Aquecimento global ameaça existência de ursos polares

Camila Rodrigues Por Camila Rodrigues
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No último dia 27 se comemorou o Dia Internacional do Urso Polar, data criada pela ONG Polar Bear International, com o objetivo de alertar para o perigo de extinção deste animal, que é uma espécie protegida desde 2011. O urso polar é a maior espécie de ursos que vive em locais com baixa temperatura, ele é considerado o maior carnívoro terrestre e principal símbolo de resistência do Ártico, porém, esse animal vem sofrendo com as mudanças climáticas e enfrentando desafios em um ambiente cada vez mais quente.

Apesar de ser um dos melhores caçadores entre os animais selvagens, o urso polar é considerado como uma espécie animal vulnerável, já que enfrenta a ameaça da perda do seu habitat natural por conta do aquecimento global e do degelo do mar. O aumento da temperatura e o derretimento acelerado da camada de gelo marítimo acaba forçando esses animais a procurarem alimento em outros locais.


Ursos polares sobre o degelo do Ártico. (Reprodução/Meus Animais)


A alimentação dos ursos polares depende quase que exclusivamente de uma dieta de focas, rica em calorias. Esses animais praticam a caça de espera, para amenizar o consumo de energia, e essa estratégia consiste basicamente em permanecer várias horas aguardando o momento ideal para o ataque, o urso polar cava um buraco no gelo para se esconder e assim que a vítima surge na superfície, é feito o ataque.

A cada década, o gelo do Ártico derrete a uma taxa de 13%, esse derretimento é seis vezes mais rápido do que na década de 1990. Projeções indicam que o número de ursos polares deve cair 30% até 2050, e outros especialistas apontam que essa mudança climática severa pode levar, até 2100, à quase extinção dos ursos polares. Estudos indicam que se as emissões de gases causadores do efeito estufa continuarem no mesmo ritmo dos dias atuais, a queda da reprodução e da sobrevivência colocará em risco a permanência de quase todas as subpopulações até 2100.

Podemos evitar essa triste situação com atitudes simples do dia a dia, como diminuir andar mais a pé e deixando o carro em casa, reduzir a geração de resíduos com a prática de coleta seletiva e economizar luz e água com novos hábitos. Entre outras coisas que ajudam a combater o aquecimento global.

Foto Destaque: Derretimento das calotas polares prejudicam a caça dos ursos. Reprodução/Diário do Nordeste.

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