Denunciada por plágio, SHEIN tem 30 processos abertos em 2023

Kenji Juno da Silva Levy Por Kenji Juno da Silva Levy
3 min de leitura
Shein tem 100 processos de acusação de plágio (Foto destaque: reprodução/Tray)

A plataforma de varejo chinesa mais uma vez figura entre polêmicas. Após a taxação obrigatória de 60% do imposto de importação das compras, a empresa agora se vê diante de acusações de plágio.

Em setembro do ano passado, um rebuliço surgiu acerca das taxas de importação da plataforma após sua regularização na Receita Federal. Conhecida por adaptar itens de moda, beleza, artigos para decoração, etc. e vendê-los a preços mais acessíveis, a gigante passa por um impasse de grandes proporções em 2024, tendo registrado cerca de 100 processos de violação de direitos autorais, 30 deles somente em 2023. Entre alguns dos requerentes estão a Uniqlo, dona da bolsa Round Mini Shoulder Bag, Ralph Lauren, Oakley e Deckers. A japonesa abriu uma ação judicial contra a varejista. A Shein afirma estar investindo em sistemas de detecção de cópias.


Round Mini Shoulder Bag, da Uniqlo

Foto destaque: a bolsa Round Mini Shoulder Bag, da Uniqlo (reprodução/ Uniqlo)

A plataforma

Conhecida por seus preços acessíveis de moda fast-fashion, a empresa chinesa ganhou visibilidade nos últimos anos por difundir este tipo de consumo. Atualmente, a receita da varejista conta com números exorbitantes de faturamento, chegando a R$ 60 bilhões. A aposta em réplicas levou a loja a inclusive instalar alguns pontos de venda físicos pelo mundo, tornando-se uma das maiores varejistas internacionais. A marca ganhou expressão a fazer colaborações com diversos artistas, como a brasileira Anitta, temas, e mais recentemente ganhou o público otaku com uma collab com o anime/mangá Ataque dos Titãs.

As polêmicas

Para além das acusações de plágio, que não são novidade, a Shein passou e passa por dificuldades no que diz respeito aos direitos humanos. Para além dos mais de 100 processos de violação de direitos autorais, somam-se mais um número de violações aos direitos humanos, apontando principalmente as condições trabalhistas do algodão utilizado originado da China, em Xinjiang.

Porém, a Shein afirma que está “comprometida em respeitar os direitos humanos” ao ser posta de face às acusações.

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