O rapper Sean “Diddy” Combs, que encontra-se detido desde o dia 16 de setembro, enfrentando acusações de tráfico sexual, abuso e estupro por diversas vítimas, agora é alvo de cinco novos processos relacionados a agressão sexual. De acordo com informações publicadas pela People, uma das novas acusações envolve um homem, na época com 39 anos, que relatou ter sido drogado e estuprado durante uma festa promovida por Combs em Nova York, em 2022.
Novas denúncias
O homem, que compareceu à festa acompanhado de amigos, relatou que ficou desorientado após consumir uma bebida, chegando a desmaiar. Quando recobrou a consciência, alguns momentos depois, se encontrou em um “quarto escuro com paredes pretas e que tinha uma cama com lençóis pretos”, onde sentiu que Diddy estava em cima dele. A acusação foi divulgada junto a outras quatro denúncias, todas apresentadas pelo advogado Tony Buzbee na terça-feira (19). Buzbee, que representa mais de 120 vítimas em processos contra o rapper, também revelou que, das cinco novas denúncias, três envolvem homens e duas mulheres.
Publicação de Tony Buzbee sobre as novas denúncias (Foto: reprodução/Instagram/@tonybuzbee)
Nas redes sociais, o advogado afirmou que as denúncias continuarão a ser apresentadas regularmente, com novos processos sendo abertos “semanalmente, nomeando o Sr. Combs e outros como réus, enquanto continuamos a reunir evidências e preparar os autos”.
Quebrando regras na prisão
Na última sexta-feira (15), Sean “Diddy” Combs foi formalmente acusado de violar regras no centro de detenção federal do Brooklyn, em Nova York, e de tentar “influenciar corruptamente o depoimento de testemunhas”.
De acordo com os promotores, Combs usou telefones pertencentes a outros detentos para contornar a vigilância das autoridades penitenciárias. Ele teria se valido de um serviço de mensagens de terceiros, o que é estritamente proibido dentro do sistema prisional, para se comunicar com pessoas fora da prisão. Por meio desse esquema, o rapper estaria tentando influenciar os depoimentos de testemunhas e orquestrar ações que favorecessem sua defesa.
Além disso, os promotores afirmam que Combs orientou seus associados a fazer pagamentos a detentos envolvidos no caso, utilizando transferências bancárias e aplicativos de pagamento para facilitar o processo. Essas ações seriam uma tentativa de manipular testemunhas e obter vantagens indevidas em sua defesa legal.