Ángel Di María anunciou aposentadoria da seleção argentina, aos 34 anos, após conquistar o título da Copa do Mundo. E a despedida não poderia ser melhor, o camisa onze não foi escalado como titular em nenhuma partida, das fases de mata-mata, mas foi escolhido por Lionel Scaloni na final contra a França para atuar na ponta direita, posição inversa ao que ele vinha jogando no torneio.
Um dos principais craques dessa geração, o herói argentino só tinha atuado nos minutos finais da prorrogação das quartas de final, contra a Holanda, e ainda não tinha marcado nenhum gol no Mundial, mas, mais uma vez, quando a seleção precisou dele, ele decidiu.
A escolha de Di María para ser titular na final da Copa foi uma surpresa para todos, mas a tática do técnico Scaloni acabou funcionando perfeitamente. Aos 22 minutos do primeiro tempo, o camisa onze fez uma jogada individual e acabou sofrendo o pênalti, que foi convertido por Messi. Após um pouco mais do que dez minutos, ele teve a oportunidade em um contra-ataque e marcou mais gol em final de campeonato para a Argentina.
Aos 18 minutos do segundo tempo, o craque argentino precisou ser substituído por conta do cansaço, e pelo fato de já ter sentido pequenas dores musculares durante o seu período no Catar.
Di María comemorando gol com Messi (Foto: Reprodução/Instagram)
Um fato curioso é que, em todos os títulos dessa geração argentina, Di María marcou gol na final do torneio. Copa América 2021 contra o Brasil, Finalíssima 2022 contra a Itália, Copa do Mundo 2022 contra a França, e até mesmo nas Olimpíadas de Pequim, em 2008 contra a Nigéria.
Além disso, em todos os vice-campeonatos da Argentina, Di María não esteve presente até o final.
Na decisão do Mundial de 2014 contra a Alemanha, ele se lesionou e foi proibido de entrar em campo, na disputa da Copa América de 2015 contra o Chile, o jogador se machucou logo no início da partida e foi substituído, e na revanche da Copa América de 2016 contra o Chile, o camisa onze também não teve condições físicas de jogar.
Foto destaque: Di María beijando a taça da Copa do Mundo. Reprodução/Instagram