Começa hoje (10), a semana de moda em Nova York. Como é de praxe, a semana de moda é o pontapé inicial da temporada de desfiles de inverno. Que só finaliza no dia 08 de março, do outro lado do Atlântico, em Paris, depois de passar por Londres e Milão.
Por conta do que tem ocorrido em alguns países importantíssimos para a indústria, pode ocorrer da semana sofrer grandes impactos. Na China, por exemplo, o surto de novos casos de Covid-19 pode ter diminuído, no entanto ainda há muita incerteza sobre as medidas de restrição sanitária daqui para frente. O país é um dos principais mercados para marcas de luxo. Já a Turquia que passou por um terremoto recentemente é um importante fornecedor têxtil e de confecção e a catástrofe sofrida por eles pode abalar o grande evento. Os efeitos colaterais e ameaças de todos os tipos decorrentes entre Rússia e Ucrânia, podem ser fatores preocupantes. Além disso a Inglaterra especificamente tem dois outros agravantes: o Brexit e a alta inflação.
Semana de Moda em NYC. (Reprodução/Foto: Glamour).
Fora, todo o caos e impactos que a semana pode sofrer, por conta dos ocorridos nesses países, fala-se bastante sobre alguns nomes que voltarão para as passarelas neste ano. Nomes estrelados da New York Fashion Week e ficaram ausentes dela fazem um comeback nesta estação. Alguns resolveram sair por conta da pandemia, como Rodarte e Anna Sui, duas marcas que retornarão às passarelas físicas.
Já em Londres, a principal notícia será a Burberry sob direção criativa de Daniel Lee. Ele substitui Riccardo Tisci, estilista italiano, ex-Givenchy, chegado a um romantismo gótico que não animou muito os clientes da maior marca de luxo britânica. Já em Milão, tudo segue normalmente. A Gucci anunciou o estilista Sabato de Sarno como o novo diretor de criação, porém a coleção de agora não tem as digitais dele, saído da Valentino. Ou seja, o inverno 2023 pode ser visto como um alvejante para deixar a tela (quase) em branco.
Fote destaque: Desfile do primeiro dia da Semana de Moda em NYC. Reprodução/ Elle.
