Zamp está em processo de aquisição do Starbucks no Brasil

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
3 min de leitura
Foto destaque: Fachada Starbucks (Reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images embed)

A Zamp, empresa dona das marcas Burger King e Popeyes no Brasil, anunciou a compra do Starbucks no país por R$ 120 milhões, nesta quinta-feira (6). O movimento surge em um contexto desafiador para o mercado da alimentação, especialmente pelos problemas provocados durante a pandemia de COVID-19.

Compra aguarda aprovação do CADE

O grupo SouthRock, atual dono da Starbucks no Brasil, enfrenta dificuldades financeiras e se encontra em um processo judicial desde o final de 2023. Empresa já declara uma dívida de R$ 18,8 bilhões, atribuída com altos juros e com as restrições causadas pela pandemia, levando em consideração também a queda das vendas de seus produtos, principalmente entre 2021 e 2022. Além disso, tem sido um desafio o capital de giro para a empresa.

As negociações para a compra do Starbucks estão em andamento desde fevereiro e agora entram em fase de assinatura de contrato e de compra. Contudo, a finalização do negócio deve ser autorizada pela justiça e aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).


Balcão do Starbucks (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Nova fase para as empresas

Com a aquisição, a Zamp terá um aumento em seu portfólio por já possuir marcas estabelecidas no mercado de fast-food, como Burger King e Popeyes. A empresa agora busca uma forma para diversificar suas operações e fazer um bom aproveitamento de ótimas oportunidades de crescimento dentro do mercado, que apesar de muitos desafios, continua sendo promissor.

Por outro lado, essa transição para o Starbucks pode mostrar uma nova fase em sua presença em território brasileiro, já que a empresa é reconhecida mundialmente por sua oferta de cafés especiais e experiência diferenciada. Com a entrada de um novo produto, o grupo pode buscar novas estratégias e investimento para impulsionar ainda mais sua presença no mercado brasileiro.

Vale lembrar que as empresas irão continuar a operar normalmente no Brasil enquanto aguardam as aprovações necessárias para venda e compra. Dessa forma, irão continuar mantendo o foco na satisfação dos clientes e na qualidade de seus produtos e serviços.

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