Relatório do Banco Central prevê aumento lento na economia dos EUA

Julia Pinheiro Por Julia Pinheiro
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O livro Bege do Federal Reserve (FED), do Banco Central dos Estados Unidos (EUA), foi publicado nesta quarta-feira (12), e mostrou sinais de um crescimento econômico do país. O livro, publicado em oito edições ao ano, traz projeções para a economia norte-americana.

De acordo com a Forbes, o livro Bege informa que houve um leve crescimento na economia estadunidense nas últimas semanas e prevê um aumento lento nos próximos meses. Tal crescimento se dá devido à diminuição das pressões inflacionárias no país.


Banco Central dos Estados Unidos. (Foto: Joshua Roberts/Reprodução/CNN)


O livro trata-se de um relatório contendo pesquisas e entrevistas feitas nos 12 distritos dos EUA, realizadas até 30 de junho. O relatório é publicado oito vezes ao ano e serve como fonte de análise da economia norte-americana e como base para discussão da política monetária.

Segundo a Forbes, o relatório informou que a alta de preços está diminuindo também.

Os preços aumentaram em um ritmo modesto, de modo geral, e vários distritos observaram alguma desaceleração no ritmo de aumento” – diz o relatório. A perspectiva é de que os preços fiquem “estáveis” ou diminuam nos próximos meses.

Além disso, o nível de empregos aumentou consideravelmente, mesmo que as contratações tenham se tornado mais seletivas. O livro informa que, embora tenha um aumento na oferta de trabalho, há uma dificuldade das empresas em contratarem novos empregados.

Em relação aos salários, a perspectiva é de que haja uma elevação, porém, ainda baixa se comparada a outros momentos da economia. Apesar disso, o documento informa que o crescimento da média salarial está retornando ao que era antes da pandemia da Covid-19.

De forma geral, o relatório prevê um crescimento lento na economia norte-americana nos próximos meses, embora houve um aumento considerável após o mês de maio. Vale lembrar que o documento foi divulgado pouco tempo antes do Banco Central dos EUA definir a nova política de juros, que está previsto para acontecer daqui há duas semanas.

Foto destaque: Federal Reserve (FED). Reprodução/Shutterstock.

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