O contrato de um dos melhores jogadores santistas está se encerrando, trata-se do contrato do baixinho Soteldo, que se encerra em 3 de julho. Soteldo pertence ao Tigres do México e está emprestado ao Santos desde o dia 11 de agosto do ano passado.
Caso o Peixe queira sua permanência, deverá desembolsar de seus cofres 4 milhões de dólares (cerca de R$ 19,9 milhões, na cotação atual) para adquirir 50% dos direitos econômicos do atacante venezuelano.
Basta o presidente do Peixe, Andres Rueda, conversar com Soteldo sobre uma possível permanência. Segundo informações, no próprio contrato de empréstimo com o Tigres tem cláusulas para uma possível compra do Santos. Em abril, o presidente do Peixe explicou que existe um acordo para uma compra parcelada por Soteldo, com pagamentos anuais que seriam feitos pelo clube da baixada santista.
Lesão de Soteldo no Brasileirão 2023. (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Se depender do técnico, Odair Hellmann, Soteldo fica, mas a questão financeira pode atrapalhar essa possível compra.
“O parecer técnico meu e da minha comissão é de continuidade dele. Agora, isso não depende só do meu parecer técnico, depende de outros fatores. Para debater esse assunto, há outros fatores como financeiro e outras coisas importantes que precisam ser avaliadas” – disse Odair Hellmann.
Neste ano, Soteldo tem convivido com lesões, na 5ª rodada do Paulistão, contra a Ferroviária, o baixinho sofreu uma uma ruptura total do tendão do músculo peitoral esquerdo, onde ocasionou seu afastamento por mais de três meses dos gramados.
Em 29 de abril outra lesão, onde sofreu um problema muscular moderado na posterior da coxa esquerda pela 3ª rodada do Brasileirão contra o América-MG, onde ficou quase um mês fora. Recentemente voltou contra o Audax Italiano pela Sul-Americana na última quarta-feira.
Pela segunda passagem pelo Peixe, Soteldo soma 17 partidas disputadas, 0 gols e 3 assistências. Números muito abaixo do que o Santos e os torcedores esperavam.
Foto Destaque: Soteldo pelo Santos no Brasileirão 2023. (Foto: Abner Dourado/Agência Estado)
