SPFW e a representatividade nas passarelas 

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O maior evento de moda da América Latina, o SPFW, começou nesta quarta-feira (16/11), em São Paulo. A 54° edição do evento traz não somente as mais variadas coleções dos estilistas brasileiros, como também, a presença de ilustres convidados que marcaram representatividade para as passarelas da noite. 

Neste ano, o Festival aborda questões de identidade e pertencimento artísticas e urbanas, por meio de artistas que são parte de coletivos racializados, indígenas e trans. E a inclusividade não parou por aí, o red carpet foi palco para diversos corpos, etnias, e até mesmo marcas próprias, como cicatrizes pelo corpo. 

E isso tem acontecido cada vez mais de forma natural, introduzindo mais modelos trans, plus size. Além de que, desde 2020 quando a edição do evento foi totalmente digital, durante a pandemia de COVID-19, o SPFW demanda que 50% dos modelos participantes do desfile, sejam indígenas, afrodescendentes e/ou pessoas negras. 

Para essa edição, alguns dos modelos já estão certos e ao menos duas indígenas podem ser recorde de aparições. Conheça alguns dos candidatos já confirmados: 

Cicatriz  


Modelo Giulia Dias posando com suas cicatriz que demonstram sua força e beleza. Foto: Reprodução/Junior Becker/Divulgação/Elas no Tapete Vermelho 


Giulia Dias é uma modelo que inspira mulheres a se amarem com suas próprias cicatrizes em campanhas de moda e beleza. Agora estreia no SPFW

Trans


Alexia Duttra posando como modelo. Foto: Reprodução/Elas no Tapete Vermelho


Alexia Duttra é uma modelo trans e aos 20 anos, vem colecionando inúmeros trabalhos. Para o SPFW, Alexia irá desfilar para a grife TA Studios. 

Indígena


Noah Alef posando como modelo. Foto: Reprodução/Way Model/Elas no Tapete Vermelho


Noah Alef é de ascendência pataxó, e recentemente estreou nas passarelas internacionais, levando representativa indigena ao mundo da moda.

Plusize 


Rita participa de campanha famosas. Foto: Reprodução/Elas no Tapete Vermelho


Rita Carreira é uma modelo plus size, que rompe os padrões tradicionais da beleza e participa de campanhas famosas. Além disso, é símbolo para o movimento body positive no país. 

Foto destaque: Modelo, Giulia Dias, posando com as suas cicatrizes. Foto: Reprodução/Junior Becker/Elas no Tapete Vermelho

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