Na última sexta-feira (17), o México e a União Europeia fecharam um novo acordo comercial, próximo da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente eleito havia advertido ambos os locais sobre tarifas extremas para exportações na próxima semana.
O acordo entre México e União Europeia
O contrato, que ainda precisa ser aceito pelos dois governos, faria com que o México retirasse as altas tarifas inseridas nos produtos da UE, como queijo e vinho.
Seu principal objetivo é elevar as exportações europeias em áreas-chave, como o comércio eletrônico e serviços financeiros, além de fortalecer a cadeia de abastecimento de matérias-primas essenciais, e estimular investimento da União Europeia no México.
Ademais, as empresas de ambos os locais terão acesso aos contratos governamentais do outro país; a UE com acesso aos contratos do México, e vice-versa.
Parceria comercial entre América Latina e Europa
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE deseja fortalecer ainda mais a parceria de confiança já existente entre os países, estabelecendo um relacionamento e cooperação mais profundo, o que favorecerá grandemente a população e a economia.
Segundo Leyen, caso o acordo seja aceito, agricultores e empresas alimentícias se privilegiarão, pois, novas possibilidades de negócios surgirão.
Foi afirmado ainda que esta decisão histórica é a prova de que o comércio aberto, com base em regras, auxilia a segurança econômica e prosperidade, além de auxiliar para a ação climática e o desenvolvimento sustentável dos locais.
Em toda a América Latina, o México é o segundo maior parceiro comercial da UE, conforme dados da comissão, que informou que o comércio de bens entre os locais totalizou 82 bilhões de euros (US$ 84,39 bilhões) em 2023.
Se o acordo comercial for firmado e atualizado, diversos produtos ficarão isentos de impostos, em especial nos setos alimentício e agrícola.
Além dos benefícios para estes setores, o tratado visa proteger as indicações geográficas, tratando-se de uma proteção legal, que será atribuída a mercadorias como o presunto de Parma e o champanhe.