Em meio à baixa demanda, Ferrari adia lançamento de novo modelo elétrico

Uma das mais conhecidas e renomadas marcas do mercado automobilístico, a italiana Ferrari acabou adiando seu novo lançamento, um veículo elétrico. Conhecida pelos seus motores a combustão e seus icônicos veículos esportivos e de luxo, a montadora italiana estaria desenvolvendo um projeto de um veículo elétrico, com previsão de lançamento inicial para 2026, que acabou sendo adiado para 2028.

De acordo com a Reuters, o motivo do adiamento no lançamento do veículo seria por conta da baixa demanda que o mercado de veículos elétricos de luxo de alto desempenho vem apresentando. A Ferrari trabalha com a comercialização de veículos com motorização híbrida desde o ano de 2019, quando a marca italiana introduziu ao mercado a Ferrari SF90 Stradale. O veículo foi o primeiro híbrido da marca a contar com produção em série.


Ferrari SF90 Stradale, modelo com motorização híbrida da marca italiana. (Foto: reprodução/Martyn Lucy/Getty Images Embed)


A chegada dos veículos elétricos

A Ferrari está desenvolvendo um veículo elétrico que deverá ser apresentado ao público nos próximos meses. O plano da marca italiana é introduzir a motorização elétrica em seus modelos esportivos e de luxo. Por conta da baixa procura, um segundo modelo elétrico da marca acabou sendo adiado.

A nova era da marca consiste na introdução dos veículos livres de emissão de CO², com um planejamento de lançamento em três estágios. A tendência é que o estágio final seja concluído apenas na primavera do próximo ano. A marca espera fazer a revelação no Capital Markets Day 2025, que acontece em outubro.

Por que não comprar um elétrico

Alguns fatores fazem com que os compradores da marca italiana não estejam à procura de adquirir um veículo esportivo elétrico. O principal fator se deve ao seu ronco, pois por ser um veículo elétrico, não emitirá o mesmo som que a exaustão de um veículo à combustão, por exemplo. 

Outro ponto que deve ser levado em consideração por quem planeja adquirir um veículo esportivo elétrico, é que suas baterias são muito pesadas e limitam a potência do veículo. O adiamento por parte da Ferrari permitirá a empresa realizar estudos quanto a parte tecnológica e implementar melhorias esportivas em seu novo lançamento.

Inteligência artificial impulsiona a procurar por planetas parecidos com a Terra

Apesar de décadas de exploração fora do Sistema Solar, os cientistas só identificaram cerca de 20 sistemas com planetas potencialmente semelhantes à Terra, entre os quase 6 mil exoplanetas conhecidos atualmente. A busca por mundos que possam abrigar vida continua, agora com a ajuda cada vez mais expressiva da inteligência artificial, com o objetivo de encontrar pistas em locais antes pouco considerados.

Estrelas menores podem ser as mais promissoras

A inteligência artificial tem se tornado essencial na busca por exoplanetas que possam abrigar vida. Quando os cientistas falam em mundos “semelhantes à Terra”, querem dizer planetas com massa parecida à da Terra e que orbitam na zona habitável da sua estrela, uma a região onde a água líquida pode existir na superfície. Porém, estar nessa zona não garante habitabilidade, pois o planeta pode não ter água, atmosfera ou sinais de vida.

Segundo pesquisadores, em sistemas com estrelas menores, como as anãs vermelhas e alaranjadas, essa zona habitável fica mais próxima da estrela. Isso facilita a detecção de planetas rochosos nessas regiões, porque eles completam suas órbitas mais rapidamente, tornando a observação com os equipamentos atuais mais prática.


Representação da órbita de um exoplaneta, o HD 20794 d (Vídeo: reprodução/YouTube/University of Oxford)

Modelo prevê planetas ainda não identificados

A astrofísica francesa Jeanne Davoult, que trabalha no Centro Aeroespacial Alemão (DLR), aposta na inteligência artificial para tornar o processo mais eficiente. Ela e sua equipe utilizam algoritmos avançados que conseguem identificar padrões complexos em dados astronômicos, facilitando a tarefa de prever quais estrelas têm maior chance de abrigar um planeta rochoso na zona habitável.

Em um artigo recente na revista Astronomy & Astrophysics, Davoult explica que usa a inteligência artificial para evitar buscas sem direção definida, reduzindo o tempo e esforço para encontrar esses mundos. Para isso, sua equipe treinou um modelo de IA com o algoritmo Random Forest, que analisa as características dos sistemas planetários e indica quais têm mais chance de ter planetas parecidos com a Terra.

Estrelas menores e mais duradouras são foco na busca por vida

Estrelas menores que o Sol, como as anãs laranjas do tipo K e as anãs vermelhas do tipo M, têm um tempo de vida muito maior do que o nosso Sol. Essa longevidade é um ponto importante para os cientistas que buscam vida inteligente em outros sistemas, pois uma estrela que brilha por mais tempo oferece mais chances para que a vida evolua ao seu redor.

Para entender melhor como os planetas se formam nesses sistemas, a equipe de Davoult criou modelos computadorizados de três grupos diferentes de sistemas planetários, que variam apenas pelo tamanho da estrela central. Essa variação afeta a quantidade de material disponível para formar planetas, influenciando suas características. Assim, estudar estrelas de diferentes tamanhos é fundamental para identificar onde podem existir planetas parecidos com a Terra.

“É difícil comparar diretamente os sistemas simulados com os reais, porque sabemos que nosso modelo não é perfeito”, afirma Davoult. “Mas, quando analisamos os padrões gerais, vejo essa ferramenta como algo muito poderoso.” O objetivo é criar um banco de dados confiável de planetas semelhantes à Terra para estudar melhor suas características e a possibilidade de vida.

Dicas para economizar energia com sua lava e seca Samsung

Uma gigante do segmento de eletrônicos pode inserir em seus dispositivos uma série de equipamentos que são capazes de trazer uma série de benefícios para os consumidores – mas é claro que, em determinados momentos, alguma falha pode acontecer. Para tais instantes, existe a assistência técnica Samsung – que pode, entre outras coisas, ajudar na economia de energia advinda de tais aparelhos por meio de concertos e manutenções.

Entenda o funcionamento da sua lava e seca

Antes de adotar qualquer medida para economizar energia, é fundamental conhecer o funcionamento da sua lava e seca Samsung. Esses equipamentos são projetados com diversas funcionalidades inteligentes, como sensores de carga, ciclos de lavagem otimizados e modos de economia de energia. 

Compreender como cada função atua é o primeiro passo para utilizar a máquina de maneira eficiente. O manual do usuário é uma fonte valiosa de informações e deve ser consultado com atenção para que você explore ao máximo os recursos disponíveis sem desperdiçar energia elétrica.

Utilize a capacidade máxima recomendada

Evitar o uso da lava e seca com cargas muito pequenas é uma das formas mais eficazes de economizar energia. Cada ciclo consome praticamente a mesma quantidade de eletricidade independentemente da quantidade de roupas. Portanto, acumular uma quantidade adequada de peças para preencher a capacidade recomendada pela fabricante é uma prática sustentável e econômica. 

No entanto, vale lembrar que sobrecarregar o tambor também pode causar danos ao aparelho e reduzir sua eficiência — além de demandar conserto de lava e seca Samsung com mais frequência.

Escolha o ciclo correto de lavagem e secagem

A escolha inadequada de ciclos pode aumentar desnecessariamente o consumo de energia. A lava e seca Samsung oferece diferentes programas para tipos específicos de roupas e níveis de sujeira. Utilizar ciclos pesados para peças pouco sujas, por exemplo, é um erro comum. 

Além disso, ao evitar o uso da secagem sempre que possível e optar por secar as roupas naturalmente, você poderá observar uma redução significativa na conta de luz. Outra dica é utilizar o modo “ECO” quando disponível, pois ele é programado para reduzir o consumo de energia sem comprometer o desempenho da limpeza.

Realize a limpeza e manutenção periódica

Filtros sujos, resíduos acumulados no tambor e obstruções na saída de ar podem forçar o funcionamento da máquina, elevando o consumo de energia. Por isso, é essencial realizar a manutenção de lava e seca Samsung regularmente. A limpeza dos componentes internos e externos deve ser feita conforme as recomendações do fabricante. 

Caso a máquina apresente ruídos estranhos, mau cheiro persistente ou demora excessiva nos ciclos, é aconselhável procurar uma assistência técnica para verificar o equipamento antes que o problema se agrave.

Aproveite os recursos inteligentes do aparelho

As lava e seca Samsung mais modernas vêm equipadas com tecnologia que permite conectividade via Wi-Fi e integração com aplicativos de smartphone. 

Esses recursos possibilitam o monitoramento do consumo de energia em tempo real, além do agendamento de lavagens em horários de menor demanda energética — prática que pode ser extremamente vantajosa em localidades onde há variação no custo da tarifa de energia conforme o horário. Utilizar essas funcionalidades ajuda não só na economia, mas também no prolongamento da vida útil da máquina.

Evite a secagem elétrica quando possível

A função de secagem é uma das que mais consome energia em uma lava e seca. Em dias ensolarados ou com boa ventilação, considere pendurar as roupas em um varal tradicional. Além de reduzir a conta de luz, essa prática ajuda a preservar os tecidos, que podem sofrer desgaste prematuro com o calor da secagem elétrica. 

Nos casos em que a secagem for realmente necessária, opte por ciclos mais curtos e para cargas menores, para que o equipamento não precise de esforço extra para completar o ciclo.

Verifique o local de instalação da máquina

A localização da sua lava e seca também influencia no consumo energético. Um espaço mal ventilado, úmido ou com pisos irregulares pode forçar a máquina a trabalhar mais. 

Instalar o equipamento em um local plano, seco e com boa circulação de ar ajuda no seu desempenho, além de reduzir o risco de superaquecimento e consequentes paradas abruptas. Isso pode inclusive evitar a necessidade de conserto de máquina de lavar com frequência indesejada.

Faça revisões com profissionais especializados

Mesmo com todos os cuidados, é recomendável realizar revisões preventivas com técnicos especializados. Uma assistência técnica confiável pode identificar falhas invisíveis ao usuário comum, além de otimizar o desempenho geral do aparelho. 

O ideal é realizar uma verificação anual, mesmo que a máquina aparente estar funcionando corretamente. É nessa etapa que entram profissionais experientes em conserto de lava e seca Samsung, capazes de detectar desgastes ou falhas antes que se transformem em grandes problemas.

Considere a procedência do serviço técnico

Na hora de buscar suporte para sua lava e seca, opte sempre por centros autorizados ou profissionais com boas referências. A assistência técnica LG, por exemplo, pode até parecer uma escolha adequada em um primeiro momento, mas somente a assistência técnica Samsung conhece com profundidade os componentes específicos dos modelos da marca. 

Da mesma forma, é importante observar a experiência de quem oferece assistência técnica para lava e seca LG, caso você tenha outro modelo em casa, garantindo sempre que o serviço seja feito por quem entende do assunto.

Conclusão

Economizar energia com sua lava e seca Samsung é totalmente possível com atitudes simples, mas conscientes. Desde o uso correto dos ciclos até a escolha de locais adequados para instalação e secagem, cada detalhe pode fazer a diferença. 

A manutenção preventiva e o suporte de uma assistência técnica qualificada também são fundamentais para que o aparelho funcione com o máximo de eficiência e o mínimo de desperdício. Ao seguir essas dicas, você garante mais economia, sustentabilidade e durabilidade para sua máquina.

Google anuncia que Meet terá ferramenta de tradução simultânea em português

De acordo com o anúncio feito pela Google no evento ‘Google for Brasil 2025’, realizado nesta terça-feira (10), às ferramentas da empresa no Brasil contarão com algumas novidades importantes para o decorrer do ano. A principal delas fica por conta da adição da tradução simultânea para português nas reuniões realizadas via Meet. As novidades estarão disponíveis nas próximas semanas para assinantes do Google One, e até o final deste ano para os clientes corporativos do Workspace.

De acordo com o Google, essa nova ferramenta fará a tradução conforme o idioma favorito de seu ouvinte, praticamente em tempo real. Foi reforçado pela empresa norte-americana que as características de fala durante a tradução serão o mais próximo possível de uma conexão humana, fazendo com que a experiência pareça familiar e clara.

Como utilizar a tradução simultânea

Caso o usuário esteja em uma reunião em que algum dos participantes fale um idioma que o usuário não conheça ou não tenha familiaridade, poderá iniciar a tradução simultânea, fazendo com que seja possível ouvir a pessoa em seu idioma de preferência, com a voz, o tom e a emoção dela se refletindo.

Se por um acaso tiver mais de um usuário de língua estrangeira na reunião, também é possível utilizar o recurso. Você passa a ouvir cada um em seu idioma de preferência, fazendo com que a identificação durante a chamada fique mais fácil e compreensível.


Veja como irá funcionar a ferramenta de tradução simultânea, divulgada nesta terça-feira (Vídeo: reprodução/YouTube/Google Cloud LATAM)

Novos recursos chegando

Além do recurso de tradução, o evento trouxe outras novidades da empresa para seus usuários brasileiros, o próprio Meet ganhou uma outra ferramenta, chamada de ‘anota para mim’. A função permite que o usuário faça anotações automaticamente durante videoconferências.

Já no Google Docs, será possível criar um documento completo utilizando inteligência artificial. O ‘quero ajuda para criar’ torna possível o usuário criar um documento completo com a ajuda do Gemini, utilizando apenas um único comando para isso. Já o ‘quero ajuda para analisar’ estará presente no Google Planilhas e, possivelmente, pode chegar também no Gemini e no Google Chat. A função promete simplificar a automação de planilhas, sintetizando as informações mais importantes.

Broadcom decepciona investidores com projeção de receita e ações recuam em Nova York

Apesar do crescimento impulsionado pela inteligência artificial e da forte atuação como fornecedora para gigantes como Apple e Samsung, a fabricante norte-americana de chips Broadcom viu suas ações caírem cerca de 2% nesta sexta-feira (6). A queda ocorreu após a divulgação da previsão de receita para o terceiro trimestre, que não correspondeu ao entusiasmo do mercado apesar de superar levemente as estimativas dos analistas.

Otimismo com chips e IA não segura queda nas ações

As ações da Broadcom recuaram cerca de 2% após a empresa anunciar uma projeção de receita de aproximadamente US$ 15,8 bilhões, o que corresponde a cerca de R$ 88,3 bilhões, para o terceiro trimestre, superando levemente a média das previsões, que era de US$ 15,71 bilhões.

No entanto, o resultado foi visto como morno diante das grandes expectativas geradas pelo crescimento da demanda por tecnologia ligada à inteligência artificial. A empresa norte-americana Broadcom fornece chips para Apple e Samsung, além de aparelhos de rede que suportam o tráfego de grandes volumes de dados nos data centers usados para IA, um dos setores que mais crescem no mundo.


Divulgação do Tomahawk 6 da Broadcom, o primeiro switch do mundo a atingir 102,4 Tb/s, usado para conectar dispositivos e permitir a troca rápida de dados (Foto: Reprodução/X/@Broadcom)

Valorização bilionária e incertezas no horizonte

Em dezembro, o valor de mercado da Broadcom ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 1 trilhão, o que corresponde a aproximadamente R$ 5,59 trilhões. Isso ocorreu depois que a empresa anunciou uma previsão de grande aumento na procura por chips. Desde o começo do ano, as ações da empresa já acumulam uma valorização de cerca de 12%.

No entanto, o setor enfrenta desafios externos. As empresas que produzem chips no mundo todo, como a Broadcom e até mesmo a Nvidia, atualmente considerada a empresa mais valiosa do mundo, enfrentam dificuldades por causa das mudanças nas regras comerciais dos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump, além das limitações nas exportações. Essas medidas foram tomadas para dificultar que a China tenha acesso a certas tecnologias estratégicas.

Ispace perde conexão com espaçonave durante pouso na lua

Durante uma missão espacial de envio de uma sonda à lua, pela empresa Ispace, a conexão entre a espaçonave e a central de comandos foi cortada. Não há mais informações sobre o estado do veículo desde que ele posou na lua, nessa quinta-feira (5). Há uma tentativa de reestabelecer a comunicação com a sonda, porém a empresa ainda não obteve sucesso.

Falha de comunicação

A empresa Ispace estava investindo em uma missão espacial com o objetivo de levar uma sonda, denominada Resilience, à lua. A empreitada estava sendo um sucesso até a última quinta-feira (5), quando a companhia perdeu o contato com a espaçonave no momento em que ela pousou na lua.


Vídeo demonstrando o momento que a comunicação entre a Resilience e a central de comandos é cortada (Vídeo: reprodução/X/@AvellSky)

Durante uma transmissão ao vivo, a comunicação entre a base de comandos e o módulo foi cortada, chocando a equipe e a audiência. Os apresentadores do evento afirmaram que não foi confirmada a chegada da Resilience ao seu destino, portanto não era possível atestar o sucesso da missão. Eles anunciaram que mais informações seriam divulgadas ao longo do tempo.

A missão da Ispace

Tendo começado em janeiro de 2025, a missão espacial da Ispace tinha como propósito levar a espaçonave Resilience à lua. O módulo lunar seguiu uma trilha mais calma e tranquila, com baixo gasto de energia, durando cinco meses.


Foto da Resilience ainda na Terra (Foto: reprodução/X/@ispace_inc)

O pouso, que estava previsto para acontecer às 16h24 (horário de Brasília), não conseguiu ser confirmado. Na transmissão, a altitude da Resilience de repente caiu para zero, no momento que estava prestes a atingir a superfície lunar.

Apesar de não ser confirmado, a sonda pode ter conseguido pousado em pé, e se isso realmente ocorreu, a Ispace se torna a primeira empresa não americana a pousar um veículo espacial autônomo. Ela se juntaria à Firefly, que conseguiu pousar a Blue Ghost em março deste ano. Elas seriam, então, as únicas companhias a conseguir tal feito.

Estudo indica que 93% dos brasileiros conectados utilizam IA no dia a dia

Está cada vez mais comum tratar sobre o assunto de inteligência artificial no nosso cotidiano. Com o avanço tecnológico e a praticidade que as IAs oferecem, tem se tornado comum que ela faça parte do cotidiano não só dos brasileiros, mas de todos os usuários da internet. De acordo com um estudo Conversion, em parceria com a ESPM, divulgado com exclusividade pela Forbes Brasil, aponta que 93% dos brasileiros utilizam algum tipo de ferramenta de inteligência artificial em seu dia a dia.

Dados do estudo

Foi realizado um levantamento com cerca de 400 entrevistados que utilizam a internet. A pesquisa foi realizada em maio de 2025, através de questionário online com 25 perguntas, onde aponta que 93% dos entrevistados utilizaram ferramentas mais conhecidas, como o ChatGPT, Gemini e Copilot. Além disso, 98% dos entrevistados conhecem esse tipo de tecnologia.

De acordo com o estudo, a IA ultrapassou o campo da curiosidade e já se faz presente no cotidiano dos usuários. Dados da pesquisa apontam que 49,7% dos entrevistados utilizam ferramentas de IA todos os dias, e 86,4% ao menos uma vez por semana. Quanto às informações geradas por IA,  62% alegam confiar totalmente em informações geradas através de inteligência artificial, número próximo dos 65,2% que responderam o mesmo sobre os buscadores tradicionais, além de 45% que dizem que os dois são igualmente confiáveis.


Cidade do Para utilizou inteligência artificial para a criação de anúncio da festa junina da cidade. (Vídeo: Reprodução/X/@brains9)

Relação entre IA x buscadores

Com o crescimento das IAs, a busca por informação vem mudando de centro. 27,4% dos entrevistados consideram o Google mais confiável para buscar informações contra 25,5% que consideram a IA mais confiável. Esse dado é interessante para mostrar essa descentralização dos meios tradicionais como fonte de informações.

Os brasileiros entrevistados entendem que a IA é um complemento para os buscadores tradicionais, afinal, 71,2% dos usuários apontam que a principal vantagem está relacionada à economia de tempo utilizando as IAs, utilizando-as principalmente na busca de informações específicas, no auxílio em tarefas profissionais e no aprendizado de novos assuntos.

Exoplaneta próximo à Terra pode ter água líquida e atrai atenção científica

Cientistas internacionais confirmaram a existência de um exoplaneta que pode ser habitável e está localizado a apenas 20 anos-luz da Terra. O HD 20794 d orbita uma estrela semelhante ao Sol, na chamada zona habitável, região em que as condições permitem a existência de água líquida, um dos principais requisitos para a vida.

Sistema planetário e desafios para observação direta

Descoberto há dois anos pelo astrônomo Michael Cretignier, da Universidade de Oxford, o HD 20794 d é classificado como uma superterra, pois possui uma massa pelo menos 5,8 vezes maior que a do nosso planeta. O planeta integra um sistema com outros dois planetas orbitando uma estrela tipo G, semelhante ao Sol, a cerca de 19,7 anos-luz de distância.

Um dos desafios para estudá-lo é que ele não transita em frente à sua estrela quando visto da Terra. Esse alinhamento é importante para que a luz da estrela atravesse a atmosfera do planeta e possa ser analisada. Apesar disso, sua proximidade torna possível, no futuro, a observação direta de sua atmosfera com telescópios mais avançados, segundo o professor Xavier Dumusque, da Universidade de Genebra.


Representação da órbita do exoplaneta HD 20794 d (Vídeo: reprodução/YouTube/University of Oxford)

Zona habitável e possíveis condições para vida

O grande atrativo do HD 20794 d é sua posição na zona habitável, uma região ao redor de uma estrela onde as temperaturas podem permitir água em estado líquido. Para estrelas similares ao Sol como a HD 20794, essa faixa costuma variar entre 0,7 e 1,5 unidades astronômicas (UA), sendo que 1 UA equivale à distância média entre a Terra e o Sol.

O planeta leva 647 dias para completar uma volta ao redor de sua estrela, o que indica que ele orbita dentro dessa zona. No entanto, sua órbita é elíptica, e não circular como a da Terra. Isso faz com que ele se aproxime até 0,75 UA da estrela e se afaste até 2 UA, variando bastante a energia recebida.

Esse comportamento pode fazer a água, se existir, alternar entre gelo e líquido, dependendo da distância do planeta em relação à estrela. Para os cientistas, essa dinâmica ajuda a entender como diferentes órbitas influenciam a habitabilidade e pode servir de base para testar modelos teóricos.


Simulação do exoplaneta HD 20974 d e dos outros planetas do seu sistema (Foto: reprodução/Nasa)

Confirmação do exoplaneta exigiu tempo e tecnologia

A primeira indicação do HD 20794 d veio em 2022, quando o astrônomo Michael Cretignier analisava dados coletados pelo espectrógrafo HARPS, instalado no Observatório de La Silla, no Chile. O instrumento detecta pequenas mudanças na luz da estrela, que podem indicar a presença de planetas ao identificar oscilações causadas pela gravidade deles.

No entanto, o sinal encontrado era delicado e gerou dúvidas, o que poderia ser causado por uma atividade natural da estrela ou até mesmo por falhas nos instrumentos. Para garantir a confiabilidade dos dados, a equipe usou uma versão mais avançada do espectrógrafo, o ESPRESSO, também no Chile, que possui maior precisão para detectar pequenas variações.

Após dois anos de análises minuciosas e cruzamento de dados, a equipe identificou com segurança três planetas orbitando a estrela HD 20794, incluindo o HD 20794 d. Apesar de ainda não ser possível afirmar se o planeta pode abrigar vida, ele se tornou um dos principais alvos para futuras missões de observação direta da atmosfera de exoplanetas.

Tesla promete lançamento de modelo de carro sem motorista

O bilionário Elon Musk veio ao seu X (antigo Twitter) para confirmar o lançamento de seu novo carro, da Tesla, que não precisa de um motorista para manejar o veículo. São planejados a venda de 10 a 20 modelos do “Model Y”, começando em junho. Esse anúncio acabou impulsionando as ações da Tesla, junto com a saída de Musk do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.

A nova tecnologia da Tesla

O CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou em suas redes sociais, nesta quinta-feira (29), que ocorreram os testes do novo carro da empresa. Esse tipo de veículo tem uma grande inovação: não necessita de um motorista para dirigir o carro. Serão utilizadas as versões “Model Y”, onde essa nova tecnologia será embutida. Musk postou em seu perfil do X que os testes já haviam sido concluídos, em Austin, Texas, um mês antes do tempo previsto, e que eles foram um sucesso, sem incidentes.


Veículos Tesla sendo exibidos em uma loja (Foto: reprodução/Kevin Carter/Getty Images Embed)


Esse novo projeto da Tesla pode ser exatamente o que a empresa está precisando, já que vem sofrendo queda em suas ações, por conta da participação de Elon Musk no governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Agora que Elon anunciou que não fará mais parte da equipe de Trump, ele irá focar em como recuperar a confiança perdida na companhia.

Serão inicialmente disponibilizados de 10 a 20 modelos do novo veículo para a venda, que iniciará em junho deste ano.

A saída de Elon Musk do governo

O bilionário Elon Musk anunciou oficialmente nesta quarta-feira (28) que iria abandonar seu cargo no Departamento de Eficiência Governamental (Doge), no governo dos Estados Unidos. O motivo de sua saída foi o corte de gastos polêmicos em agências federais.


Elon Musk recebendo presente de Donald Trump no Salão Oval, na Casa Branca (Foto: reprodução/Francis Chung/Politico/Bloomberg/Getty Images Embed)


A participação de Elon no governo de Donald Trump gerou grande polêmica entre os consumidores da Tesla, que se sentiram insatisfeitos com as posições e atitudes do homem mais rico do mundo. Isso ocasionou uma queda nas ações da Tesla, que caíram 11% só neste ano. Com a saída de Musk da política, as ações já subiram em 2%, indicando um potencial de crescimento com os novos avanços no futuro.

A influência das inovações digitais na vida urbana

As inovações digitais têm redefinido os modos de vida nas grandes cidades. Tecnologias como inteligência artificial, blockchain, internet das coisas (IoT) e redes 5G estão moldando novas dinâmicas sociais, transformando desde o transporte público até os hábitos de consumo e formas de interação social. Essas transformações são particularmente visíveis em grandes centros urbanos como São Paulo, onde a digitalização está integrada ao cotidiano de milhões de pessoas.

No contexto das finanças urbanas, por exemplo, a popularização das criptomoedas e a facilidade nas transações digitais têm impulsionado o uso de plataformas como o P2P bitcoin. Em São Paulo, onde o comércio digital e os pagamentos por aproximação já são amplamente utilizados, o sistema peer-to-peer (P2P) se consolidou como uma alternativa ágil, segura e sem intermediários para a compra e venda de criptoativos.

Mobilidade urbana e tecnologia

Aplicativos e veículos inteligentes

A mobilidade urbana em São Paulo passou por uma verdadeira revolução com o surgimento de aplicativos de transporte, como Uber, 99 e aplicativos de caronas compartilhadas. Essa mudança trouxe maior flexibilidade para os deslocamentos e incentivou o uso de soluções multimodais, onde o cidadão pode combinar diferentes meios de transporte — ônibus, bicicletas elétricas, metrô e carros por aplicativo — de forma integrada.

Além disso, há investimentos crescentes em veículos autônomos e inteligentes, que usam sensores e algoritmos para otimizar trajetos e reduzir o trânsito. Essa realidade ainda está em fase experimental, mas já começa a ser testada em centros de inovação e polos de mobilidade da capital paulista.

IoT no transporte público

A integração da internet das coisas no transporte público tem permitido um controle mais eficaz das frotas, monitoramento em tempo real e comunicação direta com os passageiros. Em São Paulo, o sistema de ônibus e metrô tem adotado soluções de big data para melhorar a eficiência das linhas, ajustando a oferta à demanda em tempo real e reduzindo o tempo de espera dos usuários.

Finanças e inclusão digital

Bancarização através da tecnologia

Em uma cidade como São Paulo, onde há grandes desigualdades sociais, as inovações digitais têm desempenhado um papel importante na inclusão financeira. Aplicativos de banco digital, carteiras virtuais e plataformas de pagamentos instantâneos, como o Pix, permitiram que pequenos empreendedores e autônomos passassem a operar financeiramente com muito mais autonomia.

A democratização do acesso ao crédito, a possibilidade de receber pagamentos com QR Code e a rápida abertura de contas bancárias digitais são fatores que impulsionam o desenvolvimento econômico local e fortalecem os pequenos negócios.

Criptomoedas como nova forma de transação

Com o crescimento do mercado de criptomoedas no Brasil, São Paulo tornou-se um polo de negociações. A cidade abriga uma ampla rede de usuários, investidores e comerciantes que aceitam criptos como forma de pagamento. Plataformas peer-to-peer, como a mencionada anteriormente, têm facilitado transações sem intermediários, ampliando a autonomia dos usuários e incentivando o uso de ativos digitais na vida cotidiana.

Cidades inteligentes e gestão pública digital

Uso de dados para melhorar serviços

A prefeitura de São Paulo tem investido em iniciativas voltadas para cidades inteligentes, com foco no uso de dados para melhorar os serviços públicos. Projetos de iluminação pública inteligente, sensores de monitoramento ambiental e sistemas de vigilância integrados estão sendo implementados para otimizar recursos e garantir maior segurança e qualidade de vida aos cidadãos.

Além disso, os dados recolhidos por sensores e aplicativos permitem uma análise preditiva de problemas urbanos, como enchentes e congestionamentos, possibilitando ações preventivas mais eficazes.

Participação cidadã e plataformas digitais

O acesso à informação e à participação cidadã também foi ampliado com o uso de plataformas digitais. Aplicativos da prefeitura permitem aos moradores de São Paulo registrar reclamações, sugerir melhorias e acompanhar o andamento de projetos públicos. Essa transparência contribui para a construção de uma cidade mais participativa, onde a população tem voz ativa na gestão urbana.

Educação, saúde e trabalho na era digital

Ensino a distância e acesso à informação

A pandemia acelerou a transformação digital no setor educacional, e em São Paulo isso foi visível com a expansão de plataformas de ensino remoto. Escolas, universidades e cursos técnicos adotaram ferramentas digitais para garantir a continuidade da aprendizagem, mesmo em tempos de distanciamento social.

Atualmente, o acesso a conteúdos online é uma das principais formas de aprendizado complementar, especialmente entre jovens que buscam capacitação para o mercado de trabalho digital.

Saúde conectada

A área da saúde também se beneficiou com a digitalização. O agendamento online de consultas, a digitalização de prontuários e o uso de inteligência artificial para diagnóstico estão otimizando o sistema de saúde. Em São Paulo, aplicativos da rede pública permitem que os cidadãos agendem exames, acompanhem resultados e até façam consultas com médicos por videoconferência, desafogando os postos de saúde.

O desafio da acessibilidade digital

Apesar dos avanços, a transformação digital também expõe desigualdades. Em São Paulo, uma parcela significativa da população ainda não possui acesso estável à internet ou dispositivos adequados. Isso limita o alcance das soluções digitais e reforça a necessidade de políticas públicas que promovam a inclusão digital, principalmente nas periferias.

Projetos como Wi-Fi gratuito em praças públicas, cursos de capacitação digital e doações de equipamentos são fundamentais para que a transformação urbana seja, de fato, acessível a todos.

A influência das inovações digitais na vida urbana é inegável, especialmente em uma metrópole como São Paulo. A cidade tem se destacado como referência em transformação tecnológica, com iniciativas que vão desde a mobilidade inteligente até o uso de criptomoedas e ferramentas de participação cidadã.

Contudo, os avanços só terão impacto real se forem acompanhados por políticas de inclusão, educação e infraestrutura digital. A tecnologia tem o poder de melhorar a vida nas cidades — desde que seu acesso e uso sejam democratizados. O futuro urbano passa necessariamente por uma integração inteligente entre inovação, sustentabilidade e inclusão social.