Virgin Orbit chegará à Bolsa

Matheus Gonçalves Por Matheus Gonçalves
3 min de leitura

A Virgin Orbit, do empresário Richard Branson, abrirá o capital por meio de fusão com um SPAC (“veículo de cheque em branco”) em um acordo que a avalia em US$ 3,2 bilhões e inclui aportes da Boeing, disse a empresa na última segunda-feira (23).


Richard Branson no seu “brinquedo” espacial. Foto: Virgin Orbit/Instagram


O acordo da fornecedora de serviço de lançamento de satélite com a NextGen também inclui Pipe (investimento privado em ações públicas) de US$ 100 milhões. A Boeing e a AE Industrial Partners participaram da rodada de Pipe.

A FireFly, a startup norte-americana e neozelandesa Rocket Lab e a Virgin Orbit de Branson são consideradas pioneiras em uma nova geração de empresas construindo sistemas de lançamento miniaturizados para aproveitar o crescimento exponencial de satélites compactos que é esperado para os próximos anos.

https://lorena.r7.com/post/E-preso-no-Rio-de-Janeiro-dono-de-empresa-que-prometia-investir-em-bitcoins-por-suspeita-de-piramide-financeira

https://lorena.r7.com/post/Banco-Central-anuncia-alta-na-atividade-economica-do-pais

https://lorena.r7.com/post/Bilionario-Jeff-Bezos-processa-NASA-por-contrato-com-a-SpaceX

Essas empresas oferecem um método de “lançamento no ar” que envia satélites à órbita com pequenos sistemas de lançamento.

Empresas de cheque em branco, também conhecidas como SPACs (empresas de aquisição de propósito específico), usam capital que captam por meio de IPOs (ofertas iniciais) para se fundir com uma empresa privada e abrir o capital.

A Virgin Orbit, que se desmembrou da empresa de turismo espacial de Branson, a Virgin Galactic, em 2017, foi ao espaço pela primeira vez em janeiro levando 10 satélites da Nasa à órbita, após uma tentativa mal sucedida ano passado.

Fato curioso: Branson fez várias tentativas de quebra de recorde mundial depois de 1985, quando tentou a mais rápida travessia do Oceano Atlântico. Sua primeira tentativa na “Virgin Atlantic Challenger” levou ao naufrágio do barco em águas britânicas e um resgate por helicóptero da RAF o acontecimento recebeu ampla cobertura da mídia. Alguns jornais pediram que Branson reembolsasse o governo pelo custo de resgate. Em 1986, no seu “Virgin Atlantic Challenger II”, com o especialista de vela Daniel McCarthy, ele bateu o recorde por duas horas. Um ano depois, o seu balão de ar quente “Virgin Atlantic Flyer” cruzou o Atlântico. Já tentou quebrar diversos recordes, inclusive dar a volta ao mundo num balão, mas falhou duas vezes.

A partir de 2022, a Virgin receberá os primeiros passageiros que pagaram até 250 000 dólares por viagem. Você teria coragem e dinheiro? 

 

(Foto destaque: Boeing 747 da Virgin. Reprodução/Virgin Orbit)

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile