Regra fashion da realeza segue sendo ignorada por princesas

Bianca P. Athaide Por Bianca P. Athaide
4 min de leitura
Foto destaque: Princesa Diana, ícone fashion do anos 90 ainda influencia novas gerações (Reprodução/Harper's Bazaar Brasil)

Que a Princesa Diana foi um dos maiores ícones fashion mundiais do anos 90 e segue influenciando milhares com suas escolhas de styling atrevidas até os dias atuais todo mundo sabe. Mas o que poucos reconhecem, é como sua nora, a atual princesa de Gales, Kate Middleton, de postura casualmente mais conservadora, também quebra algumas regras, também ignoradas por Diana.


Princesa Diana, ícone fashion do anos 90 ainda influencia novas gerações (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar Brasil)

Uma das milhares de regras impostas pela coroa britânica para as figuras que a representam é o sobre o uso da cor preta em vestimentas. Tradicionalmente, o preto evidencia o luto, respectivamente após a perda de algum integrante da família, ou pessoa próxima. Mas, para Diana e Kate, essa regra não se aplica – por escolha delas. 

Ambas trouxeram uma nova perspectiva ao protocolo e apostaram várias vezes em looks escuros para atenderem eventos formais, mesmo fora do cenário esperado.


Kate Middleton com modelito preto, fora do período de luto (Foto: reprodução/L’Offiel)

Embora o uso da cor continue carregando seu peso simbólico dentro da coroa, Diana e Kate provaram que qualquer cor pode transcender suas conotações tradicionais e que até mesmo os rígidos protocolos britânicos não resistem ao charme de uma princesa. 

Diana ícone fashion

Quando faleceu, em 1997, Diana era reconhecida como a mulher mais fotografada do mundo. E embora no começo de sua fama, quando ainda nem era casada com o príncipe Charles, a futura princesa fosse fotografada abusando do monótono “Sloane Ranger” – nome do estilo característico da classe média inglesa do anos 1970, composto por peças sem esforço e sem ambição estética, embora sofisticadas, como se fossem uma espécie de uniforme –  não demorou muito para que ela atingisse os mais altos patamares do universo da moda.


Uma jovem princesa Diana, em 1980, trajada no estilo “Sloane Ranger”  (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar Brasil)

Em sua ascensão, o closet de Diana era dominado por grandes tendências da década de 1980: ombros proeminentes, tafetá, babados e cores vibrantes. Com o apogeu de seu nome, a princesa dispunha de um catálogo infinito de famosos designers e estilistas loucos para criarem, junto com ela, algum look que fosse desafiar os protocolos e apaixonar as multidões. Um desses momentos mais icônicos foi o famoso “Vestido da Vingança”.

O Vestido da Vingança

Um slip dress, em preto, desenhado pela Maison Dior, especialmente para a princesa usar no Met Gala de 1996, foi o suficiente para colocar Diana no trono de maior musa fashion daquela década.


Diana usando um modelo Dior, criado especialmente para a princesa  (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar Brasil)

O modelo, reverenciado e multiplicado até hoje, fugia completamente dos códigos reais, em um momento em que a princesa precisava demonstrar força, ao ser exposto e confirmado o caso de seu marido para toda mídia internacional. 

É inegável para qualquer amante de moda a importância da princesa no estilo ditado em sua época e posteriormente. Diana ditou tendências sem ao menos tentar, também quebrou paradigmas e dogmas que circulavam a família real, para que atualmente, sua nora indiretamente, e de forma mais amena, os perpetuasse.

Sair da versão mobile