A polêmica entre Larissa Manoela e a influenciadora Mari Maria chegou a um desfecho administrativo: o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) rejeitou a contestação apresentada pela influenciadora e empresária de cosméticos, consolidando o direito da atriz sobre a sua marca. Segundo a revista Veja, Mari Maria havia alegado que a coroa presente na identidade visual de Larissa era muito parecida com o símbolo da sua própria marca “Mari Maria Makeup”.
Segundo a influenciadora, essa semelhança poderia causar confusão entre os consumidores. Sua empresa chegou a pedir a nulidade do registro de Larissa junto ao INPI. Por outro lado, a defesa de Larissa Manoela apresentou argumentos e documentos que comprovaram a legalidade de seu registro.
Isso não impede que Mari Maria continue utilizando o símbolo
Um dos pontos decisivos foi justamente a data de depósito: a atriz registrou sua marca primeiro, o que pesou a seu favor na análise da autarquia. A decisão do INPI, segundo a reportagem, garante que Larissa mantenha o uso da sua logomarca. No entanto, isso não impede que Mari Maria continue utilizando o símbolo a menos que a própria Larissa volte a contestar judicialmente o uso por parte da influenciadora.
Nas redes sociais, a decisão provocou uma enxurrada de comentários. Um perfil afirmou: “Além de perder a ação quase perdeu a logomarca dela”. Outro opinou: “Tem algumas semelhanças, mas não são parecidos”. Já outro internauta criticou o design: “Várias empresas com logo bem semelhante a essa. A culpa foi da falta de criatividade.”
Posicionamento de Mari Maria
A equipe jurídica de Mari Maria, por meio do escritório Albertoni Advogados, divulgou uma nota oficial.
No texto, afirmam que a marca com a coroa é de fato registrada pela influenciadora desde 2016, e que a versão de Larissa só teria sido depositada em 2021, contrariando versões que circularam sobre a cronologia.
À direita, logo de Mari Maria e a esquerda a de Larissa Manoela (Foto: reprodução/Instagram/@marimariamakeup/@larissamanoela)
Apesar da vitória administrativa, a nota lembra que a questão “não se encerra com essa manifestação” do INPI. A Mari Maria Cosméticos estuda medidas legais cabíveis para preservar sua identidade visual e garantir seus direitos de marca no âmbito judicial.