Atualmente o Barcelona passa por uma de suas maiores crises da história, segundo um dos CEO do clube catalão Ferran Reverter, o clube apresentou dividas de 1,35 bilhões de euros e indícios de corrupção em sua administração.
Nas últimas semanas, ficou ainda mais escancarada a crise no clube, a nova diretoria apresentou novos resultados que foram recolhidos nos últimos meses sobre o trabalho da diretoria anterior.
“Muitos acham que a diligência demorou. O motivo é que tem sido muito difícil encontrar a documentação. Nos últimos anos, em 90 dias todos os documentos eram apagados. Além disso, não se usavam notebooks do clube, e sim pessoais. Quando mandavam e-mails, mandavam dos e-mails pessoais – disse Reverter.”
Ferran Reverter, diretor geral do Barcelona(Foto:Reprodução/ FC Barcelona)
O fluxo de caixa da equipe catalã está zerado, não há dinheiro o suficiente para pagar todas as despesas necessárias, o que faz com que o clube tenha que diminuir o salário de jogadores e até dispensar alguns deles, como ocorreu com o maior ídolo, o argentino Lionel Messi.
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O Barcelona atualmente possui uma dívida de 1,35 bilhões de euros, e precisa urgentemente de um refinanciamento para restruturação e aumentar o prazo para pagamentos dessas dívidas.
“Nós encontramos um patrimônio líquido negativo. Se fosse uma sociedade anônima, seria motivo de falência. Encontramos um fluxo de caixa operacional negativo, e por isso tivemos dificuldade para pagar os salários. A dívida e nossos compromissos futuros eram de 1,35 bilhão de euros, então temos que fazer um refinanciamento urgente – afirmou Reverter.”
O Barcelona é uma associação civil que não possui fins lucrativos, umas das únicas ainda restantes no futebol espanhol, e graças a isso é difícil entrar em um processo total de falência. Além da parte financeira ruim, o clube também encontra problemas em suas instalações, como centro de treinamento e o estádio Camp Nou, onde foram encontrados cerca de 900 problemas técnicos graves.
Foto destaque: Diretor geral Ferran Reverter chegando ao clube. Reprodução/Josep Lago