Govtechs: relatório aponta potencial de crescimento para startups desse segmento

Lucimara Artussa Por Lucimara Artussa
3 min de leitura

Segundo o relatório produzido pela Deloitte em parceria com a Abstartups (Associação Brasileira de Startups), empresas de tecnologia com foco em educação, meio ambiente, saúde, segurança e defesa que tem o governo como público-alvo (B2G) possuem grande potencial de crescimento. Esse dado foi obtido a partir do estudo ‘A Importância das Startups nas Cadeias de Produção – Edição Govtechs’, que destacou ainda a sétima posição global do Brasil no índice de transformação digital no setor público. 

Essa informação faz parte do ‘Índice de Maturidade das Govtechs de 2020’, elaborado pelo Banco Mundial. Segundo o indicador, os primeiros colocados são Coreia do Sul, Estônia, França, Dinamarca, Áustria e Reino Unido. Mas apesar dessa colocação, segundo o relatório sobre Govtechs, apenas 1,8% das startups nacionais consideram o governo como seu público-alvo. 

De acordo com o site LABS (Latin American Business Stories), a principal demanda dos órgãos públicos que contratam os serviços das govtechs é a modernização dos sistemas de gestão de recursos e de dados, que em muitos casos estão obsoletos. Essa necessidade da esfera pública de sanar problemas adquirindo serviços de tecnologia tem atraído investidores para esse segmento de startups. Conforme o LABS, desde o início de 2020, cerca de R$ 48 milhões em investimentos foram destinados a elas.  


Órgãos públicos passam por transformação digital (Foto: Reprodução/Pexels) 


Como vemos, a transformação digital tem se consolidado na esfera pública. Com isso, a demanda por soluções baseadas em tecnologia estão em crescimento. Drente as necessidades que mais crescem estão os serviços de inteligência artificial e segurança digital. Mas outra área que se destaca também é o atendimento ao público. 

Apesar desse aumento na procura do setor público por soluções oferecidas pelas startups, o documento aponta como uma das principais dificuldades para expandir esse segmento de negócios a burocracia para a contratação de serviços que o setor público possui. O LABS também elencou como obstáculo a resistência dos gestores em fazer os processos licitatórios de forma digital com startups. 

Foto Destaque: Modelo sob a sombra de uma projeção. Reprodução/Pexels

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