Neste sábado (30/11), o ex-BBB Nego Di tomou uma decisão que trouxe novos desdobramentos ao seu caso jurídico. Ele anunciou a demissão de sua advogada, Tatiana Vizzotto Borsa, após um episódio polêmico que gerou repercussão e preocupações sobre sua situação legal. A advogada havia compartilhado em suas redes sociais uma foto ao lado do humorista, o que teria levantado questionamentos quanto à manutenção de sua liberdade provisória.
Quem cuidará do caso
A atitude de Nego Di reflete uma tentativa de minimizar possíveis impactos negativos em seu processo. Com a saída de Tatiana, a defesa do humorista passa a ser exclusivamente conduzida por Camila Kersch Rodrigues, que permanece como única integrante de sua equipe jurídica.
A publicação da imagem foi vista como uma atitude que poderia comprometer a estratégia defensiva, sendo considerada inadequada no contexto sensível em que Nego Di se encontra. A mudança na equipe jurídica demonstra a busca por uma abordagem mais cuidadosa e alinhada às condições estabelecidas pela Justiça.
Liberdade provisória de Nego Di
Para permanecer em liberdade provisória, o humorista deve seguir uma série de restrições impostas pela Justiça. Entre as principais exigências estão a necessidade de comparecer regularmente ao tribunal para prestar informações sobre suas atividades, manter residência fixa, entregar o passaporte às autoridades e abster-se de utilizar redes sociais ou frequentá-las. Essas condições foram estabelecidas para monitorar sua conduta e assegurar o cumprimento das obrigações legais durante o processo.
De acordo com informações de fontes locais, a relação entre Nego Di e sua advogada, Tatiana Vizzotto Borsa, se deteriorou após a repercussão da imagem publicada. O humorista teria confiado que a foto permaneceria privada, o que não aconteceu. Além disso, sua esposa também divulgou um registro semelhante nas redes sociais, ampliando a exposição.
O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, foi acusado de estelionato e passou mais de 130 dias preso. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema de venda de produtos por uma loja virtual que não entregava as mercadorias aos clientes.