Após a despedida de jogadores marcantes que passaram pelo clube na última temporada, como Cássio, Paulinho, Lucas Veríssimo, Carlos Miguel e Matías Rojas e que saíram este ano, além de já estarem com os seus contratos vencidos e de valores tidos como estimados, o Corinthians obteve espaço em suas finanças, obtendo um aumento de 10% em folha. Os custos desses salários foram verificados pelo jornalismo do ge.
Além disso, o investimento no jogador holandês Memphis Depay também alavancou a folha salarial do clube. Com a contratação do novo atacante, estima-se um custo de R$70 milhões com contrato aberto até junho de 2026. Uma porcentagem deste valor, acredita-se que seja mantida pela maior patrocinadora do Corinthians, o Esportes da Sorte.
Salários em dia
O Timão afirma que nos últimos meses a quitação das dívidas tem ocorrido de forma antecipada. Que apesar de ter ocorrido aumento de custos com salários, os pagamentos de todos os jogadores estão quitados. O Corinthians desembolsou mais de R$170 milhões na obtenção de direitos financeiros dos atletas este ano.
Em junho, houve atrasos de pagamentos de jogadores, que logo foram resolvidos. Na época, o clube se justificou dizendo ter ocorrido um contratempo no fluxo de caixa.
Contratação de Depay traz esperança para o clube (Vídeo: reprodução: Instagram/@Corinthians)
Atualização de dívidas
O diretor financeiro, Pedro Silveira, informou na última sexta-feira (13) em sua apresentação, que o défict do clube hoje contabiliza R$2,311 bilhões de reais.
O clube elaborou nesta mesma data o “Dia da Transparência”,para esclarecer quaisquer perguntas relacionadas a administração do presidente Augusto Melo.
As somas das dívidas foram apresentadas em forma de slide pelo dirigente do clube para lustrar sua divisão. Ao total são R$2,311 bilhões, sendo:
- R$924 milhões – Entre direito de imagens, dívidas, etc;
- R$676 mil – Parcelamento Tributário
- R$710 mil – Neo Química Arena
O dirigente ainda fez questão de enfatizar que o saldo devedor antes era de R$2,189 e que a parte mais pesada em agravante se deve a quitação a serem pagas para fornecedores, alguns tributários vencidos, empréstimos, pendências financeiras com jogadores, obrigações sociais e alguns direitos de imagens de atletas que foram amenizados ao longo do ano.