Movimento de consumo consciente: como você pode apoiar e aderir para a sua rotina

Jessica Santana Por Jessica Santana
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Também conhecido como slow fashion, esse conceito propõe o uso da moda de forma sustentável visando a preocupação com o meio ambiente e com a cadeia produtiva das roupas. O termo, criado mais ou menos em 2004 pela escritora de moda Angela Murrills, foi inspirado por outra expressão da década de 80 – agora italiana – slow food que tinha como proposta a desaceleração do ritmo da vida.


(Foto: Reprodução/Pexels)


O mercado fast fashion é bem caracterizado por ser um sistema de fabricação de consumo de itens da moda com alta aceleração de descarte, o que contribui para a globalização e aumentando drasticamente os impactos socioambientais. Sem contar com a duração e o custo dos produtos em relação  às condições de trabalho o os custos da mão de obra que são características do capitalismo.

Em contrapartida, o slow fashion se propõe a quebrar tudo isso, oferecendo peças de roupas de alta qualidade e com um ciclo longo de vida útil. A produção pequena e de forma artesanal, que respeitam o meio ambiente e suas matérias primas também são primordiais para esse estilo de vida.


(Foto: Reprodução/Pexels)


Para uma marca querer seguir a linha slow fashion, é necessário que faça o uso de tecidos com certificações e que use técnicas na modelagem de suas peças que otimizem o encaixe na hora do corte e que possa reaproveitar o máximo das sobras de tecidos possível. Apoiar a não de obra local, gerando empregos e fomentando outros negócios em regiões menores também é uma atitude de alta prioridade no slow fashion.


(Foto: Reprodução/Pexels)


Porém como nada é fácil. O movimento encontra algumas dificuldades a serem vencidas principalmente no Brasil, pois vai contra a corrente secular do mercado da moda, assim gerando algumas resistências do segmento. A negligência ao longo dos séculos na indústria da moda faz com que o público muitas vezes não enxergue o valor e o trabalho por trás de cada roupa e não há números animadores de pessoas que tenham interesse em se qualificar nos serviços da moda.


(Foto: Reprodução/Pexels)


Além de ser positiva para o meio ambiente, o slow fashion significa muito para quem o consome. A mensagem que você quer transmitir com o seu estilo e saber que aquela peça não veio de nenhum serviço ou pessoas sacrificadas mostra o seu apoio aos pequenos empreendedores, na identidade das peças e na diminuição do lixo.

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É preciso que cada vez mais, a sociedade tenha o hábito de pensar mais em coletividade e na forma como se leva a vida, onde nada é descartável. A mudança vem conforme o tempo e a adequação de cada um, introduzindo aos poucos essa prática na sua rotina. Pode-se começar consumindo peças em brechós ou você se aventurando customizando algo que já cansou de usar e merece ter outras formas. Vamos começar?!

Foto de destaque: Reprodução/ Pinterest

 

 

 

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