Quando o assunto é dinheiro digital, as primeiras coisas que têm destaque nesse meio são o metaverso e as criptomoedas. Ambas as opções são tidas como fonte de renda e de investimento que podem trazer resultados satisfatórios para o investidor. Com o foco nesse meio, a Mastercard vem investindo em seu posicionamento. Essa atividade de separar-se de um produto que foi tão marcante, envolve novas atividades complicadas, entre elas a inserção da criptomoeda, o posicionamento em ciberseguranca e a mudança de uma empresa com foco em ser uma bandeira de cartão de crédito para tornar-se um hub tecnológico, ou uma empresa de tecnologia com soluções em serviços financeiros, uma techfin.
A VP de marketing e Comunicação da Mastercard no Brasil, Sarah Buchwitz, explica que essa conduta está apenas no começo e se separa em duas camadas principais. A primeira continua sendo a presença do Mastercard onde estiver transações de pagamento só redor do mundo. Já a segunda, a partir da presença, é a testagem e inclusão das novas tecnologias. “A parceria recente que fizemos com o Mercado Livre levando segurança em criptomoedas, reforça que aliado ao nosso propósito de marca, também temos a missão de escalar soluções de tecnologia”, disse Sarah.
Representação ilustrativa do metaverso (Reprodução/InfoMoney)
A brasileira explica que as soluções de ciberseguranca e também em criptomoedas, que são a princípio direcionadas ao B2B, não afetam diretamente a comunicação da marca com o público algo em geral, isso porque o investimento em reputação e branding continua sendo a atividade que dá base para a presença da marca independentemente da tecnologia. “Uma outra camada dessa mudança é o Open Banking, que facilita ainda mais as dinâmicas entre instituições, outro pilar importante para nós é inteligência artificial que já moldou e segue moldando a forma de transacionar valores”, finaliza a brasileira Sarah.
Boa parte dessa mudança de foco tem relação com A aquisições que a Mastercard vem realizando nos últimos anos. Em 2027, com a NuData, se abriu um leque de possibilidades para aprimorar a validação de identidade de usuários. Ainda em 2017, a Mastercard adquiriu a Vocalink, que opera pagamentos instantâneos. A lista segue com a plataforma de inteligência artificial Brighterion. Já em 2019, a Ethoca, focada em tecnologia e a RiskRecon, entraram no grupo. E finalizando por hora as aquisições, a empresa com foco em Open Babking, Finicity, foi adquirida em 2020 e em 2021, a Ekata e a Alia.
Foto em destaque: Prédio da Mastercard (Reprodução/BHAZ)