A moda sustentável vem ganhando cada vez mais força ao longo dos anos, por conta dos tristes avanços negativos da destruição do meio ambiente. Esse novo tipo de moda tem sido uma forma de frear esses efeitos negativos e de também proporcionar um consumo consciente do que vestimos, do que compramos, e se não compramos sem antes pensar nos impactos que a compra desenfreada pode ter.
O mercado têxtil atualmente é considerado o segundo maior meio de poluição no planeta de 8% a 10% da emissão do gás carbônico, fora o descarte de mais de 92 milhões de toneladas de “roupas” descartadas no planeta, nos últimos anos.
Roupas recicladas. (Foto: Reprodução/Pexels/HalynaRom)
A mudança precisa acontecer hoje
Mudar e principalmente pensar na hora de comprar um look também é nosso papel de cidadão, para melhorar o meio ambiente. Iniciativas das empresas têxteis também são de suma importância para frear esse impacto. Segundo o Global Fashion Agenda, o que se espera dos próximos anos é um aumento de 60% da produção desse mercado. “Na faculdade percebi como nossa sociedade e como o mercado lida com a roupa de uma maneira muito perigosa. Os impactos ao planeta já estão aí, então as mudanças precisam ser para ontem.”, disse a estudante de moda Débora Silva.
Nomes de mudança
Patrícia Vieira, Morgana Gomes e Stella McCarteney são nomes no mundo da moda que têm tomado atitudes de mudança que zelam pelo nosso planeta. Patricia Vieira tirou de sua coleção para o São Paulo Fashion Week desse ano o desperdício, utilizando algumas técnicas artesanais de reaproveitamento. Já Stella McCartney é um dos principais nomes de defesa da produção de produtos sem origem animal.
Morgana Gomes nesse ano participou do seu primeiro SPFW e mostrou sua marca que tem como principal matéria prima a fibra de manga. É a união de pessoas no mundo da moda, da indústria, do consumidor final e de toda a sociedade ser a mudança e a tentativa de diminuir os impactos negativos da indústria têxtil no planeta.
Foto Destaque: Roupa Descartada. Reprodução/Bicanski/Pixnio
