Bradesco promete investir R$ 250 bilhões em sustentabilidade até 2025

Alexandre Muniz Por Alexandre Muniz
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Em encontro na COP 27, o representante do Bradesco, junto a líderes do mercado financeiro, reforçou o comprometimento do banco na promoção ambiental. A presença da empresa no evento, que ocorre essa semana no Egito, foi representada pelo seu diretor de sustentabilidade, Marcelo Pasquini.

Segundo Marcelo, é de vital importância que o banco marque presença na cúpula do clima desse ano, dado que um dos pilares estratégicos da empresa é a busca pela sustentabilidade. “Sabemos do papel relevante do setor financeiro para o financiamento de uma economia mais inclusiva e de impacto positivo. Nesse sentido, também estamos comprometidos em direcionar R$ 250 bilhões até 2025 para negócios sustentáveis, fomentando negócios de impacto positivo, através do nosso portfólio de produtos e serviços, da concessão de crédito e do banco de investimentos. Até junho/22 já atingimos R$ 129 bi ou seja 52% da meta”, exaltou Pasquini.

Anteriormente, durante a COP 26, foi estabelecido o comprometimento financeiro da cúpula em investir US$ 40 bilhões por ano até 2025, e seguir aumentando gradativamente os recursos destinados até 2030, quando atingirão US$300 bilhões. As estimativas são que até 2050 o mundo utilize muitos trilhões de dólares nos investimentos essenciais para a humanidade transformar seu estilo de vida num modelo sustentável.


Conferência da COP 27 começou nesse domingo no Egito (Foto: Reprodução/GHZ/JOSEPH EID/AFP)


Para Pasquini, um dos principais desafios quando se fala em desenvolvimento sustentável é unir o discurso a agenda de inclusão e educação financeira: “No ano passado o setor financeiro se comprometeu em massa no financiamento para transição de uma economia de baixo carbono através do NetZero e, fomos o primeiro banco brasileiro a assumir esse compromisso de descarbonizar nossa carteira até 2050. O desafio é engajar e apoiar os clientes a adaptarem seus negócios, promovendo uma economia mais eficiente, limpa e resiliente às mudanças climáticas.

Durante a COP 27, Pasquini ainda reforçou o papel fundamental do esclarecimento internacional sobre como gerenciar as mudanças climáticas e a interface comercial numa conduta limpa e justa. “Tenho visto um setor privado engajado com a agenda de implementação e ciente de que o sucesso dessa implementação dependerá das parcerias estratégicas. Essa é uma jornada, que não se faz sozinho, os papéis públicos e privados são essenciais para um resultado de sucesso. O comprometimento do setor privado com a agenda climática continuará sendo uma alavanca de sucesso para os próximos anos.”

A grande importância de atores do financeiro, monitoramento, mensuração de impacto, implementação de projetos, auditorias, asseguração e verificação, é assegurar que não ocorra o greenwashing e os valores sejam repassados e destinados a projetos que reduzam as emissões de poluentes na natureza.

Foto Destaque: Agência do banco Bradesco Reprodução/Seu Crédito Digital

 

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