Isenção de IR até R$ 4.990 avança no Senado e acelera corrida no Planalto

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal deu um passo significativo nesta quarta-feira (24), ao aprovar um projeto de lei que estabelece a isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores com rendimento mensal de até R$ 4.990. A medida, que busca zerar a alíquota para uma faixa maior de contribuintes, surge como um movimento estratégico para intensificar a pressão sobre a Câmara dos Deputados, onde uma proposta semelhante e de interesse primordial do governo já tramita.

O texto foi aprovado em caráter terminativo na CAE, com o endosso do parecer favorável do presidente do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), ao projeto de autoria do líder do MDB no Senado, senador Eduardo Braga (AM). A aprovação terminativa é um procedimento regimental importante: caso não haja apresentação de recurso para análise em Plenário do Senado, a matéria será remetida diretamente para apreciação da Câmara dos Deputados.

Promessa de Campanha e Tramitação Paralela

A isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil é uma das principais bandeiras e promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A urgência em aprovar a medida é clara, já que a legislação precisa ser sancionada até o final deste ano para que seus efeitos fiscais entrem em vigor no próximo exercício.

No entanto, a expectativa é que o projeto aprovado no Senado não avance devido ao adiantamento da discussão na Casa vizinha. Lideranças da Câmara anunciaram que a proposta de interesse do Executivo, relatada pelo ex-presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), deve ser votada no Plenário na próxima quarta-feira. O texto de Lira é visto com bons olhos pela equipe econômica.


Matéria sobre a aprovação da isenção de imposto de renda de até R$ 5 mil (Vídeo: reprodução/YouTube/TV Senado)

A aceleração da pauta ocorre após reportagens indicarem que a discussão do IR na Câmara havia perdido espaço nas últimas semanas, ofuscada por temas como a chamada PEC da Blindagem e uma proposta de anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Compensação Fiscal e Justiça Tributária

O Palácio do Planalto aposta na medida não apenas como cumprimento de promessa eleitoral, mas também como um pilar da justiça tributária. O plano do Executivo para compensar a perda de arrecadação com a isenção é implementar uma cobrança de imposto maior sobre os mais ricos. Este foco na equidade fiscal é um tema que deve permear a provável campanha de reeleição de Lula em 2026.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo na última terça-feira, afirmando esperar que a proposta seja aprovada pelas duas Casas do Congresso a tempo de ser sancionada pelo presidente Lula já em outubro.

Em um cenário de incerteza quanto ao cronograma de aprovação, o governo não descarta alternativas. Uma delas é, justamente, o texto aprovado pela CAE do Senado, idealizado por Renan Calheiros, arquirrival político de Lira em Alagoas. Fontes palacianas informaram à Reuters que, se o prazo de dezembro se mostrar apertado, o Planalto estuda a possibilidade de editar uma Medida Provisória (MP), nos moldes do projeto já enviado ao Congresso, para assegurar a entrada em vigor da isenção no próximo ano.

Typcal aposta em fungo para criar proteínas vegetais

O mercado de proteínas vegetais cresce rapidamente no Brasil, pois cada vez mais consumidores procuram alternativas saudáveis e sustentáveis. Entre as opções emergentes, a proteína de micélio, formada por uma rede de finos filamentos que compõem o corpo do fungo, se destaca não apenas por sua versatilidade, mas também pelo alto valor nutricional. Também, o ingrediente já é usado na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia, o que confirma seu potencial global.

Fundada em 2021, a Typcal é uma foodtech focada no modelo B2B. A empresa combina a experiência do CEO Paulo Ibri em marcas globais, como Red Bull e Coca-Cola, à expertise do CTO Eduardo Sydney em biotecnologia e fermentação. Juntos, eles lançaram dois produtos: micélio fresco e em pó, disponíveis no mercado.

Gel de micélio traz inovação para alimentos

Recentemente, a Typcal lançou o gel de micélio, ideal para sorvetes, iogurtes e outros alimentos que precisam de textura e cremosidade. A empresa produz o gel por fermentação, utilizando leveduras residuais da produção cervejeira. Além disso, patenteou o processo em agosto, garantindo exclusividade.

Segundo Paulo Ibri, a neutralidade do gel permite incorporá-lo em pães, biscoitos, snacks e até ração para pets. Dessa forma, ele supera o after taste da soja e da ervilha, que costumam deixar sabor amargo. Também, a Typcal consegue produzir o gel em apenas 24 horas, enquanto concorrentes europeus levam de 48 a 72 horas.


Vídeo: A única proteína neutra do mercado, NeutraPRO (reprodução/YouTube/Typcal/Jéssica Novak)

Aporte internacional e expansão da proteína de micélio

A Typcal recebeu 350 mil euros da aceleradora belga Biotope. Com o aporte, a empresa pretende expandir sua atuação na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina. O investimento financiará pesquisas, desenvolvimento de novos produtos e a consolidação da empresa no mercado de proteína de micélio inovadora.


Bloco de micélio, ingrediente natural, versátil e nutritivo utilizado na produção de proteínas vegetais (Reprodução/Typcal)

Além disso, a eficiência da produção garante vantagem competitiva. Os biorreatores verticais da Typcal produzem sete mil vezes mais proteína por metro quadrado do que a soja. Assim, a empresa otimiza o espaço e acelera a escala de produção. “Os biorreatores facilitam o crescimento da empresa e a escalabilidade de nossos produtos”, afirma Ibri, destacando a força da Typcal.


iPhone 17 tem forte demanda no mercado brasileiro após lançamento

A Apple iniciou as vendas no Brasil da nova linha do iPhone 17 na última sexta-feira (19), com indicadores de venda apontando para alta demanda dos modelos Pro. Pela primeira vez, o mercado brasileiro está participando do lançamento global de uma linha, ao mesmo tempo que outros países, como os Estados Unidos. 

A busca dos consumidores brasileiros pela linha reflete não somente a popularidade da Apple, como também supera as expectativas da empresa acerca do produto no Brasil. A reação do mercado brasileiro foi recebida com surpresa e êxtase pela gigante, que pretende aumentar a produção da linha.

Modelos que lideram as vendas

O que mais chamou a atenção durante a primeira semana de venda do iPhone 17 foram as linhas Pro. Os consumidores buscaram avidamente pelos modelos iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max, que contam com melhorias no layout das câmeras e baterias com uma duração maior, além de serem um dos únicos da linha que tem o chip A19 Pro como acompanhamento. 

Os valores dos modelos da nova linha variam entre R$7.999 até R$13.499. O iPhone 17 Pro está a partir de R$11.499 e o iPhone 17 Pro Max a partir de R$12.499, sendo os smartphones mais caros da linha.


Tim Cook, CEO da Apple, no lançamento do iPhone 17 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Demais modelos da linha

Além dos modelos Pro, que lideram as vendas, a Apple também lançou outros modelos com melhorias significativas. O iPhone Air é um dos destaques, sendo o smartphone mais fino já produzido pela empresa, com apenas 5,6mm de espessura e com uma tela de 6,5 polegadas, sendo uma opção boa para quem prefere celulares mais leves. O smartphone conta com apenas uma única câmera frontal e uma traseira, o que difere das outras linhas da Apple, mas com uma promessa de ser mais resistente. Ele é o único modelo além dos Pro’s que é equipado com o chip A19 Pro.

Já a linha padrão do iPhone 17 tem melhorias nas telas com alta resolução, o que permite uma experiência de rolagem mais fluída para os consumidores, além de sete camadas de antirreflexo. A linha padrão tem valores que variam a partir de R$7.999 (256GB) até R$9.499 (512GB). Já a Air varia entre R$10.499 (256GB) até R$11.999 (512GB). Após as expectativas de lançamento da Apple terem sido superadas, a marca se prepara para aumentar os níveis de produção.

Nvidia anuncia aporte de US$ 100 bi na OpenAI até 2026

A Nvidia revelou, na segunda-feira (22), que investirá até US$ 100 bilhões na OpenAI, empresa criadora do ChatGPT. O anúncio, feito por Jensen Huang, CEO da fabricante de chips, marca o início de uma parceria que promete revolucionar a infraestrutura global de inteligência artificial. O investimento será escalonado até 2026 e inclui o fornecimento de super processadores para data centers de próxima geração. A decisão surge em um momento estratégico, dias após o aporte de US$ 5 bilhões da Nvidia na Intel, e reforça a corrida pela supremacia no setor de IA.

Primeiros passos da aliança tecnológica

A colaboração entre as gigantes vai muito além do investimento financeiro. A Nvidia fornecerá microchips de altíssimo desempenho para suportar os novos sistemas da OpenAI, incluindo a inovadora plataforma Vera Rubin. A instalação inicial prevê ao menos 10 gigawatts de potência em centros de dados voltados à IA, o que deve elevar exponencialmente a capacidade de processamento de modelos como o ChatGPT.


Publicação de Nvidia (Foto: reprodução/Instagram/@nvidia)


Segundo as empresas, a parceria se desenvolverá em etapas. A cada gigawatt implementado, a Nvidia liberará um novo ciclo de aportes. A expectativa é que os primeiros US$ 10 bilhões sejam aplicados após a formalização do acordo de fornecimento de processadores. A primeira fase operacional está prevista para o segundo semestre de 2026.

IA fora do laboratório, rumo ao mundo real

Para Sam Altman, CEO da OpenAI, a aliança representa a construção de uma base concreta para a economia do futuro. “Tudo começa com computação. Estamos criando uma estrutura capaz de levar a IA do laboratório para o cotidiano das pessoas”, afirmou. O objetivo é gerar avanços tangíveis em diversas áreas, com foco na aplicação prática e em larga escala da tecnologia.

Jensen Huang destacou que apenas a Nvidia tem a escala e agilidade necessárias para viabilizar esse projeto ambicioso. Já a OpenAI, avaliada em cerca de US$ 500 bilhões, vê na parceria uma oportunidade de acelerar ainda mais a entrega de soluções disruptivas e ampliar sua liderança no setor. Com esse movimento, as duas empresas consolidam uma aliança estratégica que promete moldar o futuro da tecnologia global.

Trump acumula fortuna com criptomoedas, negócios e retorno para Casa Branca

A fortuna de Donald Trump é um dos assuntos mais comentados da política e dos negócios globais. Segundo um levantamento recente da revista Forbes, atualizado em setembro, o patrimônio líquido do presidente dos Estados Unidos está estimado em US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 38,8 bilhões). O valor representa um crescimento de US$ 3 bilhões em apenas um ano, impulsionado sobretudo por investimentos em criptomoedas, recuperação de negócios e decisões judiciais favoráveis.

Cripto e mídia impulsionam fortuna

O maior destaque desse avanço veio do setor de criptoativos. Após retomar a Casa Branca, Trump viu suas iniciativas digitais ganharem força, adicionando cerca de US$ 2 bilhões à sua fortuna em apenas dez meses. Projetos como a World Liberty Financial e o lançamento de uma memecoin consolidaram sua presença nesse mercado em expansão.

Além disso, o presidente também lucrou com a criação de uma stablecoin, apoiada por investimentos internacionais, que fortaleceu sua imagem como figura influente no setor de tecnologia financeira.


Presidente Donald Trump (Foto: reprodução/Christopher Furlong/Getty Images Embed)


Outro pilar da riqueza de Trump é a Trump Media and Technology Group, empresa controladora da rede social Truth Social. Apesar dos números negativos, com prejuízo líquido de US$ 401 milhões em 2024, a companhia segue avaliada em US$ 2 bilhões, reflexo do entusiasmo de investidores fiéis ao ex-presidente. O fenômeno mostra como o peso político e midiático de Trump sustenta negócios com baixa performance operacional

Imóveis e negócios fortalecem patrimônio

No setor imobiliário e turístico, Trump mantém presença marcante. Seus clubes de golfe e resorts somam cerca de US$ 1,3 bilhão em valor líquido, com destaque para Mar-a-Lago, na Flórida, e o resort Doral Miami. Já em Manhattan, São Francisco e outras grandes cidades, o ex-presidente detém participações em prédios icônicos, embora muitas propriedades estejam altamente endividadas. Ainda assim, sua marca continua forte e valorizada.

Além disso, negócios de licenciamento e gestão, que chegaram a perder força após o ataque ao Capitólio em 2021, foram revitalizados com o retorno de Trump à presidência, adicionando cerca de US$ 500 milhões ao seu patrimônio. Mesmo com desafios legais e passivos que superam US$ 95 milhões, a fortuna de Donald Trump continua em crescimento, consolidando-o como um dos líderes políticos mais ricos do planeta.

Decisão do Copom mantém Selic a 15% e alerta para riscos de inflação

Em um cenário de incertezas globais e pressões inflacionárias persistentes, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. Essa decisão, que já era amplamente esperada pelo mercado financeiro, consolida a Selic em seu patamar mais alto desde julho de 2006 e sinaliza um tom de cautela ainda mais reforçado por parte da autoridade monetária brasileira.

O comunicado emitido após a reunião destacou um ambiente internacional mais adverso, influenciado principalmente pelas políticas comercial e fiscal dos Estados Unidos, o que amplia a volatilidade nos mercados e exige vigilância.

Flexibilização na comunicação do Copom

A manutenção da Selic por um período prolongado se justifica pelo caráter contracionista da política monetária, buscando conter uma inflação que teima em se manter acima da meta. Embora o comunicado de setembro reforce a preocupação com a inflação, ele adota uma linguagem mais flexível em comparação à comunicação de julho, quando a “continuação da interrupção” do ciclo de alta foi mencionada.

A retirada dessa frase sugere que o Copom não descarta a possibilidade de novos movimentos futuros, seja de alta ou de baixa, dependendo da evolução do cenário econômico.


Mesmo com deflação de 0,11% em agosto, Copom decide manter taxa básica em 15% ao ano (Vídeo: reprodução/X/UOL)

Internamente, o Copom observa sinais de moderação na atividade econômica, mas ressalta que o mercado de trabalho continua aquecido. A inflação, por sua vez, segue resistente, com as expectativas para 2025 e 2026 ainda desancoradas.

O Comitê reconhece os riscos para a inflação em ambas as direções: para cima, com a resiliência dos preços de serviços e a possibilidade de um câmbio mais desvalorizado; e para baixo, com uma desaceleração econômica global mais acentuada e a queda dos preços das commodities.

Cenário internacional adverso reforça postura cautelosa do Copom

No âmbito externo, o comunicado enfatiza a preocupação com as tensões geopolíticas e, principalmente, com o comportamento da economia americana. A política do Federal Reserve, que horas antes havia anunciado um corte de 0,25 ponto percentual em sua taxa de juros, impacta as condições financeiras globais e requer uma atenção redobrada dos países emergentes. O comunicado ressalta que a conjuntura internacional mais adversa e as tarifas comerciais impostas pelos EUA ao Brasil contribuem para um cenário de maior incerteza.

A decisão do Copom e o teor de seu comunicado foram vistos pelo mercado como um sinal de que o Banco Central não fará concessões e que um afrouxamento monetário só deve ocorrer diante de uma melhora significativa do cenário. A avaliação de economistas é de que o balanço de riscos para a inflação segue elevado, e a cautela da autoridade monetária é a principal ferramenta para garantir a convergência da inflação à meta no médio prazo.

Fed corta juros nos EUA e dólar recua frente ao real

O dólar oscilou nesta quarta (17), após decisão do Federal Reserve (Fed), que anunciou o primeiro corte de juros de 2025. A medida, prevista pelo mercado, pressionou a moeda americana, e o dólar recuou frente ao real enquanto investidores monitoram os próximos passos da política monetária nos EUA e no Brasil. A expectativa é que a Selic, taxa básica de juros brasileira, mantenha-se elevada, reforçando a atratividade do real.

Mercado global reage ao corte de juros do Fed

O Fed reduziu a taxa de referência em 0,25 ponto percentual, estabelecendo o intervalo entre 4,00% e 4,25%. Além disso, a instituição indicou a possibilidade de mais dois cortes ainda neste ano. A decisão pressionou o dólar, reforçando o movimento de queda frente a moedas de países emergentes, incluindo o real.

O impacto se refletiu globalmente. O dólar oscilou e investidores ajustaram suas posições. No entanto, especialistas apontam que, embora o corte tenha sido modesto, a sinalização dovish do Fed aumenta a probabilidade de capital fluir para mercados com juros mais atrativos, como o Brasil.

Efeito sobre o Brasil e valorização do real frente ao dólar

A manutenção da Selic em níveis elevados no Brasil contribui para sustentar o real frente ao dólar, tornando o país mais atrativo para investidores estrangeiros. Esse diferencial de juros ajuda a sustentar a valorização da moeda mesmo diante de oscilações pontuais no mercado.

Indicadores domésticos mostram um cenário mais complexo: inflação e produção industrial apresentam moderada estabilidade, enquanto o mercado de trabalho mantém sinais de resiliência, indicando um equilíbrio delicado. Analistas ressaltam que a estabilidade do real dependerá tanto do cenário externo quanto das decisões da política monetária interna.


Análise: Dólar recua com expectativa de corte de juros nos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Perspectivas para o dólar e próximos movimentos

A primeira redução de juros do Fed em 2025 contou com apenas uma dissidência: Stephen Miran, indicado por Donald Trump, votou a favor de um corte mais agressivo. Economistas afirmam que o ciclo de ajustes será gradual e controlado, garantindo a estabilidade econômica nos EUA.

Com isso, o dólar recua frente ao real, enquanto investidores observam a continuidade dos cortes americanos e as decisões do Copom. O real pode seguir se valorizando, embora movimentos globais e indicadores internos ainda possam provocar novas oscilações.

Sorte de principiante nos cassinos online: verdade ou apenas mito?

Os jogos de cassino online são controlados por Geradores de Números Aleatórios (RNG, na sigla em inglês) — e isso é fundamental. Esses algoritmos complexos sustentam a imparcialidade do jogo porque garantem que, a cada giro dos tambores de um caça-níqueis, o resultado seja totalmente aleatório.

Sempre que você aperta o botão de girar, o RNG assegura que o resultado seja independente de qualquer outro anterior e que não surjam padrões — algo que, se existisse, poderia ser explorado e reduzir a vantagem da casa. A máquina apenas executa o que está programada para fazer e não “se importa” se é a sua primeira vez em um cassino online ou a milésima.

Isso significa que a “sorte de principiante” não existe. Por quê? Porque, estatisticamente, um iniciante tem a mesma chance de ganhar em um giro de caça-níqueis que um jogador experiente. O fato de você ser novato não faz o algoritmo mudar para aumentar suas chances de acertar um jackpot.

Quando a sorte acontece

Claro que já houve casos em que iniciantes conquistaram um grande prêmio logo na primeira sessão em um cassino online. Mas, como já dissemos, um novato — que talvez não saiba nada sobre volatilidade ou sobre a porcentagem de retorno ao jogador (RTP) — tem a mesma chance que alguém mais experiente. Portanto, um jackpot pode, sim, sair para um principiante; e isso costuma ser interpretado como “sorte de principiante”, quando não é. Não tem relação com o fato de a pessoa ser iniciante, e sim com a aleatoriedade inerente à forma como os jogos são desenvolvidos.

Vieses por trás da “sorte de principiante”

Por que a ideia de “sorte de principiante” persiste? Há fatores psicológicos em jogo; um deles é a memória seletiva. Se alguém acerta um jackpot na primeira tentativa, vai lembrar disso muito mais do que do cenário — bem mais comum — de sair de mãos abanando. É daí que nascem muitas histórias de “sorte de principiante”.

Qualquer desfecho é possível pelo que muita gente chama de “lei das médias”: em qualquer giro, podem ocorrer vitória, perda ou ativação de bônus. Assim, se um iniciante faz 20 giros e leva um prêmio alto, aparece um viés cognitivorelacionado à Lei dos Grandes Números: o problema do tamanho de amostra pequeno (small sample size).

Um ganho obtido em poucas rodadas pode ficar bem distante da média estatística (pense em tirar 7 coroas em 10lançamentos de moeda — por causa da amostra pequena, o resultado fica enviesado em relação ao ~50/50). Se essa mesma pessoa jogar 1.000 giros (amostra grande), os resultados tendem a se aproximar da média estatística — ou seja, do resultado médio esperado.

Verdade ou não?

“Sorte de principiante” é uma noção romântica que pode dar ao novato um brilho extra de empolgação e esperança na primeira experiência em um cassino online. Mas ela não existe como vantagem estatística: os RNGs simplesmente não funcionam assim.

É estatisticamente possível que a aleatoriedade de um RNG sorria para você e um jackpot saia logo na primeira jogada. Pelo mesmo raciocínio, não há qualquer garantia de que você vá acertar um jackpot — ou ganhar algo — só por ser iniciante.Todos os jogadores de cassino estão sujeitos aos caprichos da sorte. Há quem sopre os dados, use sempre o mesmo par de meias na mesa de pôquer ou sente na cadeira mais à esquerda no blackjack para tentar virar a sorte a seu favor. Claro, não existe um modo real de influenciar a sorte. Embora alguns jogos, como blackjack e pôquer, exijam elementos de habilidade e estratégia, no fim das contas tudo ainda passa pela sorte.

Histórias de sorte de principiante na roleta, de um novato no pôquer que conseguiu blefar até ganhar um pote alto, ou de alguém que acerta o jackpot no caça-níqueis logo na primeira vez, são tão antigas quanto o próprio jogo. Muitas dessas histórias não acontecem em Las Vegas ou Macau, capitais mundiais do jogo, mas nos melhores Muitas dessas histórias não acontecem em Las Vegas ou Macau, capitais mundiais do jogo, mas nos melhores cassinos online confiáveis.

Mas será que são só isso? Histórias? Mitos que continuam circulando para dar um pouco de esperança e inspiração a novos jogadores? Neste texto, analisamos se a “sorte de principiante” existe mesmo nos cassinos online.

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Fortuna do criador do Labubu despenca após queda nas vendas

Wang Ning, fundador da Pop Mart, perdeu quase US$ 6 bilhões desde o final de agosto, após o lançamento da nova coleção Labubu 4.0, que não atendeu às expectativas dos consumidores chineses. A queda na procura pelos brinquedos afetou diretamente o valor das ações da empresa, que recuaram mais de 20% na Bolsa de Hong Kong. O movimento reacendeu o alerta entre investidores e reposicionou Ning no ranking de bilionários do país, após meses de ascensão impulsionada pelo sucesso da boneca viral.

Queda repentina após pico de sucesso

A série Labubu 4.0 chegou às lojas chinesas no fim de agosto, cercada por altas expectativas. A nova coleção trazia 28 variações do coelho em miniatura, cada um vendido por cerca de 79 yuans. Embora os modelos esgotassem em minutos nas primeiras edições, desta vez a demanda esfriou rapidamente. O preço médio de revenda caiu mais de 14%, segundo plataformas como a Dewu, frustrando colecionadores e acendendo o alerta no mercado.


Boneco Labubu (Foto: reprodução/Edward Berthelot/Getty Images Embed)


Ao perceberem a desaceleração, investidores correram para se desfazer das ações da Pop Mart. O resultado foi uma queda acumulada de mais de 20% em menos de um mês. Wang Ning, que chegou a superar Jack Ma na lista de bilionários, viu seu patrimônio desvalorizar para US$ 21,6 bilhões.

Analistas veem impacto de produção e saturação

Segundo especialistas, o recuo não é apenas reflexo de uma edição menos atraente. O aumento no volume de produção reduziu a exclusividade dos bonecos e, com isso, a atratividade dos colecionadores. A estratégia da empresa de tornar os produtos mais acessíveis para o público geral pode ter gerado efeito reverso: saturação e perda de valor percebido.

Além disso, a análise do JPMorgan reforçou o cenário cauteloso ao rebaixar a recomendação de compra das ações da Pop Mart. Para analistas em Hong Kong e Singapura, o ajuste nos preços pode durar meses, até que o mercado reencontre equilíbrio e a empresa revele novidades mais promissoras.

Apesar do revés, a Pop Mart ainda acumula alta expressiva no ano e mantém projeções ambiciosas. O futuro da marca, no entanto, depende da capacidade de renovar o entusiasmo dos consumidores, algo que nem sempre é simples em um mercado volátil e guiado por tendências digitais.

Trump solicita novamente demissão de diretora do Fed na Justiça

O governo do presidente Donald Trump apresentou neste domingo (14), outro pedido de emergência a um tribunal de apelações dos Estados Unidos, solicitando autorização para a demissão de Lisa Cook, diretora do Federal Reserve (Fed), o banco central americano. A ação ocorre dias antes da próxima decisão de política monetária da instituição, marcada para quarta-feira (17), e reacende um debate sobre a independência do Fed frente às pressões políticas.

Em documentos apresentados no sábado (13), os advogados de Cook pediram que o tribunal rejeitasse a tentativa do governo de demiti-la, argumentando que não há razões legais ou fundamentadas para sua demissão. A defesa destacou que a saída da diretora poderia gerar instabilidade econômica, além de comprometer a credibilidade da autoridade monetária norte-americana.

Disputa judicial ganha força

Segundo a equipe jurídica de Cook, a iniciativa de Trump não respeita os limites institucionais do Fed, cuja independência é essencial para conduzir políticas financeiras e de juros de forma técnica, e os documentos dizem que remover uma dirigente do banco central sem motivo prejudica a governança do Fed, e também a estabilidade econômica do país.

A administração de Trump respondeu neste domingo, reiterando ao Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia que os argumentos apresentados por Cook carecem de embasamento legal. O governo sustenta que a diretora teria cometido irregularidades relacionadas a suposta fraude hipotecária, justificando a tentativa de afastamento.


Diretora do Fed Lisa Cook (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Impactos na estabilidade econômica

A disputa judicial volta a colocar em evidência a tensão entre a presidência e o Federal Reserve, organismo que historicamente busca manter autonomia frente ao Executivo, inclusive em períodos de pressão por cortes nos juros ou flexibilização de políticas monetárias. Especialistas apontam que qualquer alteração na direção do Fed pode gerar dúvidas no mercado financeiro, além de impactar decisões de investimento.

O caso de Lisa Cook será acompanhado por analistas econômicos e observadores políticos. Especialistas afirmam que a situação pode estabelecer precedentes importantes, na qual o foco está nos limites do poder presidencial sobre o Federal Reserve. A decisão do tribunal pode influenciar relações entre Executivo e autoridade monetária, e o desfecho também poderá impactar a estabilidade econômica e a confiança do mercado.