Mesmo com aumento de internet, mais de 22 milhões de brasileiros não possuem acesso

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (pesquisa Pnad Contínua), responsável por unir as características socioeconômicas da população brasileira medidas, por meio do acesso à internet e televisão, divulgou ontem (16), que mais de 22 milhões de domicílios no Brasil não possuem acesso à internet.


IBGE relata motivos pelos quais brasileiros não possuem internet (Foto: reprodução/Pinterest/@marketinggruporedes)

O acesso à internet

Realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a última pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (16), relatando que o acesso à internet cresceu 1% de 2022 para 2023, simbolizando 3,6 milhões de residências.

Ademais, a área residencial rural diminuiu sua diferença de acesso para com a área urbana, com um crescimento rápido.

No ano passado, 22,4 milhões de pessoas foram consideradas como excluídas digitalmente pelo IBGE, dado que 5,9 milhões de residências não utilizavam internet.

A principal razão para tal número se dá por nenhum residente saber usar a internet, seguido do preço, e por não ser preciso usar a internet naquela casa.

Acesso ao streaming e TV por assinatura

Enquanto que de 2022 para 2023 as residências tiveram um acréscimo de uso de internet por modem de 81,2% para 83,3%, os televisores estão em mais de 85% das casas, tanto da área urbana, quanto da rural.

Foram averiguados 78,3 milhões de domicílios, 73,9 milhões possuem televisor, sendo 95,1% na zona urbana, e 88,5% na rural. O sinal analógico ou digital, de 2023 para 2022 teve uma queda de 3,6%, o que representa 88% das residências com televisão.

Leonardo Quesada, analista desta pesquisa, relatou que mesmo com a queda do sinal da televisão aberta, foi visto um aumento de serviços de streaming ou de televisão por assinatura.

De todas as casas, 25,2% das casas possuem acesso à televisão por assinatura, sendo 26,2% na área urbana, e 17,4% na rural, que teve uma queda em 3,2 milhões desde 2016.

Quanto às plataformas de streaming, 42,1% das residências possuem acesso, sendo que 6,1% não tem acesso à TV aberta, tv pela internet ou por assinatura, o que em 2022 era de 4,7%.

Heineken traz o Boring Phone ao Brasil para promover a vida offline

Se você está entre aquelas pessoas que desejam desacelerar e se desconectar do mundo digital, a Heineken tem uma novidade para você. A cervejaria anunciou na última segunda-feira (12) no Brasil o intitulado “Boring Phone”, também conhecido como “o celular mais chato do mundo”. Um celular básico sem acesso à internet, que será sorteado entre 450 consumidores. Com a campanha “Menos no celular, mais na vida real”, a Heineken busca incentivar as pessoas a priorizarem interações reais, deixando as distrações dos smartphones de lado.

Um celular simples para um propósito claro

A Heineken, em parceria com a HMD Global, trouxe ao mercado brasileiro o Boring Phone, apelidado de “O Celular Mais Chato do Mundo”. O dispositivo, que remete aos modelos clássicos dos anos 2000, não permite o download de aplicativos, acesso às redes sociais ou navegação na internet. Sua proposta é simples: incentivar os usuários a se desconectarem da tecnologia e se conectarem mais com o mundo ao seu redor.

O Boring Phone vem equipado com uma tela de 2,8 polegadas, câmera VGA de 0,3 megapixels e uma bateria que promete durar até uma semana em modo standby. O design retrô, incluindo o famoso jogo da cobrinha, é uma homenagem aos primeiros modelos da Nokia, criados lá nos anos 2000. Além disso, o aparelho suporta dois chips SIM, possui rádio FM e armazenamento interno de 128 MB, expansível via cartão microSD.


O celular da Heineken não terá acesso a redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@Ellebrasil)

Um movimento de desconexão

A campanha “Menos no celular, mais na vida real” da Heineken é uma resposta ao crescente movimento de desconexão, especialmente entre as gerações mais jovens. Pesquisas mostram que muitos jovens desejam passar menos tempo online e mais tempo aproveitando interações reais. A Heineken, ao lançar o Boring Phone, alinha-se a essa tendência, incentivando um uso mais consciente da tecnologia.

O Boring Phone da Heineken se junta a outros modelos minimalistas que têm ganhado popularidade nos últimos anos. Empresas como Nokia e Positivo têm investido nos “celulares basicões”, atraindo consumidores que buscam um estilo de vida mais simples e desconectado. Esses aparelhos estão se tornando uma escolha popular entre aqueles que desejam fugir das constantes notificações e da pressão das redes sociais.

Cristiano de Freitas, diretor de Negócios e Mobilidade da Positivo Tecnologia, explica que os celulares básicos, têm atraído um público diversificado. “Vendemos esses aparelhos para mães que não querem ver seus filhos adolescentes viciados nas redes sociais, para quem frequenta festivais e shows e precisa de um celular que não chame a atenção de ladrões, e para profissionais que buscam dispositivos resistentes e de baixo custo”, afirma o executivo.

Como participar do sorteio do Boring Phone

Os interessados em concorrer ao Boring Phone devem se inscrever no site da promoção da Heineken até o dia 6 de setembro. Serão sorteados 450 aparelhos, e os vencedores serão notificados via SMS no dia 17 de setembro. Vale lembrar que para participar, é necessário ter 18 anos ou mais e cumprir todos os requisitos estabelecidos pela campanha.

Justiça impede WhatsApp de compartilhar dados com outras redes sociais da Meta

O Whatsapp foi proibido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de compartilhar os dados pessoais dos seus usuários para fins publicitários e comerciais com as outras redes sociais da Meta, o Facebook e o Instagram. A decisão foi tomada na última quarta-feira (14), e foi motivada por uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), que acusam a Meta, dona das três plataformas, de violar a privacidade dos usuários ao impor uma nova política de privacidade em 2021.  

Ação judicial contra a Meta

Além disso, a empresa terá que permitir que os usuários escolham se desejam aderir às novas regras, sob pena de multa diária de R$ 200 mil caso não cumpra a determinação em até 90 dias. A liminar contra o WhatsApp e as demais plataformas da Meta surge em meio a um crescente debate sobre privacidade digital e proteção de dados no Brasil. Em 2021, o WhatsApp introduziu uma nova política de privacidade que obrigava os usuários a aceitarem o compartilhamento de seus dados pessoais com o Facebook e o Instagram. Essa política, segundo o MPF e o Idec, violava os direitos dos consumidores ao coletar e compartilhar dados de forma abusiva e sem consentimento adequado.

De acordo com a ação civil pública, a política apresentava informações vagas e confusas sobre o uso dos dados, o que impedia os usuários de entenderem plenamente como suas informações seriam utilizadas. Isso levou à acusação de que a Meta estaria infringindo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), legislação que regula o uso de dados no Brasil.


Justiça proíbe que os três apps da Meta se conectem com as informações dos usuários (Foto: reprodução/ Shutterstock)

O que a Meta comentou

Segundo a Meta, a atualização da política de privacidade do WhatsApp em 2021 não ampliou a capacidade de compartilhamento de dados com outras plataformas do grupo. A empresa declarou que está tomando as medidas legais necessárias para evitar qualquer impacto negativo aos seus usuários.

Além disso, o MPF e o Idec solicitaram uma indenização de R$ 1,7 bilhão por danos morais coletivos, baseando-se em precedentes semelhantes na União Europeia. A decisão é vista como um marco importante na proteção dos direitos digitais dos brasileiros.

WhatsApp anuncia novos recursos evolvendo as figurinhas

Em um anúncio empolgante para os usuários do aplicativo, nesta quarta-feira (14), o WhatsApp anunciou a ampliação das opções de figurinhas disponíveis, agora oferecendo integração com o serviço de imagens Giphy. Com isso, os usuários têm a possibilidade de acessar uma vasta coleção de figurinhas diretamente pelo aplicativo, da mesma forma como já ocorre com o acervo de GIFs.

Criador de figurinhas chega ao Android

Junto a isso, o aplicativo também anunciou a expansão do criador de figurinhas personalizadas para o sistema Android, recurso que deve empolgar muitos usuários da plataforma.

De acordo com o WhatsApp, o recurso de figurinhas pesquisáveis do Giphy vai facilitar a busca, além de eliminar a necessidade de os usuários utilizarem serviços de terceiros para adicionar as imagens divertidas.


Recurso de figurinhas já e conhecido pelos usuários da plataforma e agora vai ser ainda mais ampliado (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


Outra novidade é que, além de ampliado, o criador de figurinhas personalizadas será disponibilizado também nos dispositivos Android. Com ele, o usuário pode criar, editar e compartilhar suas próprias figurinhas, utilizando ferramentas como corte, adição de texto e desenho.

As figurinhas criadas pelos usuários ficam salvas automaticamente na bandeja de figurinhas, permitindo assim o fácil acesso e compartilhamento com amigos e familiares.

Criar figurinhas é simples

Primeiro o usuário seleciona o ícone de sticker à direita da caixa de texto para abrir a pasta de figurinhas e então, ele deve escolher a opção “criar sticker” e selecionar uma imagem da sua galeria. Em seguida, personalize a figurinha escolhendo um recorte, adicionando texto, outros stickers ou desenhos da sua preferencia pessoal. Finalmente, quando gostar do resultado, o usuário fica livre para compartilhar a figurinha na conversa. Outro recurso interessante é que o usuário, além de criar suas próprias figurinhas, também poderá editar as já existentes.

A Supernova que não morreu: o enigma de uma estrela que brilha por séculos

Cientistas, incluindo Takatoshi Ko, da Universidade de Tóquio, e Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester, identificaram uma “estrela zumbi” na Via Láctea, remanescente de uma supernova que explodiu em 1181. O fenômeno é raro e pertence à categoria de supernovas do tipo Iax.

O evento ocorreu há mais de mil anos, tendo sido registrado por astrônomos da China e do Japão. O remanescente da supernova foi localizado na constelação de Cassiopeia, a cerca de 7.000 anos-luz da Terra.


A nebulosa remanescente da SN 1181 (Foto: reprodução/NASA)

Por meio de telescópios avançados e modelos computacionais, cientistas, reconstruíram a história da SN 1181, sugerindo que duas anãs brancas colidiram, mas não detonaram completamente, deixando para trás uma estrela zumbi. Este estudo é crucial para entender a formação estelar e planetária.

A descoberta da estrela zumbi na Via Láctea

Durante o evento original, ocorrido no ano de 1181, uma explosão estelar iluminou o céu noturno por aproximadamente seis meses. Esse fenômeno foi documentado por astrônomos da China e do Japão, que o descreveram como uma “estrela convidada” devido à sua aparência temporária no céu. Uma equipe internacional de astrônomos fez uma descoberta ao identificar os restos de uma supernova que explodiu há mais de mil anos e a localização exata do remanescente foi confirmada em 2021 por Albert Zijlstra.

A equipe de cientistas foi liderada por Takatoshi Ko, doutorando em astronomia na Universidade de Tóquio, e Albert Zijlstra, professor de astrofísica da Universidade de Manchester. Utilizando telescópios modernos e técnicas avançadas de modelagem computacional, eles conseguiram identificar a SN 1181 como uma supernova do tipo Iax. Esta categoria rara de supernovas é caracterizada por explosões estelares incompletas, resultando em remanescentes incomuns, como a estrela zumbi detectada no centro da nebulosa.

Como essa descoberta foi realizada e sua importância

Em 2013, o astrônomo amador Dana Patchick descobriu uma nebulosa incomum ao pesquisar arquivos do telescópio espacial Wise da NASA. Em 2021, Zijlstra fez a conexão entre essa nebulosa e os registros históricos da supernova SN 1181. A equipe liderada por Takatoshi Ko realizou comparações detalhadas e criou modelos computacionais que simularam a evolução do objeto desde a explosão.

A equipe determinou que a SN 1181 pertence à rara classe de supernovas do tipo Iax, que ocorre quando duas anãs brancas colidem violentamente, mas não conseguem explodir completamente, resultando em uma “estrela zumbi”, uma estrela anã branca que continua emitindo radiação, apesar de não ter sido destruída pela explosão.


Detalhes da SN1181 (Foto: reprodução/NASA)

Essa descoberta é extremamente importante porque fornece uma rara oportunidade de estudar os processos cósmicos que levam à formação de elementos pesados e à evolução das estrelas. Além disso, a SN 1181 é o único exemplo conhecido de uma supernova do tipo Iax na Via Láctea, tornando-se uma peça-chave para os estudos astrofísicos.

Outra descoberta da pesquisa foi a detecção de um vento estelar de alta velocidade, que começou a soprar da estrela zumbi há apenas 20 anos atrás. Esse fenômeno inesperado foi detectado em estudos conduzidos por Ko e sua equipe e levanta novas questões sobre a dinâmica das supernovas e a evolução das estrelas remanescentes.

Futuro dos smartphones dobráveis: Google lança novo Pixel 9 Pro Fold

Nesta terça-feira (13), em Mountain View, Califórnia, a Google lançou o Pixel 9 Pro Fold, seu mais novo smartphone dobrável. O aparelho destaca-se por sua fina espessura de apenas 5,1 mm e uma tela interna de 8 polegadas, além do chip Tensor G4, que traz a inteligência artificial como uma grande experiência ao usuário.

Durante o evento Made by Google, a gigante da tecnologia apresentou ao mundo o Pixel 9 Pro Fold, o mais recente membro da sua linha de smartphones. Este novo modelo não apenas leva a tecnologia dobrável a um novo patamar, mas também integra avanços significativos em inteligência artificial, colocando o usuário no centro de uma experiência inovadora.

Inovação com o chip Tensor G4 e a era Gemini

O novo Pixel 9 Pro Fold possui o inovador chip Tensor G4, desenvolvido para a “era Gemini” do Google. Este chip é um marco na integração da inteligência artificial, trazendo funcionalidades avançadas que personalizam a experiência do usuário em tempo real. Desde melhorias nas fotos até assistentes mais inteligentes, a IA está presente em todas as camadas do dispositivo.


Lançamento do Pixel 9 Pro Fold (Foto: reprodução/Google)

O Google não só atualiza sua linha Pixel, mas também redefine as expectativas em torno dos smartphones dobráveis. Com um design sofisticado, tecnologia de ponta e a IA incorporada, o dispositivo se posiciona como uma escolha premium para aqueles que buscam inovação e funcionalidade em um só lugar.

Principais destaques do Pixel 9 Pro Fold:

Design ultrafino: com apenas 5,1 mm de espessura, o aparelho é um dos dispositivos dobráveis mais finos disponíveis no mercado. Quando fechado, ele mede 6,1 por 3 polegadas, mas, ao ser aberto, transforma-se em uma ampla tela de 8 polegadas, ideal para consumir conteúdos multimídia e realizar multitarefas.

Tela OLED Super Actua Flex: o novo display interno é 80% mais brilhante do que o modelo anterior, o Pixel Fold. Essa tela de 8 polegadas, combinada com a tela externa OLED Actua de 6,3 polegadas, oferece uma qualidade visual superior, seja no modo dobrado ou aberto.


Pixel 9 Pro Fold redefine o conceito de smartphones dobráveis (Foto: reprodução/Google)

Resistência robusta: o Pixel 9 Pro Fold foi projetado para suportar as adversidades do uso diário. Tanto a tela interna quanto a externa são protegidas pelo resistente vidro Corning Gorilla Glass Victus 2, que garante proteção contra arranhões e pode resistir à submersão em água de até 1,5 metros por 30 minutos.

Câmera de 48 MP com inteligência artificial: equipado com uma câmera traseira grande angular de 48 MP, o Pixel 9 Pro Fold introduz o recurso “Made You Look”. Esta funcionalidade utiliza animações na tela externa para atrair a atenção de crianças pequenas, facilitando a captura de fotos perfeitas.

Apple planeja novo iPhone SE para 2025 com foco em IA e preço competitivo

Desde 2022, após uma pausa em sua fabricação, a Apple pode estar prestes a lançar uma nova versão do iPhone SE no início de 2025, segundo informações do portal Bloomberg. O aparelho, que deve contar com design semelhante ao iPhone 14, promete ser a nova aposta de smartphones de baixo custo, integrando a inovadora plataforma de inteligência artificial da empresa, a Apple Intelligence.


Modelo iPhone SE 2022 (Foto: reprodução/Instagram/@apple_brasil)

A Apple está preparando uma grande surpresa para os entusiastas da marca: uma nova versão do iPhone SE, prevista para o início de 2025. Desde 2022, quando lançou a última versão do iPhone SE, a marca vinha mantendo silêncio sobre essa linha, considerada de entrada para a família de smartphones da empresa. No entanto, segundo Mark Gurman, especialista em produtos da Apple e colunista da Bloomberg, isso está prestes a mudar.

Novo modelo iPhone SE

Especula-se que o novo modelo terá um design muito semelhante ao do iPhone 14, mas com a adição de um elemento inovador: a integração da Apple Intelligence, a nova plataforma de inteligência artificial generativa da Apple.

Até então, acreditava-se que essa tecnologia estaria disponível apenas para os modelos mais caros, como o 15 Pro, 15 Pro Max e o futuro 16. Contudo, o novo iPhone SE pode surpreender ao incorporar essa tecnologia, oferecendo ferramentas avançadas, como uma Siri mais inteligente e recursos robustos de edição de fotos e vídeos.

Além disso, vazamentos indicam que o iPhone SE de 2025 terá apenas uma câmera traseira e o sistema Face ID, mantendo o equilíbrio entre simplicidade e inovação. O corpo do smartphone será feito de metal, enquanto a traseira será de vidro, conferindo um toque sofisticado ao modelo de entrada.

Novidades da Apple

A Apple está também desenvolvendo uma linha SE do Apple Watch, o dispositivo será feito de plástico, visando reduzir os custos de produção e torná-lo mais atraente para crianças e adolescentes. Segundo Gurman, a caixa de alumínio que envolve o Apple Watch comum custa cerca de US$ 5, enquanto a versão em plástico poderia custar metade disso.


Apple Wathc SE (Foto: reprodução/Instagram/@apple)

Com um preço estimado em US$ 200 nos Estados Unidos, o novo Apple Watch SE tem o potencial de competir diretamente com modelos da Samsung. O lançamento de um novo iPhone SE, acompanhado do Apple Watch SE, pode marcar uma nova fase na estratégia da Apple democratizando o acesso à tecnologia de ponta.

Inteligência artificial: cientistas questionam o futuro da comédia e do senso de humor

Cientistas e humoristas estão colaborando para decifrar se as inteligências artificiais poderão um dia replicar o senso de humor humano. Com o avanço dos algoritmos e a coleta de vastos dados de comédia, ambos questionam se as máquinas conseguirão fazer as pessoas rirem genuinamente.

A possibilidade da inteligência artificial (IA) ser capaz de replicar o senso de humor do ser humano é uma questão que intriga cientistas e especialistas no campo da tecnologia. Ao mesmo tempo em que as máquinas avançam em áreas como reconhecimento de padrões, processamento de linguagem natural e criação de conteúdos, o senso de humor permanece como uma das habilidades mais complexas de serem replicadas. 


Pesquisadores testam algoritmos de IA (Foto: reprodução/Linkedin/@Technopolis)

Para entender essa dificuldade é preciso reconhecer que o humor envolve mais do que apenas a criação de piadas. Ele é intrinsecamente ligado ao contexto cultural, às nuances da linguagem e à interpretação emocional. Essas camadas adicionais de complexidade fazem com que a tarefa de ensinar uma IA a ser verdadeiramente engraçada seja imensamente desafiadora.

Ciência e o uso das inteligências artificiais

Cientistas ao redor do mundo estão focados em desenvolver algoritmos que permitam às máquinas entenderem e reproduzirem o humor. Isso envolve a análise de vastos bancos de dados contendo piadas, esquetes de comédia e interações humanas que envolvem humor. Entretanto, mesmo com os avanços tecnológicos, muitos especialistas acreditam que o humor é tão subjetivo e ligado à experiência humana que as máquinas podem nunca ser capazes de replicá-lo plenamente.

Especialistas como Alison Powell e Les Carr discutem os desafios e os riscos que a inteligência artificial representa para os humoristas, incluindo a questão da originalidade e do plágio. A capacidade dos programas de IA de criar piadas que realmente façam o público rir ainda é limitada, especialmente em contextos em que a autenticidade e a vulnerabilidade do comediante são fundamentais.

Senso de humor e Chatgpt

Karen Hobbs, uma comediante britânica, desafiou a si mesma ao se apresentar com um roteiro escrito pelo ChatGPT, uma plataforma de IA. Em um show de stand-up em Londres, Hobbs tentou conectar-se com o público usando piadas geradas por IA, mas a experiência destacou as limitações da tecnologia.


Humorista Karen Hobbs (Foto: reprodução/Instagram/@karen_hobbs)

A IA, especialmente os grandes modelos de linguagem (LLMs) como o ChatGPT, processa vastas quantidades de texto para gerar respostas que, estatisticamente, parecem ser as mais apropriadas. No entanto, o humor, especialmente em situações de improviso, requer mais do que a reprodução de padrões pré-existentes, exige uma compreensão do contexto, da linguagem corporal e das nuances culturais, aspectos que a IA ainda não domina plenamente.

Nova pesquisa abre possibilidade de água líquida em Marte

Em uma novidade que promete impulsionar as pesquisas no planeta vermelho, dados obtidos pela sonda Mars InSight da NASA mostraram evidências de que podem existir reservas de água líquida na crosta de Marte. Com isso, será possível direcionar mais pesquisas para a possibilidade de vida fora da Terra.

O módulo coletou informações sobre a composição do solo que estava abaixo dele e forneceu dados sobre sua constituição, sugerindo a presença de água líquida no planeta, um dos elementos necessários para a existência de vida.


Módulos de pesquisa visitando cada vez mais o planeta vermelho (Foto: reprodução/AFP/AFP/Getty Images/Getty Images Embed)


O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, utilizou dados da missão Mars InSight, coletados durante quatro anos em uma missão que foi encerrada em 2022.

Missão Mars InSight

A missão Mars InSight por sinal foi lançada pela NASA em 2018, visava estudar o interior profundo de planeta vermelho. Equipada com um sismômetro e outros instrumentos, o lander coletou dados sobre terremotos marcianos e a estrutura geológica do planeta, proporcionando insights cruciais sobre a formação dos planetas rochosos do sistema solar e colentando dados que ate hoje vem sendo analisados pelos cientistas.

“Entender o ciclo da água marciana é essencial para entender a evolução do clima, da superfície e do interior”

Vashan Wright, geofísico da Scripps Institution of Oceanography, da Universidade da Califórnia em San Diego

Existência de agua já e conhecida em Marte

No entanto, a água em Marte já é conhecida pelos cientistas, sendo encontrada de forma congelada nos polos do planeta. Contudo, é o encontro de evidências da sua existência em forma líquida que cria a possibilidade de novos cenários de pesquisa sobre a habitação de Marte e sobre formas de vida extraterrestre.

Agora, com os avanços das pesquisas, abrem-se ainda mais possibilidades para uma possível exploração futura do planeta vermelho, que está no foco da NASA em um futuro não muito distante. Esse tipo de pesquisa é importante para atrair a atenção do público para o tópico.

Instagram atualiza função do carrossel permitindo até 20 fotos por postagem

O Instagram adicionou nesta quinta-feira (8), uma nova atualização que permite adicionar até 20 fotos ou vídeos em uma publicação no feed. A funcionalidade, que também é conhecida como carrossel, anteriormente só possibilitava a publicação de até 10 fotos ou vídeos. A novidade será adicionada aos poucos nos dispositivos dos usuários.

Mais espaço para marketing e criatividade

A função promete agradar tanto os usuários casuais quanto os perfis comerciais. A expansão do limite de fotos e vídeos oferece novas possibilidades para os criadores de conteúdo, especialmente para aqueles que gostam de explorar o formato de “photo dump”, ou para perfis comerciais que utilizam o carrossel para promover produtos e serviços.

Os usuários terão mais flexibilidade para publicar aleatoriedades, fotos do dia a dia, ou destacar diversos produtos em uma única postagem. Essa mudança pode ajudar a aumentar o engajamento, uma vez que permite uma apresentação mais diversificada e completa do conteúdo.

Competitividade com outras redes sociais


Instagram está notificando os usuários da nova funcionalidade (Foto: reprodução/Tecnoblog)

A mudança vem para se equiparar ao Tik Tok, que atualmente permite a postagem de até 35 fotos, e tem ganhado cada vez mais a atenção do público jovem, com a publicação de memes e trends que utilizam fotos, enquanto outras redes sociais vão sendo deixadas para trás. Essa atualização mostra uma tentativa do Instagram de se adaptar às preferências de seus usuários, que demonstram um crescente interesse por postagens mais longas e detalhadas, mesmo que certa parte dele prefira conteúdos mais rápidos e dinâmicos.

Mudanças recentes no sistema de fotos

O recurso de carrossel foi lançado no Instagram em 2017, mas vem recebendo atualizações até hoje, se adaptando às tendências. A funcionalidade ganhou novos recursos, como a inclusão de músicas nas fotos e a possibilidade de criar publicações colaborativas, em que vários usuários podem contribuir e marcar uns aos outros em um único carrossel. Com a atualização recente, que expande o limite para 20 fotos ou vídeos, a plataforma oferece ainda mais flexibilidade para esses tipos de colaborações.

Com o novo limite, cresce também a exigência por estratégias mais criativas e estruturadas na hora de montar um carrossel. Não se trata apenas de inserir várias imagens, mas de organizá-las com lógica, narrativa visual e intenção de engajamento. Para isso, ferramentas com inteligência artificial já estão sendo usadas por criadores e empresas para planejar e gerar essas postagens com mais eficiência. Um exemplo é a Publiko, que oferece recursos para criar posts otimizados para Instagram, inclusive no formato carrossel, com sugestões automáticas de conteúdo e design.