alegou uma má administração dos recursos por parte da Organização, cobranças financeiras injustas e ineficiência na adoção de medidas emergenciais. Além disso, Trump também alega que a OMS os “roubou”.

Apelo da OMS

Logo após o anúncio da saída dos EUA e a consequente suspensão dos recursos para o programa de combate à AIDS no mundo, a OMS emitiu uma nota sugerindo que a medida fosse reavaliada pela gestão atual e expressou grande preocupação. De acordo com a nota, a suspensão dos recursos representa ameaça e retrocesso globais.

Essas medidas, se prolongadas, podem levar ao aumento de novas infecções e mortes, revertendo décadas de progresso e possivelmente levando o mundo de volta aos anos 1980 e 1990, quando milhões morriam de HIV a cada ano, incluindo muitos nos Estados Unidos”, diz a nota.

A medida resultou no fechamento de diversas clínicas locais e na suspensão dos atendimentos em diversos países na África. A decisão de Trump representa um corte de U$ 500 milhões em recursos para os programas de saúde pública no mundo.

Ozempic é aprovado nos EUA para tratar problemas renais em diabéticos

A Food and Drug Administration (FDA), ou Administração de Alimentos e Medicamentos, órgão responsável pela saúde dos Estados Unidos, aprovou, nesta terça-feira (28), um novo uso para o Ozempic. Agora, o remédio também pode ser indicado para reduzir complicações renais graves, o que pode ser um alívio para milhões de pessoas que sofrem com essas doenças.

Menos riscos para os pacientes

Diabete tipo 2 é uma das maiores causas de problemas nos rins, e muitas pessoas acabam precisando de diálise ou até transplante.

Estudos mostram que quem usa Ozempic tem 24% menos risco de desenvolver complicações graves, além de um declínio mais lento da função dos rins, também podendo reduzir o risco de morte por doenças do coração.

Stephen Gough, da Novo Nordisk, empresa que fabrica o Ozempic, comenta que essa aprovação é uma grande conquista:

Pesquisadores tentam há anos encontrar novas opções de tratamento, mas os avanços foram poucos. Agora, temos algo realmente promissor para ajudar essas pessoas.”

Como o Ozempic pode ajudar

O remédio já era conhecido por controlar a diabete e reduzir problemas cardíacos. Agora, médicos acreditam que ele também pode auxiliar os rins, possivelmente por reduzir inflamações no corpo.

A médica Melanie Hoenig, especialista em rins, comemorou a novidade:

“Quanto mais tempo conseguimos manter os rins funcionando bem, melhor para os pacientes.”

Pessoas com problemas renais costumam tomar vários remédios para pressão alta, colesterol e controle do açúcar no sangue. Além disso, médicos sempre recomendam mudanças na alimentação e na rotina para evitar complicações.


Aplicação de Ozempic (Foto: reprodução/Instagram/@jornalexpresso)

Remédio em falta

Com a novidade, mais gente pode querer usar o Ozempic, mas há um problema: a Novo Nordisk está com dificuldades para fabricar o remédio na quantidade necessária. Nos Estados Unidos, a FDA já colocou o medicamento na lista dos que estão em falta.

A doutora Hoenig alerta:

“Infelizmente, nem todo mundo consegue encontrar o remédio. Mas para quem consegue e se adapta bem a ele, essa é uma ótima opção.”

Agora que o Ozempic foi aprovado para tratar problemas renais, os médicos poderão prescrevê-lo com mais segurança, e as seguradoras podem ser pressionadas a cobrir os custos do tratamento. Isso pode ser um avanço para quem precisa de mais opções para cuidar da saúde.

Entenda o que é Alopecia androgenética, doença que fez Xuxa querer raspar a cabeça

Em sua participação no programa “Casa de Verão” apresentado por Eliana no GNT, Xuxa Meneghel desabafou sobre sua vontade de raspar a cabeça por causa de uma doença que prejudica seu crescimento capilar fazendo com que ela tenha poucos fios de cabelo em algumas áreas da cabeça.

Na ocasião, Xuxa revelou que sente o desejo de passar a máquina zero e não depender mais de remédios, mas diz que as pessoas ficariam assustadas, por isso não o faz. A doença em questão é a Alopecia androgenética, Xuxa já desabafou com os seus seguidores sobre a condição em outra ocasião através de um vídeo nas redes sociais.


Xuxa desabafa sobre calvície nas redes sociais (Vídeo: reprodução/TikTok/@sandra_ocz)

O que é Alopecia Androgenética?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a alopecia androgenética, mais conhecida como calvície, é bastante frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pela condição que pode se iniciar na adolescência e se manifestar apenas nos 40 ou 50 anos de idade.

Trata-se de uma condição progressiva, ou seja, que evolui com o tempo. A doença normalmente afeta os indivíduos que possuem predisposição genética, essa predisposição pode ser constatada através de exames.

Os sintomas

O sintoma mais comum é o afinamento dos fios que causa a queda progressiva, deixando “falhas” no couro cabeludo. Nas mulheres, a região mais comprometida é o centro da cabeça, já nos homens a área mais “aberta” é a frontal.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, “Em algumas mulheres, irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos corporais podem estar associados [à alopecia]”.


Alopecia androgenésica pode acometer tanto homens quanto mulheres (Foto: reprodução/Saúde e Bem-estar.pt)

Tratamento e prevenção

O tratamento da Alopecia androgenética é feito através de medicamentos que estimulam o crescimento dos fios. Muitos pacientes optam por transplantes capilares em casos mais severos. Embora seja uma doença genética, alguns fatores podem intensificar o problema, como a menopausa ou o uso de suplementação de hormônios masculinos.

“Não há como evitar totalmente o desenvolvimento da alopecia sem o tratamento adequado”, segundo a SBD.

Primeira morte por dengue em 2025 no Rio alerta para a prevenção

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, nesta segunda-feira (27), a primeira morte por dengue em 2025.

A vítima é um homem de 38 anos, residente no bairro de Campo Grande. A notícia reacende o alerta para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Epidemia histórica em 2024

No ano passado, o Rio de Janeiro enfrentou uma das maiores epidemias de dengue da última década. Foram registrados 111 mil casos, representando uma taxa de incidência de 1.756,21 casos por 100 mil habitantes. Além disso, a doença causou 21 mortes, resultando em uma taxa de letalidade de 0,02%.

Durante 2024, a campanha de vacinação foi intensificada na cidade. Mais de 155 mil doses da primeira etapa do imunizante foram aplicadas, além de outras 55 mil da segunda dose.

A vacina continua disponível em todas as 239 unidades de Atenção Primária, bem como nos Super Centros Cariocas de Vacinação, localizados em Botafogo e Campo Grande.

Onde está o perigo

Entre 6 e 10 de janeiro deste ano, mais de 100 mil residências passaram por inspeções contra o Aedes aegypti. Os agentes identificaram focos do mosquito em quatro principais tipos de locais:

  • Objetos como garrafas e vasos (29,8%)
  • Estruturas fixas, como calhas e piscinas (26,4%)
  • Reservatórios de água para consumo (19,5%)
  • Entulhos e lixo removíveis (15,5%)

A população é orientada a manter esses ambientes limpos e livres de água parada para evitar a proliferação do mosquito.

A vacina contra a dengue é destinada a adolescentes entre 10 e 14 anos e está disponível diariamente nas unidades de saúde. O Super Centro Carioca de Vacinação em Botafogo funciona das 8h às 22h, enquanto a unidade de Campo Grande segue o horário do ParkShoppingCampoGrande.

Até o momento, o estado do Rio de Janeiro registrou 2.315 casos prováveis de dengue e 148 internações. A morte recente reforça a importância de medidas preventivas e de adesão à vacinação.

As autoridades pedem colaboração da população para intensificar o combate ao mosquito e prevenir novos casos. Manter os ambientes limpos e receber os agentes de saúde são passos fundamentais para proteger vidas e conter a doença.

Formas de evitar a dengue

Evitar água parada

  • Vasos e recipientes: elimine pratos de vasos de plantas ou mantenha-os com areia.
  • Lixo: tampe bem lixeiras e elimine entulhos.
  • Caixas d’água: mantenha-as bem fechadas.
  • Garrafas: guarde-as sempre com a boca virada para baixo.
  • Piscinas: trate com cloro regularmente.

Água parada (Foto: reprodução/Pinterest/@homedepot)

Manutenção de áreas externas

  • Calhas: limpe-as com frequência para evitar o acúmulo de água.
  • Ralos: use telas protetoras ou adicione desinfetante semanalmente.
  • Lonas e plásticos: evite deixá-los acumulando água.
  • Entulhos e pneus: descarte ou guarde em locais protegidos da chuva.

Cuidados com a saúde

  • Repelente: use repelentes recomendados e reaplique conforme indicado.
  • Roupas: em áreas de risco, use roupas que cubram braços e pernas.
  • Mosquiteiros e telas: instale telas em janelas e use mosquiteiros nas camas, especialmente em áreas endêmicas.

Repelente (Foto: reprodução/Pinterest/@sunsetmag)

Colaboração com autoridades

  • Receber agentes de saúde: permita que façam vistorias em sua residência.
  • Denúncia de focos: informe locais com água parada, como terrenos abandonados.

Apoio à vacinação

  • Para públicos elegíveis, como adolescentes de 10 a 14 anos, busque os postos de saúde para garantir a imunização.

Vacinação (Foto: reprodução/Pinterest/@freepik)

Educação e conscientização

  • Incentive vizinhos e comunidades a adotarem práticas preventivas.
  • Participe de mutirões de limpeza e campanhas de combate ao mosquito.

Eliminação de mosquitos

  • Inseticidas: use produtos específicos, mas com moderação e cuidado.
  • Armadilhas: monte armadilhas caseiras ou adquira modelos disponíveis no mercado.
  • Plantas repelentes: cultive espécies como citronela, lavanda e manjericão para afastar os insetos.

Manjericão (Foto: reprodução/Pinterest/@vortexmag4)

A luta contra a dengue não é apenas responsabilidade das autoridades, mas de cada cidadão. Pequenas ações, como eliminar água parada e colaborar com as campanhas de prevenção, podem salvar vidas.

Enquanto o município intensifica os esforços, é essencial que a população faça sua parte para evitar que tragédias como essa se repitam. A dengue é uma doença grave, mas pode ser combatida com união e conscientização.